Questões de Concurso
Para ufma
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Seja uma tesoura simples de madeira utilizada em um telhado que exige um modelo de telha com uma declividade mínima, conforme mostrado no gráfico abaixo, sabendo que o comprimento da linha da tesoura é de 10,0 m, e que a empena atende à declividade mínima do telhado, o comprimento mínimo a e a espessura mínima t, para que não haja rompimento no entalhe, valem, respectivamente:
Dados:
• ƒc = 5,0MPa
• ƒcn = 1,5MPa
• ƒv = 1,0MPa
Na figura abaixo está representada uma viga I-80 pré-fabricada de concreto protendido de 10,00 m de comprimento com uma taxa geométrica de armadura de 13,0%. Considerando que, durante a fabricação, a perda na concretagem é de 5% e que o concreto possui 2% de ar incorporado, para a fabricação de cem dessas vigas o consumo de cimento, as quantidades de caminhões basculantes de areia e de brita aproximados serão, respectivamente:
Dados:
• O traço do concreto: 1:2,00:2,50:0,50 (Cimento, Areia, Brita, a/c).
• Capacidade do caminhão basculante: 10.000,00 L.
• Massa específica do cimento: 3,10 kg/dm³.
• Massa específica da areia: 2,40 kg/dm³.
• Massa específica da brita: 2,70 kg/dm³.
• Massa unitária do cimento: 1,40 kg/dm³.
• Massa unitária da areia: 1,20 kg/dm³.
• Massa unitária da brita: 1,35 kg/dm³.
•
Com relação a vulnerabilidades e ataques a sistemas computacionais, considere as afirmativas I a IV, a seguir. Quantas delas estão corretas?
I. As vulnerabilidades do tipo buffer overflow são muito exploradas atualmente e podem dar privilégios de administrador para o invasor, rodar códigos maliciosos remotamente e burlar particularidades de cada sistema.
II. O principal objetivo de um ataque de negação de serviço (DDoS) é deixar um recurso computacional inacessível aos seus utilizadores legítimos. Isso é feito criando.
III.Uma vulnerabilidade de segurança permite que sistemas computacionais sejam protegidos contra grandes volumes de tráfego repentino os quais são chamados comumente de rajadas de tráfego.
IV.Ataques de DDoS por inundação se caracterizam por enviarem um grande volume de tráfego ao sistema da vítima primária de modo a congestionar a sua banda. O impacto deste ataque pode variar entre deixar o sistema lento, derrubá-lo ou sobrecarregar a banda da rede da vítima.
UML possui diversos tipos de diagramas, como o visto abaixo. Qual o tipo de diagrama da imagem a seguir?
Dados os números abaixo, respectivamente representados pelos sistemas de numeração decimal, hexadecimal e binário:
X = (111)10 , Y = (101)16 e Z= (1111)2
Qual o resultado da soma ( Y – ( X + Z )) em binário.
Assinale a opção em que os termos grifados obedecem ao bom uso da regência:
I – Ela estava muito feliz por ter sido aprovada no concurso para servir na Marinha brasileira.
II – Seu pai serviu a pátria com orgulho.
II – Prefiro ficar em casa ouvindo uma boa música a ir para a folia de carnaval.
IV – Ele percebeu uma quantia considerável de seu tio.
Os meios de comunicação como exercício de poder
Por Marilena Chauí - Palestra proferida no lançamento da campanha “Para Expressar a Liberdade – Uma nova lei para um novo tempo”, em 27/08/2012, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.
Podemos focalizar o exercício do poder pelos meios de comunicação de massa sob dois aspectos principais: o econômico e o ideológico.
Do ponto de vista econômico, os meios de comunicação fazem parte da indústria cultural. Indústria porque são empresas privadas operando no mercado e que, hoje, sob a ação da chamada globalização, passa por profundas mudanças estruturais, “num processo nunca visto de fusões e aquisições, companhias globais ganharam posições de domínio na mídia.”, como diz o jornalista Caio Túlio Costa. Além da forte concentração (os oligopólios beiram o monopólio), também é significativa a presença, no setor das comunicações, de empresas que não tinham vínculos com ele nem tradição nessa área. O porte dos investimentos e a perspectiva de lucros jamais vistos levaram grupos proprietários de bancos, indústria metalúrgica, indústria elétrica e eletrônica, fabricantes de armamentos e aviões de combate, indústria de telecomunicações a adquirir, mundo afora, jornais, revistas, serviços de telefonia, rádios e televisões, portais de internet, satélites, etc.
No caso do Brasil, o poderio econômico dos meios é inseparável da forma oligárquica do poder do Estado, produzindo um dos fenômenos mais contrários à democracia, qual seja, o que Alberto Dines chamou de “coronelismo eletrônico”, isto é, a forma privatizada das concessões públicas de canais de rádio e televisão, concedidos a parlamentares e lobbies privados, de tal maneira que aqueles que deveriam fiscalizar as concessões públicas se tornam concessionários privados, apropriando-se de um bem público para manter privilégios, monopolizando a comunicação e a informação. Esse privilégio é um poder político que se ergue contra dois direitos democráticos essenciais: a isonomia (a igualdade perante a lei) e a isegoria (o direito à palavra ou o igual direito de todos de expressar-se em público e ter suas opiniões publicamente discutidas e avaliadas). Numa palavra, a cidadania democrática exige que os cidadãos estejam informados para que possam opinar e intervir politicamente e isso lhes é roubado pelo poder econômico dos meios de comunicação.
A isonomia e a isegoria são também ameaçadas e destruídas pelo poder ideológico dos meios de comunicação. De fato, do ponto de vista ideológico, a mídia exerce o poder sob a forma do que denominamos a ideologia da competência, cuja peculiaridade está em seu modo de aparecer sob a forma anônima e impessoal do discurso do conhecimento, e cuja eficácia social, política e cultural está fundada na crença na racionalidade técnico-científica.
A ideologia da competência pode ser resumida da seguinte maneira: não é qualquer um que pode em qualquer lugar e em qualquer ocasião dizer qualquer coisa a qualquer outro. O discurso competente determina de antemão quem tem o direito de falar e quem deve ouvir, assim como pré-determina os lugares e as circunstâncias em que é permitido falar e ouvir, e define previamente a forma e o conteúdo do que deve ser dito e precisa ser ouvido. Essas distinções têm como fundamento uma distinção principal, aquela que divide socialmente os detentores de um saber ou de um conhecimento (científico, técnico, religioso, político, artístico), que podem falar e têm o direito de mandar e comandar, e os desprovidos de saber, que devem ouvir e obedecer. Numa palavra, a ideologia da competência institui a divisão social entre os competentes, que sabem e por isso mandam, e os incompetentes, que não sabem e por isso obedecem.
Enquanto discurso do conhecimento, essa ideologia opera com a figura do especialista. Os meios de comunicação não só se alimentam dessa figura, mas não cessam de instituí-la como sujeito da comunicação. O especialista competente é aquele que, no rádio, na TV, na revista, no jornal ou no multimídia, divulga saberes, falando das últimas descobertas da ciência ou nos ensinando a agir, pensar, sentir e viver. O especialista competente nos ensina a bem fazer sexo, jardinagem, culinária, educação das crianças, decoração da casa, boas maneiras, uso de roupas apropriadas em horas e locais apropriados, como amar Jesus e ganhar o céu, meditação espiritual, como ter um corpo juvenil e saudável, como ganhar dinheiro e subir na vida. O principal especialista, porém, não se confunde com nenhum dos anteriores, mas é uma espécie de síntese, construída a partir das figuras precedentes: é aquele que explica e interpreta as notícias e os acontecimentos econômicos, sociais, políticos, culturais, religiosos e esportivos, aquele que devassa, eleva e rebaixa entrevistados, zomba, premia e pune calouros – em suma, o chamado “formador de opinião” e o “comunicador”.
Ideologicamente, o poder da comunicação de massa não é uma simples inculcação de valores e ideias, pois, dizendo-nos o que devemos pensar, sentir, falar e fazer, o especialista, o formador de opinião e o comunicador nos dizem que nada sabemos e por isso seu poder se realiza como manipulação e intimidação social e cultural.
Um dos aspectos mais terríveis desse duplo poder dos meios de comunicação se manifesta nos procedimentos midiáticos de produção da culpa e condenação sumária dos indivíduos, por meio de um instrumento psicológico profundo: a suspeição, que pressupõe a presunção de culpa. [...]
(..) Avaliação formativa tem por finalidade proporcionar informações acerca do desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem, para que o professor possa ajustá-lo às características dos alunos a que se dirige. Suas funções são as de orientar, apoiar, reforçar e corrigir.
(...) A avaliação somativa detecta o nível de rendimento realizado, caracteriza-se como um balanço geral, no final de um período de aprendizagem, podendo classificar o aluno de acordo com o nível de aprendizagem..
(...) A avaliação diagnóstica manifesta-se nas propostas de abordagem tradicional, em que a condução do ensino está centrada no professor, baseia-se na verificação do desempenho dos alunos perante os objetivos de ensino estabelecidos no planejamento.
(..) A avaliação formativa visa mostrar ao professor e ao aluno o seu desempenho na aprendizagem bem como no decorrer das atividades escolares, oportunizando localizar as dificuldades encontradas no processo de assimilação e produção do conhecimento, bem como possibilita ao professor correção e recuperação no processo.
(..) A avaliação diagnóstica é baseada em averiguar a aprendizagem dos conteúdos propostos e os conteúdos anteriores que servem como base para criar um diagnóstico das dificuldades futuras, permitindo resolver situações presentes.
A sequência CORRETA é: