Questões de Concurso Para simae - sc

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Q2609539 Engenharia Ambiental e Sanitária

No contexto das estações de recalque, qual é a principal função de uma bomba centrífuga?

Alternativas
Q2609538 Engenharia Ambiental e Sanitária

Qual é o método mais comum para a redução de perdas aparentes de água?

Alternativas
Q2609537 Engenharia Ambiental e Sanitária

Qual é a principal característica da água que afeta a transmissão de doenças?

Alternativas
Q2609536 Engenharia Ambiental e Sanitária

Em relação ao controle de qualidade da água, o que significa a sigla PQR?

Alternativas
Q2609535 Engenharia Ambiental e Sanitária

Qual dos seguintes processos é um tratamento físico-químico de água?

Alternativas
Q2609534 Engenharia Ambiental e Sanitária

Qual é a principal razão para a necessidade de setorização em sistemas de distribuição de água?

Alternativas
Q2609533 Engenharia Civil

Qual dos seguintes métodos de impermeabilização é mais indicado para superfícies irregulares e de difícil acesso?

Alternativas
Q2609532 Engenharia Ambiental e Sanitária

Qual é o principal fator considerado no dimensionamento de reservatórios de água?

Alternativas
Q2609531 Engenharia Ambiental e Sanitária

Em uma Estação de Tratamento de Água (ETA), qual é a função do floculador?

Alternativas
Q2609530 Engenharia Ambiental e Sanitária

O tipo de adutora mais adequado para longas distâncias e terrenos acidentados é o tubo de:

Alternativas
Q2609529 Engenharia Ambiental e Sanitária

Qual é a principal vantagem da captação subterrânea em relação à captação superficial?

Alternativas
Q2609528 Engenharia Civil

Qual é o principal objetivo de uma barragem de regularização?

Alternativas
Q2609514 Redação Oficial

Analise a linguagem e o formato do exemplo abaixo e assinale a alternativa que corresponde ao nome do documento.


[Nome do documento] nº 123/2024


O Diretor do Departamento de Recursos Humanos, no uso de suas atribuições legais, resolve:


Art. 1º Instituir o Programa de Capacitação Continuada para os servidores do órgão.

Art. 2º Este(a) [nome do documento] entra em vigor na data de sua publicação.


[Nome/Assinatura]

Diretor do Departamento de Recursos Humanos


Alternativas
Q2609499 Português

“Vamos meter o pé”


Por Leandro Prazeres e João da Mata


  1. Odila tem pouco mais de um metro e meio de altura e o cabelo liso e grisalho, preso para
  2. trás. O corpo parece frágil, num contraste com as mãos, grossas e fortes da vida na roça nos
  3. tempos da juventude. Ela diz viver com a pensão equivalente a pouco mais de um salário mínimo,
  4. advinda da morte do marido, há 21 anos.
  5. Ela chegou ___ cidade de Estrela há 30 anos, depois que se casou. Teve quatro filhos 🔷 o
  6. mais novo é Elizandro, que ainda vive com ela. A casa onde criou a família levou décadas para
  7. ficar como ela queria. “Nós tínhamos uma casinha velha, de madeira, que ganhamos da
  8. Prefeitura. Nós fomos construindo. Juntamos uns troquinhos daqui e dali e fizemos uma parte
  9. da casa, em alvenaria”, contou. “A gente foi botando telhado. O piso, fomos pagando em
  10. prestações. Por último foi feita uma área numa parte para fora, com churrasqueira” e, assim,
  11. Odila ia descrevendo a casa.
  12. O bairro Moinhos, onde a casa está localizada, era habitado, em sua maioria, por
  13. trabalhadores de baixa renda, como Odila. ___ ruas eram, inicialmente, cobertas com
  14. paralelepípedos, acentuando o ar bucólico do local. As casas eram cercadas por pequenos jardins
  15. de grama verde e baixa e, nos últimos anos, a prefeitura asfaltou algumas ruas do local. Elizandro
  16. disse ter uma relação especial com a vizinhança: “Ajudei a construir metade dessa vila”, contou
  17. com a voz embargada. O bairro já havia sido severamente atingido pela enchente de setembro
  18. do ano passado. Na ocasião, o Vale do Taquari também foi afetado e, no total, o Rio Grande do
  19. Sul registrou 54 mortes. O trauma de setembro deixou os moradores da região em estado de
  20. alerta. “A gente tem medo. O pessoal começou a dizer: ‘Á água está vindo. Á água está vindo’.
  21. Aí eu disse 🔵 ‘Vamos meter o pé’”, relembrou Odila. Após a decisão de partir, começou outra
  22. fase de angústia. Como sair de um lugar quando todos querem sair ao mesmo tempo?
  23. “Quando começou a enchente, nós começamos a reunir as coisas e esperamos o caminhão.
  24. Ligamos para os caminhões, mas não tinha mais porque eles não podiam socorrer todo mundo.
  25. Estávamos numa aflição porque sabíamos que a água ia tomar conta”, disse ela. Com a ajuda
  26. de vizinhos e dos filhos, Odila conseguiu reunir alguns poucos pertences e documentos e foi
  27. levada para um abrigo improvisado. Elizandro só chegou no abrigo no dia seguinte, pois tentou
  28. ajudar os vizinhos ___ levar móveis para os pisos superiores das casas. Não adiantou. A água
  29. encobriu todas as casas, ele contou.


(Disponível em: www.bbc.com/portuguese/articles/cj554e3zgmyo – texto adaptado especialmente para esta prova).

Leia o trecho a seguir, retirado do texto, e assinale a alternativa que apresenta uma análise correta sobre a estrutura morfossintática do período e o emprego das classes das palavras.


“O bairro Moinhos, onde a casa está localizada, era habitado, em sua maioria, por trabalhadores de baixa renda, como Odila. ___ ruas eram, inicialmente, cobertas com paralelepípedos, acentuando o ar bucólico do local. As casas eram cercadas por pequenos jardins de grama verde e baixa e, nos últimos anos, a prefeitura asfaltou algumas ruas do local. Elizandro disse ter uma relação especial com a vizinhança: ‘Ajudei a construir metade dessa vila’, contou com a voz embargada”.

Alternativas
Q2609495 Português

“Vamos meter o pé”


Por Leandro Prazeres e João da Mata


  1. Odila tem pouco mais de um metro e meio de altura e o cabelo liso e grisalho, preso para
  2. trás. O corpo parece frágil, num contraste com as mãos, grossas e fortes da vida na roça nos
  3. tempos da juventude. Ela diz viver com a pensão equivalente a pouco mais de um salário mínimo,
  4. advinda da morte do marido, há 21 anos.
  5. Ela chegou ___ cidade de Estrela há 30 anos, depois que se casou. Teve quatro filhos 🔷 o
  6. mais novo é Elizandro, que ainda vive com ela. A casa onde criou a família levou décadas para
  7. ficar como ela queria. “Nós tínhamos uma casinha velha, de madeira, que ganhamos da
  8. Prefeitura. Nós fomos construindo. Juntamos uns troquinhos daqui e dali e fizemos uma parte
  9. da casa, em alvenaria”, contou. “A gente foi botando telhado. O piso, fomos pagando em
  10. prestações. Por último foi feita uma área numa parte para fora, com churrasqueira” e, assim,
  11. Odila ia descrevendo a casa.
  12. O bairro Moinhos, onde a casa está localizada, era habitado, em sua maioria, por
  13. trabalhadores de baixa renda, como Odila. ___ ruas eram, inicialmente, cobertas com
  14. paralelepípedos, acentuando o ar bucólico do local. As casas eram cercadas por pequenos jardins
  15. de grama verde e baixa e, nos últimos anos, a prefeitura asfaltou algumas ruas do local. Elizandro
  16. disse ter uma relação especial com a vizinhança: “Ajudei a construir metade dessa vila”, contou
  17. com a voz embargada. O bairro já havia sido severamente atingido pela enchente de setembro
  18. do ano passado. Na ocasião, o Vale do Taquari também foi afetado e, no total, o Rio Grande do
  19. Sul registrou 54 mortes. O trauma de setembro deixou os moradores da região em estado de
  20. alerta. “A gente tem medo. O pessoal começou a dizer: ‘Á água está vindo. Á água está vindo’.
  21. Aí eu disse 🔵 ‘Vamos meter o pé’”, relembrou Odila. Após a decisão de partir, começou outra
  22. fase de angústia. Como sair de um lugar quando todos querem sair ao mesmo tempo?
  23. “Quando começou a enchente, nós começamos a reunir as coisas e esperamos o caminhão.
  24. Ligamos para os caminhões, mas não tinha mais porque eles não podiam socorrer todo mundo.
  25. Estávamos numa aflição porque sabíamos que a água ia tomar conta”, disse ela. Com a ajuda
  26. de vizinhos e dos filhos, Odila conseguiu reunir alguns poucos pertences e documentos e foi
  27. levada para um abrigo improvisado. Elizandro só chegou no abrigo no dia seguinte, pois tentou
  28. ajudar os vizinhos ___ levar móveis para os pisos superiores das casas. Não adiantou. A água
  29. encobriu todas as casas, ele contou.


(Disponível em: www.bbc.com/portuguese/articles/cj554e3zgmyo – texto adaptado especialmente para esta prova).

Qual das alternativas abaixo apresenta uma frase com a correta colocação do pronome átono?

Alternativas
Q2609494 Português

“Vamos meter o pé”


Por Leandro Prazeres e João da Mata


  1. Odila tem pouco mais de um metro e meio de altura e o cabelo liso e grisalho, preso para
  2. trás. O corpo parece frágil, num contraste com as mãos, grossas e fortes da vida na roça nos
  3. tempos da juventude. Ela diz viver com a pensão equivalente a pouco mais de um salário mínimo,
  4. advinda da morte do marido, há 21 anos.
  5. Ela chegou ___ cidade de Estrela há 30 anos, depois que se casou. Teve quatro filhos 🔷 o
  6. mais novo é Elizandro, que ainda vive com ela. A casa onde criou a família levou décadas para
  7. ficar como ela queria. “Nós tínhamos uma casinha velha, de madeira, que ganhamos da
  8. Prefeitura. Nós fomos construindo. Juntamos uns troquinhos daqui e dali e fizemos uma parte
  9. da casa, em alvenaria”, contou. “A gente foi botando telhado. O piso, fomos pagando em
  10. prestações. Por último foi feita uma área numa parte para fora, com churrasqueira” e, assim,
  11. Odila ia descrevendo a casa.
  12. O bairro Moinhos, onde a casa está localizada, era habitado, em sua maioria, por
  13. trabalhadores de baixa renda, como Odila. ___ ruas eram, inicialmente, cobertas com
  14. paralelepípedos, acentuando o ar bucólico do local. As casas eram cercadas por pequenos jardins
  15. de grama verde e baixa e, nos últimos anos, a prefeitura asfaltou algumas ruas do local. Elizandro
  16. disse ter uma relação especial com a vizinhança: “Ajudei a construir metade dessa vila”, contou
  17. com a voz embargada. O bairro já havia sido severamente atingido pela enchente de setembro
  18. do ano passado. Na ocasião, o Vale do Taquari também foi afetado e, no total, o Rio Grande do
  19. Sul registrou 54 mortes. O trauma de setembro deixou os moradores da região em estado de
  20. alerta. “A gente tem medo. O pessoal começou a dizer: ‘Á água está vindo. Á água está vindo’.
  21. Aí eu disse 🔵 ‘Vamos meter o pé’”, relembrou Odila. Após a decisão de partir, começou outra
  22. fase de angústia. Como sair de um lugar quando todos querem sair ao mesmo tempo?
  23. “Quando começou a enchente, nós começamos a reunir as coisas e esperamos o caminhão.
  24. Ligamos para os caminhões, mas não tinha mais porque eles não podiam socorrer todo mundo.
  25. Estávamos numa aflição porque sabíamos que a água ia tomar conta”, disse ela. Com a ajuda
  26. de vizinhos e dos filhos, Odila conseguiu reunir alguns poucos pertences e documentos e foi
  27. levada para um abrigo improvisado. Elizandro só chegou no abrigo no dia seguinte, pois tentou
  28. ajudar os vizinhos ___ levar móveis para os pisos superiores das casas. Não adiantou. A água
  29. encobriu todas as casas, ele contou.


(Disponível em: www.bbc.com/portuguese/articles/cj554e3zgmyo – texto adaptado especialmente para esta prova).

Leia o trecho a seguir, retirado do texto, e assinale a alternativa que apresenta a melhor reorganização da estrutura de orações e períodos.


“A casa onde criou a família levou décadas para ficar como ela queria. ‘Nós tínhamos uma casinha velha, de madeira, que ganhamos da Prefeitura. Nós fomos construindo. Juntamos uns troquinhos daqui e dali e fizemos uma parte da casa, em alvenaria’, contou. ‘A gente foi botando telhado. O piso, fomos pagando em prestações. Por último foi feita uma área numa parte para fora, com churrasqueira’, e assim Odila ia descrevendo a casa”.

Alternativas
Q2609493 Português

“Vamos meter o pé”


Por Leandro Prazeres e João da Mata


  1. Odila tem pouco mais de um metro e meio de altura e o cabelo liso e grisalho, preso para
  2. trás. O corpo parece frágil, num contraste com as mãos, grossas e fortes da vida na roça nos
  3. tempos da juventude. Ela diz viver com a pensão equivalente a pouco mais de um salário mínimo,
  4. advinda da morte do marido, há 21 anos.
  5. Ela chegou ___ cidade de Estrela há 30 anos, depois que se casou. Teve quatro filhos 🔷 o
  6. mais novo é Elizandro, que ainda vive com ela. A casa onde criou a família levou décadas para
  7. ficar como ela queria. “Nós tínhamos uma casinha velha, de madeira, que ganhamos da
  8. Prefeitura. Nós fomos construindo. Juntamos uns troquinhos daqui e dali e fizemos uma parte
  9. da casa, em alvenaria”, contou. “A gente foi botando telhado. O piso, fomos pagando em
  10. prestações. Por último foi feita uma área numa parte para fora, com churrasqueira” e, assim,
  11. Odila ia descrevendo a casa.
  12. O bairro Moinhos, onde a casa está localizada, era habitado, em sua maioria, por
  13. trabalhadores de baixa renda, como Odila. ___ ruas eram, inicialmente, cobertas com
  14. paralelepípedos, acentuando o ar bucólico do local. As casas eram cercadas por pequenos jardins
  15. de grama verde e baixa e, nos últimos anos, a prefeitura asfaltou algumas ruas do local. Elizandro
  16. disse ter uma relação especial com a vizinhança: “Ajudei a construir metade dessa vila”, contou
  17. com a voz embargada. O bairro já havia sido severamente atingido pela enchente de setembro
  18. do ano passado. Na ocasião, o Vale do Taquari também foi afetado e, no total, o Rio Grande do
  19. Sul registrou 54 mortes. O trauma de setembro deixou os moradores da região em estado de
  20. alerta. “A gente tem medo. O pessoal começou a dizer: ‘Á água está vindo. Á água está vindo’.
  21. Aí eu disse 🔵 ‘Vamos meter o pé’”, relembrou Odila. Após a decisão de partir, começou outra
  22. fase de angústia. Como sair de um lugar quando todos querem sair ao mesmo tempo?
  23. “Quando começou a enchente, nós começamos a reunir as coisas e esperamos o caminhão.
  24. Ligamos para os caminhões, mas não tinha mais porque eles não podiam socorrer todo mundo.
  25. Estávamos numa aflição porque sabíamos que a água ia tomar conta”, disse ela. Com a ajuda
  26. de vizinhos e dos filhos, Odila conseguiu reunir alguns poucos pertences e documentos e foi
  27. levada para um abrigo improvisado. Elizandro só chegou no abrigo no dia seguinte, pois tentou
  28. ajudar os vizinhos ___ levar móveis para os pisos superiores das casas. Não adiantou. A água
  29. encobriu todas as casas, ele contou.


(Disponível em: www.bbc.com/portuguese/articles/cj554e3zgmyo – texto adaptado especialmente para esta prova).

Na frase “O bairro já havia sido severamente atingido pela enchente de setembro do ano passado”, retirada do texto, se o termo sublinhado fosse flexionado em sua forma no plural, quantas outras alterações seriam necessárias para manter a correta concordância verbo-nominal?

Alternativas
Q2609492 Português

“Vamos meter o pé”


Por Leandro Prazeres e João da Mata


  1. Odila tem pouco mais de um metro e meio de altura e o cabelo liso e grisalho, preso para
  2. trás. O corpo parece frágil, num contraste com as mãos, grossas e fortes da vida na roça nos
  3. tempos da juventude. Ela diz viver com a pensão equivalente a pouco mais de um salário mínimo,
  4. advinda da morte do marido, há 21 anos.
  5. Ela chegou ___ cidade de Estrela há 30 anos, depois que se casou. Teve quatro filhos 🔷 o
  6. mais novo é Elizandro, que ainda vive com ela. A casa onde criou a família levou décadas para
  7. ficar como ela queria. “Nós tínhamos uma casinha velha, de madeira, que ganhamos da
  8. Prefeitura. Nós fomos construindo. Juntamos uns troquinhos daqui e dali e fizemos uma parte
  9. da casa, em alvenaria”, contou. “A gente foi botando telhado. O piso, fomos pagando em
  10. prestações. Por último foi feita uma área numa parte para fora, com churrasqueira” e, assim,
  11. Odila ia descrevendo a casa.
  12. O bairro Moinhos, onde a casa está localizada, era habitado, em sua maioria, por
  13. trabalhadores de baixa renda, como Odila. ___ ruas eram, inicialmente, cobertas com
  14. paralelepípedos, acentuando o ar bucólico do local. As casas eram cercadas por pequenos jardins
  15. de grama verde e baixa e, nos últimos anos, a prefeitura asfaltou algumas ruas do local. Elizandro
  16. disse ter uma relação especial com a vizinhança: “Ajudei a construir metade dessa vila”, contou
  17. com a voz embargada. O bairro já havia sido severamente atingido pela enchente de setembro
  18. do ano passado. Na ocasião, o Vale do Taquari também foi afetado e, no total, o Rio Grande do
  19. Sul registrou 54 mortes. O trauma de setembro deixou os moradores da região em estado de
  20. alerta. “A gente tem medo. O pessoal começou a dizer: ‘Á água está vindo. Á água está vindo’.
  21. Aí eu disse 🔵 ‘Vamos meter o pé’”, relembrou Odila. Após a decisão de partir, começou outra
  22. fase de angústia. Como sair de um lugar quando todos querem sair ao mesmo tempo?
  23. “Quando começou a enchente, nós começamos a reunir as coisas e esperamos o caminhão.
  24. Ligamos para os caminhões, mas não tinha mais porque eles não podiam socorrer todo mundo.
  25. Estávamos numa aflição porque sabíamos que a água ia tomar conta”, disse ela. Com a ajuda
  26. de vizinhos e dos filhos, Odila conseguiu reunir alguns poucos pertences e documentos e foi
  27. levada para um abrigo improvisado. Elizandro só chegou no abrigo no dia seguinte, pois tentou
  28. ajudar os vizinhos ___ levar móveis para os pisos superiores das casas. Não adiantou. A água
  29. encobriu todas as casas, ele contou.


(Disponível em: www.bbc.com/portuguese/articles/cj554e3zgmyo – texto adaptado especialmente para esta prova).

A expressão “uns troquinhos” (l. 08) poderia ser substituída, sem alteração de sentido, pela expressão:

Alternativas
Q2609490 Português

“Vamos meter o pé”


Por Leandro Prazeres e João da Mata


  1. Odila tem pouco mais de um metro e meio de altura e o cabelo liso e grisalho, preso para
  2. trás. O corpo parece frágil, num contraste com as mãos, grossas e fortes da vida na roça nos
  3. tempos da juventude. Ela diz viver com a pensão equivalente a pouco mais de um salário mínimo,
  4. advinda da morte do marido, há 21 anos.
  5. Ela chegou ___ cidade de Estrela há 30 anos, depois que se casou. Teve quatro filhos 🔷 o
  6. mais novo é Elizandro, que ainda vive com ela. A casa onde criou a família levou décadas para
  7. ficar como ela queria. “Nós tínhamos uma casinha velha, de madeira, que ganhamos da
  8. Prefeitura. Nós fomos construindo. Juntamos uns troquinhos daqui e dali e fizemos uma parte
  9. da casa, em alvenaria”, contou. “A gente foi botando telhado. O piso, fomos pagando em
  10. prestações. Por último foi feita uma área numa parte para fora, com churrasqueira” e, assim,
  11. Odila ia descrevendo a casa.
  12. O bairro Moinhos, onde a casa está localizada, era habitado, em sua maioria, por
  13. trabalhadores de baixa renda, como Odila. ___ ruas eram, inicialmente, cobertas com
  14. paralelepípedos, acentuando o ar bucólico do local. As casas eram cercadas por pequenos jardins
  15. de grama verde e baixa e, nos últimos anos, a prefeitura asfaltou algumas ruas do local. Elizandro
  16. disse ter uma relação especial com a vizinhança: “Ajudei a construir metade dessa vila”, contou
  17. com a voz embargada. O bairro já havia sido severamente atingido pela enchente de setembro
  18. do ano passado. Na ocasião, o Vale do Taquari também foi afetado e, no total, o Rio Grande do
  19. Sul registrou 54 mortes. O trauma de setembro deixou os moradores da região em estado de
  20. alerta. “A gente tem medo. O pessoal começou a dizer: ‘Á água está vindo. Á água está vindo’.
  21. Aí eu disse 🔵 ‘Vamos meter o pé’”, relembrou Odila. Após a decisão de partir, começou outra
  22. fase de angústia. Como sair de um lugar quando todos querem sair ao mesmo tempo?
  23. “Quando começou a enchente, nós começamos a reunir as coisas e esperamos o caminhão.
  24. Ligamos para os caminhões, mas não tinha mais porque eles não podiam socorrer todo mundo.
  25. Estávamos numa aflição porque sabíamos que a água ia tomar conta”, disse ela. Com a ajuda
  26. de vizinhos e dos filhos, Odila conseguiu reunir alguns poucos pertences e documentos e foi
  27. levada para um abrigo improvisado. Elizandro só chegou no abrigo no dia seguinte, pois tentou
  28. ajudar os vizinhos ___ levar móveis para os pisos superiores das casas. Não adiantou. A água
  29. encobriu todas as casas, ele contou.


(Disponível em: www.bbc.com/portuguese/articles/cj554e3zgmyo – texto adaptado especialmente para esta prova).

Leia o trecho a seguir, retirado do texto, e assinale a alternativa que apresenta a reescrita correta, mantendo o sentido original e aplicando as normas gramaticais.


“Odila tem pouco mais de um metro e meio de altura e o cabelo liso e grisalho, preso para trás. O corpo parece frágil, num contraste com as mãos, grossas e fortes da vida na roça nos tempos da juventude. Ela diz viver com a pensão equivalente a pouco mais de um salário mínimo, advinda da morte do marido, há 21 anos”.

Alternativas
Q2609485 Português

“Vamos meter o pé”


Por Leandro Prazeres e João da Mata


  1. Odila tem pouco mais de um metro e meio de altura e o cabelo liso e grisalho, preso para
  2. trás. O corpo parece frágil, num contraste com as mãos, grossas e fortes da vida na roça nos
  3. tempos da juventude. Ela diz viver com a pensão equivalente a pouco mais de um salário mínimo,
  4. advinda da morte do marido, há 21 anos.
  5. Ela chegou ___ cidade de Estrela há 30 anos, depois que se casou. Teve quatro filhos 🔷 o
  6. mais novo é Elizandro, que ainda vive com ela. A casa onde criou a família levou décadas para
  7. ficar como ela queria. “Nós tínhamos uma casinha velha, de madeira, que ganhamos da
  8. Prefeitura. Nós fomos construindo. Juntamos uns troquinhos daqui e dali e fizemos uma parte
  9. da casa, em alvenaria”, contou. “A gente foi botando telhado. O piso, fomos pagando em
  10. prestações. Por último foi feita uma área numa parte para fora, com churrasqueira” e, assim,
  11. Odila ia descrevendo a casa.
  12. O bairro Moinhos, onde a casa está localizada, era habitado, em sua maioria, por
  13. trabalhadores de baixa renda, como Odila. ___ ruas eram, inicialmente, cobertas com
  14. paralelepípedos, acentuando o ar bucólico do local. As casas eram cercadas por pequenos jardins
  15. de grama verde e baixa e, nos últimos anos, a prefeitura asfaltou algumas ruas do local. Elizandro
  16. disse ter uma relação especial com a vizinhança: “Ajudei a construir metade dessa vila”, contou
  17. com a voz embargada. O bairro já havia sido severamente atingido pela enchente de setembro
  18. do ano passado. Na ocasião, o Vale do Taquari também foi afetado e, no total, o Rio Grande do
  19. Sul registrou 54 mortes. O trauma de setembro deixou os moradores da região em estado de
  20. alerta. “A gente tem medo. O pessoal começou a dizer: ‘Á água está vindo. Á água está vindo’.
  21. Aí eu disse 🔵 ‘Vamos meter o pé’”, relembrou Odila. Após a decisão de partir, começou outra
  22. fase de angústia. Como sair de um lugar quando todos querem sair ao mesmo tempo?
  23. “Quando começou a enchente, nós começamos a reunir as coisas e esperamos o caminhão.
  24. Ligamos para os caminhões, mas não tinha mais porque eles não podiam socorrer todo mundo.
  25. Estávamos numa aflição porque sabíamos que a água ia tomar conta”, disse ela. Com a ajuda
  26. de vizinhos e dos filhos, Odila conseguiu reunir alguns poucos pertences e documentos e foi
  27. levada para um abrigo improvisado. Elizandro só chegou no abrigo no dia seguinte, pois tentou
  28. ajudar os vizinhos ___ levar móveis para os pisos superiores das casas. Não adiantou. A água
  29. encobriu todas as casas, ele contou.


(Disponível em: www.bbc.com/portuguese/articles/cj554e3zgmyo – texto adaptado especialmente para esta prova).

Os símbolos das linhas 05, 10 e 21 podem ser substituídos, respectivamente, por quais sinais de pontuação?

Alternativas
Respostas
161: A
162: D
163: D
164: D
165: C
166: C
167: A
168: A
169: E
170: A
171: C
172: D
173: D
174: E
175: A
176: C
177: C
178: A
179: B
180: B