Questões de Concurso Para cref - 15ª região (pi - ma)

Foram encontradas 75 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q2751994 Português

Para responder a essas questões, assinale APENAS UMA ÚNICA alternativa correta e marque o número correspondente na Folha de Respostas.


Discutir o aborto por amor à vida

Leonardo Boff


AS QUESTÕES 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO:


TEXTO


1_____Custa-me crer que haja pessoas que defendam o aborto pelo aborto. Ele implica eliminar uma vida

2 ou interferir num processo vital que culmina com a emergência da vida humana. Eu pessoalmente sou contra o

3 aborto, pois amo a vida em cada uma de suas fases e em todas as suas formas.

4 ______Mas esta afirmação não me torna cego para uma realidade macabra que não pode ser ignorada e

5 que desafia o bom-senso e os poderes públicos. Por ano fazem-se no Brasil cerca de 800 mil abortos

6 clandestinos. A cada dois dias morre uma mulher vítima de um aborto clandestino mal assistido.

7 _____Essa realidade deve ser enfrentada não com a polícia, mas com uma saúde pública responsável e

8 com senso de realismo. Considero farisaica a atitude daqueles que de forma intransigente defendem a vida

9 embrionária e não adotam a mesma atitude face aos milhares de crianças nascidas e lançadas na miséria, sem

10 comida e sem carinho, perambulando pelas ruas de nossas cidades. A vida deve ser amada em todas as suas

11 formas e idades e não apenas em seu primeiro alvorecer no seio da mãe. Cabe ao Estado e a toda a sociedade

12 criar as condições para que as mães não precisem abortar.

13 _____Eu mesmo assisti, nos degraus da catedral de Fortaleza, a uma mãe famélica, pedindo esmola e

14 amamentando o filho com o sangue de seu próprio seio. Era a figura do pelicano. Perplexo e tomado de

15 compaixão, levei-a até a casa do cardeal dom Aloísio Lorscheider, e ali lhe demos toda a assistência possível.

16 _____Mesmo assim, ocorrem abortos, sempre dolorosos e que afetam profundamente a psique da mãe.

17 Narro o que escreveu um eminente psicanalista da escola junguiana de São Paulo, Léon Bonaventure, na

18 introdução que fez a um livro desafiador e instigante e não livre de questionamento: Aborto: perda e

19 renovação: Um paradoxo na busca da identidade feminina (Paulus, 2006), de Eva Pattis, uma psicanalista

20 infantil de origem suíça, reconhecida em seu meio.

21 ____Conta Léon Bonaventure, com sutileza de um fino psicanalista para quem a espiritualidade

22 constitui uma fonte de integração e de cura de feridas da alma. Uma senhora procurou um sacerdote e lhe

23 confessou que havia outrora praticado um aborto. Depois de ouvir sua confissão, o sacerdote, com profundo

24 senso humano, lhe perguntou: “Que nome deu ao seu filho”? A mulher, perplexa, ficou calada por longo

25 tempo.

26 ____Então, disse o sacerdote: ”Vamos dar-lhe um nome. E se a senhora concordar vamos também

27 batizá-lo”. A senhora anuiu com a cabeça. E simbolicamene assim o fizeram. Depois o sacerdote falou do

28 mistério da vida humana. Disse: “Há vidas que vêm a esta Terra por 10, 50 e até 100 anos; outras jamais verão

29 a luz do sol. No calendário litúrgico da Igreja há a festa dos Santos Inocentes, no dia 28 de dezembro, aqueles

30 que Herodes mandou matar no momento em que a Divina Criança veio ao mundo. Que esse dia seja também o

31 dia de aniversário de seu filho”.

32 ____“Na tradição cristã” — continuou o sacerdote — “os filhos eram sempre vistos como um presente

33 de Deus e uma bênção para a vida. No passado nossos pais iam à Igreja oferecer seus filhos a Deus. Nunca é

34 tarde para você também oferecer seu filho a Deus”.

35 _____O sacerdote terminou sua fala com as seguintes palavras consoladoras: ”Como ser humano não

36 posso julgá-la. Mas se você pecou contra a vida, o Deus da vida pode reconciliá-la com a vida e com Ele. Vá

37 em paz e viva”.

388 ____O Papa Francisco sempre recomenda misericórdia, compreensão e ternura na relação dos

39 sacerdotes para com os fiéis. Esse sacerdote viveu avant la lettre esses valores profundamente humanos e que

40 pertencem à prática do Jesus histórico. Que eles possam inspirar a outros sacerdotes a terem a mesma

41 humanidade.


Site de origem: Discutir o aborto por amor à vida, por Leonardo Boff (Jornal do Brasil).

IN:http://agenciapatriciagalvao.org.br/direitos-sexuais-e-reprodutivos/discutir-o-aborto-por amor-vida-por-leonardo-boff/

Há correspondência entre o termo transcrito e o que dele se afirma em:

Alternativas
Q2751993 Português

Para responder a essas questões, assinale APENAS UMA ÚNICA alternativa correta e marque o número correspondente na Folha de Respostas.


Discutir o aborto por amor à vida

Leonardo Boff


AS QUESTÕES 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO:


TEXTO


1_____Custa-me crer que haja pessoas que defendam o aborto pelo aborto. Ele implica eliminar uma vida

2 ou interferir num processo vital que culmina com a emergência da vida humana. Eu pessoalmente sou contra o

3 aborto, pois amo a vida em cada uma de suas fases e em todas as suas formas.

4 ______Mas esta afirmação não me torna cego para uma realidade macabra que não pode ser ignorada e

5 que desafia o bom-senso e os poderes públicos. Por ano fazem-se no Brasil cerca de 800 mil abortos

6 clandestinos. A cada dois dias morre uma mulher vítima de um aborto clandestino mal assistido.

7 _____Essa realidade deve ser enfrentada não com a polícia, mas com uma saúde pública responsável e

8 com senso de realismo. Considero farisaica a atitude daqueles que de forma intransigente defendem a vida

9 embrionária e não adotam a mesma atitude face aos milhares de crianças nascidas e lançadas na miséria, sem

10 comida e sem carinho, perambulando pelas ruas de nossas cidades. A vida deve ser amada em todas as suas

11 formas e idades e não apenas em seu primeiro alvorecer no seio da mãe. Cabe ao Estado e a toda a sociedade

12 criar as condições para que as mães não precisem abortar.

13 _____Eu mesmo assisti, nos degraus da catedral de Fortaleza, a uma mãe famélica, pedindo esmola e

14 amamentando o filho com o sangue de seu próprio seio. Era a figura do pelicano. Perplexo e tomado de

15 compaixão, levei-a até a casa do cardeal dom Aloísio Lorscheider, e ali lhe demos toda a assistência possível.

16 _____Mesmo assim, ocorrem abortos, sempre dolorosos e que afetam profundamente a psique da mãe.

17 Narro o que escreveu um eminente psicanalista da escola junguiana de São Paulo, Léon Bonaventure, na

18 introdução que fez a um livro desafiador e instigante e não livre de questionamento: Aborto: perda e

19 renovação: Um paradoxo na busca da identidade feminina (Paulus, 2006), de Eva Pattis, uma psicanalista

20 infantil de origem suíça, reconhecida em seu meio.

21 ____Conta Léon Bonaventure, com sutileza de um fino psicanalista para quem a espiritualidade

22 constitui uma fonte de integração e de cura de feridas da alma. Uma senhora procurou um sacerdote e lhe

23 confessou que havia outrora praticado um aborto. Depois de ouvir sua confissão, o sacerdote, com profundo

24 senso humano, lhe perguntou: “Que nome deu ao seu filho”? A mulher, perplexa, ficou calada por longo

25 tempo.

26 ____Então, disse o sacerdote: ”Vamos dar-lhe um nome. E se a senhora concordar vamos também

27 batizá-lo”. A senhora anuiu com a cabeça. E simbolicamene assim o fizeram. Depois o sacerdote falou do

28 mistério da vida humana. Disse: “Há vidas que vêm a esta Terra por 10, 50 e até 100 anos; outras jamais verão

29 a luz do sol. No calendário litúrgico da Igreja há a festa dos Santos Inocentes, no dia 28 de dezembro, aqueles

30 que Herodes mandou matar no momento em que a Divina Criança veio ao mundo. Que esse dia seja também o

31 dia de aniversário de seu filho”.

32 ____“Na tradição cristã” — continuou o sacerdote — “os filhos eram sempre vistos como um presente

33 de Deus e uma bênção para a vida. No passado nossos pais iam à Igreja oferecer seus filhos a Deus. Nunca é

34 tarde para você também oferecer seu filho a Deus”.

35 _____O sacerdote terminou sua fala com as seguintes palavras consoladoras: ”Como ser humano não

36 posso julgá-la. Mas se você pecou contra a vida, o Deus da vida pode reconciliá-la com a vida e com Ele. Vá

37 em paz e viva”.

388 ____O Papa Francisco sempre recomenda misericórdia, compreensão e ternura na relação dos

39 sacerdotes para com os fiéis. Esse sacerdote viveu avant la lettre esses valores profundamente humanos e que

40 pertencem à prática do Jesus histórico. Que eles possam inspirar a outros sacerdotes a terem a mesma

41 humanidade.


Site de origem: Discutir o aborto por amor à vida, por Leonardo Boff (Jornal do Brasil).

IN:http://agenciapatriciagalvao.org.br/direitos-sexuais-e-reprodutivos/discutir-o-aborto-por amor-vida-por-leonardo-boff/

A expressão verbal “o Deus da vida pode reconciliála” (L.36) indica uma ação:

Alternativas
Q2751992 Português

Para responder a essas questões, assinale APENAS UMA ÚNICA alternativa correta e marque o número correspondente na Folha de Respostas.


Discutir o aborto por amor à vida

Leonardo Boff


AS QUESTÕES 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO:


TEXTO


1_____Custa-me crer que haja pessoas que defendam o aborto pelo aborto. Ele implica eliminar uma vida

2 ou interferir num processo vital que culmina com a emergência da vida humana. Eu pessoalmente sou contra o

3 aborto, pois amo a vida em cada uma de suas fases e em todas as suas formas.

4 ______Mas esta afirmação não me torna cego para uma realidade macabra que não pode ser ignorada e

5 que desafia o bom-senso e os poderes públicos. Por ano fazem-se no Brasil cerca de 800 mil abortos

6 clandestinos. A cada dois dias morre uma mulher vítima de um aborto clandestino mal assistido.

7 _____Essa realidade deve ser enfrentada não com a polícia, mas com uma saúde pública responsável e

8 com senso de realismo. Considero farisaica a atitude daqueles que de forma intransigente defendem a vida

9 embrionária e não adotam a mesma atitude face aos milhares de crianças nascidas e lançadas na miséria, sem

10 comida e sem carinho, perambulando pelas ruas de nossas cidades. A vida deve ser amada em todas as suas

11 formas e idades e não apenas em seu primeiro alvorecer no seio da mãe. Cabe ao Estado e a toda a sociedade

12 criar as condições para que as mães não precisem abortar.

13 _____Eu mesmo assisti, nos degraus da catedral de Fortaleza, a uma mãe famélica, pedindo esmola e

14 amamentando o filho com o sangue de seu próprio seio. Era a figura do pelicano. Perplexo e tomado de

15 compaixão, levei-a até a casa do cardeal dom Aloísio Lorscheider, e ali lhe demos toda a assistência possível.

16 _____Mesmo assim, ocorrem abortos, sempre dolorosos e que afetam profundamente a psique da mãe.

17 Narro o que escreveu um eminente psicanalista da escola junguiana de São Paulo, Léon Bonaventure, na

18 introdução que fez a um livro desafiador e instigante e não livre de questionamento: Aborto: perda e

19 renovação: Um paradoxo na busca da identidade feminina (Paulus, 2006), de Eva Pattis, uma psicanalista

20 infantil de origem suíça, reconhecida em seu meio.

21 ____Conta Léon Bonaventure, com sutileza de um fino psicanalista para quem a espiritualidade

22 constitui uma fonte de integração e de cura de feridas da alma. Uma senhora procurou um sacerdote e lhe

23 confessou que havia outrora praticado um aborto. Depois de ouvir sua confissão, o sacerdote, com profundo

24 senso humano, lhe perguntou: “Que nome deu ao seu filho”? A mulher, perplexa, ficou calada por longo

25 tempo.

26 ____Então, disse o sacerdote: ”Vamos dar-lhe um nome. E se a senhora concordar vamos também

27 batizá-lo”. A senhora anuiu com a cabeça. E simbolicamene assim o fizeram. Depois o sacerdote falou do

28 mistério da vida humana. Disse: “Há vidas que vêm a esta Terra por 10, 50 e até 100 anos; outras jamais verão

29 a luz do sol. No calendário litúrgico da Igreja há a festa dos Santos Inocentes, no dia 28 de dezembro, aqueles

30 que Herodes mandou matar no momento em que a Divina Criança veio ao mundo. Que esse dia seja também o

31 dia de aniversário de seu filho”.

32 ____“Na tradição cristã” — continuou o sacerdote — “os filhos eram sempre vistos como um presente

33 de Deus e uma bênção para a vida. No passado nossos pais iam à Igreja oferecer seus filhos a Deus. Nunca é

34 tarde para você também oferecer seu filho a Deus”.

35 _____O sacerdote terminou sua fala com as seguintes palavras consoladoras: ”Como ser humano não

36 posso julgá-la. Mas se você pecou contra a vida, o Deus da vida pode reconciliá-la com a vida e com Ele. Vá

37 em paz e viva”.

388 ____O Papa Francisco sempre recomenda misericórdia, compreensão e ternura na relação dos

39 sacerdotes para com os fiéis. Esse sacerdote viveu avant la lettre esses valores profundamente humanos e que

40 pertencem à prática do Jesus histórico. Que eles possam inspirar a outros sacerdotes a terem a mesma

41 humanidade.


Site de origem: Discutir o aborto por amor à vida, por Leonardo Boff (Jornal do Brasil).

IN:http://agenciapatriciagalvao.org.br/direitos-sexuais-e-reprodutivos/discutir-o-aborto-por amor-vida-por-leonardo-boff/

Possui predicado igual ao da oração “esta afirmação não me torna cego” (L.4) a alternativa:

Alternativas
Q2751991 Português

Para responder a essas questões, assinale APENAS UMA ÚNICA alternativa correta e marque o número correspondente na Folha de Respostas.


Discutir o aborto por amor à vida

Leonardo Boff


AS QUESTÕES 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO:


TEXTO


1_____Custa-me crer que haja pessoas que defendam o aborto pelo aborto. Ele implica eliminar uma vida

2 ou interferir num processo vital que culmina com a emergência da vida humana. Eu pessoalmente sou contra o

3 aborto, pois amo a vida em cada uma de suas fases e em todas as suas formas.

4 ______Mas esta afirmação não me torna cego para uma realidade macabra que não pode ser ignorada e

5 que desafia o bom-senso e os poderes públicos. Por ano fazem-se no Brasil cerca de 800 mil abortos

6 clandestinos. A cada dois dias morre uma mulher vítima de um aborto clandestino mal assistido.

7 _____Essa realidade deve ser enfrentada não com a polícia, mas com uma saúde pública responsável e

8 com senso de realismo. Considero farisaica a atitude daqueles que de forma intransigente defendem a vida

9 embrionária e não adotam a mesma atitude face aos milhares de crianças nascidas e lançadas na miséria, sem

10 comida e sem carinho, perambulando pelas ruas de nossas cidades. A vida deve ser amada em todas as suas

11 formas e idades e não apenas em seu primeiro alvorecer no seio da mãe. Cabe ao Estado e a toda a sociedade

12 criar as condições para que as mães não precisem abortar.

13 _____Eu mesmo assisti, nos degraus da catedral de Fortaleza, a uma mãe famélica, pedindo esmola e

14 amamentando o filho com o sangue de seu próprio seio. Era a figura do pelicano. Perplexo e tomado de

15 compaixão, levei-a até a casa do cardeal dom Aloísio Lorscheider, e ali lhe demos toda a assistência possível.

16 _____Mesmo assim, ocorrem abortos, sempre dolorosos e que afetam profundamente a psique da mãe.

17 Narro o que escreveu um eminente psicanalista da escola junguiana de São Paulo, Léon Bonaventure, na

18 introdução que fez a um livro desafiador e instigante e não livre de questionamento: Aborto: perda e

19 renovação: Um paradoxo na busca da identidade feminina (Paulus, 2006), de Eva Pattis, uma psicanalista

20 infantil de origem suíça, reconhecida em seu meio.

21 ____Conta Léon Bonaventure, com sutileza de um fino psicanalista para quem a espiritualidade

22 constitui uma fonte de integração e de cura de feridas da alma. Uma senhora procurou um sacerdote e lhe

23 confessou que havia outrora praticado um aborto. Depois de ouvir sua confissão, o sacerdote, com profundo

24 senso humano, lhe perguntou: “Que nome deu ao seu filho”? A mulher, perplexa, ficou calada por longo

25 tempo.

26 ____Então, disse o sacerdote: ”Vamos dar-lhe um nome. E se a senhora concordar vamos também

27 batizá-lo”. A senhora anuiu com a cabeça. E simbolicamene assim o fizeram. Depois o sacerdote falou do

28 mistério da vida humana. Disse: “Há vidas que vêm a esta Terra por 10, 50 e até 100 anos; outras jamais verão

29 a luz do sol. No calendário litúrgico da Igreja há a festa dos Santos Inocentes, no dia 28 de dezembro, aqueles

30 que Herodes mandou matar no momento em que a Divina Criança veio ao mundo. Que esse dia seja também o

31 dia de aniversário de seu filho”.

32 ____“Na tradição cristã” — continuou o sacerdote — “os filhos eram sempre vistos como um presente

33 de Deus e uma bênção para a vida. No passado nossos pais iam à Igreja oferecer seus filhos a Deus. Nunca é

34 tarde para você também oferecer seu filho a Deus”.

35 _____O sacerdote terminou sua fala com as seguintes palavras consoladoras: ”Como ser humano não

36 posso julgá-la. Mas se você pecou contra a vida, o Deus da vida pode reconciliá-la com a vida e com Ele. Vá

37 em paz e viva”.

388 ____O Papa Francisco sempre recomenda misericórdia, compreensão e ternura na relação dos

39 sacerdotes para com os fiéis. Esse sacerdote viveu avant la lettre esses valores profundamente humanos e que

40 pertencem à prática do Jesus histórico. Que eles possam inspirar a outros sacerdotes a terem a mesma

41 humanidade.


Site de origem: Discutir o aborto por amor à vida, por Leonardo Boff (Jornal do Brasil).

IN:http://agenciapatriciagalvao.org.br/direitos-sexuais-e-reprodutivos/discutir-o-aborto-por amor-vida-por-leonardo-boff/

Possui o mesmo valor morfológico do vocábulo “o”, em “Narro o que escreveu um eminente psicanalista da escola junguiana de São Paulo” (L.17), a palavra na alternativa:

Alternativas
Q2751990 Português

Para responder a essas questões, assinale APENAS UMA ÚNICA alternativa correta e marque o número correspondente na Folha de Respostas.


Discutir o aborto por amor à vida

Leonardo Boff


AS QUESTÕES 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO:


TEXTO


1_____Custa-me crer que haja pessoas que defendam o aborto pelo aborto. Ele implica eliminar uma vida

2 ou interferir num processo vital que culmina com a emergência da vida humana. Eu pessoalmente sou contra o

3 aborto, pois amo a vida em cada uma de suas fases e em todas as suas formas.

4 ______Mas esta afirmação não me torna cego para uma realidade macabra que não pode ser ignorada e

5 que desafia o bom-senso e os poderes públicos. Por ano fazem-se no Brasil cerca de 800 mil abortos

6 clandestinos. A cada dois dias morre uma mulher vítima de um aborto clandestino mal assistido.

7 _____Essa realidade deve ser enfrentada não com a polícia, mas com uma saúde pública responsável e

8 com senso de realismo. Considero farisaica a atitude daqueles que de forma intransigente defendem a vida

9 embrionária e não adotam a mesma atitude face aos milhares de crianças nascidas e lançadas na miséria, sem

10 comida e sem carinho, perambulando pelas ruas de nossas cidades. A vida deve ser amada em todas as suas

11 formas e idades e não apenas em seu primeiro alvorecer no seio da mãe. Cabe ao Estado e a toda a sociedade

12 criar as condições para que as mães não precisem abortar.

13 _____Eu mesmo assisti, nos degraus da catedral de Fortaleza, a uma mãe famélica, pedindo esmola e

14 amamentando o filho com o sangue de seu próprio seio. Era a figura do pelicano. Perplexo e tomado de

15 compaixão, levei-a até a casa do cardeal dom Aloísio Lorscheider, e ali lhe demos toda a assistência possível.

16 _____Mesmo assim, ocorrem abortos, sempre dolorosos e que afetam profundamente a psique da mãe.

17 Narro o que escreveu um eminente psicanalista da escola junguiana de São Paulo, Léon Bonaventure, na

18 introdução que fez a um livro desafiador e instigante e não livre de questionamento: Aborto: perda e

19 renovação: Um paradoxo na busca da identidade feminina (Paulus, 2006), de Eva Pattis, uma psicanalista

20 infantil de origem suíça, reconhecida em seu meio.

21 ____Conta Léon Bonaventure, com sutileza de um fino psicanalista para quem a espiritualidade

22 constitui uma fonte de integração e de cura de feridas da alma. Uma senhora procurou um sacerdote e lhe

23 confessou que havia outrora praticado um aborto. Depois de ouvir sua confissão, o sacerdote, com profundo

24 senso humano, lhe perguntou: “Que nome deu ao seu filho”? A mulher, perplexa, ficou calada por longo

25 tempo.

26 ____Então, disse o sacerdote: ”Vamos dar-lhe um nome. E se a senhora concordar vamos também

27 batizá-lo”. A senhora anuiu com a cabeça. E simbolicamene assim o fizeram. Depois o sacerdote falou do

28 mistério da vida humana. Disse: “Há vidas que vêm a esta Terra por 10, 50 e até 100 anos; outras jamais verão

29 a luz do sol. No calendário litúrgico da Igreja há a festa dos Santos Inocentes, no dia 28 de dezembro, aqueles

30 que Herodes mandou matar no momento em que a Divina Criança veio ao mundo. Que esse dia seja também o

31 dia de aniversário de seu filho”.

32 ____“Na tradição cristã” — continuou o sacerdote — “os filhos eram sempre vistos como um presente

33 de Deus e uma bênção para a vida. No passado nossos pais iam à Igreja oferecer seus filhos a Deus. Nunca é

34 tarde para você também oferecer seu filho a Deus”.

35 _____O sacerdote terminou sua fala com as seguintes palavras consoladoras: ”Como ser humano não

36 posso julgá-la. Mas se você pecou contra a vida, o Deus da vida pode reconciliá-la com a vida e com Ele. Vá

37 em paz e viva”.

388 ____O Papa Francisco sempre recomenda misericórdia, compreensão e ternura na relação dos

39 sacerdotes para com os fiéis. Esse sacerdote viveu avant la lettre esses valores profundamente humanos e que

40 pertencem à prática do Jesus histórico. Que eles possam inspirar a outros sacerdotes a terem a mesma

41 humanidade.


Site de origem: Discutir o aborto por amor à vida, por Leonardo Boff (Jornal do Brasil).

IN:http://agenciapatriciagalvao.org.br/direitos-sexuais-e-reprodutivos/discutir-o-aborto-por amor-vida-por-leonardo-boff/

“...pois amo a vida em cada uma de suas fases e em todas as suas formas.” (L.3).


se você pecou contra a vida” (L.36).


Os conectivos em negrito, nos fragmentos em destaque, estabelecem, respectivamente, as relações de

Alternativas
Q2751989 Português

Para responder a essas questões, assinale APENAS UMA ÚNICA alternativa correta e marque o número correspondente na Folha de Respostas.


Discutir o aborto por amor à vida

Leonardo Boff


AS QUESTÕES 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO:


TEXTO


1_____Custa-me crer que haja pessoas que defendam o aborto pelo aborto. Ele implica eliminar uma vida

2 ou interferir num processo vital que culmina com a emergência da vida humana. Eu pessoalmente sou contra o

3 aborto, pois amo a vida em cada uma de suas fases e em todas as suas formas.

4 ______Mas esta afirmação não me torna cego para uma realidade macabra que não pode ser ignorada e

5 que desafia o bom-senso e os poderes públicos. Por ano fazem-se no Brasil cerca de 800 mil abortos

6 clandestinos. A cada dois dias morre uma mulher vítima de um aborto clandestino mal assistido.

7 _____Essa realidade deve ser enfrentada não com a polícia, mas com uma saúde pública responsável e

8 com senso de realismo. Considero farisaica a atitude daqueles que de forma intransigente defendem a vida

9 embrionária e não adotam a mesma atitude face aos milhares de crianças nascidas e lançadas na miséria, sem

10 comida e sem carinho, perambulando pelas ruas de nossas cidades. A vida deve ser amada em todas as suas

11 formas e idades e não apenas em seu primeiro alvorecer no seio da mãe. Cabe ao Estado e a toda a sociedade

12 criar as condições para que as mães não precisem abortar.

13 _____Eu mesmo assisti, nos degraus da catedral de Fortaleza, a uma mãe famélica, pedindo esmola e

14 amamentando o filho com o sangue de seu próprio seio. Era a figura do pelicano. Perplexo e tomado de

15 compaixão, levei-a até a casa do cardeal dom Aloísio Lorscheider, e ali lhe demos toda a assistência possível.

16 _____Mesmo assim, ocorrem abortos, sempre dolorosos e que afetam profundamente a psique da mãe.

17 Narro o que escreveu um eminente psicanalista da escola junguiana de São Paulo, Léon Bonaventure, na

18 introdução que fez a um livro desafiador e instigante e não livre de questionamento: Aborto: perda e

19 renovação: Um paradoxo na busca da identidade feminina (Paulus, 2006), de Eva Pattis, uma psicanalista

20 infantil de origem suíça, reconhecida em seu meio.

21 ____Conta Léon Bonaventure, com sutileza de um fino psicanalista para quem a espiritualidade

22 constitui uma fonte de integração e de cura de feridas da alma. Uma senhora procurou um sacerdote e lhe

23 confessou que havia outrora praticado um aborto. Depois de ouvir sua confissão, o sacerdote, com profundo

24 senso humano, lhe perguntou: “Que nome deu ao seu filho”? A mulher, perplexa, ficou calada por longo

25 tempo.

26 ____Então, disse o sacerdote: ”Vamos dar-lhe um nome. E se a senhora concordar vamos também

27 batizá-lo”. A senhora anuiu com a cabeça. E simbolicamene assim o fizeram. Depois o sacerdote falou do

28 mistério da vida humana. Disse: “Há vidas que vêm a esta Terra por 10, 50 e até 100 anos; outras jamais verão

29 a luz do sol. No calendário litúrgico da Igreja há a festa dos Santos Inocentes, no dia 28 de dezembro, aqueles

30 que Herodes mandou matar no momento em que a Divina Criança veio ao mundo. Que esse dia seja também o

31 dia de aniversário de seu filho”.

32 ____“Na tradição cristã” — continuou o sacerdote — “os filhos eram sempre vistos como um presente

33 de Deus e uma bênção para a vida. No passado nossos pais iam à Igreja oferecer seus filhos a Deus. Nunca é

34 tarde para você também oferecer seu filho a Deus”.

35 _____O sacerdote terminou sua fala com as seguintes palavras consoladoras: ”Como ser humano não

36 posso julgá-la. Mas se você pecou contra a vida, o Deus da vida pode reconciliá-la com a vida e com Ele. Vá

37 em paz e viva”.

388 ____O Papa Francisco sempre recomenda misericórdia, compreensão e ternura na relação dos

39 sacerdotes para com os fiéis. Esse sacerdote viveu avant la lettre esses valores profundamente humanos e que

40 pertencem à prática do Jesus histórico. Que eles possam inspirar a outros sacerdotes a terem a mesma

41 humanidade.


Site de origem: Discutir o aborto por amor à vida, por Leonardo Boff (Jornal do Brasil).

IN:http://agenciapatriciagalvao.org.br/direitos-sexuais-e-reprodutivos/discutir-o-aborto-por amor-vida-por-leonardo-boff/

Leia o trecho abaixo


“Perplexo e tomado de compaixão, levei-a até a casa do cardeal dom Aloísio Lorscheider, e ali lhe demos toda a assistência possível.” (L.14/15).


Quanto aos elementos linguísticos usados no texto, é verdadeiro o que se afirma em:

Alternativas
Q2751988 Português

Para responder a essas questões, assinale APENAS UMA ÚNICA alternativa correta e marque o número correspondente na Folha de Respostas.


Discutir o aborto por amor à vida

Leonardo Boff


AS QUESTÕES 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO:


TEXTO


1_____Custa-me crer que haja pessoas que defendam o aborto pelo aborto. Ele implica eliminar uma vida

2 ou interferir num processo vital que culmina com a emergência da vida humana. Eu pessoalmente sou contra o

3 aborto, pois amo a vida em cada uma de suas fases e em todas as suas formas.

4 ______Mas esta afirmação não me torna cego para uma realidade macabra que não pode ser ignorada e

5 que desafia o bom-senso e os poderes públicos. Por ano fazem-se no Brasil cerca de 800 mil abortos

6 clandestinos. A cada dois dias morre uma mulher vítima de um aborto clandestino mal assistido.

7 _____Essa realidade deve ser enfrentada não com a polícia, mas com uma saúde pública responsável e

8 com senso de realismo. Considero farisaica a atitude daqueles que de forma intransigente defendem a vida

9 embrionária e não adotam a mesma atitude face aos milhares de crianças nascidas e lançadas na miséria, sem

10 comida e sem carinho, perambulando pelas ruas de nossas cidades. A vida deve ser amada em todas as suas

11 formas e idades e não apenas em seu primeiro alvorecer no seio da mãe. Cabe ao Estado e a toda a sociedade

12 criar as condições para que as mães não precisem abortar.

13 _____Eu mesmo assisti, nos degraus da catedral de Fortaleza, a uma mãe famélica, pedindo esmola e

14 amamentando o filho com o sangue de seu próprio seio. Era a figura do pelicano. Perplexo e tomado de

15 compaixão, levei-a até a casa do cardeal dom Aloísio Lorscheider, e ali lhe demos toda a assistência possível.

16 _____Mesmo assim, ocorrem abortos, sempre dolorosos e que afetam profundamente a psique da mãe.

17 Narro o que escreveu um eminente psicanalista da escola junguiana de São Paulo, Léon Bonaventure, na

18 introdução que fez a um livro desafiador e instigante e não livre de questionamento: Aborto: perda e

19 renovação: Um paradoxo na busca da identidade feminina (Paulus, 2006), de Eva Pattis, uma psicanalista

20 infantil de origem suíça, reconhecida em seu meio.

21 ____Conta Léon Bonaventure, com sutileza de um fino psicanalista para quem a espiritualidade

22 constitui uma fonte de integração e de cura de feridas da alma. Uma senhora procurou um sacerdote e lhe

23 confessou que havia outrora praticado um aborto. Depois de ouvir sua confissão, o sacerdote, com profundo

24 senso humano, lhe perguntou: “Que nome deu ao seu filho”? A mulher, perplexa, ficou calada por longo

25 tempo.

26 ____Então, disse o sacerdote: ”Vamos dar-lhe um nome. E se a senhora concordar vamos também

27 batizá-lo”. A senhora anuiu com a cabeça. E simbolicamene assim o fizeram. Depois o sacerdote falou do

28 mistério da vida humana. Disse: “Há vidas que vêm a esta Terra por 10, 50 e até 100 anos; outras jamais verão

29 a luz do sol. No calendário litúrgico da Igreja há a festa dos Santos Inocentes, no dia 28 de dezembro, aqueles

30 que Herodes mandou matar no momento em que a Divina Criança veio ao mundo. Que esse dia seja também o

31 dia de aniversário de seu filho”.

32 ____“Na tradição cristã” — continuou o sacerdote — “os filhos eram sempre vistos como um presente

33 de Deus e uma bênção para a vida. No passado nossos pais iam à Igreja oferecer seus filhos a Deus. Nunca é

34 tarde para você também oferecer seu filho a Deus”.

35 _____O sacerdote terminou sua fala com as seguintes palavras consoladoras: ”Como ser humano não

36 posso julgá-la. Mas se você pecou contra a vida, o Deus da vida pode reconciliá-la com a vida e com Ele. Vá

37 em paz e viva”.

388 ____O Papa Francisco sempre recomenda misericórdia, compreensão e ternura na relação dos

39 sacerdotes para com os fiéis. Esse sacerdote viveu avant la lettre esses valores profundamente humanos e que

40 pertencem à prática do Jesus histórico. Que eles possam inspirar a outros sacerdotes a terem a mesma

41 humanidade.


Site de origem: Discutir o aborto por amor à vida, por Leonardo Boff (Jornal do Brasil).

IN:http://agenciapatriciagalvao.org.br/direitos-sexuais-e-reprodutivos/discutir-o-aborto-por amor-vida-por-leonardo-boff/

Dentre as ideias existentes no segundo parágrafo predominam as relações que expressam

Alternativas
Q2751987 Português

Para responder a essas questões, assinale APENAS UMA ÚNICA alternativa correta e marque o número correspondente na Folha de Respostas.


Discutir o aborto por amor à vida

Leonardo Boff


AS QUESTÕES 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO:


TEXTO


1_____Custa-me crer que haja pessoas que defendam o aborto pelo aborto. Ele implica eliminar uma vida

2 ou interferir num processo vital que culmina com a emergência da vida humana. Eu pessoalmente sou contra o

3 aborto, pois amo a vida em cada uma de suas fases e em todas as suas formas.

4 ______Mas esta afirmação não me torna cego para uma realidade macabra que não pode ser ignorada e

5 que desafia o bom-senso e os poderes públicos. Por ano fazem-se no Brasil cerca de 800 mil abortos

6 clandestinos. A cada dois dias morre uma mulher vítima de um aborto clandestino mal assistido.

7 _____Essa realidade deve ser enfrentada não com a polícia, mas com uma saúde pública responsável e

8 com senso de realismo. Considero farisaica a atitude daqueles que de forma intransigente defendem a vida

9 embrionária e não adotam a mesma atitude face aos milhares de crianças nascidas e lançadas na miséria, sem

10 comida e sem carinho, perambulando pelas ruas de nossas cidades. A vida deve ser amada em todas as suas

11 formas e idades e não apenas em seu primeiro alvorecer no seio da mãe. Cabe ao Estado e a toda a sociedade

12 criar as condições para que as mães não precisem abortar.

13 _____Eu mesmo assisti, nos degraus da catedral de Fortaleza, a uma mãe famélica, pedindo esmola e

14 amamentando o filho com o sangue de seu próprio seio. Era a figura do pelicano. Perplexo e tomado de

15 compaixão, levei-a até a casa do cardeal dom Aloísio Lorscheider, e ali lhe demos toda a assistência possível.

16 _____Mesmo assim, ocorrem abortos, sempre dolorosos e que afetam profundamente a psique da mãe.

17 Narro o que escreveu um eminente psicanalista da escola junguiana de São Paulo, Léon Bonaventure, na

18 introdução que fez a um livro desafiador e instigante e não livre de questionamento: Aborto: perda e

19 renovação: Um paradoxo na busca da identidade feminina (Paulus, 2006), de Eva Pattis, uma psicanalista

20 infantil de origem suíça, reconhecida em seu meio.

21 ____Conta Léon Bonaventure, com sutileza de um fino psicanalista para quem a espiritualidade

22 constitui uma fonte de integração e de cura de feridas da alma. Uma senhora procurou um sacerdote e lhe

23 confessou que havia outrora praticado um aborto. Depois de ouvir sua confissão, o sacerdote, com profundo

24 senso humano, lhe perguntou: “Que nome deu ao seu filho”? A mulher, perplexa, ficou calada por longo

25 tempo.

26 ____Então, disse o sacerdote: ”Vamos dar-lhe um nome. E se a senhora concordar vamos também

27 batizá-lo”. A senhora anuiu com a cabeça. E simbolicamene assim o fizeram. Depois o sacerdote falou do

28 mistério da vida humana. Disse: “Há vidas que vêm a esta Terra por 10, 50 e até 100 anos; outras jamais verão

29 a luz do sol. No calendário litúrgico da Igreja há a festa dos Santos Inocentes, no dia 28 de dezembro, aqueles

30 que Herodes mandou matar no momento em que a Divina Criança veio ao mundo. Que esse dia seja também o

31 dia de aniversário de seu filho”.

32 ____“Na tradição cristã” — continuou o sacerdote — “os filhos eram sempre vistos como um presente

33 de Deus e uma bênção para a vida. No passado nossos pais iam à Igreja oferecer seus filhos a Deus. Nunca é

34 tarde para você também oferecer seu filho a Deus”.

35 _____O sacerdote terminou sua fala com as seguintes palavras consoladoras: ”Como ser humano não

36 posso julgá-la. Mas se você pecou contra a vida, o Deus da vida pode reconciliá-la com a vida e com Ele. Vá

37 em paz e viva”.

388 ____O Papa Francisco sempre recomenda misericórdia, compreensão e ternura na relação dos

39 sacerdotes para com os fiéis. Esse sacerdote viveu avant la lettre esses valores profundamente humanos e que

40 pertencem à prática do Jesus histórico. Que eles possam inspirar a outros sacerdotes a terem a mesma

41 humanidade.


Site de origem: Discutir o aborto por amor à vida, por Leonardo Boff (Jornal do Brasil).

IN:http://agenciapatriciagalvao.org.br/direitos-sexuais-e-reprodutivos/discutir-o-aborto-por amor-vida-por-leonardo-boff/

No período “Custa-me crer que haja pessoas que defendam o aborto pelo aborto” (L.1), pode-se afirmar corretamente:

Alternativas
Q2751986 Português

Para responder a essas questões, assinale APENAS UMA ÚNICA alternativa correta e marque o número correspondente na Folha de Respostas.


Discutir o aborto por amor à vida

Leonardo Boff


AS QUESTÕES 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO:


TEXTO


1_____Custa-me crer que haja pessoas que defendam o aborto pelo aborto. Ele implica eliminar uma vida

2 ou interferir num processo vital que culmina com a emergência da vida humana. Eu pessoalmente sou contra o

3 aborto, pois amo a vida em cada uma de suas fases e em todas as suas formas.

4 ______Mas esta afirmação não me torna cego para uma realidade macabra que não pode ser ignorada e

5 que desafia o bom-senso e os poderes públicos. Por ano fazem-se no Brasil cerca de 800 mil abortos

6 clandestinos. A cada dois dias morre uma mulher vítima de um aborto clandestino mal assistido.

7 _____Essa realidade deve ser enfrentada não com a polícia, mas com uma saúde pública responsável e

8 com senso de realismo. Considero farisaica a atitude daqueles que de forma intransigente defendem a vida

9 embrionária e não adotam a mesma atitude face aos milhares de crianças nascidas e lançadas na miséria, sem

10 comida e sem carinho, perambulando pelas ruas de nossas cidades. A vida deve ser amada em todas as suas

11 formas e idades e não apenas em seu primeiro alvorecer no seio da mãe. Cabe ao Estado e a toda a sociedade

12 criar as condições para que as mães não precisem abortar.

13 _____Eu mesmo assisti, nos degraus da catedral de Fortaleza, a uma mãe famélica, pedindo esmola e

14 amamentando o filho com o sangue de seu próprio seio. Era a figura do pelicano. Perplexo e tomado de

15 compaixão, levei-a até a casa do cardeal dom Aloísio Lorscheider, e ali lhe demos toda a assistência possível.

16 _____Mesmo assim, ocorrem abortos, sempre dolorosos e que afetam profundamente a psique da mãe.

17 Narro o que escreveu um eminente psicanalista da escola junguiana de São Paulo, Léon Bonaventure, na

18 introdução que fez a um livro desafiador e instigante e não livre de questionamento: Aborto: perda e

19 renovação: Um paradoxo na busca da identidade feminina (Paulus, 2006), de Eva Pattis, uma psicanalista

20 infantil de origem suíça, reconhecida em seu meio.

21 ____Conta Léon Bonaventure, com sutileza de um fino psicanalista para quem a espiritualidade

22 constitui uma fonte de integração e de cura de feridas da alma. Uma senhora procurou um sacerdote e lhe

23 confessou que havia outrora praticado um aborto. Depois de ouvir sua confissão, o sacerdote, com profundo

24 senso humano, lhe perguntou: “Que nome deu ao seu filho”? A mulher, perplexa, ficou calada por longo

25 tempo.

26 ____Então, disse o sacerdote: ”Vamos dar-lhe um nome. E se a senhora concordar vamos também

27 batizá-lo”. A senhora anuiu com a cabeça. E simbolicamene assim o fizeram. Depois o sacerdote falou do

28 mistério da vida humana. Disse: “Há vidas que vêm a esta Terra por 10, 50 e até 100 anos; outras jamais verão

29 a luz do sol. No calendário litúrgico da Igreja há a festa dos Santos Inocentes, no dia 28 de dezembro, aqueles

30 que Herodes mandou matar no momento em que a Divina Criança veio ao mundo. Que esse dia seja também o

31 dia de aniversário de seu filho”.

32 ____“Na tradição cristã” — continuou o sacerdote — “os filhos eram sempre vistos como um presente

33 de Deus e uma bênção para a vida. No passado nossos pais iam à Igreja oferecer seus filhos a Deus. Nunca é

34 tarde para você também oferecer seu filho a Deus”.

35 _____O sacerdote terminou sua fala com as seguintes palavras consoladoras: ”Como ser humano não

36 posso julgá-la. Mas se você pecou contra a vida, o Deus da vida pode reconciliá-la com a vida e com Ele. Vá

37 em paz e viva”.

388 ____O Papa Francisco sempre recomenda misericórdia, compreensão e ternura na relação dos

39 sacerdotes para com os fiéis. Esse sacerdote viveu avant la lettre esses valores profundamente humanos e que

40 pertencem à prática do Jesus histórico. Que eles possam inspirar a outros sacerdotes a terem a mesma

41 humanidade.


Site de origem: Discutir o aborto por amor à vida, por Leonardo Boff (Jornal do Brasil).

IN:http://agenciapatriciagalvao.org.br/direitos-sexuais-e-reprodutivos/discutir-o-aborto-por amor-vida-por-leonardo-boff/

Atente para o período:


“Cabe ao Estado e a toda a sociedade criar as condições para que as mães não precisem abortar.” (L.11/12).


Sobre o período em evidência é correto afirmar:

Alternativas
Q2751985 Português

Para responder a essas questões, assinale APENAS UMA ÚNICA alternativa correta e marque o número correspondente na Folha de Respostas.


Discutir o aborto por amor à vida

Leonardo Boff


AS QUESTÕES 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO:


TEXTO


1_____Custa-me crer que haja pessoas que defendam o aborto pelo aborto. Ele implica eliminar uma vida

2 ou interferir num processo vital que culmina com a emergência da vida humana. Eu pessoalmente sou contra o

3 aborto, pois amo a vida em cada uma de suas fases e em todas as suas formas.

4 ______Mas esta afirmação não me torna cego para uma realidade macabra que não pode ser ignorada e

5 que desafia o bom-senso e os poderes públicos. Por ano fazem-se no Brasil cerca de 800 mil abortos

6 clandestinos. A cada dois dias morre uma mulher vítima de um aborto clandestino mal assistido.

7 _____Essa realidade deve ser enfrentada não com a polícia, mas com uma saúde pública responsável e

8 com senso de realismo. Considero farisaica a atitude daqueles que de forma intransigente defendem a vida

9 embrionária e não adotam a mesma atitude face aos milhares de crianças nascidas e lançadas na miséria, sem

10 comida e sem carinho, perambulando pelas ruas de nossas cidades. A vida deve ser amada em todas as suas

11 formas e idades e não apenas em seu primeiro alvorecer no seio da mãe. Cabe ao Estado e a toda a sociedade

12 criar as condições para que as mães não precisem abortar.

13 _____Eu mesmo assisti, nos degraus da catedral de Fortaleza, a uma mãe famélica, pedindo esmola e

14 amamentando o filho com o sangue de seu próprio seio. Era a figura do pelicano. Perplexo e tomado de

15 compaixão, levei-a até a casa do cardeal dom Aloísio Lorscheider, e ali lhe demos toda a assistência possível.

16 _____Mesmo assim, ocorrem abortos, sempre dolorosos e que afetam profundamente a psique da mãe.

17 Narro o que escreveu um eminente psicanalista da escola junguiana de São Paulo, Léon Bonaventure, na

18 introdução que fez a um livro desafiador e instigante e não livre de questionamento: Aborto: perda e

19 renovação: Um paradoxo na busca da identidade feminina (Paulus, 2006), de Eva Pattis, uma psicanalista

20 infantil de origem suíça, reconhecida em seu meio.

21 ____Conta Léon Bonaventure, com sutileza de um fino psicanalista para quem a espiritualidade

22 constitui uma fonte de integração e de cura de feridas da alma. Uma senhora procurou um sacerdote e lhe

23 confessou que havia outrora praticado um aborto. Depois de ouvir sua confissão, o sacerdote, com profundo

24 senso humano, lhe perguntou: “Que nome deu ao seu filho”? A mulher, perplexa, ficou calada por longo

25 tempo.

26 ____Então, disse o sacerdote: ”Vamos dar-lhe um nome. E se a senhora concordar vamos também

27 batizá-lo”. A senhora anuiu com a cabeça. E simbolicamene assim o fizeram. Depois o sacerdote falou do

28 mistério da vida humana. Disse: “Há vidas que vêm a esta Terra por 10, 50 e até 100 anos; outras jamais verão

29 a luz do sol. No calendário litúrgico da Igreja há a festa dos Santos Inocentes, no dia 28 de dezembro, aqueles

30 que Herodes mandou matar no momento em que a Divina Criança veio ao mundo. Que esse dia seja também o

31 dia de aniversário de seu filho”.

32 ____“Na tradição cristã” — continuou o sacerdote — “os filhos eram sempre vistos como um presente

33 de Deus e uma bênção para a vida. No passado nossos pais iam à Igreja oferecer seus filhos a Deus. Nunca é

34 tarde para você também oferecer seu filho a Deus”.

35 _____O sacerdote terminou sua fala com as seguintes palavras consoladoras: ”Como ser humano não

36 posso julgá-la. Mas se você pecou contra a vida, o Deus da vida pode reconciliá-la com a vida e com Ele. Vá

37 em paz e viva”.

388 ____O Papa Francisco sempre recomenda misericórdia, compreensão e ternura na relação dos

39 sacerdotes para com os fiéis. Esse sacerdote viveu avant la lettre esses valores profundamente humanos e que

40 pertencem à prática do Jesus histórico. Que eles possam inspirar a outros sacerdotes a terem a mesma

41 humanidade.


Site de origem: Discutir o aborto por amor à vida, por Leonardo Boff (Jornal do Brasil).

IN:http://agenciapatriciagalvao.org.br/direitos-sexuais-e-reprodutivos/discutir-o-aborto-por amor-vida-por-leonardo-boff/

Ao usar a voz passiva sintética em “Por ano fazem-se no Brasil cerca de 800 mil abortos clandestinos.” (L.5/6), o articulista:

Alternativas
Q2751984 Português

Para responder a essas questões, assinale APENAS UMA ÚNICA alternativa correta e marque o número correspondente na Folha de Respostas.


Discutir o aborto por amor à vida

Leonardo Boff


AS QUESTÕES 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO:


TEXTO


1_____Custa-me crer que haja pessoas que defendam o aborto pelo aborto. Ele implica eliminar uma vida

2 ou interferir num processo vital que culmina com a emergência da vida humana. Eu pessoalmente sou contra o

3 aborto, pois amo a vida em cada uma de suas fases e em todas as suas formas.

4 ______Mas esta afirmação não me torna cego para uma realidade macabra que não pode ser ignorada e

5 que desafia o bom-senso e os poderes públicos. Por ano fazem-se no Brasil cerca de 800 mil abortos

6 clandestinos. A cada dois dias morre uma mulher vítima de um aborto clandestino mal assistido.

7 _____Essa realidade deve ser enfrentada não com a polícia, mas com uma saúde pública responsável e

8 com senso de realismo. Considero farisaica a atitude daqueles que de forma intransigente defendem a vida

9 embrionária e não adotam a mesma atitude face aos milhares de crianças nascidas e lançadas na miséria, sem

10 comida e sem carinho, perambulando pelas ruas de nossas cidades. A vida deve ser amada em todas as suas

11 formas e idades e não apenas em seu primeiro alvorecer no seio da mãe. Cabe ao Estado e a toda a sociedade

12 criar as condições para que as mães não precisem abortar.

13 _____Eu mesmo assisti, nos degraus da catedral de Fortaleza, a uma mãe famélica, pedindo esmola e

14 amamentando o filho com o sangue de seu próprio seio. Era a figura do pelicano. Perplexo e tomado de

15 compaixão, levei-a até a casa do cardeal dom Aloísio Lorscheider, e ali lhe demos toda a assistência possível.

16 _____Mesmo assim, ocorrem abortos, sempre dolorosos e que afetam profundamente a psique da mãe.

17 Narro o que escreveu um eminente psicanalista da escola junguiana de São Paulo, Léon Bonaventure, na

18 introdução que fez a um livro desafiador e instigante e não livre de questionamento: Aborto: perda e

19 renovação: Um paradoxo na busca da identidade feminina (Paulus, 2006), de Eva Pattis, uma psicanalista

20 infantil de origem suíça, reconhecida em seu meio.

21 ____Conta Léon Bonaventure, com sutileza de um fino psicanalista para quem a espiritualidade

22 constitui uma fonte de integração e de cura de feridas da alma. Uma senhora procurou um sacerdote e lhe

23 confessou que havia outrora praticado um aborto. Depois de ouvir sua confissão, o sacerdote, com profundo

24 senso humano, lhe perguntou: “Que nome deu ao seu filho”? A mulher, perplexa, ficou calada por longo

25 tempo.

26 ____Então, disse o sacerdote: ”Vamos dar-lhe um nome. E se a senhora concordar vamos também

27 batizá-lo”. A senhora anuiu com a cabeça. E simbolicamene assim o fizeram. Depois o sacerdote falou do

28 mistério da vida humana. Disse: “Há vidas que vêm a esta Terra por 10, 50 e até 100 anos; outras jamais verão

29 a luz do sol. No calendário litúrgico da Igreja há a festa dos Santos Inocentes, no dia 28 de dezembro, aqueles

30 que Herodes mandou matar no momento em que a Divina Criança veio ao mundo. Que esse dia seja também o

31 dia de aniversário de seu filho”.

32 ____“Na tradição cristã” — continuou o sacerdote — “os filhos eram sempre vistos como um presente

33 de Deus e uma bênção para a vida. No passado nossos pais iam à Igreja oferecer seus filhos a Deus. Nunca é

34 tarde para você também oferecer seu filho a Deus”.

35 _____O sacerdote terminou sua fala com as seguintes palavras consoladoras: ”Como ser humano não

36 posso julgá-la. Mas se você pecou contra a vida, o Deus da vida pode reconciliá-la com a vida e com Ele. Vá

37 em paz e viva”.

388 ____O Papa Francisco sempre recomenda misericórdia, compreensão e ternura na relação dos

39 sacerdotes para com os fiéis. Esse sacerdote viveu avant la lettre esses valores profundamente humanos e que

40 pertencem à prática do Jesus histórico. Que eles possam inspirar a outros sacerdotes a terem a mesma

41 humanidade.


Site de origem: Discutir o aborto por amor à vida, por Leonardo Boff (Jornal do Brasil).

IN:http://agenciapatriciagalvao.org.br/direitos-sexuais-e-reprodutivos/discutir-o-aborto-por amor-vida-por-leonardo-boff/

Em relação ao léxico do texto, é correto afirmar:

Alternativas
Q2751983 Português

Para responder a essas questões, assinale APENAS UMA ÚNICA alternativa correta e marque o número correspondente na Folha de Respostas.


Discutir o aborto por amor à vida

Leonardo Boff


AS QUESTÕES 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO:


TEXTO


1_____Custa-me crer que haja pessoas que defendam o aborto pelo aborto. Ele implica eliminar uma vida

2 ou interferir num processo vital que culmina com a emergência da vida humana. Eu pessoalmente sou contra o

3 aborto, pois amo a vida em cada uma de suas fases e em todas as suas formas.

4 ______Mas esta afirmação não me torna cego para uma realidade macabra que não pode ser ignorada e

5 que desafia o bom-senso e os poderes públicos. Por ano fazem-se no Brasil cerca de 800 mil abortos

6 clandestinos. A cada dois dias morre uma mulher vítima de um aborto clandestino mal assistido.

7 _____Essa realidade deve ser enfrentada não com a polícia, mas com uma saúde pública responsável e

8 com senso de realismo. Considero farisaica a atitude daqueles que de forma intransigente defendem a vida

9 embrionária e não adotam a mesma atitude face aos milhares de crianças nascidas e lançadas na miséria, sem

10 comida e sem carinho, perambulando pelas ruas de nossas cidades. A vida deve ser amada em todas as suas

11 formas e idades e não apenas em seu primeiro alvorecer no seio da mãe. Cabe ao Estado e a toda a sociedade

12 criar as condições para que as mães não precisem abortar.

13 _____Eu mesmo assisti, nos degraus da catedral de Fortaleza, a uma mãe famélica, pedindo esmola e

14 amamentando o filho com o sangue de seu próprio seio. Era a figura do pelicano. Perplexo e tomado de

15 compaixão, levei-a até a casa do cardeal dom Aloísio Lorscheider, e ali lhe demos toda a assistência possível.

16 _____Mesmo assim, ocorrem abortos, sempre dolorosos e que afetam profundamente a psique da mãe.

17 Narro o que escreveu um eminente psicanalista da escola junguiana de São Paulo, Léon Bonaventure, na

18 introdução que fez a um livro desafiador e instigante e não livre de questionamento: Aborto: perda e

19 renovação: Um paradoxo na busca da identidade feminina (Paulus, 2006), de Eva Pattis, uma psicanalista

20 infantil de origem suíça, reconhecida em seu meio.

21 ____Conta Léon Bonaventure, com sutileza de um fino psicanalista para quem a espiritualidade

22 constitui uma fonte de integração e de cura de feridas da alma. Uma senhora procurou um sacerdote e lhe

23 confessou que havia outrora praticado um aborto. Depois de ouvir sua confissão, o sacerdote, com profundo

24 senso humano, lhe perguntou: “Que nome deu ao seu filho”? A mulher, perplexa, ficou calada por longo

25 tempo.

26 ____Então, disse o sacerdote: ”Vamos dar-lhe um nome. E se a senhora concordar vamos também

27 batizá-lo”. A senhora anuiu com a cabeça. E simbolicamene assim o fizeram. Depois o sacerdote falou do

28 mistério da vida humana. Disse: “Há vidas que vêm a esta Terra por 10, 50 e até 100 anos; outras jamais verão

29 a luz do sol. No calendário litúrgico da Igreja há a festa dos Santos Inocentes, no dia 28 de dezembro, aqueles

30 que Herodes mandou matar no momento em que a Divina Criança veio ao mundo. Que esse dia seja também o

31 dia de aniversário de seu filho”.

32 ____“Na tradição cristã” — continuou o sacerdote — “os filhos eram sempre vistos como um presente

33 de Deus e uma bênção para a vida. No passado nossos pais iam à Igreja oferecer seus filhos a Deus. Nunca é

34 tarde para você também oferecer seu filho a Deus”.

35 _____O sacerdote terminou sua fala com as seguintes palavras consoladoras: ”Como ser humano não

36 posso julgá-la. Mas se você pecou contra a vida, o Deus da vida pode reconciliá-la com a vida e com Ele. Vá

37 em paz e viva”.

388 ____O Papa Francisco sempre recomenda misericórdia, compreensão e ternura na relação dos

39 sacerdotes para com os fiéis. Esse sacerdote viveu avant la lettre esses valores profundamente humanos e que

40 pertencem à prática do Jesus histórico. Que eles possam inspirar a outros sacerdotes a terem a mesma

41 humanidade.


Site de origem: Discutir o aborto por amor à vida, por Leonardo Boff (Jornal do Brasil).

IN:http://agenciapatriciagalvao.org.br/direitos-sexuais-e-reprodutivos/discutir-o-aborto-por amor-vida-por-leonardo-boff/

O enunciador, na construção do texto,

Alternativas
Q2751982 Português

Para responder a essas questões, assinale APENAS UMA ÚNICA alternativa correta e marque o número correspondente na Folha de Respostas.


Discutir o aborto por amor à vida

Leonardo Boff


AS QUESTÕES 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO:


TEXTO


1_____Custa-me crer que haja pessoas que defendam o aborto pelo aborto. Ele implica eliminar uma vida

2 ou interferir num processo vital que culmina com a emergência da vida humana. Eu pessoalmente sou contra o

3 aborto, pois amo a vida em cada uma de suas fases e em todas as suas formas.

4 ______Mas esta afirmação não me torna cego para uma realidade macabra que não pode ser ignorada e

5 que desafia o bom-senso e os poderes públicos. Por ano fazem-se no Brasil cerca de 800 mil abortos

6 clandestinos. A cada dois dias morre uma mulher vítima de um aborto clandestino mal assistido.

7 _____Essa realidade deve ser enfrentada não com a polícia, mas com uma saúde pública responsável e

8 com senso de realismo. Considero farisaica a atitude daqueles que de forma intransigente defendem a vida

9 embrionária e não adotam a mesma atitude face aos milhares de crianças nascidas e lançadas na miséria, sem

10 comida e sem carinho, perambulando pelas ruas de nossas cidades. A vida deve ser amada em todas as suas

11 formas e idades e não apenas em seu primeiro alvorecer no seio da mãe. Cabe ao Estado e a toda a sociedade

12 criar as condições para que as mães não precisem abortar.

13 _____Eu mesmo assisti, nos degraus da catedral de Fortaleza, a uma mãe famélica, pedindo esmola e

14 amamentando o filho com o sangue de seu próprio seio. Era a figura do pelicano. Perplexo e tomado de

15 compaixão, levei-a até a casa do cardeal dom Aloísio Lorscheider, e ali lhe demos toda a assistência possível.

16 _____Mesmo assim, ocorrem abortos, sempre dolorosos e que afetam profundamente a psique da mãe.

17 Narro o que escreveu um eminente psicanalista da escola junguiana de São Paulo, Léon Bonaventure, na

18 introdução que fez a um livro desafiador e instigante e não livre de questionamento: Aborto: perda e

19 renovação: Um paradoxo na busca da identidade feminina (Paulus, 2006), de Eva Pattis, uma psicanalista

20 infantil de origem suíça, reconhecida em seu meio.

21 ____Conta Léon Bonaventure, com sutileza de um fino psicanalista para quem a espiritualidade

22 constitui uma fonte de integração e de cura de feridas da alma. Uma senhora procurou um sacerdote e lhe

23 confessou que havia outrora praticado um aborto. Depois de ouvir sua confissão, o sacerdote, com profundo

24 senso humano, lhe perguntou: “Que nome deu ao seu filho”? A mulher, perplexa, ficou calada por longo

25 tempo.

26 ____Então, disse o sacerdote: ”Vamos dar-lhe um nome. E se a senhora concordar vamos também

27 batizá-lo”. A senhora anuiu com a cabeça. E simbolicamene assim o fizeram. Depois o sacerdote falou do

28 mistério da vida humana. Disse: “Há vidas que vêm a esta Terra por 10, 50 e até 100 anos; outras jamais verão

29 a luz do sol. No calendário litúrgico da Igreja há a festa dos Santos Inocentes, no dia 28 de dezembro, aqueles

30 que Herodes mandou matar no momento em que a Divina Criança veio ao mundo. Que esse dia seja também o

31 dia de aniversário de seu filho”.

32 ____“Na tradição cristã” — continuou o sacerdote — “os filhos eram sempre vistos como um presente

33 de Deus e uma bênção para a vida. No passado nossos pais iam à Igreja oferecer seus filhos a Deus. Nunca é

34 tarde para você também oferecer seu filho a Deus”.

35 _____O sacerdote terminou sua fala com as seguintes palavras consoladoras: ”Como ser humano não

36 posso julgá-la. Mas se você pecou contra a vida, o Deus da vida pode reconciliá-la com a vida e com Ele. Vá

37 em paz e viva”.

388 ____O Papa Francisco sempre recomenda misericórdia, compreensão e ternura na relação dos

39 sacerdotes para com os fiéis. Esse sacerdote viveu avant la lettre esses valores profundamente humanos e que

40 pertencem à prática do Jesus histórico. Que eles possam inspirar a outros sacerdotes a terem a mesma

41 humanidade.


Site de origem: Discutir o aborto por amor à vida, por Leonardo Boff (Jornal do Brasil).

IN:http://agenciapatriciagalvao.org.br/direitos-sexuais-e-reprodutivos/discutir-o-aborto-por amor-vida-por-leonardo-boff/

Sobre o texto, é verdadeiro o que se afirma em:

Alternativas
Q2747533 Direito Penal

Assinale a alternativa correta que indica o crime descrito pela conduta típica: “Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem”:

Alternativas
Q2747532 Direito Penal

De acordo com o Título II da Parte Geral do Código Penal, é correto afirmar que:

Alternativas
Q2747531 Direito Penal

No que diz respeito à aplicação da lei penal prevista no Título I do Código Penal, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Q2747530 Direito Penal

Nos termos do Decreto-Lei n. 3.688/1941, acerca da Lei das Contravenções Penais, é correto afirmar que:

Alternativas
Q2747529 Direito Administrativo

Qual o prazo, após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança, para a propositura das ações destinadas a levar a efeito as sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa?

Alternativas
Q2747528 Direito Administrativo

No que tange a Lei n. 8.429/1992, assinale a assertiva que apresenta uma das hipóteses de atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário:

Alternativas
Q2747527 Direito Administrativo

Acerca dos direitos dos administrados perante a Administração, expressos na Lei n. 9.784/1999, considere:


I. Ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações.

II. Ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas.

III. Formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente.

IV. Fazer-se assistir, obrigatoriamente, por advogado.


Está correto o que se afirma apenas em:

Alternativas
Respostas
21: C
22: A
23: B
24: D
25: C
26: C
27: C
28: E
29: C
30: A
31: B
32: C
33: C
34: D
35: E
36: E
37: A
38: C
39: E
40: A