Questões de Concurso Para prefeitura de sobral - ce

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Q2808635 Geografia

É comum a não compreensão das definições de cidade e município, ou mesmo entre cidade e urbano, por parte dos estudantes, de modo que o professor deve estar capacitado a discerni-los correta e didaticamente. Nesse sentido, analise as seguintes afirmações:


I. A cidade representa a forma do processo de urbanização, sua morfologia, enquanto o urbano pode ser entendido como seu conteúdo, a partir das relações sociais, o que o qualifica e o caracteriza.

II. Cidade e município são termos sinônimos, pois um não pode ser compreendido sem o outro, uma vez que não há um município sem uma cidade e que há cidades que ocupam todo um território municipal, não há, portanto, diferença entre ambos.

III. O município diz respeito ao território político-administrativo legalmente instituído, havendo dentro dos seus limites os distritos, sendo um deles o distrito sede – a cidade, propriamente dita – e as zonas urbanas e rurais.

IV. As cidades são entes políticos federativos legalmente instituídos na Constituição Federal de 1988.

V. O urbano como modo de vida diz respeito às relações sociais de produção e reprodução, tanto do ponto de vista econômico, como no nível espaço vivido, quanto do cotidiano, da cultura e das práticas espaciais.


Está correto somente o que se afirma em

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Q2808634 Geografia

Considerando a conhecida definição de paisagem cultural do geógrafo Carl Sauer, segundo o qual a paisagem cultural é modelada a partir de uma paisagem natural por um grupo cultural, em cuja equação, “a cultura é o agente, a área natural é o meio, a paisagem cultural o resultado”, assinale a opção que apresenta a crítica atual a esta definição de paisagem cultural.

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Q2808633 Geografia

Com relação à renovação crítica do pensamento geográfico brasileiro a partir do 3º Encontro Nacional dos Geógrafos, realizado no ano de 1978, na cidade de Fortaleza, assinale a afirmação verdadeira.

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Q2808632 Geografia

A ciência geográfica carecia de uma abordagem que periodizasse o tempo sob o prisma geográfico, pois se, de acordo com Milton Santos, “o espaço é uma acumulação desigual de tempos”, o geógrafo não pode prescindir de um conceito adequado de tempo histórico, e foi neste sentido que Milton Santos propôs uma periodização geográfica para a compreensão da evolução temporal a partir da Geografia, que tem como categorias centrais

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Q2808631 Geografia

As mudanças e transformações engendradas pela ação humana sobre a face do planeta Terra a partir das determinações econômicas do modo de produção capitalista, em suas formas conflituosas e contraditórias, sob a generalização da propriedade privada, do mercado e das relações sociais de produção no mundo do trabalho podem ser corretamente compreendidas a partir da perspectiva

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Q2808630 Pedagogia

De acordo com o estudo “Educação que dá certo – o caso de Sobral (CE)” (2021), a reforma da Educação sobralense se deu a partir de uma avaliação diagnóstica censitária, promovida pela rede, que constatou a gravidade do cenário educacional local: mais de 50% dos alunos de até 8 anos sequer liam palavras. Para tanto foram estipulados três grupos de ações prioritárias para melhoria da aprendizagem, quais sejam:

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Q2808628 Pedagogia

As competências socioemocionais são tão importantes quanto as competências cognitivas para melhoria dos resultados de aprendizagem. Um estudo publicado pelo Instituto Ayrton Senna, em 2021, elenca macrocompetências socioemocionais, de forma a facilitar os processos avaliativos e de pesquisa acerca do tema. As cinco macrocompetências citadas no documento são as seguintes:

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Q2808625 Pedagogia

São princípios institucionais adotados para nortear as atividades educativas propostas na Normativa Curricular do Município de Sobral em Língua Portuguesa e Matemática:

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Q2808623 Pedagogia

O município de Sobral (CE) tem-se destacado pelos seus bons resultados no Ideb – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Considerando esse índice, analise as seguintes afirmações:


I. O Ideb é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

II. O Ideb agrega ao enfoque pedagógico das avaliações em larga escala a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis e que permitem traçar metas de qualidade educacional para os sistemas.

III. O Ideb pode variar de 0 a 10, e sua combinação entre fluxo e aprendizagem tem o mérito de equilibrar essas duas dimensões, apresentando, portanto, um resultado seguro de ser estudado e monitorado.


Está correto o que se afirma em

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Q2808622 Pedagogia

Entre os anos 1997 e 2021, Sobral (CE) criou várias políticas voltadas à melhoria da qualidade da educação municipal. Uma dessas políticas, que foi instituída pela Lei nº 318, de 12 de setembro de 2001, é o Fundo para o Desenvolvimento e Autonomia da Escola (Fundae), cujo objetivo é a assistência

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Q2808619 Pedagogia

A política educacional de Sobral (CE) é marcada pela presença de importantes organizações não governamentais que contribuíram para o alcance e manutenção das metas e resultados de aprendizagem do município. O Instituto Alfa e Beto teve uma importante participação no desenvolvimento e na consolidação da experiência de Sobral, com programas de correção do fluxo escolar e de gestão. O município também instituiu uma parceria com o Instituto Ayrton Senna, por meio dos seguintes programas:

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Q2808617 Pedagogia

O Currículo IDEIA de Ciências – FabLearn de Sobral (CE) –, publicado em 2020, está organizado em unidades que apresentam uma estrutura diferenciada, contemplando aspectos para além dos conteúdos. Considerando esses aspectos, assinale a opção que apresenta a correta organização das unidades do currículo de Ciências.

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Q2808610 Pedagogia

São diversas as teorias e correntes pedagógicas que abordam o processo de ensino-aprendizagem na Didática. Para José Carlos Libâneo, considerado uma das maiores referências nesse campo de estudo, existem dois tipos de abordagens do processo de ensino-aprendizagem: Pedagogias Progressista e Liberal. Diante disso, assinale a opção que define corretamente as abordagens progressista e liberal de ensino-aprendizagem.

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Q2808605 Português

TEXTO II


A casa que educa


71 ____ Escrevo para vocês, crianças! O Amyr Klink é

72 um navegador. Navega num barco a vela. Vela é

73 uma armadilha para pegar o vento. O vento tem

74 força. Os barcos a vela navegam movidos pela

75 força do vento. O vento vem, bate nas velas e

76 empurra o barco. Mas o que fazer quando o

77 navegador quer ir para o sul e o vento sopra para

78 o norte? Peça a um professor para lhe explicar

79 isto. Antes das velas era preciso remar para o

80 barco navegar. Dava muita canseira. Mas aí um

81 dos nossos antepassados descobriu que o vento

82 faria o serviço dos remos e o homem poderia fazer

83 outras coisas…

84 ____ Toda a nossa história passada, desde os

85 tempos das cavernas, é a história dos homens

86 aprendendo a fazer a natureza fazer o trabalho por

87 eles. Os moinhos de vento, os moinhos de água, o

88 arco e a flecha, as alavancas, os monjolos, o fogo…

89 ____ O Amyr Klink disse que as crianças

90 aprendem “construindo” uma casa. Concordo.

91 Para aprender uma coisa é preciso fazê-la. As

92 crianças da ilha Faroe aprendiam o que

93 precisavam saber para viver construindo uma

94 casa! Mas não será muito difícil construir uma

95 casa? É difícil. Mas há um truque: a gente pode

“96 imaginar” a casa que a gente quer construir. Tudo

97 o que a gente faz começa na imaginação: um

98 quadro, um avião. Santos Dumont imaginou o 14-

99 Bis antes de construí-lo. Uma viagem, uma técnica

100 cirúrgica, um foguete, uma música, um livro… –

101 tudo começa na imaginação.

102 ____ Quando vou fazer um papagaio, a primeira

103 coisa é imaginá-lo na minha cabeça: o seu tipo (há

104 papagaios do tamanho de uma casa!), as suas

105 cores, as ferramentas de que vou precisar e os

106 materiais que vou usar: tesoura, canivete, serra,

107 linha, cola, papel… O mesmo vale para uma casa. A

108 primeira coisa é imaginar a casa, como se estivesse

109 pronta. O Oscar Niemeyer, que planejou os

110 edifícios fantásticos de Brasília, a primeira coisa

111 que faz é “desenhar” no papel o edifício que ele vê

112 com os olhos da imaginação.

113 ____ Imagine a casa que você gostaria de

114 construir. Terá um ou dois andares? As telhas

115 serão vermelhas? E as paredes? De que cor serão?

116 Terá uma chaminé para um fogão de lenha ou uma

117 lareira? Terá um jardim na frente? Para que lado

118 estará virada? Na sua cidade, qual é a direção do

119 sul? E do oeste? Onde nasce o sol? Onde se põe?

120 Mas o sol se põe? Esses são os pontos cardeais. É

121 importante saber onde estão os pontos cardeais

122 por causa da luz do sol. Aí é preciso desenhar essa

123 casa no papel, para que os pedreiros e carpinteiros

124 saibam como a imaginei. O desenho torna a

125 imaginação visível. Quem faz esse desenho é o

126 arquiteto. Aí será preciso fazer uma lista dos

127 materiais que você terá de usar para construir sua

128 casa. Começando com tijolo, cimento, areia, e

129 sem se esquecer dos pregos. Não se esqueça do

130 dinheiro, sem o qual não se compra nada. Seu pai

131 e sua mãe terão prazer em ajudá-lo.


ALVES, Rubem. A casa que educa. In: Educação. 2011. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2021/10/12/rubem-alves-criancas-almyr/. Acesso em: 27 fev. 2023.

Em “Dava muita canseira” (linha 80) e “Para que lado estará virada?” (linhas 117-118), os termos destacados classificam-se, respectivamente, como

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Q2808602 Português

TEXTO II


A casa que educa


71 ____ Escrevo para vocês, crianças! O Amyr Klink é

72 um navegador. Navega num barco a vela. Vela é

73 uma armadilha para pegar o vento. O vento tem

74 força. Os barcos a vela navegam movidos pela

75 força do vento. O vento vem, bate nas velas e

76 empurra o barco. Mas o que fazer quando o

77 navegador quer ir para o sul e o vento sopra para

78 o norte? Peça a um professor para lhe explicar

79 isto. Antes das velas era preciso remar para o

80 barco navegar. Dava muita canseira. Mas aí um

81 dos nossos antepassados descobriu que o vento

82 faria o serviço dos remos e o homem poderia fazer

83 outras coisas…

84 ____ Toda a nossa história passada, desde os

85 tempos das cavernas, é a história dos homens

86 aprendendo a fazer a natureza fazer o trabalho por

87 eles. Os moinhos de vento, os moinhos de água, o

88 arco e a flecha, as alavancas, os monjolos, o fogo…

89 ____ O Amyr Klink disse que as crianças

90 aprendem “construindo” uma casa. Concordo.

91 Para aprender uma coisa é preciso fazê-la. As

92 crianças da ilha Faroe aprendiam o que

93 precisavam saber para viver construindo uma

94 casa! Mas não será muito difícil construir uma

95 casa? É difícil. Mas há um truque: a gente pode

“96 imaginar” a casa que a gente quer construir. Tudo

97 o que a gente faz começa na imaginação: um

98 quadro, um avião. Santos Dumont imaginou o 14-

99 Bis antes de construí-lo. Uma viagem, uma técnica

100 cirúrgica, um foguete, uma música, um livro… –

101 tudo começa na imaginação.

102 ____ Quando vou fazer um papagaio, a primeira

103 coisa é imaginá-lo na minha cabeça: o seu tipo (há

104 papagaios do tamanho de uma casa!), as suas

105 cores, as ferramentas de que vou precisar e os

106 materiais que vou usar: tesoura, canivete, serra,

107 linha, cola, papel… O mesmo vale para uma casa. A

108 primeira coisa é imaginar a casa, como se estivesse

109 pronta. O Oscar Niemeyer, que planejou os

110 edifícios fantásticos de Brasília, a primeira coisa

111 que faz é “desenhar” no papel o edifício que ele vê

112 com os olhos da imaginação.

113 ____ Imagine a casa que você gostaria de

114 construir. Terá um ou dois andares? As telhas

115 serão vermelhas? E as paredes? De que cor serão?

116 Terá uma chaminé para um fogão de lenha ou uma

117 lareira? Terá um jardim na frente? Para que lado

118 estará virada? Na sua cidade, qual é a direção do

119 sul? E do oeste? Onde nasce o sol? Onde se põe?

120 Mas o sol se põe? Esses são os pontos cardeais. É

121 importante saber onde estão os pontos cardeais

122 por causa da luz do sol. Aí é preciso desenhar essa

123 casa no papel, para que os pedreiros e carpinteiros

124 saibam como a imaginei. O desenho torna a

125 imaginação visível. Quem faz esse desenho é o

126 arquiteto. Aí será preciso fazer uma lista dos

127 materiais que você terá de usar para construir sua

128 casa. Começando com tijolo, cimento, areia, e

129 sem se esquecer dos pregos. Não se esqueça do

130 dinheiro, sem o qual não se compra nada. Seu pai

131 e sua mãe terão prazer em ajudá-lo.


ALVES, Rubem. A casa que educa. In: Educação. 2011. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2021/10/12/rubem-alves-criancas-almyr/. Acesso em: 27 fev. 2023.

Considerando a classificação da colocação pronominal no trecho “Santos Dumont imaginou o 14-Bis antes de construí-lo”. (linhas 98-99), é correto afirmar que se utiliza o pronome em posição

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Q2808601 Português

TEXTO II


A casa que educa


71 ____ Escrevo para vocês, crianças! O Amyr Klink é

72 um navegador. Navega num barco a vela. Vela é

73 uma armadilha para pegar o vento. O vento tem

74 força. Os barcos a vela navegam movidos pela

75 força do vento. O vento vem, bate nas velas e

76 empurra o barco. Mas o que fazer quando o

77 navegador quer ir para o sul e o vento sopra para

78 o norte? Peça a um professor para lhe explicar

79 isto. Antes das velas era preciso remar para o

80 barco navegar. Dava muita canseira. Mas aí um

81 dos nossos antepassados descobriu que o vento

82 faria o serviço dos remos e o homem poderia fazer

83 outras coisas…

84 ____ Toda a nossa história passada, desde os

85 tempos das cavernas, é a história dos homens

86 aprendendo a fazer a natureza fazer o trabalho por

87 eles. Os moinhos de vento, os moinhos de água, o

88 arco e a flecha, as alavancas, os monjolos, o fogo…

89 ____ O Amyr Klink disse que as crianças

90 aprendem “construindo” uma casa. Concordo.

91 Para aprender uma coisa é preciso fazê-la. As

92 crianças da ilha Faroe aprendiam o que

93 precisavam saber para viver construindo uma

94 casa! Mas não será muito difícil construir uma

95 casa? É difícil. Mas há um truque: a gente pode

“96 imaginar” a casa que a gente quer construir. Tudo

97 o que a gente faz começa na imaginação: um

98 quadro, um avião. Santos Dumont imaginou o 14-

99 Bis antes de construí-lo. Uma viagem, uma técnica

100 cirúrgica, um foguete, uma música, um livro… –

101 tudo começa na imaginação.

102 ____ Quando vou fazer um papagaio, a primeira

103 coisa é imaginá-lo na minha cabeça: o seu tipo (há

104 papagaios do tamanho de uma casa!), as suas

105 cores, as ferramentas de que vou precisar e os

106 materiais que vou usar: tesoura, canivete, serra,

107 linha, cola, papel… O mesmo vale para uma casa. A

108 primeira coisa é imaginar a casa, como se estivesse

109 pronta. O Oscar Niemeyer, que planejou os

110 edifícios fantásticos de Brasília, a primeira coisa

111 que faz é “desenhar” no papel o edifício que ele vê

112 com os olhos da imaginação.

113 ____ Imagine a casa que você gostaria de

114 construir. Terá um ou dois andares? As telhas

115 serão vermelhas? E as paredes? De que cor serão?

116 Terá uma chaminé para um fogão de lenha ou uma

117 lareira? Terá um jardim na frente? Para que lado

118 estará virada? Na sua cidade, qual é a direção do

119 sul? E do oeste? Onde nasce o sol? Onde se põe?

120 Mas o sol se põe? Esses são os pontos cardeais. É

121 importante saber onde estão os pontos cardeais

122 por causa da luz do sol. Aí é preciso desenhar essa

123 casa no papel, para que os pedreiros e carpinteiros

124 saibam como a imaginei. O desenho torna a

125 imaginação visível. Quem faz esse desenho é o

126 arquiteto. Aí será preciso fazer uma lista dos

127 materiais que você terá de usar para construir sua

128 casa. Começando com tijolo, cimento, areia, e

129 sem se esquecer dos pregos. Não se esqueça do

130 dinheiro, sem o qual não se compra nada. Seu pai

131 e sua mãe terão prazer em ajudá-lo.


ALVES, Rubem. A casa que educa. In: Educação. 2011. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2021/10/12/rubem-alves-criancas-almyr/. Acesso em: 27 fev. 2023.

Atente para o seguinte trecho e as afirmações a respeito da formação das palavras “aprendem” e “aprender”:


“O Amyr Klink disse que as crianças aprendem “construindo” uma casa. Concordo. Para aprender uma coisa é preciso fazê-la”. (linhas 89-91)


I. Em “aprendem”, aprend- é prefixo, enquanto -em é sufixo.

II. Em “aprender”, aprend- é radical, -e é vogal temática, e -r, desinência número-pessoal.

III. Em “aprender”, aprend- é radical, -e é vogal temática, e -r, desinência modo-temporal.

IV. Em “aprender” e em “aprendem”, a junção de aprend- e -e forma o tema.

V. Em “aprendem”, aprend- é radical, e -e é vogal temática, e -m, desinência número-pessoal


Está correto o que se afirma em

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Q2808600 Português

TEXTO II


A casa que educa


71 ____ Escrevo para vocês, crianças! O Amyr Klink é

72 um navegador. Navega num barco a vela. Vela é

73 uma armadilha para pegar o vento. O vento tem

74 força. Os barcos a vela navegam movidos pela

75 força do vento. O vento vem, bate nas velas e

76 empurra o barco. Mas o que fazer quando o

77 navegador quer ir para o sul e o vento sopra para

78 o norte? Peça a um professor para lhe explicar

79 isto. Antes das velas era preciso remar para o

80 barco navegar. Dava muita canseira. Mas aí um

81 dos nossos antepassados descobriu que o vento

82 faria o serviço dos remos e o homem poderia fazer

83 outras coisas…

84 ____ Toda a nossa história passada, desde os

85 tempos das cavernas, é a história dos homens

86 aprendendo a fazer a natureza fazer o trabalho por

87 eles. Os moinhos de vento, os moinhos de água, o

88 arco e a flecha, as alavancas, os monjolos, o fogo…

89 ____ O Amyr Klink disse que as crianças

90 aprendem “construindo” uma casa. Concordo.

91 Para aprender uma coisa é preciso fazê-la. As

92 crianças da ilha Faroe aprendiam o que

93 precisavam saber para viver construindo uma

94 casa! Mas não será muito difícil construir uma

95 casa? É difícil. Mas há um truque: a gente pode

“96 imaginar” a casa que a gente quer construir. Tudo

97 o que a gente faz começa na imaginação: um

98 quadro, um avião. Santos Dumont imaginou o 14-

99 Bis antes de construí-lo. Uma viagem, uma técnica

100 cirúrgica, um foguete, uma música, um livro… –

101 tudo começa na imaginação.

102 ____ Quando vou fazer um papagaio, a primeira

103 coisa é imaginá-lo na minha cabeça: o seu tipo (há

104 papagaios do tamanho de uma casa!), as suas

105 cores, as ferramentas de que vou precisar e os

106 materiais que vou usar: tesoura, canivete, serra,

107 linha, cola, papel… O mesmo vale para uma casa. A

108 primeira coisa é imaginar a casa, como se estivesse

109 pronta. O Oscar Niemeyer, que planejou os

110 edifícios fantásticos de Brasília, a primeira coisa

111 que faz é “desenhar” no papel o edifício que ele vê

112 com os olhos da imaginação.

113 ____ Imagine a casa que você gostaria de

114 construir. Terá um ou dois andares? As telhas

115 serão vermelhas? E as paredes? De que cor serão?

116 Terá uma chaminé para um fogão de lenha ou uma

117 lareira? Terá um jardim na frente? Para que lado

118 estará virada? Na sua cidade, qual é a direção do

119 sul? E do oeste? Onde nasce o sol? Onde se põe?

120 Mas o sol se põe? Esses são os pontos cardeais. É

121 importante saber onde estão os pontos cardeais

122 por causa da luz do sol. Aí é preciso desenhar essa

123 casa no papel, para que os pedreiros e carpinteiros

124 saibam como a imaginei. O desenho torna a

125 imaginação visível. Quem faz esse desenho é o

126 arquiteto. Aí será preciso fazer uma lista dos

127 materiais que você terá de usar para construir sua

128 casa. Começando com tijolo, cimento, areia, e

129 sem se esquecer dos pregos. Não se esqueça do

130 dinheiro, sem o qual não se compra nada. Seu pai

131 e sua mãe terão prazer em ajudá-lo.


ALVES, Rubem. A casa que educa. In: Educação. 2011. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2021/10/12/rubem-alves-criancas-almyr/. Acesso em: 27 fev. 2023.

Atente para o seguinte trecho:


“Mas aí um dos nossos antepassados descobriu que o vento faria o serviço dos remos e o homem poderia fazer outras coisas […]” (linhas 80-83)


Assinale a opção que apresenta a correta classificação do período e o efeito de sentido decorrente dessa organização.

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Q2808598 Português

TEXTO II


A casa que educa


71 ____ Escrevo para vocês, crianças! O Amyr Klink é

72 um navegador. Navega num barco a vela. Vela é

73 uma armadilha para pegar o vento. O vento tem

74 força. Os barcos a vela navegam movidos pela

75 força do vento. O vento vem, bate nas velas e

76 empurra o barco. Mas o que fazer quando o

77 navegador quer ir para o sul e o vento sopra para

78 o norte? Peça a um professor para lhe explicar

79 isto. Antes das velas era preciso remar para o

80 barco navegar. Dava muita canseira. Mas aí um

81 dos nossos antepassados descobriu que o vento

82 faria o serviço dos remos e o homem poderia fazer

83 outras coisas…

84 ____ Toda a nossa história passada, desde os

85 tempos das cavernas, é a história dos homens

86 aprendendo a fazer a natureza fazer o trabalho por

87 eles. Os moinhos de vento, os moinhos de água, o

88 arco e a flecha, as alavancas, os monjolos, o fogo…

89 ____ O Amyr Klink disse que as crianças

90 aprendem “construindo” uma casa. Concordo.

91 Para aprender uma coisa é preciso fazê-la. As

92 crianças da ilha Faroe aprendiam o que

93 precisavam saber para viver construindo uma

94 casa! Mas não será muito difícil construir uma

95 casa? É difícil. Mas há um truque: a gente pode

“96 imaginar” a casa que a gente quer construir. Tudo

97 o que a gente faz começa na imaginação: um

98 quadro, um avião. Santos Dumont imaginou o 14-

99 Bis antes de construí-lo. Uma viagem, uma técnica

100 cirúrgica, um foguete, uma música, um livro… –

101 tudo começa na imaginação.

102 ____ Quando vou fazer um papagaio, a primeira

103 coisa é imaginá-lo na minha cabeça: o seu tipo (há

104 papagaios do tamanho de uma casa!), as suas

105 cores, as ferramentas de que vou precisar e os

106 materiais que vou usar: tesoura, canivete, serra,

107 linha, cola, papel… O mesmo vale para uma casa. A

108 primeira coisa é imaginar a casa, como se estivesse

109 pronta. O Oscar Niemeyer, que planejou os

110 edifícios fantásticos de Brasília, a primeira coisa

111 que faz é “desenhar” no papel o edifício que ele vê

112 com os olhos da imaginação.

113 ____ Imagine a casa que você gostaria de

114 construir. Terá um ou dois andares? As telhas

115 serão vermelhas? E as paredes? De que cor serão?

116 Terá uma chaminé para um fogão de lenha ou uma

117 lareira? Terá um jardim na frente? Para que lado

118 estará virada? Na sua cidade, qual é a direção do

119 sul? E do oeste? Onde nasce o sol? Onde se põe?

120 Mas o sol se põe? Esses são os pontos cardeais. É

121 importante saber onde estão os pontos cardeais

122 por causa da luz do sol. Aí é preciso desenhar essa

123 casa no papel, para que os pedreiros e carpinteiros

124 saibam como a imaginei. O desenho torna a

125 imaginação visível. Quem faz esse desenho é o

126 arquiteto. Aí será preciso fazer uma lista dos

127 materiais que você terá de usar para construir sua

128 casa. Começando com tijolo, cimento, areia, e

129 sem se esquecer dos pregos. Não se esqueça do

130 dinheiro, sem o qual não se compra nada. Seu pai

131 e sua mãe terão prazer em ajudá-lo.


ALVES, Rubem. A casa que educa. In: Educação. 2011. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2021/10/12/rubem-alves-criancas-almyr/. Acesso em: 27 fev. 2023.

O texto II, direcionado essencialmente para crianças, tem marcas enunciativas próprias da fala. Assinale a opção que apresenta uma expressão típica da fala que foi transposta para a escrita.

Alternativas
Q2808596 Português

TEXTO II


A casa que educa


71 ____ Escrevo para vocês, crianças! O Amyr Klink é

72 um navegador. Navega num barco a vela. Vela é

73 uma armadilha para pegar o vento. O vento tem

74 força. Os barcos a vela navegam movidos pela

75 força do vento. O vento vem, bate nas velas e

76 empurra o barco. Mas o que fazer quando o

77 navegador quer ir para o sul e o vento sopra para

78 o norte? Peça a um professor para lhe explicar

79 isto. Antes das velas era preciso remar para o

80 barco navegar. Dava muita canseira. Mas aí um

81 dos nossos antepassados descobriu que o vento

82 faria o serviço dos remos e o homem poderia fazer

83 outras coisas…

84 ____ Toda a nossa história passada, desde os

85 tempos das cavernas, é a história dos homens

86 aprendendo a fazer a natureza fazer o trabalho por

87 eles. Os moinhos de vento, os moinhos de água, o

88 arco e a flecha, as alavancas, os monjolos, o fogo…

89 ____ O Amyr Klink disse que as crianças

90 aprendem “construindo” uma casa. Concordo.

91 Para aprender uma coisa é preciso fazê-la. As

92 crianças da ilha Faroe aprendiam o que

93 precisavam saber para viver construindo uma

94 casa! Mas não será muito difícil construir uma

95 casa? É difícil. Mas há um truque: a gente pode

“96 imaginar” a casa que a gente quer construir. Tudo

97 o que a gente faz começa na imaginação: um

98 quadro, um avião. Santos Dumont imaginou o 14-

99 Bis antes de construí-lo. Uma viagem, uma técnica

100 cirúrgica, um foguete, uma música, um livro… –

101 tudo começa na imaginação.

102 ____ Quando vou fazer um papagaio, a primeira

103 coisa é imaginá-lo na minha cabeça: o seu tipo (há

104 papagaios do tamanho de uma casa!), as suas

105 cores, as ferramentas de que vou precisar e os

106 materiais que vou usar: tesoura, canivete, serra,

107 linha, cola, papel… O mesmo vale para uma casa. A

108 primeira coisa é imaginar a casa, como se estivesse

109 pronta. O Oscar Niemeyer, que planejou os

110 edifícios fantásticos de Brasília, a primeira coisa

111 que faz é “desenhar” no papel o edifício que ele vê

112 com os olhos da imaginação.

113 ____ Imagine a casa que você gostaria de

114 construir. Terá um ou dois andares? As telhas

115 serão vermelhas? E as paredes? De que cor serão?

116 Terá uma chaminé para um fogão de lenha ou uma

117 lareira? Terá um jardim na frente? Para que lado

118 estará virada? Na sua cidade, qual é a direção do

119 sul? E do oeste? Onde nasce o sol? Onde se põe?

120 Mas o sol se põe? Esses são os pontos cardeais. É

121 importante saber onde estão os pontos cardeais

122 por causa da luz do sol. Aí é preciso desenhar essa

123 casa no papel, para que os pedreiros e carpinteiros

124 saibam como a imaginei. O desenho torna a

125 imaginação visível. Quem faz esse desenho é o

126 arquiteto. Aí será preciso fazer uma lista dos

127 materiais que você terá de usar para construir sua

128 casa. Começando com tijolo, cimento, areia, e

129 sem se esquecer dos pregos. Não se esqueça do

130 dinheiro, sem o qual não se compra nada. Seu pai

131 e sua mãe terão prazer em ajudá-lo.


ALVES, Rubem. A casa que educa. In: Educação. 2011. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2021/10/12/rubem-alves-criancas-almyr/. Acesso em: 27 fev. 2023.

Assinale a opção que apresenta corretamente a figura de linguagem presente no título do texto, com sua respectiva descrição.

Alternativas
Q2808595 Português

TEXTO II


A casa que educa


71 ____ Escrevo para vocês, crianças! O Amyr Klink é

72 um navegador. Navega num barco a vela. Vela é

73 uma armadilha para pegar o vento. O vento tem

74 força. Os barcos a vela navegam movidos pela

75 força do vento. O vento vem, bate nas velas e

76 empurra o barco. Mas o que fazer quando o

77 navegador quer ir para o sul e o vento sopra para

78 o norte? Peça a um professor para lhe explicar

79 isto. Antes das velas era preciso remar para o

80 barco navegar. Dava muita canseira. Mas aí um

81 dos nossos antepassados descobriu que o vento

82 faria o serviço dos remos e o homem poderia fazer

83 outras coisas…

84 ____ Toda a nossa história passada, desde os

85 tempos das cavernas, é a história dos homens

86 aprendendo a fazer a natureza fazer o trabalho por

87 eles. Os moinhos de vento, os moinhos de água, o

88 arco e a flecha, as alavancas, os monjolos, o fogo…

89 ____ O Amyr Klink disse que as crianças

90 aprendem “construindo” uma casa. Concordo.

91 Para aprender uma coisa é preciso fazê-la. As

92 crianças da ilha Faroe aprendiam o que

93 precisavam saber para viver construindo uma

94 casa! Mas não será muito difícil construir uma

95 casa? É difícil. Mas há um truque: a gente pode

“96 imaginar” a casa que a gente quer construir. Tudo

97 o que a gente faz começa na imaginação: um

98 quadro, um avião. Santos Dumont imaginou o 14-

99 Bis antes de construí-lo. Uma viagem, uma técnica

100 cirúrgica, um foguete, uma música, um livro… –

101 tudo começa na imaginação.

102 ____ Quando vou fazer um papagaio, a primeira

103 coisa é imaginá-lo na minha cabeça: o seu tipo (há

104 papagaios do tamanho de uma casa!), as suas

105 cores, as ferramentas de que vou precisar e os

106 materiais que vou usar: tesoura, canivete, serra,

107 linha, cola, papel… O mesmo vale para uma casa. A

108 primeira coisa é imaginar a casa, como se estivesse

109 pronta. O Oscar Niemeyer, que planejou os

110 edifícios fantásticos de Brasília, a primeira coisa

111 que faz é “desenhar” no papel o edifício que ele vê

112 com os olhos da imaginação.

113 ____ Imagine a casa que você gostaria de

114 construir. Terá um ou dois andares? As telhas

115 serão vermelhas? E as paredes? De que cor serão?

116 Terá uma chaminé para um fogão de lenha ou uma

117 lareira? Terá um jardim na frente? Para que lado

118 estará virada? Na sua cidade, qual é a direção do

119 sul? E do oeste? Onde nasce o sol? Onde se põe?

120 Mas o sol se põe? Esses são os pontos cardeais. É

121 importante saber onde estão os pontos cardeais

122 por causa da luz do sol. Aí é preciso desenhar essa

123 casa no papel, para que os pedreiros e carpinteiros

124 saibam como a imaginei. O desenho torna a

125 imaginação visível. Quem faz esse desenho é o

126 arquiteto. Aí será preciso fazer uma lista dos

127 materiais que você terá de usar para construir sua

128 casa. Começando com tijolo, cimento, areia, e

129 sem se esquecer dos pregos. Não se esqueça do

130 dinheiro, sem o qual não se compra nada. Seu pai

131 e sua mãe terão prazer em ajudá-lo.


ALVES, Rubem. A casa que educa. In: Educação. 2011. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2021/10/12/rubem-alves-criancas-almyr/. Acesso em: 27 fev. 2023.

O texto II, embora apresente linguagem e construções discursivas características do universo infantil, pode suscitar importantes reflexões para a prática pedagógica, a partir de sua ideia principal, que é

Alternativas
Respostas
41: A
42: B
43: D
44: C
45: B
46: A
47: B
48: C
49: C
50: B
51: D
52: C
53: B
54: D
55: A
56: C
57: B
58: A
59: D
60: B