Questões de Concurso Para corecon - mg
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Analise as afirmativas sobre as atividades desempenhadas pelo economista na área de auditoria e fiscalização de natureza econômico-financeira e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.
( )A atividade de Auditoria Interna representa um serviço destinado a avaliação, por um profissional técnico, de uma determinada matéria ou informação, que é responsabilidade de outra parte, mediante o uso de critérios adequados e identificáveis, com o fim de expressar uma conclusão que transmita a um terceiro destinatário um certo nível de confiança compatível com os dados disponíveis.
( )A auditoria de natureza econômico-financeira, integrante do campo profissional dos economistas, regularmente inscritos nos CORECONs exclui outros ramos especializados, tais como Auditorias de Gestão, de Programas, Operacional e de Informática.
( )Ao economista, devidamente registrado no Conselho Regional de Economia, é assegurado a oportunidade e o direito de inscrever-se e participar em concurso público para cargos de auditor.
( )No campo profissional do economista, estão incluídos outros encargos de auditoria que digam respeito unicamente à avaliação da regularidade de uma determinada escrituração frente às normas contábeis.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência
CORRETA.
A felicidade de Milkau era perfeita. Tinha limitado o inquieto desejo, apagado do espírito as manchas da ambição, do domínio e do orgulho, e deixado que a simplicidade do coração o retomasse e inspirasse. Trabalhava mansamente no quinhão de terra que ocupava. A sua pequena habitação, erguida no silêncio da mata, era humilde como as outras dos colonos; nada existia ali que fosse a traição de um gosto refinado, ou uma pequena volúpia. Apenas, quebrando a uniforme monotonia rústica, o quarto de dormir de Milkau impressionava como uma capela ardente de amor, de veneração e de saudade. Estava povoado de retratos, como veladores Penates que o homem transporta nas suas migrações sobre a Terra. Aí se viam pessoas da família, essa mãe, quase filha, com grandes olhos de dor e súplica perene, o pai iluminado por um sorriso de mártir, e a mulher, criança que amara quando ela passou diante dos seus olhos, transfigurando-se para morrer. Os mais eram retratos das grandes figuras humanas, poetas, amorosos, sofredores. Era com essas imagens que Milkau vivia na comunhão funda e religiosa, que dá a alegria perpétua e que enche o vazio do isolamento.
(...)
Sem demora, Milkau espraiava-se em relações com o grupo colonial do Rio Doce. Achava um encanto em conviver com essa gente primitiva, que o recebia sem desconfiança, e que se ia deixando infiltrar da sua cordura e meiguice. Milkau, sem orgulho de inteligência, conformava-se com todas as lições que lhe davam os antigos e experientes colonos sobre as coisas da lavoura. Vendo-o assim atento, mais lhe queriam os camponeses, que ele não atemorizava com a sua educação, e em sua presença tinham instintivamente uma atitude cheia de simpatia e respeito. (...)
ARANHA, Graça. Canaã. 10. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982. p. 100.