Questões de Concurso Para sefaz-ba

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Q855490 Governança de TI
São domínios do CobiT:
Alternativas
Q603701 Direito Tributário
Sobre prescrição, decadência e compensação em matéria tributária, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q603696 Direito Tributário
Sobre cobrança judicial da dívida ativa, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q603695 Matemática Financeira
Um empresário foi ao banco descontar uma nota promissória com valor nominal de R$ 40.000,00 e vencimento em dois meses. Calcule o valor recebido pelo empresário, sabendo que foi cobrada uma taxa de desconto comercial composto de 2% ao mês.
Alternativas
Q603694 Raciocínio Lógico
Marcos, João e mais quatro amigos irão disputar uma corrida. Determine a probabilidade de Marcos e João terminarem a corrida um em primeiro e o outro em último lugar, em qualquer ordem.
Alternativas
Q603690 Matemática Financeira
Marcos descontou uma promissória com valor nominal de R$ 24.000,00, com vencimento em 10 meses. Calcule a taxa mensal de desconto comercial simples utilizada, sabendo que o desconto foi de R$9.120,00.
Alternativas
Q603688 Matemática Financeira
Calcule os juros obtidos em um empréstimo de R$ 30.000,00, a uma taxa de juros de 8% ao mês, ao final de cinco trimestres, no regime de juros simples.
Alternativas
Q603683 Português


      Vestibular de verdade era no meu tempo. Já estou chegando, ou já cheguei, à altura da vida em que tudo de bom era no meu tempo; meu e dos outros coroas. Acho inadmissível e mesmo chocante (no sentido antigo) um coroa não ser reacionário. Somos uma força histórica de grande valor. Se não agíssemos com o vigor necessário - evidentemente o condizente com a nossa condição provecta -, tudo sairia fora de controle, mais do que já está. O vestibular, é claro, jamais voltará ao que era outrora e talvez até desapareça, mas julgo necessário falar do antigo às novas gerações e lembrá-lo às minhas coevas (ao dicionário outra vez; domingo, dia de exercício).
      O vestibular de Direito a que me submeti, na velha Faculdade de Direito da Bahia, tinha só quatro matérias: português, latim, francês ou inglês e sociologia, sendo que esta não constava dos currículos do curso secundário e a gente tinha que se virar por fora. Nada de cruzinhas, múltipla escolha ou matérias que não interessassem diretamente à carreira. Tudo escrito tão ruybarbosianamente quanto possível, com citações decoradas, preferivelmente. Os textos em latim eram As Catilinárias ou a Eneida, e das quais até hoje sei o comecinho.
      Havia provas escritas e orais. A escrita já dava nervosismo, da oral muitos não se recuperaram inteiramente, pela vida afora. Tirava-se o ponto (sorteava-se o assunto) e partia-se para o martírio, insuperável por qualquer esporte radical desta juventude de hoje. A oral de latim era particularmente espetacular, porque se juntava uma multidão, para assistir à performance do saudoso mestre de Direito Romano Evandro Baltazar de Silveira. Franzino, sempre de colete e olhar vulpino (dicionário, dicionário), o mestre não perdoava.
      - Traduza aí “quousque tandem, Catilina, [abutere] patientia nostra" - dizia ele ao entanguido vestibulando.
      - “Catilina, quanta paciência tens?" - retrucava o infeliz.
      Era o bastante para o mestre se levantar, pôr as mãos sobre o estômago, olhar para a plateia como quem pede solidariedade e dar uma carreirinha em direção à porta da sala.
      —Ai, minha barriga! - exclamava ele. - Deus, ó Deus, que fiz eu para ouvir tamanha asnice? Que pecados cometi, que ofensas Vos dirigi? Salvai essa alma de alimária, Senhor meu Pai!
      Pode-se imaginar o resto do exame. [...] Comigo, a coisa foi um pouco melhor, eu falava um latinzinho e ele me deu seis, nota do mais alto coturno em seu elenco.
       O maior público das provas orais era o que já tinha ouvido falar alguma coisa do candidato e vinha vê-lo “dar um show". Eu dei show de português e inglês. O de português até que foi moleza, em certo sentido. O professor José Lima, de pé e tomando um cafezinho, me dirigiu as seguintes palavras aladas:
      - Dou-lhe dez, se o senhor me disser qual é o sujeito da primeira oração do Hino Nacional!
      - “As margens plácidas" - respondi instantaneamente e o mestre quase deixa cair a xícara.
      - Por que não é indeterminado “ouviram, etc."?
      - Porque o “as" de “as margens plácidas" não é craseado. Quem ouviu foram as margens plácidas. É uma anástrofe, entre as muitas que existem no Hino. “Nem teme quem te adora a própria morte": sujeito: “quem te adora". Se pusermos na ordem direta...
      - Chega! - berrou ele. - Dez! Vá para a glória! ABahia será sempre a Bahia!

RIBEIRO, João Ubaldo. Jornal Grande Bahia: 12 jun. 2013.
O verbo “haver" - empregado corretamente, como verbo impessoal, em “Havia provas escritas e orais." (§ 3) - flexiona-se, para concordar com o sujeito, apenas no contexto da seguinte frase:
Alternativas
Q603680 Português


      Vestibular de verdade era no meu tempo. Já estou chegando, ou já cheguei, à altura da vida em que tudo de bom era no meu tempo; meu e dos outros coroas. Acho inadmissível e mesmo chocante (no sentido antigo) um coroa não ser reacionário. Somos uma força histórica de grande valor. Se não agíssemos com o vigor necessário - evidentemente o condizente com a nossa condição provecta -, tudo sairia fora de controle, mais do que já está. O vestibular, é claro, jamais voltará ao que era outrora e talvez até desapareça, mas julgo necessário falar do antigo às novas gerações e lembrá-lo às minhas coevas (ao dicionário outra vez; domingo, dia de exercício).
      O vestibular de Direito a que me submeti, na velha Faculdade de Direito da Bahia, tinha só quatro matérias: português, latim, francês ou inglês e sociologia, sendo que esta não constava dos currículos do curso secundário e a gente tinha que se virar por fora. Nada de cruzinhas, múltipla escolha ou matérias que não interessassem diretamente à carreira. Tudo escrito tão ruybarbosianamente quanto possível, com citações decoradas, preferivelmente. Os textos em latim eram As Catilinárias ou a Eneida, e das quais até hoje sei o comecinho.
      Havia provas escritas e orais. A escrita já dava nervosismo, da oral muitos não se recuperaram inteiramente, pela vida afora. Tirava-se o ponto (sorteava-se o assunto) e partia-se para o martírio, insuperável por qualquer esporte radical desta juventude de hoje. A oral de latim era particularmente espetacular, porque se juntava uma multidão, para assistir à performance do saudoso mestre de Direito Romano Evandro Baltazar de Silveira. Franzino, sempre de colete e olhar vulpino (dicionário, dicionário), o mestre não perdoava.
      - Traduza aí “quousque tandem, Catilina, [abutere] patientia nostra" - dizia ele ao entanguido vestibulando.
      - “Catilina, quanta paciência tens?" - retrucava o infeliz.
      Era o bastante para o mestre se levantar, pôr as mãos sobre o estômago, olhar para a plateia como quem pede solidariedade e dar uma carreirinha em direção à porta da sala.
      —Ai, minha barriga! - exclamava ele. - Deus, ó Deus, que fiz eu para ouvir tamanha asnice? Que pecados cometi, que ofensas Vos dirigi? Salvai essa alma de alimária, Senhor meu Pai!
      Pode-se imaginar o resto do exame. [...] Comigo, a coisa foi um pouco melhor, eu falava um latinzinho e ele me deu seis, nota do mais alto coturno em seu elenco.
       O maior público das provas orais era o que já tinha ouvido falar alguma coisa do candidato e vinha vê-lo “dar um show". Eu dei show de português e inglês. O de português até que foi moleza, em certo sentido. O professor José Lima, de pé e tomando um cafezinho, me dirigiu as seguintes palavras aladas:
      - Dou-lhe dez, se o senhor me disser qual é o sujeito da primeira oração do Hino Nacional!
      - “As margens plácidas" - respondi instantaneamente e o mestre quase deixa cair a xícara.
      - Por que não é indeterminado “ouviram, etc."?
      - Porque o “as" de “as margens plácidas" não é craseado. Quem ouviu foram as margens plácidas. É uma anástrofe, entre as muitas que existem no Hino. “Nem teme quem te adora a própria morte": sujeito: “quem te adora". Se pusermos na ordem direta...
      - Chega! - berrou ele. - Dez! Vá para a glória! ABahia será sempre a Bahia!

RIBEIRO, João Ubaldo. Jornal Grande Bahia: 12 jun. 2013.
Altera-se o sentido fundamental do enunciado no texto como a reescrita da seguinte oração:
Alternativas
Q603679 Português


      Vestibular de verdade era no meu tempo. Já estou chegando, ou já cheguei, à altura da vida em que tudo de bom era no meu tempo; meu e dos outros coroas. Acho inadmissível e mesmo chocante (no sentido antigo) um coroa não ser reacionário. Somos uma força histórica de grande valor. Se não agíssemos com o vigor necessário - evidentemente o condizente com a nossa condição provecta -, tudo sairia fora de controle, mais do que já está. O vestibular, é claro, jamais voltará ao que era outrora e talvez até desapareça, mas julgo necessário falar do antigo às novas gerações e lembrá-lo às minhas coevas (ao dicionário outra vez; domingo, dia de exercício).
      O vestibular de Direito a que me submeti, na velha Faculdade de Direito da Bahia, tinha só quatro matérias: português, latim, francês ou inglês e sociologia, sendo que esta não constava dos currículos do curso secundário e a gente tinha que se virar por fora. Nada de cruzinhas, múltipla escolha ou matérias que não interessassem diretamente à carreira. Tudo escrito tão ruybarbosianamente quanto possível, com citações decoradas, preferivelmente. Os textos em latim eram As Catilinárias ou a Eneida, e das quais até hoje sei o comecinho.
      Havia provas escritas e orais. A escrita já dava nervosismo, da oral muitos não se recuperaram inteiramente, pela vida afora. Tirava-se o ponto (sorteava-se o assunto) e partia-se para o martírio, insuperável por qualquer esporte radical desta juventude de hoje. A oral de latim era particularmente espetacular, porque se juntava uma multidão, para assistir à performance do saudoso mestre de Direito Romano Evandro Baltazar de Silveira. Franzino, sempre de colete e olhar vulpino (dicionário, dicionário), o mestre não perdoava.
      - Traduza aí “quousque tandem, Catilina, [abutere] patientia nostra" - dizia ele ao entanguido vestibulando.
      - “Catilina, quanta paciência tens?" - retrucava o infeliz.
      Era o bastante para o mestre se levantar, pôr as mãos sobre o estômago, olhar para a plateia como quem pede solidariedade e dar uma carreirinha em direção à porta da sala.
      —Ai, minha barriga! - exclamava ele. - Deus, ó Deus, que fiz eu para ouvir tamanha asnice? Que pecados cometi, que ofensas Vos dirigi? Salvai essa alma de alimária, Senhor meu Pai!
      Pode-se imaginar o resto do exame. [...] Comigo, a coisa foi um pouco melhor, eu falava um latinzinho e ele me deu seis, nota do mais alto coturno em seu elenco.
       O maior público das provas orais era o que já tinha ouvido falar alguma coisa do candidato e vinha vê-lo “dar um show". Eu dei show de português e inglês. O de português até que foi moleza, em certo sentido. O professor José Lima, de pé e tomando um cafezinho, me dirigiu as seguintes palavras aladas:
      - Dou-lhe dez, se o senhor me disser qual é o sujeito da primeira oração do Hino Nacional!
      - “As margens plácidas" - respondi instantaneamente e o mestre quase deixa cair a xícara.
      - Por que não é indeterminado “ouviram, etc."?
      - Porque o “as" de “as margens plácidas" não é craseado. Quem ouviu foram as margens plácidas. É uma anástrofe, entre as muitas que existem no Hino. “Nem teme quem te adora a própria morte": sujeito: “quem te adora". Se pusermos na ordem direta...
      - Chega! - berrou ele. - Dez! Vá para a glória! ABahia será sempre a Bahia!

RIBEIRO, João Ubaldo. Jornal Grande Bahia: 12 jun. 2013.
Em: "Tirava-se o ponto (sorteava-se o assunto) e partia-se para o martírio..." (§ 3), o comentário entre parênteses tem, em relação ao sentido da oração anterior, o seguinte objetivo:
Alternativas
Q603677 Português


      Vestibular de verdade era no meu tempo. Já estou chegando, ou já cheguei, à altura da vida em que tudo de bom era no meu tempo; meu e dos outros coroas. Acho inadmissível e mesmo chocante (no sentido antigo) um coroa não ser reacionário. Somos uma força histórica de grande valor. Se não agíssemos com o vigor necessário - evidentemente o condizente com a nossa condição provecta -, tudo sairia fora de controle, mais do que já está. O vestibular, é claro, jamais voltará ao que era outrora e talvez até desapareça, mas julgo necessário falar do antigo às novas gerações e lembrá-lo às minhas coevas (ao dicionário outra vez; domingo, dia de exercício).
      O vestibular de Direito a que me submeti, na velha Faculdade de Direito da Bahia, tinha só quatro matérias: português, latim, francês ou inglês e sociologia, sendo que esta não constava dos currículos do curso secundário e a gente tinha que se virar por fora. Nada de cruzinhas, múltipla escolha ou matérias que não interessassem diretamente à carreira. Tudo escrito tão ruybarbosianamente quanto possível, com citações decoradas, preferivelmente. Os textos em latim eram As Catilinárias ou a Eneida, e das quais até hoje sei o comecinho.
      Havia provas escritas e orais. A escrita já dava nervosismo, da oral muitos não se recuperaram inteiramente, pela vida afora. Tirava-se o ponto (sorteava-se o assunto) e partia-se para o martírio, insuperável por qualquer esporte radical desta juventude de hoje. A oral de latim era particularmente espetacular, porque se juntava uma multidão, para assistir à performance do saudoso mestre de Direito Romano Evandro Baltazar de Silveira. Franzino, sempre de colete e olhar vulpino (dicionário, dicionário), o mestre não perdoava.
      - Traduza aí “quousque tandem, Catilina, [abutere] patientia nostra" - dizia ele ao entanguido vestibulando.
      - “Catilina, quanta paciência tens?" - retrucava o infeliz.
      Era o bastante para o mestre se levantar, pôr as mãos sobre o estômago, olhar para a plateia como quem pede solidariedade e dar uma carreirinha em direção à porta da sala.
      —Ai, minha barriga! - exclamava ele. - Deus, ó Deus, que fiz eu para ouvir tamanha asnice? Que pecados cometi, que ofensas Vos dirigi? Salvai essa alma de alimária, Senhor meu Pai!
      Pode-se imaginar o resto do exame. [...] Comigo, a coisa foi um pouco melhor, eu falava um latinzinho e ele me deu seis, nota do mais alto coturno em seu elenco.
       O maior público das provas orais era o que já tinha ouvido falar alguma coisa do candidato e vinha vê-lo “dar um show". Eu dei show de português e inglês. O de português até que foi moleza, em certo sentido. O professor José Lima, de pé e tomando um cafezinho, me dirigiu as seguintes palavras aladas:
      - Dou-lhe dez, se o senhor me disser qual é o sujeito da primeira oração do Hino Nacional!
      - “As margens plácidas" - respondi instantaneamente e o mestre quase deixa cair a xícara.
      - Por que não é indeterminado “ouviram, etc."?
      - Porque o “as" de “as margens plácidas" não é craseado. Quem ouviu foram as margens plácidas. É uma anástrofe, entre as muitas que existem no Hino. “Nem teme quem te adora a própria morte": sujeito: “quem te adora". Se pusermos na ordem direta...
      - Chega! - berrou ele. - Dez! Vá para a glória! ABahia será sempre a Bahia!

RIBEIRO, João Ubaldo. Jornal Grande Bahia: 12 jun. 2013.
A alternativa em que os sinônimos propostos para substituir as palavras em destaque mostram-se, quanto ao sentido, inadequador ao contexto em que estas foram empregadas é:
Alternativas
Q603646 Português


      Vestibular de verdade era no meu tempo. Já estou chegando, ou já cheguei, à altura da vida em que tudo de bom era no meu tempo; meu e dos outros coroas. Acho inadmissível e mesmo chocante (no sentido antigo) um coroa não ser reacionário. Somos uma força histórica de grande valor. Se não agíssemos com o vigor necessário - evidentemente o condizente com a nossa condição provecta -, tudo sairia fora de controle, mais do que já está. O vestibular, é claro, jamais voltará ao que era outrora e talvez até desapareça, mas julgo necessário falar do antigo às novas gerações e lembrá-lo às minhas coevas (ao dicionário outra vez; domingo, dia de exercício).
      O vestibular de Direito a que me submeti, na velha Faculdade de Direito da Bahia, tinha só quatro matérias: português, latim, francês ou inglês e sociologia, sendo que esta não constava dos currículos do curso secundário e a gente tinha que se virar por fora. Nada de cruzinhas, múltipla escolha ou matérias que não interessassem diretamente à carreira. Tudo escrito tão ruybarbosianamente quanto possível, com citações decoradas, preferivelmente. Os textos em latim eram As Catilinárias ou a Eneida, e das quais até hoje sei o comecinho.
      Havia provas escritas e orais. A escrita já dava nervosismo, da oral muitos não se recuperaram inteiramente, pela vida afora. Tirava-se o ponto (sorteava-se o assunto) e partia-se para o martírio, insuperável por qualquer esporte radical desta juventude de hoje. A oral de latim era particularmente espetacular, porque se juntava uma multidão, para assistir à performance do saudoso mestre de Direito Romano Evandro Baltazar de Silveira. Franzino, sempre de colete e olhar vulpino (dicionário, dicionário), o mestre não perdoava.
      - Traduza aí “quousque tandem, Catilina, [abutere] patientia nostra" - dizia ele ao entanguido vestibulando.
      - “Catilina, quanta paciência tens?" - retrucava o infeliz.
      Era o bastante para o mestre se levantar, pôr as mãos sobre o estômago, olhar para a plateia como quem pede solidariedade e dar uma carreirinha em direção à porta da sala.
      —Ai, minha barriga! - exclamava ele. - Deus, ó Deus, que fiz eu para ouvir tamanha asnice? Que pecados cometi, que ofensas Vos dirigi? Salvai essa alma de alimária, Senhor meu Pai!
      Pode-se imaginar o resto do exame. [...] Comigo, a coisa foi um pouco melhor, eu falava um latinzinho e ele me deu seis, nota do mais alto coturno em seu elenco.
       O maior público das provas orais era o que já tinha ouvido falar alguma coisa do candidato e vinha vê-lo “dar um show". Eu dei show de português e inglês. O de português até que foi moleza, em certo sentido. O professor José Lima, de pé e tomando um cafezinho, me dirigiu as seguintes palavras aladas:
      - Dou-lhe dez, se o senhor me disser qual é o sujeito da primeira oração do Hino Nacional!
      - “As margens plácidas" - respondi instantaneamente e o mestre quase deixa cair a xícara.
      - Por que não é indeterminado “ouviram, etc."?
      - Porque o “as" de “as margens plácidas" não é craseado. Quem ouviu foram as margens plácidas. É uma anástrofe, entre as muitas que existem no Hino. “Nem teme quem te adora a própria morte": sujeito: “quem te adora". Se pusermos na ordem direta...
      - Chega! - berrou ele. - Dez! Vá para a glória! ABahia será sempre a Bahia!

RIBEIRO, João Ubaldo. Jornal Grande Bahia: 12 jun. 2013.
Em relação à narrativa apresentada, a leitura atenta revelar ser improcedente o seguinte comentário:
Alternativas
Q463942 Legislação dos Municípios do Estado de Minas Gerais
Considerando o artigo 4º da Lei nº. 4.043, de 01/11/2006, que dispõe sobre a criação da Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes de Contagem – TransCon, é INCORRETO afirmar sobre as atribuições dessa autarquia:
Alternativas
Q463941 Legislação de Trânsito
O “Manual do BRT: guia de planejamento" apresenta conceitos e parâmetros de utilização para sistemas de BRT. Acerca deste tema, analise as assertivas a seguir:

I- Até agora, o sistema de BRT de maior capacidade consegue atender aproximadamente 120.000 passageiros por hora por sentido (TransMilênio de Bogotá).

II- Um sistema BRT padrão, sem faixas de ultrapassagem para serviços expressos, proverá um máximo de, aproximadamente, 13.000 passageiros por hora por sentido.

III- A maioria dos sistemas de BRT de alta qualidade atinge velocidades comerciais médias de aproximadamente 85 km por hora.

IV- Conseguir um sistema de alta capacidade e alta velocidade depende de uma gama de características de projeto operacional, incluindo múltiplas posições de parada nas estações, serviços expressos e serviços de poucas paradas, veículos articulados com múltiplas portas, portas largas, pagamento e controle de pagamento externo (fora do ônibus), plataformas de embarque em nível e bons espaços nas estações.

V- Mecanismos que ajudam a descongestionar a área das estações e conduzir a rápidos embarques e desembarques de passageiros certamente trazem grandes dividendos em termos de velocidade e capacidade.

Estão CORRETAS:
Alternativas
Q463940 Legislação de Trânsito
Analise as proposições a seguir relacionadas aos sistemas de priorização do transporte público através do BRT.

I- O Bus Rapid Transit (BRT) é um dos mecanismos de custo mais eficiente para as cidades desenvolverem rapidamente um sistema de transporte público que possa se expandir por uma rede complexa, bem como promover um serviço veloz e de excelente qualidade.

II- O Bus Rapid Transit (BRT) é um sistema de transporte de ônibus que proporciona mobilidade urbana rápida, confortável e com um custo eficiente através da provisão de infraestrutura segregada com prioridade de passagem, operação rápida e frequente e excelência em marketing e serviço ao usuário.

III- O BRT basicamente imita as características de desempenho e conforto dos modernos sistemas de transporte sobre trilhos, mas a uma fração do custo.

IV- Atualmente, o BRT é provavelmente a única opção de transporte disponível para as grandes cidades. O Metrô ferroviário, o veículo leve sobre pneus (VLP), o monotrilho, o trem suburbano e o sistema padrão de ônibus são todos opções que líderes municipais devem desconsiderar, devido aos altos custos de implantação e às dificuldades operacionais em atender à demanda.

Estão CORRETAS:
Alternativas
Q463938 Legislação de Trânsito
Analise as seguintes afirmações relacionadas à sinalização vertical de regulamentação.

I- A regra geral de posicionamento das placas de sinalização consiste em colocá-las no lado direito da via no sentido do fluxo de tráfego que devem regulamentar, exceto nos casos previstos no Manual.

II- As placas suspensas podem ser utilizadas, conforme estudos de engenharia de tráfego, para controle de uso de faixa de trânsito, dentre outras situações.

III- As placas suspensas podem ser utilizadas, conforme estudos de engenharia de tráfego, para interseção complexa, dentre outras situações.

IV- As placas suspensas podem ser utilizadas, conforme estudos de engenharia de tráfego, em casos de distância de visibilidade restrita, dentre outras situações.

V- As placas suspensas podem ser utilizadas, conforme estudos de engenharia de tráfego, em casos de grande percentagem de ônibus e caminhões na composição do tráfego, dentre outras situações.

Estão CORRETAS:
Alternativas
Q463936 Legislação de Trânsito
O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

I. - Quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local não sinalizado, terá preferência de passagem, no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por ela.

II. - Quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local não sinalizado, terá preferência de passagem, no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela.

III. - Quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local não sinalizado, terá preferência de passagem, no caso de rotatória, aquele que estiver circulando fora dela.

IV. - Quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local não sinalizado, terá preferência de passagem, nos demais casos, o que vier pela direita do condutor.

Estão CORRETAS apenas:
Alternativas
Q463935 Legislação de Trânsito
Considerando o Código de Trânsito Brasileiro, em seus artigos 58 e 59, que define regras de circulação para bicicletas, complete as lacunas no texto a seguir.

Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, ____________ da pista de rolamento, no __________de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores.

A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá autorizar a circulação de bicicletas __________ fluxo dos veículos automotores, desde que dotado o trecho com ciclofaixa. Desde que autorizado e devidamente sinalizado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via, será permitida a circulação de bicicletas nos passeios.

A alternativa que apresenta as palavras que preenchem corretamente as lacunas respectivamente, é:
Alternativas
Q463933 Noções de Informática

Analisando os menus do BrOffice.org Impress, associe a segunda coluna de acordo com a primeira.


Imagem associada para resolução da questão

A sequência correta, de cima para baixo, é  


Alternativas
Q463932 Legislação de Trânsito
Analise as proposições.

I - Medidas administrativas são providências de caráter complementar, exigidas para a regularização de situações infracionais, sendo, em grande parte, de aplicação momentânea e têm como objetivo prioritário impedir a continuidade da prática infracional, garantindo a proteção à vida e à incolumidade física das pessoas, e não se confundem com penalidades.

II - Compete à autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via e seus agentes aplicar as medidas administrativas, considerando a necessidade de segurança e fluidez do trânsito.

III - A impossibilidade de aplicação de medida administrativa prevista para infração invalidará a autuação pela infração de trânsito, bem como a imposição das penalidades previstas.

A alternativa CORRETA é:
Alternativas
Respostas
381: A
382: C
383: C
384: D
385: E
386: B
387: C
388: C
389: A
390: C
391: C
392: B
393: B
394: B
395: A
396: C
397: D
398: A
399: B
400: B