Questões de Concurso
Para professor - educação infantil
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Leia a seguinte notícia: “A crise já dura mais de quatro anos. Desde o final de governo de Hugo Chávez, em 2013, o país vem enfrentando a maior recessão de sua história. A retração econômica é tão intensa que a maioria da população está vivendo com recursos mínimos. Faltam alimentos, energia elétrica e insumos básicos. De 2013 até 2017, o Produto Interno Bruto do País (PIB) teve uma queda de 37%. Os números de 2018 ainda não estão fechados, mas, conforme estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI), o índice deve despencar 15%, agravando ainda mais a situação local.” (Texto adaptado. Fonte:www.stoodi.com.br, de 09/01/2019). A notícia retrata a realidade de um país da América do Sul que vive uma crise socioeconômica e política, atualmente liderada por Nicolás Maduro Moros que, como vice-presidente constitucional, assumiu o cargo de facto, após a morte do presidente Hugo Chávez. Qual o nome desse país?
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
A diferença entre mimar um filho e torná-lo um incompetente
- A criação de um filho envolve questões bastante complexas. São muitos os pais que
- anseiam por manter seus filhos felizes. Na perseguição deste desejo, muitas vezes eles dão de
- cara com um paradoxo: quanto mais esforço fazem, menos alcançam o objetivo. As crianças
- que recebem mais mimos e considerações geralmente também são as que mais sofrem pelo
- que não têm.
- Dizem que as novas gerações “nasceram cansadas”. Muitas das crianças de hoje parecem
- não ter ideia do que significa um despertador. O alarme pode tocar mil vezes e elas ainda estão
- lá, como se nada tivesse acontecido. Os pais têm que chamá-las várias vezes para que elas se
- levantem e possam ir para a escola. Muitos pais sabem que isso não é correto. Ainda assim eles
- continuam a fazê-lo, presos na própria dinâmica que criaram. Talvez não queiram lidar com o
- seu filho, porque não se sentem com autoridade suficiente para fazê-lo. Ou carregam sobre
- seus ombros alguma culpa que não lhes pertence e tentam compensar sendo mais permissivos.
- A verdade é que muitas crianças de hoje em dia têm se tornado verdadeiros preguiçosos.
- Elas não fazem sua cama e não têm ideia do que fazer para que as roupas apareçam limpas e
- passadas. Às vezes, elas não são tão pequenas. Às vezes elas chegam __ idades bastante
- avançadas se comportando da mesma maneira. O que está acontecendo?
- Esse desejo de que a criança não passe por determinadas dificuldades se tornou muito
- recorrente entre alguns pais. Eles idealizam __ vida e a colocam em termos parecidos com um
- paraíso. Isso é o que querem para seus filhos, um paraíso colorido onde eles possam ir
- crescendo sem sobressaltos. Por isso constroem em casa uma espécie de “resort” com “tudo
- incluído”: pensão completa, sem necessidade de que tenham que se preocupar nem mesmo
- com “suas coisas”, para não falar das demais; comida quente, que deve ser deliciosa, ou então
- correm o risco de que a criança não queira comer e que a “pobrezinha” adoeça; cama macia e
- sempre feita. E a coisa não termina aí. Eles também ensinam a criança a conjugar o verbo pedir
- em todos os modos e tempos. Isso é o que a criança sabe fazer de melhor: pedir. É tudo o que
- ela tem que fazer para conseguir o que deseja. “Como não lhe dar o melhor smartphone se
- depois ela irá se sentir complexada com os seus colegas?”. “Como não comprar a melhor
- roupa? Não quero que digam que ‘anda como um indigente’”.
- O “eu não quero que meu filho passe pelo que eu passei” é um pensamento que inúmeras
- vezes tem conduzido – e continuará conduzindo – ao desastre. Não é uma maneira de educar
- no amor. Porque quando se diz que o amor fica satisfeito com a felicidade do outro, não se
- refere à preguiça do outro, mas a sua realização.
- Muitos pais têm medo de seus filhos. O medo é justificado, especialmente se considerarmos
- que as agressões físicas aos pais têm aumentado em todos os países do Ocidente. Em alguns
- mais, em outros menos, mas no geral as porcentagens já alcançam os dois dígitos. Muitos pais
- também não são capazes de tomar decisões sem primeiro consultar seu filho. O que resulta
- desse tipo de criação são pessoas basicamente inúteis. Mas não é só isso. Também se tornam
- indolentes, falsamente convencidas, intolerantes e egoístas. Exatamente o tipo de pessoas que
- um pai ou uma mãe não quer perto de seu filho. Exatamente o tipo de seres humanos que
- vivem sem utilidade, nem sequer para si mesmos.
- Os avós e bisavós utilizavam a “pedagogia do cinto”. Não ___ necessidade de converter as
- infâncias em um sofrimento para educar adultos responsáveis, na verdade é um caminho ainda
- mais censurável que o excesso de permissividade, porque coloca em perigo a integridade da
- criança. No entanto, em algo eles estavam certos: o pai ou a mãe são aqueles que têm a
- obrigação de tomar a decisão. Também tinham razão em envolver as crianças em tarefas
- domésticas e lhes delegar responsabilidades para serem cumpridas. Um pai abusivo resulta em
- uma criança diminuída. Um pai permissivo e obediente educa filhos inúteis. Um pai que sabe
- estabelecer e manter alguns limites com carinho cria filhos fortes.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/a-diferenca-entre-mimar-um-filho-e-torna-lo-um-incompetente/. Acesso em 31 Jan. 2019.
Na frase “Eles também ensinam a criança a conjugar o verbo pedir em todos os modos e tempos”, retirada do texto, o verbo “ensinar”, quanto à predicação, é classificado como:
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
A diferença entre mimar um filho e torná-lo um incompetente
- A criação de um filho envolve questões bastante complexas. São muitos os pais que
- anseiam por manter seus filhos felizes. Na perseguição deste desejo, muitas vezes eles dão de
- cara com um paradoxo: quanto mais esforço fazem, menos alcançam o objetivo. As crianças
- que recebem mais mimos e considerações geralmente também são as que mais sofrem pelo
- que não têm.
- Dizem que as novas gerações “nasceram cansadas”. Muitas das crianças de hoje parecem
- não ter ideia do que significa um despertador. O alarme pode tocar mil vezes e elas ainda estão
- lá, como se nada tivesse acontecido. Os pais têm que chamá-las várias vezes para que elas se
- levantem e possam ir para a escola. Muitos pais sabem que isso não é correto. Ainda assim eles
- continuam a fazê-lo, presos na própria dinâmica que criaram. Talvez não queiram lidar com o
- seu filho, porque não se sentem com autoridade suficiente para fazê-lo. Ou carregam sobre
- seus ombros alguma culpa que não lhes pertence e tentam compensar sendo mais permissivos.
- A verdade é que muitas crianças de hoje em dia têm se tornado verdadeiros preguiçosos.
- Elas não fazem sua cama e não têm ideia do que fazer para que as roupas apareçam limpas e
- passadas. Às vezes, elas não são tão pequenas. Às vezes elas chegam __ idades bastante
- avançadas se comportando da mesma maneira. O que está acontecendo?
- Esse desejo de que a criança não passe por determinadas dificuldades se tornou muito
- recorrente entre alguns pais. Eles idealizam __ vida e a colocam em termos parecidos com um
- paraíso. Isso é o que querem para seus filhos, um paraíso colorido onde eles possam ir
- crescendo sem sobressaltos. Por isso constroem em casa uma espécie de “resort” com “tudo
- incluído”: pensão completa, sem necessidade de que tenham que se preocupar nem mesmo
- com “suas coisas”, para não falar das demais; comida quente, que deve ser deliciosa, ou então
- correm o risco de que a criança não queira comer e que a “pobrezinha” adoeça; cama macia e
- sempre feita. E a coisa não termina aí. Eles também ensinam a criança a conjugar o verbo pedir
- em todos os modos e tempos. Isso é o que a criança sabe fazer de melhor: pedir. É tudo o que
- ela tem que fazer para conseguir o que deseja. “Como não lhe dar o melhor smartphone se
- depois ela irá se sentir complexada com os seus colegas?”. “Como não comprar a melhor
- roupa? Não quero que digam que ‘anda como um indigente’”.
- O “eu não quero que meu filho passe pelo que eu passei” é um pensamento que inúmeras
- vezes tem conduzido – e continuará conduzindo – ao desastre. Não é uma maneira de educar
- no amor. Porque quando se diz que o amor fica satisfeito com a felicidade do outro, não se
- refere à preguiça do outro, mas a sua realização.
- Muitos pais têm medo de seus filhos. O medo é justificado, especialmente se considerarmos
- que as agressões físicas aos pais têm aumentado em todos os países do Ocidente. Em alguns
- mais, em outros menos, mas no geral as porcentagens já alcançam os dois dígitos. Muitos pais
- também não são capazes de tomar decisões sem primeiro consultar seu filho. O que resulta
- desse tipo de criação são pessoas basicamente inúteis. Mas não é só isso. Também se tornam
- indolentes, falsamente convencidas, intolerantes e egoístas. Exatamente o tipo de pessoas que
- um pai ou uma mãe não quer perto de seu filho. Exatamente o tipo de seres humanos que
- vivem sem utilidade, nem sequer para si mesmos.
- Os avós e bisavós utilizavam a “pedagogia do cinto”. Não ___ necessidade de converter as
- infâncias em um sofrimento para educar adultos responsáveis, na verdade é um caminho ainda
- mais censurável que o excesso de permissividade, porque coloca em perigo a integridade da
- criança. No entanto, em algo eles estavam certos: o pai ou a mãe são aqueles que têm a
- obrigação de tomar a decisão. Também tinham razão em envolver as crianças em tarefas
- domésticas e lhes delegar responsabilidades para serem cumpridas. Um pai abusivo resulta em
- uma criança diminuída. Um pai permissivo e obediente educa filhos inúteis. Um pai que sabe
- estabelecer e manter alguns limites com carinho cria filhos fortes.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/a-diferenca-entre-mimar-um-filho-e-torna-lo-um-incompetente/. Acesso em 31 Jan. 2019.
O termo “objetivo”, utilizado no texto é decorrente de um processo de formação de palavras conhecido como:
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
A diferença entre mimar um filho e torná-lo um incompetente
- A criação de um filho envolve questões bastante complexas. São muitos os pais que
- anseiam por manter seus filhos felizes. Na perseguição deste desejo, muitas vezes eles dão de
- cara com um paradoxo: quanto mais esforço fazem, menos alcançam o objetivo. As crianças
- que recebem mais mimos e considerações geralmente também são as que mais sofrem pelo
- que não têm.
- Dizem que as novas gerações “nasceram cansadas”. Muitas das crianças de hoje parecem
- não ter ideia do que significa um despertador. O alarme pode tocar mil vezes e elas ainda estão
- lá, como se nada tivesse acontecido. Os pais têm que chamá-las várias vezes para que elas se
- levantem e possam ir para a escola. Muitos pais sabem que isso não é correto. Ainda assim eles
- continuam a fazê-lo, presos na própria dinâmica que criaram. Talvez não queiram lidar com o
- seu filho, porque não se sentem com autoridade suficiente para fazê-lo. Ou carregam sobre
- seus ombros alguma culpa que não lhes pertence e tentam compensar sendo mais permissivos.
- A verdade é que muitas crianças de hoje em dia têm se tornado verdadeiros preguiçosos.
- Elas não fazem sua cama e não têm ideia do que fazer para que as roupas apareçam limpas e
- passadas. Às vezes, elas não são tão pequenas. Às vezes elas chegam __ idades bastante
- avançadas se comportando da mesma maneira. O que está acontecendo?
- Esse desejo de que a criança não passe por determinadas dificuldades se tornou muito
- recorrente entre alguns pais. Eles idealizam __ vida e a colocam em termos parecidos com um
- paraíso. Isso é o que querem para seus filhos, um paraíso colorido onde eles possam ir
- crescendo sem sobressaltos. Por isso constroem em casa uma espécie de “resort” com “tudo
- incluído”: pensão completa, sem necessidade de que tenham que se preocupar nem mesmo
- com “suas coisas”, para não falar das demais; comida quente, que deve ser deliciosa, ou então
- correm o risco de que a criança não queira comer e que a “pobrezinha” adoeça; cama macia e
- sempre feita. E a coisa não termina aí. Eles também ensinam a criança a conjugar o verbo pedir
- em todos os modos e tempos. Isso é o que a criança sabe fazer de melhor: pedir. É tudo o que
- ela tem que fazer para conseguir o que deseja. “Como não lhe dar o melhor smartphone se
- depois ela irá se sentir complexada com os seus colegas?”. “Como não comprar a melhor
- roupa? Não quero que digam que ‘anda como um indigente’”.
- O “eu não quero que meu filho passe pelo que eu passei” é um pensamento que inúmeras
- vezes tem conduzido – e continuará conduzindo – ao desastre. Não é uma maneira de educar
- no amor. Porque quando se diz que o amor fica satisfeito com a felicidade do outro, não se
- refere à preguiça do outro, mas a sua realização.
- Muitos pais têm medo de seus filhos. O medo é justificado, especialmente se considerarmos
- que as agressões físicas aos pais têm aumentado em todos os países do Ocidente. Em alguns
- mais, em outros menos, mas no geral as porcentagens já alcançam os dois dígitos. Muitos pais
- também não são capazes de tomar decisões sem primeiro consultar seu filho. O que resulta
- desse tipo de criação são pessoas basicamente inúteis. Mas não é só isso. Também se tornam
- indolentes, falsamente convencidas, intolerantes e egoístas. Exatamente o tipo de pessoas que
- um pai ou uma mãe não quer perto de seu filho. Exatamente o tipo de seres humanos que
- vivem sem utilidade, nem sequer para si mesmos.
- Os avós e bisavós utilizavam a “pedagogia do cinto”. Não ___ necessidade de converter as
- infâncias em um sofrimento para educar adultos responsáveis, na verdade é um caminho ainda
- mais censurável que o excesso de permissividade, porque coloca em perigo a integridade da
- criança. No entanto, em algo eles estavam certos: o pai ou a mãe são aqueles que têm a
- obrigação de tomar a decisão. Também tinham razão em envolver as crianças em tarefas
- domésticas e lhes delegar responsabilidades para serem cumpridas. Um pai abusivo resulta em
- uma criança diminuída. Um pai permissivo e obediente educa filhos inúteis. Um pai que sabe
- estabelecer e manter alguns limites com carinho cria filhos fortes.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/a-diferenca-entre-mimar-um-filho-e-torna-lo-um-incompetente/. Acesso em 31 Jan. 2019.
Na linha 06 do texto, é possível notar a expressão “nasceram cansadas” entre aspas. Considerando o contexto em que aparece descrita, é correto afirmar que as aspas foram utilizadas para:
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
A diferença entre mimar um filho e torná-lo um incompetente
- A criação de um filho envolve questões bastante complexas. São muitos os pais que
- anseiam por manter seus filhos felizes. Na perseguição deste desejo, muitas vezes eles dão de
- cara com um paradoxo: quanto mais esforço fazem, menos alcançam o objetivo. As crianças
- que recebem mais mimos e considerações geralmente também são as que mais sofrem pelo
- que não têm.
- Dizem que as novas gerações “nasceram cansadas”. Muitas das crianças de hoje parecem
- não ter ideia do que significa um despertador. O alarme pode tocar mil vezes e elas ainda estão
- lá, como se nada tivesse acontecido. Os pais têm que chamá-las várias vezes para que elas se
- levantem e possam ir para a escola. Muitos pais sabem que isso não é correto. Ainda assim eles
- continuam a fazê-lo, presos na própria dinâmica que criaram. Talvez não queiram lidar com o
- seu filho, porque não se sentem com autoridade suficiente para fazê-lo. Ou carregam sobre
- seus ombros alguma culpa que não lhes pertence e tentam compensar sendo mais permissivos.
- A verdade é que muitas crianças de hoje em dia têm se tornado verdadeiros preguiçosos.
- Elas não fazem sua cama e não têm ideia do que fazer para que as roupas apareçam limpas e
- passadas. Às vezes, elas não são tão pequenas. Às vezes elas chegam __ idades bastante
- avançadas se comportando da mesma maneira. O que está acontecendo?
- Esse desejo de que a criança não passe por determinadas dificuldades se tornou muito
- recorrente entre alguns pais. Eles idealizam __ vida e a colocam em termos parecidos com um
- paraíso. Isso é o que querem para seus filhos, um paraíso colorido onde eles possam ir
- crescendo sem sobressaltos. Por isso constroem em casa uma espécie de “resort” com “tudo
- incluído”: pensão completa, sem necessidade de que tenham que se preocupar nem mesmo
- com “suas coisas”, para não falar das demais; comida quente, que deve ser deliciosa, ou então
- correm o risco de que a criança não queira comer e que a “pobrezinha” adoeça; cama macia e
- sempre feita. E a coisa não termina aí. Eles também ensinam a criança a conjugar o verbo pedir
- em todos os modos e tempos. Isso é o que a criança sabe fazer de melhor: pedir. É tudo o que
- ela tem que fazer para conseguir o que deseja. “Como não lhe dar o melhor smartphone se
- depois ela irá se sentir complexada com os seus colegas?”. “Como não comprar a melhor
- roupa? Não quero que digam que ‘anda como um indigente’”.
- O “eu não quero que meu filho passe pelo que eu passei” é um pensamento que inúmeras
- vezes tem conduzido – e continuará conduzindo – ao desastre. Não é uma maneira de educar
- no amor. Porque quando se diz que o amor fica satisfeito com a felicidade do outro, não se
- refere à preguiça do outro, mas a sua realização.
- Muitos pais têm medo de seus filhos. O medo é justificado, especialmente se considerarmos
- que as agressões físicas aos pais têm aumentado em todos os países do Ocidente. Em alguns
- mais, em outros menos, mas no geral as porcentagens já alcançam os dois dígitos. Muitos pais
- também não são capazes de tomar decisões sem primeiro consultar seu filho. O que resulta
- desse tipo de criação são pessoas basicamente inúteis. Mas não é só isso. Também se tornam
- indolentes, falsamente convencidas, intolerantes e egoístas. Exatamente o tipo de pessoas que
- um pai ou uma mãe não quer perto de seu filho. Exatamente o tipo de seres humanos que
- vivem sem utilidade, nem sequer para si mesmos.
- Os avós e bisavós utilizavam a “pedagogia do cinto”. Não ___ necessidade de converter as
- infâncias em um sofrimento para educar adultos responsáveis, na verdade é um caminho ainda
- mais censurável que o excesso de permissividade, porque coloca em perigo a integridade da
- criança. No entanto, em algo eles estavam certos: o pai ou a mãe são aqueles que têm a
- obrigação de tomar a decisão. Também tinham razão em envolver as crianças em tarefas
- domésticas e lhes delegar responsabilidades para serem cumpridas. Um pai abusivo resulta em
- uma criança diminuída. Um pai permissivo e obediente educa filhos inúteis. Um pai que sabe
- estabelecer e manter alguns limites com carinho cria filhos fortes.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/a-diferenca-entre-mimar-um-filho-e-torna-lo-um-incompetente/. Acesso em 31 Jan. 2019.
No fragmento “pai que sabe estabelecer e manter alguns limites com carinho cria filhos fortes”, retirado do texto, se a palavra “pai” fosse flexionada no plural, quantas outras palavras precisariam ser modificadas para garantir a correta concordância verbo-nominal?
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
A diferença entre mimar um filho e torná-lo um incompetente
- A criação de um filho envolve questões bastante complexas. São muitos os pais que
- anseiam por manter seus filhos felizes. Na perseguição deste desejo, muitas vezes eles dão de
- cara com um paradoxo: quanto mais esforço fazem, menos alcançam o objetivo. As crianças
- que recebem mais mimos e considerações geralmente também são as que mais sofrem pelo
- que não têm.
- Dizem que as novas gerações “nasceram cansadas”. Muitas das crianças de hoje parecem
- não ter ideia do que significa um despertador. O alarme pode tocar mil vezes e elas ainda estão
- lá, como se nada tivesse acontecido. Os pais têm que chamá-las várias vezes para que elas se
- levantem e possam ir para a escola. Muitos pais sabem que isso não é correto. Ainda assim eles
- continuam a fazê-lo, presos na própria dinâmica que criaram. Talvez não queiram lidar com o
- seu filho, porque não se sentem com autoridade suficiente para fazê-lo. Ou carregam sobre
- seus ombros alguma culpa que não lhes pertence e tentam compensar sendo mais permissivos.
- A verdade é que muitas crianças de hoje em dia têm se tornado verdadeiros preguiçosos.
- Elas não fazem sua cama e não têm ideia do que fazer para que as roupas apareçam limpas e
- passadas. Às vezes, elas não são tão pequenas. Às vezes elas chegam __ idades bastante
- avançadas se comportando da mesma maneira. O que está acontecendo?
- Esse desejo de que a criança não passe por determinadas dificuldades se tornou muito
- recorrente entre alguns pais. Eles idealizam __ vida e a colocam em termos parecidos com um
- paraíso. Isso é o que querem para seus filhos, um paraíso colorido onde eles possam ir
- crescendo sem sobressaltos. Por isso constroem em casa uma espécie de “resort” com “tudo
- incluído”: pensão completa, sem necessidade de que tenham que se preocupar nem mesmo
- com “suas coisas”, para não falar das demais; comida quente, que deve ser deliciosa, ou então
- correm o risco de que a criança não queira comer e que a “pobrezinha” adoeça; cama macia e
- sempre feita. E a coisa não termina aí. Eles também ensinam a criança a conjugar o verbo pedir
- em todos os modos e tempos. Isso é o que a criança sabe fazer de melhor: pedir. É tudo o que
- ela tem que fazer para conseguir o que deseja. “Como não lhe dar o melhor smartphone se
- depois ela irá se sentir complexada com os seus colegas?”. “Como não comprar a melhor
- roupa? Não quero que digam que ‘anda como um indigente’”.
- O “eu não quero que meu filho passe pelo que eu passei” é um pensamento que inúmeras
- vezes tem conduzido – e continuará conduzindo – ao desastre. Não é uma maneira de educar
- no amor. Porque quando se diz que o amor fica satisfeito com a felicidade do outro, não se
- refere à preguiça do outro, mas a sua realização.
- Muitos pais têm medo de seus filhos. O medo é justificado, especialmente se considerarmos
- que as agressões físicas aos pais têm aumentado em todos os países do Ocidente. Em alguns
- mais, em outros menos, mas no geral as porcentagens já alcançam os dois dígitos. Muitos pais
- também não são capazes de tomar decisões sem primeiro consultar seu filho. O que resulta
- desse tipo de criação são pessoas basicamente inúteis. Mas não é só isso. Também se tornam
- indolentes, falsamente convencidas, intolerantes e egoístas. Exatamente o tipo de pessoas que
- um pai ou uma mãe não quer perto de seu filho. Exatamente o tipo de seres humanos que
- vivem sem utilidade, nem sequer para si mesmos.
- Os avós e bisavós utilizavam a “pedagogia do cinto”. Não ___ necessidade de converter as
- infâncias em um sofrimento para educar adultos responsáveis, na verdade é um caminho ainda
- mais censurável que o excesso de permissividade, porque coloca em perigo a integridade da
- criança. No entanto, em algo eles estavam certos: o pai ou a mãe são aqueles que têm a
- obrigação de tomar a decisão. Também tinham razão em envolver as crianças em tarefas
- domésticas e lhes delegar responsabilidades para serem cumpridas. Um pai abusivo resulta em
- uma criança diminuída. Um pai permissivo e obediente educa filhos inúteis. Um pai que sabe
- estabelecer e manter alguns limites com carinho cria filhos fortes.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/a-diferenca-entre-mimar-um-filho-e-torna-lo-um-incompetente/. Acesso em 31 Jan. 2019.
Na frase “Os pais têm que chamá-las várias vezes para que elas se levantem e possam ir para a escola”, retirada do texto, qual das seguintes locuções conjuntivas poderia ser utilizada para substituir “para que”, de modo a preservar o sentido original da mensagem?
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
A diferença entre mimar um filho e torná-lo um incompetente
- A criação de um filho envolve questões bastante complexas. São muitos os pais que
- anseiam por manter seus filhos felizes. Na perseguição deste desejo, muitas vezes eles dão de
- cara com um paradoxo: quanto mais esforço fazem, menos alcançam o objetivo. As crianças
- que recebem mais mimos e considerações geralmente também são as que mais sofrem pelo
- que não têm.
- Dizem que as novas gerações “nasceram cansadas”. Muitas das crianças de hoje parecem
- não ter ideia do que significa um despertador. O alarme pode tocar mil vezes e elas ainda estão
- lá, como se nada tivesse acontecido. Os pais têm que chamá-las várias vezes para que elas se
- levantem e possam ir para a escola. Muitos pais sabem que isso não é correto. Ainda assim eles
- continuam a fazê-lo, presos na própria dinâmica que criaram. Talvez não queiram lidar com o
- seu filho, porque não se sentem com autoridade suficiente para fazê-lo. Ou carregam sobre
- seus ombros alguma culpa que não lhes pertence e tentam compensar sendo mais permissivos.
- A verdade é que muitas crianças de hoje em dia têm se tornado verdadeiros preguiçosos.
- Elas não fazem sua cama e não têm ideia do que fazer para que as roupas apareçam limpas e
- passadas. Às vezes, elas não são tão pequenas. Às vezes elas chegam __ idades bastante
- avançadas se comportando da mesma maneira. O que está acontecendo?
- Esse desejo de que a criança não passe por determinadas dificuldades se tornou muito
- recorrente entre alguns pais. Eles idealizam __ vida e a colocam em termos parecidos com um
- paraíso. Isso é o que querem para seus filhos, um paraíso colorido onde eles possam ir
- crescendo sem sobressaltos. Por isso constroem em casa uma espécie de “resort” com “tudo
- incluído”: pensão completa, sem necessidade de que tenham que se preocupar nem mesmo
- com “suas coisas”, para não falar das demais; comida quente, que deve ser deliciosa, ou então
- correm o risco de que a criança não queira comer e que a “pobrezinha” adoeça; cama macia e
- sempre feita. E a coisa não termina aí. Eles também ensinam a criança a conjugar o verbo pedir
- em todos os modos e tempos. Isso é o que a criança sabe fazer de melhor: pedir. É tudo o que
- ela tem que fazer para conseguir o que deseja. “Como não lhe dar o melhor smartphone se
- depois ela irá se sentir complexada com os seus colegas?”. “Como não comprar a melhor
- roupa? Não quero que digam que ‘anda como um indigente’”.
- O “eu não quero que meu filho passe pelo que eu passei” é um pensamento que inúmeras
- vezes tem conduzido – e continuará conduzindo – ao desastre. Não é uma maneira de educar
- no amor. Porque quando se diz que o amor fica satisfeito com a felicidade do outro, não se
- refere à preguiça do outro, mas a sua realização.
- Muitos pais têm medo de seus filhos. O medo é justificado, especialmente se considerarmos
- que as agressões físicas aos pais têm aumentado em todos os países do Ocidente. Em alguns
- mais, em outros menos, mas no geral as porcentagens já alcançam os dois dígitos. Muitos pais
- também não são capazes de tomar decisões sem primeiro consultar seu filho. O que resulta
- desse tipo de criação são pessoas basicamente inúteis. Mas não é só isso. Também se tornam
- indolentes, falsamente convencidas, intolerantes e egoístas. Exatamente o tipo de pessoas que
- um pai ou uma mãe não quer perto de seu filho. Exatamente o tipo de seres humanos que
- vivem sem utilidade, nem sequer para si mesmos.
- Os avós e bisavós utilizavam a “pedagogia do cinto”. Não ___ necessidade de converter as
- infâncias em um sofrimento para educar adultos responsáveis, na verdade é um caminho ainda
- mais censurável que o excesso de permissividade, porque coloca em perigo a integridade da
- criança. No entanto, em algo eles estavam certos: o pai ou a mãe são aqueles que têm a
- obrigação de tomar a decisão. Também tinham razão em envolver as crianças em tarefas
- domésticas e lhes delegar responsabilidades para serem cumpridas. Um pai abusivo resulta em
- uma criança diminuída. Um pai permissivo e obediente educa filhos inúteis. Um pai que sabe
- estabelecer e manter alguns limites com carinho cria filhos fortes.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/a-diferenca-entre-mimar-um-filho-e-torna-lo-um-incompetente/. Acesso em 31 Jan. 2019.
Com base exclusivamente no que o texto explicita, é correto afirmar que:
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
A diferença entre mimar um filho e torná-lo um incompetente
- A criação de um filho envolve questões bastante complexas. São muitos os pais que
- anseiam por manter seus filhos felizes. Na perseguição deste desejo, muitas vezes eles dão de
- cara com um paradoxo: quanto mais esforço fazem, menos alcançam o objetivo. As crianças
- que recebem mais mimos e considerações geralmente também são as que mais sofrem pelo
- que não têm.
- Dizem que as novas gerações “nasceram cansadas”. Muitas das crianças de hoje parecem
- não ter ideia do que significa um despertador. O alarme pode tocar mil vezes e elas ainda estão
- lá, como se nada tivesse acontecido. Os pais têm que chamá-las várias vezes para que elas se
- levantem e possam ir para a escola. Muitos pais sabem que isso não é correto. Ainda assim eles
- continuam a fazê-lo, presos na própria dinâmica que criaram. Talvez não queiram lidar com o
- seu filho, porque não se sentem com autoridade suficiente para fazê-lo. Ou carregam sobre
- seus ombros alguma culpa que não lhes pertence e tentam compensar sendo mais permissivos.
- A verdade é que muitas crianças de hoje em dia têm se tornado verdadeiros preguiçosos.
- Elas não fazem sua cama e não têm ideia do que fazer para que as roupas apareçam limpas e
- passadas. Às vezes, elas não são tão pequenas. Às vezes elas chegam __ idades bastante
- avançadas se comportando da mesma maneira. O que está acontecendo?
- Esse desejo de que a criança não passe por determinadas dificuldades se tornou muito
- recorrente entre alguns pais. Eles idealizam __ vida e a colocam em termos parecidos com um
- paraíso. Isso é o que querem para seus filhos, um paraíso colorido onde eles possam ir
- crescendo sem sobressaltos. Por isso constroem em casa uma espécie de “resort” com “tudo
- incluído”: pensão completa, sem necessidade de que tenham que se preocupar nem mesmo
- com “suas coisas”, para não falar das demais; comida quente, que deve ser deliciosa, ou então
- correm o risco de que a criança não queira comer e que a “pobrezinha” adoeça; cama macia e
- sempre feita. E a coisa não termina aí. Eles também ensinam a criança a conjugar o verbo pedir
- em todos os modos e tempos. Isso é o que a criança sabe fazer de melhor: pedir. É tudo o que
- ela tem que fazer para conseguir o que deseja. “Como não lhe dar o melhor smartphone se
- depois ela irá se sentir complexada com os seus colegas?”. “Como não comprar a melhor
- roupa? Não quero que digam que ‘anda como um indigente’”.
- O “eu não quero que meu filho passe pelo que eu passei” é um pensamento que inúmeras
- vezes tem conduzido – e continuará conduzindo – ao desastre. Não é uma maneira de educar
- no amor. Porque quando se diz que o amor fica satisfeito com a felicidade do outro, não se
- refere à preguiça do outro, mas a sua realização.
- Muitos pais têm medo de seus filhos. O medo é justificado, especialmente se considerarmos
- que as agressões físicas aos pais têm aumentado em todos os países do Ocidente. Em alguns
- mais, em outros menos, mas no geral as porcentagens já alcançam os dois dígitos. Muitos pais
- também não são capazes de tomar decisões sem primeiro consultar seu filho. O que resulta
- desse tipo de criação são pessoas basicamente inúteis. Mas não é só isso. Também se tornam
- indolentes, falsamente convencidas, intolerantes e egoístas. Exatamente o tipo de pessoas que
- um pai ou uma mãe não quer perto de seu filho. Exatamente o tipo de seres humanos que
- vivem sem utilidade, nem sequer para si mesmos.
- Os avós e bisavós utilizavam a “pedagogia do cinto”. Não ___ necessidade de converter as
- infâncias em um sofrimento para educar adultos responsáveis, na verdade é um caminho ainda
- mais censurável que o excesso de permissividade, porque coloca em perigo a integridade da
- criança. No entanto, em algo eles estavam certos: o pai ou a mãe são aqueles que têm a
- obrigação de tomar a decisão. Também tinham razão em envolver as crianças em tarefas
- domésticas e lhes delegar responsabilidades para serem cumpridas. Um pai abusivo resulta em
- uma criança diminuída. Um pai permissivo e obediente educa filhos inúteis. Um pai que sabe
- estabelecer e manter alguns limites com carinho cria filhos fortes.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/a-diferenca-entre-mimar-um-filho-e-torna-lo-um-incompetente/. Acesso em 31 Jan. 2019.
Quantos fonemas possui a palavra “recorrente” retirada do texto?
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
A diferença entre mimar um filho e torná-lo um incompetente
- A criação de um filho envolve questões bastante complexas. São muitos os pais que
- anseiam por manter seus filhos felizes. Na perseguição deste desejo, muitas vezes eles dão de
- cara com um paradoxo: quanto mais esforço fazem, menos alcançam o objetivo. As crianças
- que recebem mais mimos e considerações geralmente também são as que mais sofrem pelo
- que não têm.
- Dizem que as novas gerações “nasceram cansadas”. Muitas das crianças de hoje parecem
- não ter ideia do que significa um despertador. O alarme pode tocar mil vezes e elas ainda estão
- lá, como se nada tivesse acontecido. Os pais têm que chamá-las várias vezes para que elas se
- levantem e possam ir para a escola. Muitos pais sabem que isso não é correto. Ainda assim eles
- continuam a fazê-lo, presos na própria dinâmica que criaram. Talvez não queiram lidar com o
- seu filho, porque não se sentem com autoridade suficiente para fazê-lo. Ou carregam sobre
- seus ombros alguma culpa que não lhes pertence e tentam compensar sendo mais permissivos.
- A verdade é que muitas crianças de hoje em dia têm se tornado verdadeiros preguiçosos.
- Elas não fazem sua cama e não têm ideia do que fazer para que as roupas apareçam limpas e
- passadas. Às vezes, elas não são tão pequenas. Às vezes elas chegam __ idades bastante
- avançadas se comportando da mesma maneira. O que está acontecendo?
- Esse desejo de que a criança não passe por determinadas dificuldades se tornou muito
- recorrente entre alguns pais. Eles idealizam __ vida e a colocam em termos parecidos com um
- paraíso. Isso é o que querem para seus filhos, um paraíso colorido onde eles possam ir
- crescendo sem sobressaltos. Por isso constroem em casa uma espécie de “resort” com “tudo
- incluído”: pensão completa, sem necessidade de que tenham que se preocupar nem mesmo
- com “suas coisas”, para não falar das demais; comida quente, que deve ser deliciosa, ou então
- correm o risco de que a criança não queira comer e que a “pobrezinha” adoeça; cama macia e
- sempre feita. E a coisa não termina aí. Eles também ensinam a criança a conjugar o verbo pedir
- em todos os modos e tempos. Isso é o que a criança sabe fazer de melhor: pedir. É tudo o que
- ela tem que fazer para conseguir o que deseja. “Como não lhe dar o melhor smartphone se
- depois ela irá se sentir complexada com os seus colegas?”. “Como não comprar a melhor
- roupa? Não quero que digam que ‘anda como um indigente’”.
- O “eu não quero que meu filho passe pelo que eu passei” é um pensamento que inúmeras
- vezes tem conduzido – e continuará conduzindo – ao desastre. Não é uma maneira de educar
- no amor. Porque quando se diz que o amor fica satisfeito com a felicidade do outro, não se
- refere à preguiça do outro, mas a sua realização.
- Muitos pais têm medo de seus filhos. O medo é justificado, especialmente se considerarmos
- que as agressões físicas aos pais têm aumentado em todos os países do Ocidente. Em alguns
- mais, em outros menos, mas no geral as porcentagens já alcançam os dois dígitos. Muitos pais
- também não são capazes de tomar decisões sem primeiro consultar seu filho. O que resulta
- desse tipo de criação são pessoas basicamente inúteis. Mas não é só isso. Também se tornam
- indolentes, falsamente convencidas, intolerantes e egoístas. Exatamente o tipo de pessoas que
- um pai ou uma mãe não quer perto de seu filho. Exatamente o tipo de seres humanos que
- vivem sem utilidade, nem sequer para si mesmos.
- Os avós e bisavós utilizavam a “pedagogia do cinto”. Não ___ necessidade de converter as
- infâncias em um sofrimento para educar adultos responsáveis, na verdade é um caminho ainda
- mais censurável que o excesso de permissividade, porque coloca em perigo a integridade da
- criança. No entanto, em algo eles estavam certos: o pai ou a mãe são aqueles que têm a
- obrigação de tomar a decisão. Também tinham razão em envolver as crianças em tarefas
- domésticas e lhes delegar responsabilidades para serem cumpridas. Um pai abusivo resulta em
- uma criança diminuída. Um pai permissivo e obediente educa filhos inúteis. Um pai que sabe
- estabelecer e manter alguns limites com carinho cria filhos fortes.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/a-diferenca-entre-mimar-um-filho-e-torna-lo-um-incompetente/. Acesso em 31 Jan. 2019.
Por qual das seguintes palavras o termo “preguiçosos”, retirado do texto, pode ser substituído, mantendo-se, assim, o sentido original da mensagem?
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
A diferença entre mimar um filho e torná-lo um incompetente
- A criação de um filho envolve questões bastante complexas. São muitos os pais que
- anseiam por manter seus filhos felizes. Na perseguição deste desejo, muitas vezes eles dão de
- cara com um paradoxo: quanto mais esforço fazem, menos alcançam o objetivo. As crianças
- que recebem mais mimos e considerações geralmente também são as que mais sofrem pelo
- que não têm.
- Dizem que as novas gerações “nasceram cansadas”. Muitas das crianças de hoje parecem
- não ter ideia do que significa um despertador. O alarme pode tocar mil vezes e elas ainda estão
- lá, como se nada tivesse acontecido. Os pais têm que chamá-las várias vezes para que elas se
- levantem e possam ir para a escola. Muitos pais sabem que isso não é correto. Ainda assim eles
- continuam a fazê-lo, presos na própria dinâmica que criaram. Talvez não queiram lidar com o
- seu filho, porque não se sentem com autoridade suficiente para fazê-lo. Ou carregam sobre
- seus ombros alguma culpa que não lhes pertence e tentam compensar sendo mais permissivos.
- A verdade é que muitas crianças de hoje em dia têm se tornado verdadeiros preguiçosos.
- Elas não fazem sua cama e não têm ideia do que fazer para que as roupas apareçam limpas e
- passadas. Às vezes, elas não são tão pequenas. Às vezes elas chegam __ idades bastante
- avançadas se comportando da mesma maneira. O que está acontecendo?
- Esse desejo de que a criança não passe por determinadas dificuldades se tornou muito
- recorrente entre alguns pais. Eles idealizam __ vida e a colocam em termos parecidos com um
- paraíso. Isso é o que querem para seus filhos, um paraíso colorido onde eles possam ir
- crescendo sem sobressaltos. Por isso constroem em casa uma espécie de “resort” com “tudo
- incluído”: pensão completa, sem necessidade de que tenham que se preocupar nem mesmo
- com “suas coisas”, para não falar das demais; comida quente, que deve ser deliciosa, ou então
- correm o risco de que a criança não queira comer e que a “pobrezinha” adoeça; cama macia e
- sempre feita. E a coisa não termina aí. Eles também ensinam a criança a conjugar o verbo pedir
- em todos os modos e tempos. Isso é o que a criança sabe fazer de melhor: pedir. É tudo o que
- ela tem que fazer para conseguir o que deseja. “Como não lhe dar o melhor smartphone se
- depois ela irá se sentir complexada com os seus colegas?”. “Como não comprar a melhor
- roupa? Não quero que digam que ‘anda como um indigente’”.
- O “eu não quero que meu filho passe pelo que eu passei” é um pensamento que inúmeras
- vezes tem conduzido – e continuará conduzindo – ao desastre. Não é uma maneira de educar
- no amor. Porque quando se diz que o amor fica satisfeito com a felicidade do outro, não se
- refere à preguiça do outro, mas a sua realização.
- Muitos pais têm medo de seus filhos. O medo é justificado, especialmente se considerarmos
- que as agressões físicas aos pais têm aumentado em todos os países do Ocidente. Em alguns
- mais, em outros menos, mas no geral as porcentagens já alcançam os dois dígitos. Muitos pais
- também não são capazes de tomar decisões sem primeiro consultar seu filho. O que resulta
- desse tipo de criação são pessoas basicamente inúteis. Mas não é só isso. Também se tornam
- indolentes, falsamente convencidas, intolerantes e egoístas. Exatamente o tipo de pessoas que
- um pai ou uma mãe não quer perto de seu filho. Exatamente o tipo de seres humanos que
- vivem sem utilidade, nem sequer para si mesmos.
- Os avós e bisavós utilizavam a “pedagogia do cinto”. Não ___ necessidade de converter as
- infâncias em um sofrimento para educar adultos responsáveis, na verdade é um caminho ainda
- mais censurável que o excesso de permissividade, porque coloca em perigo a integridade da
- criança. No entanto, em algo eles estavam certos: o pai ou a mãe são aqueles que têm a
- obrigação de tomar a decisão. Também tinham razão em envolver as crianças em tarefas
- domésticas e lhes delegar responsabilidades para serem cumpridas. Um pai abusivo resulta em
- uma criança diminuída. Um pai permissivo e obediente educa filhos inúteis. Um pai que sabe
- estabelecer e manter alguns limites com carinho cria filhos fortes.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/a-diferenca-entre-mimar-um-filho-e-torna-lo-um-incompetente/. Acesso em 31 Jan. 2019.
Na frase “São muitos os pais que anseiam por manter seus filhos felizes”, retirada do texto, tem-se o verbo “ansiar” devidamente conjugado na terceira pessoa do plural do presente do indicativo. Ocorre que a conjugação dele é irregular, mudando o “i” da penúltima sílaba em “ei”. Em qual dos seguintes verbos é seguida semelhante regra em sua conjugação?
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
A diferença entre mimar um filho e torná-lo um incompetente
- A criação de um filho envolve questões bastante complexas. São muitos os pais que
- anseiam por manter seus filhos felizes. Na perseguição deste desejo, muitas vezes eles dão de
- cara com um paradoxo: quanto mais esforço fazem, menos alcançam o objetivo. As crianças
- que recebem mais mimos e considerações geralmente também são as que mais sofrem pelo
- que não têm.
- Dizem que as novas gerações “nasceram cansadas”. Muitas das crianças de hoje parecem
- não ter ideia do que significa um despertador. O alarme pode tocar mil vezes e elas ainda estão
- lá, como se nada tivesse acontecido. Os pais têm que chamá-las várias vezes para que elas se
- levantem e possam ir para a escola. Muitos pais sabem que isso não é correto. Ainda assim eles
- continuam a fazê-lo, presos na própria dinâmica que criaram. Talvez não queiram lidar com o
- seu filho, porque não se sentem com autoridade suficiente para fazê-lo. Ou carregam sobre
- seus ombros alguma culpa que não lhes pertence e tentam compensar sendo mais permissivos.
- A verdade é que muitas crianças de hoje em dia têm se tornado verdadeiros preguiçosos.
- Elas não fazem sua cama e não têm ideia do que fazer para que as roupas apareçam limpas e
- passadas. Às vezes, elas não são tão pequenas. Às vezes elas chegam __ idades bastante
- avançadas se comportando da mesma maneira. O que está acontecendo?
- Esse desejo de que a criança não passe por determinadas dificuldades se tornou muito
- recorrente entre alguns pais. Eles idealizam __ vida e a colocam em termos parecidos com um
- paraíso. Isso é o que querem para seus filhos, um paraíso colorido onde eles possam ir
- crescendo sem sobressaltos. Por isso constroem em casa uma espécie de “resort” com “tudo
- incluído”: pensão completa, sem necessidade de que tenham que se preocupar nem mesmo
- com “suas coisas”, para não falar das demais; comida quente, que deve ser deliciosa, ou então
- correm o risco de que a criança não queira comer e que a “pobrezinha” adoeça; cama macia e
- sempre feita. E a coisa não termina aí. Eles também ensinam a criança a conjugar o verbo pedir
- em todos os modos e tempos. Isso é o que a criança sabe fazer de melhor: pedir. É tudo o que
- ela tem que fazer para conseguir o que deseja. “Como não lhe dar o melhor smartphone se
- depois ela irá se sentir complexada com os seus colegas?”. “Como não comprar a melhor
- roupa? Não quero que digam que ‘anda como um indigente’”.
- O “eu não quero que meu filho passe pelo que eu passei” é um pensamento que inúmeras
- vezes tem conduzido – e continuará conduzindo – ao desastre. Não é uma maneira de educar
- no amor. Porque quando se diz que o amor fica satisfeito com a felicidade do outro, não se
- refere à preguiça do outro, mas a sua realização.
- Muitos pais têm medo de seus filhos. O medo é justificado, especialmente se considerarmos
- que as agressões físicas aos pais têm aumentado em todos os países do Ocidente. Em alguns
- mais, em outros menos, mas no geral as porcentagens já alcançam os dois dígitos. Muitos pais
- também não são capazes de tomar decisões sem primeiro consultar seu filho. O que resulta
- desse tipo de criação são pessoas basicamente inúteis. Mas não é só isso. Também se tornam
- indolentes, falsamente convencidas, intolerantes e egoístas. Exatamente o tipo de pessoas que
- um pai ou uma mãe não quer perto de seu filho. Exatamente o tipo de seres humanos que
- vivem sem utilidade, nem sequer para si mesmos.
- Os avós e bisavós utilizavam a “pedagogia do cinto”. Não ___ necessidade de converter as
- infâncias em um sofrimento para educar adultos responsáveis, na verdade é um caminho ainda
- mais censurável que o excesso de permissividade, porque coloca em perigo a integridade da
- criança. No entanto, em algo eles estavam certos: o pai ou a mãe são aqueles que têm a
- obrigação de tomar a decisão. Também tinham razão em envolver as crianças em tarefas
- domésticas e lhes delegar responsabilidades para serem cumpridas. Um pai abusivo resulta em
- uma criança diminuída. Um pai permissivo e obediente educa filhos inúteis. Um pai que sabe
- estabelecer e manter alguns limites com carinho cria filhos fortes.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/a-diferenca-entre-mimar-um-filho-e-torna-lo-um-incompetente/. Acesso em 31 Jan. 2019.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas tracejadas nas linhas 15, 18 e 41 do texto.
Analise as afirmativas abaixo conforme o Caderno 2 - Ser criança na Educação Infantil: Infância e Linguagem:
I- A criança conhece o mundo enquanto o cria e, ao criar o mundo, ela nos revela a verdade sempre provisória da realidade em que se encontra.
II- Na infância, a imaginação, a fantasia, o brinquedo não são atividades que se caracterizam apenas pelo prazer que proporcionam, ainda que o prazer seja fundamental.
III- Uma característica importante da infância é a capacidade de a criança dar significado ao mundo, construindo uma cultura própria, o que chamamos de cultura infantil.
IV- Através da imaginação, a criança não apenas significa o mundo adulto, experimentando suas possibilidades no ato de imaginar, mas também vivencia uma interação nesse ato.
Estão CORRETAS as afirmativas:
O espaço na instituição de educação infantil deve propiciar condições para que as crianças possam usufruí-lo em benefício do seu desenvolvimento e aprendizagem(Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil). Sobre a informação acima assinale a alternativa INCORRETA:
Assinale a alternativa CORRETA sobre o desenvolvimento da linguagem oral com base no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil:
O movimento é uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana. As crianças se movimentam desde que nascem, adquirindo cada vez maior controle sobre seu próprio corpo e se apropriando cada vez mais das possibilidades de interação com o mundo. Sobre o movimento de crianças de quatro a seis anos é CORRETO afirmar:
Analise as afirmativas abaixo sobre alguns cuidados essenciais na instituição de educação infantil e assinale verdadeiro V e falso F:
( ) Quando oferece conforto, segurança física e proteção, significa restringir as oportunidades das crianças em explorar o ambiente e em conquistar novas habilidades.
( ) É recomendável que todos os professores reconheçam e saibam como proceder diante de crianças com sinais de mal-estar, como febre, vômito, convulsão, sangramento nasal, ou quando ocorre um acidente.
( ) Aconselha-se evitar que o bebê tome a mamadeira em posição horizontal, pois isso aumenta o risco de acidentes por engasgo e de otites.
( ) O atendimento das necessidades de sono e repouso, nas diferentes etapas da vida da criança, tem um importante papel na saúde em geral e no sistema nervoso em particular.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
Leia o trecho abaixo e complete as lacunas a seguir:
______________é a condição de ensinar e aprender as práticas sociais da leitura e da escrita. _______________se faz pelo domínio de uma técnica: grafar e reconhecer letras, usar o papel, entender a direcional idade da escrita, pegar no lápis, codificar, estabelecer relações entre sons e letras, de fonemas e grafemas; a criança perceber unidades menores que compõem o sistema de escrita.
Analise os contextos a seguir:
[1] A Ludicidade é extremamente importante para o desenvolvimento integral da criança, pois a partir de atividades lúdicas, a mesma vai construindo o seu conhecimento. [2] A brincadeira favorece a autoestima das crianças, auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa.
Partindo de uma análise crítica das realidades sociais, sustentava os fins sociopolíticos da educação. Teve seu início com Paulo Freire, nos anos 60, rebelando-se contra toda forma de autoritarismo e dominação, defendendo a conscientização como processo a ser conquistado pelo homem, através da problematização de sua própria realidade. Sendo revolucionária, ela preconizava a transformação da sociedade e acreditava que a educação, por si só, não faria tal revolução, embora fosse uma ferramenta importante e fundamental nesse processo. O contexto acima refere-se a seguinte tendência pedagógica:
Assinale a alternativa que corresponde ao nível silábico de alfabetização com base em Emília Ferreiro: