Questões de Concurso Para prefeitura de valença - ba

Foram encontradas 181 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

www.qconcursos.com
Q1156890
Português Morfologia , Sintaxe , Análise sintática ,
Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Valença - BA Provas: AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Técnico em Vigilância Sanitária | AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Fiscal de Tributos | AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Fiscal Ambiental | AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Agente de Trânsito | AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Fiscal da Construção Civil |
Q1156890 Português
Pressionar crianças para que sejam bons alunos
resulta em desânimo


Rosely Sayão


       Pesquisas apontam aumento na taxa de suicídio entre os jovens brasileiros, e o fenômeno é mundial. Por esse motivo, alguns países têm se preocupado com a depressão em crianças e jovens. A Academia Americana de Pediatria, por exemplo, recomendou que os médicos devem sempre procurar sinais dessa doença nos mais novos. Sinal amarelo piscando.
      Precisamos pensar com atenção na saúde mental de nossas crianças e de nossos jovens. Mas parece que nem as famílias e nem as escolas têm essa questão como importante: ambas são criadoras de muitas causas que podem afetar negativamente a qualidade de vida emocional de quem elas deveriam cuidar. Vamos levantar alguns pontos que podem provocar pressão em demasia, ansiedade e medos de fracasso nas crianças e nos jovens.       
        Primeiramente, a pressão sobre a vida escolar. Nunca, nunca antes tivemos famílias e escolas tão empenhadas em fazer com que filhos e alunos tenham alta performance escolar, o que significa, é claro, boas notas, aprovação com destaque em exames e provas etc. Mas por quê?
        Porque, de repente, decidimos que o bom rendimento escolar da criança é pré-requisito fundamental para um futuro profissional promissor. Posso assegurar-lhe que não é, por dois motivos bem simples. Primeiro: bom rendimento escolar não significa, necessariamente, bom aprendizado. Segundo: estamos um pouco atrasados nessa premissa, já que, hoje, ter estudos não garante nada, absolutamente nada em termos profissionais, e não apenas em nosso país. Agora, imagine crianças – inclusive as mais novas – e jovens pressionados até o limite para que sejam bons alunos. Só pode resultar em ansiedade, desânimo, receios etc. Junte a isso as acirradas competições às quais eles são submetidos, o bullying – que eu reputo à ausência de adultos na tutela dos mais novos –, as agendas lotadas de compromissos, as intermináveis lições de casa (muitas vezes motivos para brigas entre pais e filhos), a erotização precoce que promove busca infantil por um determinado tipo de beleza etc.
        Uau! Se para um adulto essa mistura já pode ser explosiva para a sanidade mental, imagine, caro leitor, para crianças e adolescentes! E o que podemos fazer? Muita coisa! Deixar de confundir cobrança com pressão já pode ser um grande passo. Nossos filhos e alunos precisam ser cobrados a levar sempre adiante sua vida escolar. Mas precisamos ser mais compreensivos quando eles não conseguem, e ajudá-los no esforço que precisam investir para aprender, em vez de pressioná-los mais ainda.
     As famílias podem e devem também ensinar os filhos a lidar com suas emoções. Sabe quando uma criança pequena pega algum objeto de vidro e os pais o ensinam a tomar cuidado porque é frágil e ela pode quebrar, mesmo sem querer? Podemos fazer a mesma coisa com os sentimentos que ela experimenta. Posso ilustrar isso que acabei de dizer com o seguinte exemplo: quando uma criança manifesta raiva, devemos ensiná-la que essa emoção e suas manifestações podem machucá-la e também os outros.
        E a escola precisa se dar conta de que o ambiente escolar pode ser – e em geral é – neurotizante para muitas crianças! E não é por falta de conhecimento que não mudamos esse panorama.
       Vamos cuidar da saúde mental de nossas crianças e jovens tanto quanto cuidamos de sua saúde física!


Adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/2016/03/1747467-pressionar-criancas-ate-o-limite-para-que-sejam-bons-alunos-so-pode-resultar-em-ansiedade-edesanimo.shtml
Acesso em 10 de março de 2016.
No excerto “Porque, de repente, decidimos que o bom rendimento escolar da criança é pré-requisito fundamental para um futuro profissional promissor”, é correto afirmar que o termo destacado
Alternativas
Q1156889
Português Sintaxe , Uso dos conectivos ,
Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Valença - BA Provas: AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Técnico em Vigilância Sanitária | AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Fiscal de Tributos | AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Fiscal Ambiental | AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Agente de Trânsito | AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Fiscal da Construção Civil |
Q1156889 Português
Pressionar crianças para que sejam bons alunos
resulta em desânimo


Rosely Sayão


       Pesquisas apontam aumento na taxa de suicídio entre os jovens brasileiros, e o fenômeno é mundial. Por esse motivo, alguns países têm se preocupado com a depressão em crianças e jovens. A Academia Americana de Pediatria, por exemplo, recomendou que os médicos devem sempre procurar sinais dessa doença nos mais novos. Sinal amarelo piscando.
      Precisamos pensar com atenção na saúde mental de nossas crianças e de nossos jovens. Mas parece que nem as famílias e nem as escolas têm essa questão como importante: ambas são criadoras de muitas causas que podem afetar negativamente a qualidade de vida emocional de quem elas deveriam cuidar. Vamos levantar alguns pontos que podem provocar pressão em demasia, ansiedade e medos de fracasso nas crianças e nos jovens.       
        Primeiramente, a pressão sobre a vida escolar. Nunca, nunca antes tivemos famílias e escolas tão empenhadas em fazer com que filhos e alunos tenham alta performance escolar, o que significa, é claro, boas notas, aprovação com destaque em exames e provas etc. Mas por quê?
        Porque, de repente, decidimos que o bom rendimento escolar da criança é pré-requisito fundamental para um futuro profissional promissor. Posso assegurar-lhe que não é, por dois motivos bem simples. Primeiro: bom rendimento escolar não significa, necessariamente, bom aprendizado. Segundo: estamos um pouco atrasados nessa premissa, já que, hoje, ter estudos não garante nada, absolutamente nada em termos profissionais, e não apenas em nosso país. Agora, imagine crianças – inclusive as mais novas – e jovens pressionados até o limite para que sejam bons alunos. Só pode resultar em ansiedade, desânimo, receios etc. Junte a isso as acirradas competições às quais eles são submetidos, o bullying – que eu reputo à ausência de adultos na tutela dos mais novos –, as agendas lotadas de compromissos, as intermináveis lições de casa (muitas vezes motivos para brigas entre pais e filhos), a erotização precoce que promove busca infantil por um determinado tipo de beleza etc.
        Uau! Se para um adulto essa mistura já pode ser explosiva para a sanidade mental, imagine, caro leitor, para crianças e adolescentes! E o que podemos fazer? Muita coisa! Deixar de confundir cobrança com pressão já pode ser um grande passo. Nossos filhos e alunos precisam ser cobrados a levar sempre adiante sua vida escolar. Mas precisamos ser mais compreensivos quando eles não conseguem, e ajudá-los no esforço que precisam investir para aprender, em vez de pressioná-los mais ainda.
     As famílias podem e devem também ensinar os filhos a lidar com suas emoções. Sabe quando uma criança pequena pega algum objeto de vidro e os pais o ensinam a tomar cuidado porque é frágil e ela pode quebrar, mesmo sem querer? Podemos fazer a mesma coisa com os sentimentos que ela experimenta. Posso ilustrar isso que acabei de dizer com o seguinte exemplo: quando uma criança manifesta raiva, devemos ensiná-la que essa emoção e suas manifestações podem machucá-la e também os outros.
        E a escola precisa se dar conta de que o ambiente escolar pode ser – e em geral é – neurotizante para muitas crianças! E não é por falta de conhecimento que não mudamos esse panorama.
       Vamos cuidar da saúde mental de nossas crianças e jovens tanto quanto cuidamos de sua saúde física!


Adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/2016/03/1747467-pressionar-criancas-ate-o-limite-para-que-sejam-bons-alunos-so-pode-resultar-em-ansiedade-edesanimo.shtml
Acesso em 10 de março de 2016.
No período “Pressionar crianças para que sejam bons alunos resulta em desânimo”, a expressão destacada introduz uma
Alternativas
Q1156888
Português Interpretação de Textos , Coesão e coerência ,
Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Valença - BA Provas: AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Técnico em Vigilância Sanitária | AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Fiscal de Tributos | AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Fiscal Ambiental | AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Agente de Trânsito | AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Fiscal da Construção Civil |
Q1156888 Português
Pressionar crianças para que sejam bons alunos
resulta em desânimo


Rosely Sayão


       Pesquisas apontam aumento na taxa de suicídio entre os jovens brasileiros, e o fenômeno é mundial. Por esse motivo, alguns países têm se preocupado com a depressão em crianças e jovens. A Academia Americana de Pediatria, por exemplo, recomendou que os médicos devem sempre procurar sinais dessa doença nos mais novos. Sinal amarelo piscando.
      Precisamos pensar com atenção na saúde mental de nossas crianças e de nossos jovens. Mas parece que nem as famílias e nem as escolas têm essa questão como importante: ambas são criadoras de muitas causas que podem afetar negativamente a qualidade de vida emocional de quem elas deveriam cuidar. Vamos levantar alguns pontos que podem provocar pressão em demasia, ansiedade e medos de fracasso nas crianças e nos jovens.       
        Primeiramente, a pressão sobre a vida escolar. Nunca, nunca antes tivemos famílias e escolas tão empenhadas em fazer com que filhos e alunos tenham alta performance escolar, o que significa, é claro, boas notas, aprovação com destaque em exames e provas etc. Mas por quê?
        Porque, de repente, decidimos que o bom rendimento escolar da criança é pré-requisito fundamental para um futuro profissional promissor. Posso assegurar-lhe que não é, por dois motivos bem simples. Primeiro: bom rendimento escolar não significa, necessariamente, bom aprendizado. Segundo: estamos um pouco atrasados nessa premissa, já que, hoje, ter estudos não garante nada, absolutamente nada em termos profissionais, e não apenas em nosso país. Agora, imagine crianças – inclusive as mais novas – e jovens pressionados até o limite para que sejam bons alunos. Só pode resultar em ansiedade, desânimo, receios etc. Junte a isso as acirradas competições às quais eles são submetidos, o bullying – que eu reputo à ausência de adultos na tutela dos mais novos –, as agendas lotadas de compromissos, as intermináveis lições de casa (muitas vezes motivos para brigas entre pais e filhos), a erotização precoce que promove busca infantil por um determinado tipo de beleza etc.
        Uau! Se para um adulto essa mistura já pode ser explosiva para a sanidade mental, imagine, caro leitor, para crianças e adolescentes! E o que podemos fazer? Muita coisa! Deixar de confundir cobrança com pressão já pode ser um grande passo. Nossos filhos e alunos precisam ser cobrados a levar sempre adiante sua vida escolar. Mas precisamos ser mais compreensivos quando eles não conseguem, e ajudá-los no esforço que precisam investir para aprender, em vez de pressioná-los mais ainda.
     As famílias podem e devem também ensinar os filhos a lidar com suas emoções. Sabe quando uma criança pequena pega algum objeto de vidro e os pais o ensinam a tomar cuidado porque é frágil e ela pode quebrar, mesmo sem querer? Podemos fazer a mesma coisa com os sentimentos que ela experimenta. Posso ilustrar isso que acabei de dizer com o seguinte exemplo: quando uma criança manifesta raiva, devemos ensiná-la que essa emoção e suas manifestações podem machucá-la e também os outros.
        E a escola precisa se dar conta de que o ambiente escolar pode ser – e em geral é – neurotizante para muitas crianças! E não é por falta de conhecimento que não mudamos esse panorama.
       Vamos cuidar da saúde mental de nossas crianças e jovens tanto quanto cuidamos de sua saúde física!


Adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/2016/03/1747467-pressionar-criancas-ate-o-limite-para-que-sejam-bons-alunos-so-pode-resultar-em-ansiedade-edesanimo.shtml
Acesso em 10 de março de 2016.
No seguinte trecho do texto: “Mas precisamos ser mais compreensivos quando eles não conseguem, e ajudá-los no esforço que precisam investir para aprender, em vez de pressioná-los mais ainda”, os elementos destacados retomam quais palavras anteriormente expressas?
Alternativas
Q1156887
Português Interpretação de Textos , Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos. , Coesão e coerência , Sintaxe , Uso dos conectivos
Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Valença - BA Provas: AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Técnico em Vigilância Sanitária | AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Fiscal de Tributos | AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Fiscal Ambiental | AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Agente de Trânsito | AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Fiscal da Construção Civil |
Q1156887 Português
Pressionar crianças para que sejam bons alunos
resulta em desânimo


Rosely Sayão


       Pesquisas apontam aumento na taxa de suicídio entre os jovens brasileiros, e o fenômeno é mundial. Por esse motivo, alguns países têm se preocupado com a depressão em crianças e jovens. A Academia Americana de Pediatria, por exemplo, recomendou que os médicos devem sempre procurar sinais dessa doença nos mais novos. Sinal amarelo piscando.
      Precisamos pensar com atenção na saúde mental de nossas crianças e de nossos jovens. Mas parece que nem as famílias e nem as escolas têm essa questão como importante: ambas são criadoras de muitas causas que podem afetar negativamente a qualidade de vida emocional de quem elas deveriam cuidar. Vamos levantar alguns pontos que podem provocar pressão em demasia, ansiedade e medos de fracasso nas crianças e nos jovens.       
        Primeiramente, a pressão sobre a vida escolar. Nunca, nunca antes tivemos famílias e escolas tão empenhadas em fazer com que filhos e alunos tenham alta performance escolar, o que significa, é claro, boas notas, aprovação com destaque em exames e provas etc. Mas por quê?
        Porque, de repente, decidimos que o bom rendimento escolar da criança é pré-requisito fundamental para um futuro profissional promissor. Posso assegurar-lhe que não é, por dois motivos bem simples. Primeiro: bom rendimento escolar não significa, necessariamente, bom aprendizado. Segundo: estamos um pouco atrasados nessa premissa, já que, hoje, ter estudos não garante nada, absolutamente nada em termos profissionais, e não apenas em nosso país. Agora, imagine crianças – inclusive as mais novas – e jovens pressionados até o limite para que sejam bons alunos. Só pode resultar em ansiedade, desânimo, receios etc. Junte a isso as acirradas competições às quais eles são submetidos, o bullying – que eu reputo à ausência de adultos na tutela dos mais novos –, as agendas lotadas de compromissos, as intermináveis lições de casa (muitas vezes motivos para brigas entre pais e filhos), a erotização precoce que promove busca infantil por um determinado tipo de beleza etc.
        Uau! Se para um adulto essa mistura já pode ser explosiva para a sanidade mental, imagine, caro leitor, para crianças e adolescentes! E o que podemos fazer? Muita coisa! Deixar de confundir cobrança com pressão já pode ser um grande passo. Nossos filhos e alunos precisam ser cobrados a levar sempre adiante sua vida escolar. Mas precisamos ser mais compreensivos quando eles não conseguem, e ajudá-los no esforço que precisam investir para aprender, em vez de pressioná-los mais ainda.
     As famílias podem e devem também ensinar os filhos a lidar com suas emoções. Sabe quando uma criança pequena pega algum objeto de vidro e os pais o ensinam a tomar cuidado porque é frágil e ela pode quebrar, mesmo sem querer? Podemos fazer a mesma coisa com os sentimentos que ela experimenta. Posso ilustrar isso que acabei de dizer com o seguinte exemplo: quando uma criança manifesta raiva, devemos ensiná-la que essa emoção e suas manifestações podem machucá-la e também os outros.
        E a escola precisa se dar conta de que o ambiente escolar pode ser – e em geral é – neurotizante para muitas crianças! E não é por falta de conhecimento que não mudamos esse panorama.
       Vamos cuidar da saúde mental de nossas crianças e jovens tanto quanto cuidamos de sua saúde física!


Adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/2016/03/1747467-pressionar-criancas-ate-o-limite-para-que-sejam-bons-alunos-so-pode-resultar-em-ansiedade-edesanimo.shtml
Acesso em 10 de março de 2016.
No excerto “Mas precisamos ser mais compreensivos quando eles não conseguem [...]”, por qual das palavras a seguir o termo em destaque pode ser substituído sem que haja prejuízo de sentido para a frase no contexto em que se encontra?
Alternativas
Q1156886
Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto ,
Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Valença - BA Provas: AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Técnico em Vigilância Sanitária | AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Fiscal de Tributos | AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Fiscal Ambiental | AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Agente de Trânsito | AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Fiscal da Construção Civil |
Q1156886 Português
Pressionar crianças para que sejam bons alunos
resulta em desânimo


Rosely Sayão


       Pesquisas apontam aumento na taxa de suicídio entre os jovens brasileiros, e o fenômeno é mundial. Por esse motivo, alguns países têm se preocupado com a depressão em crianças e jovens. A Academia Americana de Pediatria, por exemplo, recomendou que os médicos devem sempre procurar sinais dessa doença nos mais novos. Sinal amarelo piscando.
      Precisamos pensar com atenção na saúde mental de nossas crianças e de nossos jovens. Mas parece que nem as famílias e nem as escolas têm essa questão como importante: ambas são criadoras de muitas causas que podem afetar negativamente a qualidade de vida emocional de quem elas deveriam cuidar. Vamos levantar alguns pontos que podem provocar pressão em demasia, ansiedade e medos de fracasso nas crianças e nos jovens.       
        Primeiramente, a pressão sobre a vida escolar. Nunca, nunca antes tivemos famílias e escolas tão empenhadas em fazer com que filhos e alunos tenham alta performance escolar, o que significa, é claro, boas notas, aprovação com destaque em exames e provas etc. Mas por quê?
        Porque, de repente, decidimos que o bom rendimento escolar da criança é pré-requisito fundamental para um futuro profissional promissor. Posso assegurar-lhe que não é, por dois motivos bem simples. Primeiro: bom rendimento escolar não significa, necessariamente, bom aprendizado. Segundo: estamos um pouco atrasados nessa premissa, já que, hoje, ter estudos não garante nada, absolutamente nada em termos profissionais, e não apenas em nosso país. Agora, imagine crianças – inclusive as mais novas – e jovens pressionados até o limite para que sejam bons alunos. Só pode resultar em ansiedade, desânimo, receios etc. Junte a isso as acirradas competições às quais eles são submetidos, o bullying – que eu reputo à ausência de adultos na tutela dos mais novos –, as agendas lotadas de compromissos, as intermináveis lições de casa (muitas vezes motivos para brigas entre pais e filhos), a erotização precoce que promove busca infantil por um determinado tipo de beleza etc.
        Uau! Se para um adulto essa mistura já pode ser explosiva para a sanidade mental, imagine, caro leitor, para crianças e adolescentes! E o que podemos fazer? Muita coisa! Deixar de confundir cobrança com pressão já pode ser um grande passo. Nossos filhos e alunos precisam ser cobrados a levar sempre adiante sua vida escolar. Mas precisamos ser mais compreensivos quando eles não conseguem, e ajudá-los no esforço que precisam investir para aprender, em vez de pressioná-los mais ainda.
     As famílias podem e devem também ensinar os filhos a lidar com suas emoções. Sabe quando uma criança pequena pega algum objeto de vidro e os pais o ensinam a tomar cuidado porque é frágil e ela pode quebrar, mesmo sem querer? Podemos fazer a mesma coisa com os sentimentos que ela experimenta. Posso ilustrar isso que acabei de dizer com o seguinte exemplo: quando uma criança manifesta raiva, devemos ensiná-la que essa emoção e suas manifestações podem machucá-la e também os outros.
        E a escola precisa se dar conta de que o ambiente escolar pode ser – e em geral é – neurotizante para muitas crianças! E não é por falta de conhecimento que não mudamos esse panorama.
       Vamos cuidar da saúde mental de nossas crianças e jovens tanto quanto cuidamos de sua saúde física!


Adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/2016/03/1747467-pressionar-criancas-ate-o-limite-para-que-sejam-bons-alunos-so-pode-resultar-em-ansiedade-edesanimo.shtml
Acesso em 10 de março de 2016.
Sobre a expressão “Sinal amarelo piscando”, presente no texto, é correto afirmar que
Alternativas
Q1156885
Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto ,
Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Valença - BA Provas: AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Técnico em Vigilância Sanitária | AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Fiscal de Tributos | AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Fiscal Ambiental | AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Agente de Trânsito | AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Fiscal da Construção Civil |
Q1156885 Português
Pressionar crianças para que sejam bons alunos
resulta em desânimo


Rosely Sayão


       Pesquisas apontam aumento na taxa de suicídio entre os jovens brasileiros, e o fenômeno é mundial. Por esse motivo, alguns países têm se preocupado com a depressão em crianças e jovens. A Academia Americana de Pediatria, por exemplo, recomendou que os médicos devem sempre procurar sinais dessa doença nos mais novos. Sinal amarelo piscando.
      Precisamos pensar com atenção na saúde mental de nossas crianças e de nossos jovens. Mas parece que nem as famílias e nem as escolas têm essa questão como importante: ambas são criadoras de muitas causas que podem afetar negativamente a qualidade de vida emocional de quem elas deveriam cuidar. Vamos levantar alguns pontos que podem provocar pressão em demasia, ansiedade e medos de fracasso nas crianças e nos jovens.       
        Primeiramente, a pressão sobre a vida escolar. Nunca, nunca antes tivemos famílias e escolas tão empenhadas em fazer com que filhos e alunos tenham alta performance escolar, o que significa, é claro, boas notas, aprovação com destaque em exames e provas etc. Mas por quê?
        Porque, de repente, decidimos que o bom rendimento escolar da criança é pré-requisito fundamental para um futuro profissional promissor. Posso assegurar-lhe que não é, por dois motivos bem simples. Primeiro: bom rendimento escolar não significa, necessariamente, bom aprendizado. Segundo: estamos um pouco atrasados nessa premissa, já que, hoje, ter estudos não garante nada, absolutamente nada em termos profissionais, e não apenas em nosso país. Agora, imagine crianças – inclusive as mais novas – e jovens pressionados até o limite para que sejam bons alunos. Só pode resultar em ansiedade, desânimo, receios etc. Junte a isso as acirradas competições às quais eles são submetidos, o bullying – que eu reputo à ausência de adultos na tutela dos mais novos –, as agendas lotadas de compromissos, as intermináveis lições de casa (muitas vezes motivos para brigas entre pais e filhos), a erotização precoce que promove busca infantil por um determinado tipo de beleza etc.
        Uau! Se para um adulto essa mistura já pode ser explosiva para a sanidade mental, imagine, caro leitor, para crianças e adolescentes! E o que podemos fazer? Muita coisa! Deixar de confundir cobrança com pressão já pode ser um grande passo. Nossos filhos e alunos precisam ser cobrados a levar sempre adiante sua vida escolar. Mas precisamos ser mais compreensivos quando eles não conseguem, e ajudá-los no esforço que precisam investir para aprender, em vez de pressioná-los mais ainda.
     As famílias podem e devem também ensinar os filhos a lidar com suas emoções. Sabe quando uma criança pequena pega algum objeto de vidro e os pais o ensinam a tomar cuidado porque é frágil e ela pode quebrar, mesmo sem querer? Podemos fazer a mesma coisa com os sentimentos que ela experimenta. Posso ilustrar isso que acabei de dizer com o seguinte exemplo: quando uma criança manifesta raiva, devemos ensiná-la que essa emoção e suas manifestações podem machucá-la e também os outros.
        E a escola precisa se dar conta de que o ambiente escolar pode ser – e em geral é – neurotizante para muitas crianças! E não é por falta de conhecimento que não mudamos esse panorama.
       Vamos cuidar da saúde mental de nossas crianças e jovens tanto quanto cuidamos de sua saúde física!


Adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/2016/03/1747467-pressionar-criancas-ate-o-limite-para-que-sejam-bons-alunos-so-pode-resultar-em-ansiedade-edesanimo.shtml
Acesso em 10 de março de 2016.
Em relação ao texto “Pressionar crianças para que sejam bons alunos resulta em desânimo”, é correto afirmar que
Alternativas
Q639713
Legislação dos Municípios do Estado da Bahia Legislação do Município de Valença , Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Município de Valença ,
Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Valença - BA Prova: AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Técnico Ambiental |
Q639713 Legislação dos Municípios do Estado da Bahia
De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Valença-BA, a vacância do cargo ocorre por
Alternativas
Q639712
Legislação dos Municípios do Estado da Bahia Legislação do Município de Valença , Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Município de Valença ,
Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Valença - BA Prova: AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Técnico Ambiental |
Q639712 Legislação dos Municípios do Estado da Bahia
Acerca do Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Valença-BA, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q639711
Legislação dos Municípios do Estado da Bahia Legislação do Município de Valença (Bahia) ,
Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Valença - BA Prova: AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Técnico Ambiental |
Q639711 Legislação dos Municípios do Estado da Bahia
O Plano Diretor do Município de Valença-BA estipula que as áreas e vias onde se observa a tendência de intensificação de atividades de comércio e serviços deverão ser objeto de plano funcional, que estabelecerá, dentre outras medidas,
Alternativas
Q639710
Direito Ambiental Política Nacional do Meio Ambiente-PNMA – Lei nº 6.938 de 1981 ,
Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Valença - BA Prova: AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Técnico Ambiental |
Q639710 Direito Ambiental
Assinale a alternativa correta, de acordo com a Política Nacional do Meio Ambiente.
Alternativas
Q639709
Legislação dos Municípios do Estado da Bahia Legislação do Município de Valença , Lei Orgânica do Município de Valença ,
Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Valença - BA Prova: AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Técnico Ambiental |
Q639709 Legislação dos Municípios do Estado da Bahia
De acordo com a sua Lei Orgânica, acerca dos bens do Município de Valença-BA, é correto afirmar que
Alternativas
Q639708
Legislação dos Municípios do Estado da Bahia Legislação do Município de Valença , Lei Orgânica do Município de Valença ,
Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Valença - BA Prova: AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Técnico Ambiental |
Q639708 Legislação dos Municípios do Estado da Bahia
Assinale a alternativa correta acerca dos princípios da administração pública do Município de Valença-BA, de acordo com a sua Lei Orgânica.
Alternativas
Q639706
Direito Previdenciário Financiamento do Regime Geral da Previdência Social ,
Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Valença - BA Prova: AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Técnico Ambiental |
Q639706 Direito Previdenciário
Assinale a alternativa correta sobre os objetivos e fontes de financiamento da Seguridade Social.
Alternativas
Q639705
Direito Constitucional Direitos Individuais - Remédios Constitucionais e Garantias Processuais , Direitos Constitucionais-Penais e Garantias Constitucionais do Processo , Direitos Individuais , Direito à Liberdade , Direito à Privacidade
Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Valença - BA Prova: AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Técnico Ambiental |
Q639705 Direito Constitucional
Sobre os direitos fundamentais, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q639704
Direito Constitucional Princípios Fundamentais da República , Fundamentos da República ,
Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Valença - BA Prova: AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Técnico Ambiental |
Q639704 Direito Constitucional
É um fundamento da República Federativa do Brasil
Alternativas
Q639703
Relações Internacionais Processos , Meio Ambiente, Pobreza, Fome e aspectos econômicos ,
Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Valença - BA Prova: AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Técnico Ambiental |
Q639703 Relações Internacionais
A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, também conhecida como Conferência de Estocolmo, iniciada em 1972, marcou uma etapa muito importante na ecopolítica internacional. Sobre essa Conferência, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q639702
Engenharia Ambiental e Sanitária Meio Ambiente na Engenharia Ambiental e Sanitária , Politicas públicas, Normas e Legislações Ambientais ,
Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Valença - BA Prova: AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Técnico Ambiental |
Q639702 Engenharia Ambiental e Sanitária
O Protocolo de Quioto, criado em 1997, firma acordos internacionais para, em conjunto, fixar metas de redução de emissão de gases de efeito estufa na atmosfera. Com intuito de ajudar os países a cumprirem suas metas, foram estabelecidos mecanismos de flexibilidade para permitir maior eficiência econômica na mitigação do efeito estufa. Dentre os mecanismos estabelecidos, está
Alternativas
Q639701
Engenharia Ambiental e Sanitária Meio Ambiente na Engenharia Ambiental e Sanitária , Politicas públicas, Normas e Legislações Ambientais ,
Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Valença - BA Prova: AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Técnico Ambiental |
Q639701 Engenharia Ambiental e Sanitária
A Agenda 21 é um documento elaborado pelas Nações Unidas que estabelece um projeto de ação global visando ao desenvolvimento sustentável para o próximo século, o qual foi adotado por participantes da ECO-92. Em um de seus inúmeros capítulos, a Agenda 21 trata da “proteção da atmosfera”. Em relação ao assunto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q639700
Engenharia Ambiental e Sanitária Engenharia Florestal ,
Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Valença - BA Prova: AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Técnico Ambiental |
Q639700 Engenharia Ambiental e Sanitária
A respeito do uso, produção, transporte e armazenamento de agrotóxicos, é correto afirmar que
Alternativas
Q639699
Engenharia Ambiental e Sanitária Gestão Ambiental na Engenharia Ambiental e Sanitária , Licenciamento Ambiental ,
Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Valença - BA Prova: AOCP - 2016 - Prefeitura de Valença - BA - Técnico Ambiental |
Q639699 Engenharia Ambiental e Sanitária
No que diz respeito ao poder de polícia ambiental e suas competências, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Respostas
121: E
122: C
123: A
124: D
125: B
126: D
127: D
128: B
129: A
130: E
131: A
132: D
133: C
134: B
135: E
136: B
137: E
138: B
139: D
140: A
www.qconcursos.com