Questões de Concurso Para professor - história

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Q3051437 História
O filósofo Karl Marx, em um de seus escritos na obra, dizia que “as revoluções são a locomotiva da história”. Disso, compreende-se que as revoluções têm a capacidade de transformar a ordem estabelecida, criando algo novo. Na transição da Idade Moderna para a Contemporânea, o principal grupo social que realizou revoluções que geraram profundas mudanças nas estruturas político-econômicas foi:
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Q3051436 História
A guerra entre os Astecas teve um papel fundamental para a expansão e a manutenção do império erigido, em grande parte no território denominado, hoje, como México. Esse império, que fora sendo construído a partir de meados da primeira metade do século XV, se estendeu no tempo até a chegada dos espanhóis, em 1519, e, territorialmente, por todo o vale do México, submetendo diversos povos que habitavam nesse vale ao seu jugo. Basicamente, a guerra propiciava tanto a obtenção de prisioneiros de guerra para sacrificá-los em louvor aos seus deuses quanto angariar tributos forçados, cuja cessão era essencial para o fortalecimento do Estado Asteca. Nesse sentido, considerando a importância bélica na vida Asteca:
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Q3051435 História
É importante ressaltar que o império incaico era multiétnico. No entanto, a centralização era recente, à época em que Cuzco foi invadida pelos espanhóis, com três ou quatro gerações de imperadores. Os Incas não conheciam o ferro, a roda e nem a escrita. Apesar disso tinham uma importante sofisticação urbana com sistema de estradas, pontes suspensas e sistema de comunicação ágil. Suas cidades eram muito ricas, especialmente a capital estabelecida em Cuzco (no atual Peru). As áreas mais densamente povoadas estavam no altiplano.
(AQUINO, 2010.)

A sociedade incaica era estamental. Entre suas características, tanto sociais quanto de outros setores, é correto afirmar que:
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Q3051434 História
A permanência do trabalho escravo no Brasil, mesmo após a abolição formal, em 1888, sempre foi evidente e denunciada de diversos modos. Já nas primeiras décadas do século XX, por exemplo, por meio de contos, biografias ou romances, autores, como Euclides da Cunha e Ferreira de Castro, utilizaram a categoria “escravidão” para denunciar um regime social de sujeição da força humana para fins lucrativos, principalmente na região Amazônica do Brasil. No entanto, o conjunto da sociedade não reconhecia o caráter verídico e político dessas discussões que eram tratadas como ficção. (CALLARI, 1993.)
No Brasil, o fim oficial da escravidão através da assinatura da “Lei Áurea”:
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Q3051433 História
Os arqueólogos tradicionais conceberam a cultura Maia como teocrática, em que os sacerdotes detinham o poder político. Os sacerdotes teriam governado os centros urbanos. E, a partir desta perspectiva, o modelo tradicional defendeu a ideia de pacificidade entre os centros urbanos. A localização geográfica da civilização Maia, proposta por este grupo de estudiosos tradicionais, enfatizou que seu isolamento permitisse às sociedades manterem uma cultura homogênea.
(NAVARRO, 2001.)
A religiosidade pulsava nas cidades Maias, na arquitetura e na economia, bem como em toda a sociedade. A civilização Maia mostra uma alta complexidade social e agrícola. E, entre suas características, apresenta também:
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Q3051432 História
[...] As luzes são uma época de conclusão, de recapitulação, de síntese – e não de inovação radical. As grandes ideias das Luzes não têm origem no século XVIII; quando elas não vêm da Antiguidade, trazem os traços da Idade Média, do Renascimento e da época clássica. As luzes absorvem e articulam opiniões que, no passado, estavam em conflito, é por isso que os historiadores quase sempre observam que é preciso dissipar algumas imagens convencionais. As luzes são ao mesmo tempo racionalistas e empiristas, herdeiras tanto de Descartes quanto de Locke. (TODOROV, 2008, p. 13.)
Segundo muitos autores, é difícil caracterizar com precisão o movimento Iluminista, pois, para a sua formação, concorreram fatores culturais, sociais e locais, e além disso:
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Q3051431 História
Numa primeira aproximação, o sistema colonial se apresenta como o conjunto das relações entre as metrópoles e suas respectivas colônias, num dado período da história da colonização; na Época Moderna, entre o Renascimento e a Revolução Francesa, parece-nos conveniente chamar essas relações, seguindo a tradição de vários historiadores (Beer, Schuyler, Lipson), Antigo Sistema Colonial da era mercantilista. E já esta primeira abordagem, ainda puramente descritiva, permite-nos estabelecer para logo uma primeira distinção de não somenos importância. Nem toda colonização se processa, efetivamente, dentro dos quadros do sistema colonial; fenômeno mais geral, de alargamento da área de expansão humana no globo, pela ocupação, povoamento e valorização de novas regiões.
(NOVAIS, Fernando, 2011.)
O sistema colonial, como conceito, na maioria das vezes, se liga ao mercantilismo e, em consequência, às engrenagens que lhe dão estrutura e dinâmica. E é nesse contexto mercantil que emerge o conceito de “Exclusivo Colonial”, que:
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Q3051430 História
[...] Na medida em que a ação da colonização se consubstanciava, novos discursos em prol do trabalho eram produzidos, separando cada vez mais os indígenas cristãos – os fiéis – daqueles que não aceitavam e resistiam às regras – os infiéis – cujos discursos eram atentados pelas concepções ocidentais de ócio e vício.
(SANTOS, 2012, p. 34.)
Os indígenas, em sua dinâmica cultural, em muito se diferenciavam dos colonizadores europeus, isso é público e notório, e no contexto da colonização:
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Q3051429 História
O século XIV testemunhou uma crise da antiga ordem feudal, seguindo bem nos calcanhares do surgimento das cidades corporativas com grande medida de autonomia local, política e econômica, bem como uma influência grandemente aumentada nos negócios nacionais. Nessa crise, o modo de produção feudal, baseado na servidão, foi seriamente abalado e atingiu um adiantado estado de desintegração, cujos efeitos foram vistos na economia senhorial do século seguinte.
(DOBB, 1965, p. 33.)
A crise a que se refere o excerto anterior, na verdade:
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Q3051428 História
Colombo, que afirmara e continuou afirmando, convictamente ou não, serem do Extremo Oriente as terras que descobrira, já disso estava sem dúvida desenganado ao percorrer, no decurso das suas últimas viagens, terras continentais que em nada se ostentavam fabulosas, como daquelas se sabia serem. Que se tratava de uma barreira erguida entre a Europa e a Ásia era mesmo opinião geral entre as gentes ligadas em Espanha às atividades marítimas, noção da qual emergia, como é natural, a de ser necessário navegar até lhe encontrar o fim e seguir daí pelo resto do mar que ainda tivesse de sulcar-se para atingir o continente asiático.
(Peres, 1992, p. 73-74.)
A Espanha foi o segundo país a se lançar na aventura das grandes navegações. A primeira viagem marítima financiada pelo país ocorreu em 1492, com Cristóvão Colombo, 77 anos depois de os portugueses invadirem Ceuta, no Reino de Fez (atual Marrocos), em 1415. Vários motivos levaram a Espanha a esse “atraso”, entre os quais podemos apontar:
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Q3051427 História
Várias heresias foram combatidas e seus partidários condenados à morte. Mas suas ideias contribuíram, séculos depois, para a Reforma Religiosa. A formação das monarquias modernas foi outro fator que colaborou para o nascimento do movimento reformista, uma vez que o conflito entre o poder temporal, representado pelo Rei, e o poder espiritual, representado pelo Papa, constituía um obstáculo ao fortalecimento da autoridade central. Além disso, os dízimos transferidos para Roma prejudicavam as finanças dos Estados. E as extensas propriedades da Igreja em cada reino eram cobiçadas pelos reis e pela nobreza.
(VARIA HISTÓRIA, Belo Horizonte, vol. 23, nº 37: p.130-150, Jan/Jun 2007.)
Na esteira das transformações ocorridas na transição da Idade Média para a Idade Moderna, antes mesmo dos grandes reformistas, alguns movimentos são considerados precursores da Reforma, tais como o caso de John Wycliffe e o caso do padre Jan Huss, cujos movimentos:
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Q3051426 História
Durante boa parte da Idade Média, em especial a Idade Média Central e a Baixa Idade Média, quase todos os elementos da vida neste período mostravam-se abertamente: a peste, a morte, as calamidades; os grandes fatos da vida, as catástrofes, o nascimento, o matrimônio, o enterro, o cemitério; a Igreja, as procissões, os julgamentos, as transações comerciais; a fé, a justiça, as aventuras do cavaleiro, o amor, a cidade e o campo; o real, o imaginário, os fantasmas, os vivos e os mortos, os santos; a Igreja e o cisma; os papas e os reis; o fim do mundo, o reino das trevas, o paraíso e homem. “Tudo o que acontecia na vida era dotado de contornos bem mais nítidos que os de hoje.” (HUIZINGA, 2015, p. 11.)
Basicamente, em todos esses eventos do cotidiano, pairava a presença soberana da Igreja Católica, que, entre os muitos métodos de expandir seus dogmas e preceitos, utilizou-se:
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Q3051425 História
“(...) em todas as formas de sociedade, é uma determinada produção e suas relações que atribuem posição e influência a qualquer outra produção e suas relações. É uma iluminação geral, em que são imersas todas as cores e que modifica suas tonalidades particulares. É um éter especial a definir a gravidade específica de tudo o que dele se destaca.” No lugar da noção de primazia do “econômico” (mais “real”) – com que as normas e a cultura são vistas como reflexos secundários –, o que essa passagem enfatiza é a simultaneidade da manifestação de relações produtivas particulares em todos os sistemas e áreas da vida social.
(THOMPSON, 2001.)
Especificamente no que se refere ao feudalismo e suas relações produtivas: 
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Q3051424 História
O terceiro século d.C. marcou o início de profundas mudanças no mundo romano. A instabilidade política culminaria com o fim da dinastia dos Severos, levando o Império a um período de constantes usurpações de poder nas diversas províncias – a chamada “Anarquia Militar”. O aparelho estatal diluía-se frente à vastidão e complexidade do território imperial, e a crise econômica, aliada a diversos flagelos sociais como más safras e a precária distribuição de alimentos, causaram profundas alterações no status quo da legitimidade do poder. [...] Dentre as principais mudanças em resposta à Crise do Século III, são normalmente apontadas a concentração do poder nas mãos do Estado, a diminuição das liberdades individuais, o regime de Dominato e a consolidação da Basileia. A nova sociedade romana, que surge após o terceiro século, tão diferente da sociedade clássica, precede a desfragmentação do sistema imperial no Ocidente no V século d.C., e na criação do Império Bizantino no Oriente. (FRIGUETTO, R. 2006.)
Entre as principais mudanças em resposta à Crise do Século III, podemos apontar:
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Q3051423 História

Observe a imagem a seguir:


Imagem associada para resolução da questão


(Disponível em: https://ensin-e.edu.br/a-arquitetura-da-mesopotamia-o-nascimento-dos-zigurates/. Acesso em: agosto de 2024.)



Apesar da semelhança com as pirâmides do Egito, os zigurates:

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Q3051422 História
Um dos principais filósofos gregos a abordar esse tema das formas de governo iniciado por Heródoto foi Platão. Ateniense nascido na segunda metade do quinto século antes de Cristo viveu um período posterior ao esplendor do exercício democrático criado por Clístenes em 507 a.C.. Platão nasceu após a morte de Péricles, durante o início da Guerra do Peloponeso, e em sua vida adulta viu a cidade ser governada pelos Trinta Tiranos, a junta oligárquica formada do colapso de Atenas após a guerra contra Esparta.
(Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/ronai/article/view/23075. Acesso em: agosto de 2024.)
Segundo Platão, o modelo político ideal, entre outras características:
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Q3051421 História
O Egito estava incluído, na Antiguidade, no chamado Crescente Fértil, região que se estende desde o sudeste do mediterrâneo até o Golfo Pérsico, onde hoje se localizam Síria, Iraque e Israel, entre outros países. É muito comum afirmar que o Egito é uma dádiva do Nilo, repetindo o historiador grego Heródoto. Não é, portanto, sem razão que o Egito é chamado de terra do Nilo, embora ele não se situe ao longo de todos os 6.450 Km de extensão que compõem as margens desse rio. (REZENDE, 2007, p. 25.)
Essa compreensão superlativa do rio Nilo em relação ao Egito é comum nos livros didáticos. A parte desse rio que percorre o Egito é seu leito final. Sobre essa premissa, é importante afirmar que:
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Q3046441 Pedagogia
      Segundo Veiga (2002), “o desafio da construção do projeto pedagógico vincula-se ao desejo da comunidade ver explicitada pela escola uma proposta capaz de indicar as intenções políticas e pedagógicas que fundamentam suas práticas. Nesse sentido, o projeto pedagógico precisa partir da realidade de cada escola, uma vez que não há escolas iguais, mas instituições educativas que se constroem a partir de dinâmicas específicas”.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto político- pedagógico da escola: uma construção possível. 14ª ed. Editora Papirus, 2002

Tendo em vista os desafios do projeto pedagógico, avalie se as afirmativas a seguir são verdadeiras (V) ou falsas (F).

( ) O projeto pedagógico não é algo que é construído e, em seguida, arquivado ou encaminhado às autoridades educacionais, ele é vivenciado em todos os momentos, por todos envolvidos no processo educativo da escola.
( ) O projeto pedagógico é uma ação intencional, com um sentido implícito e um compromisso definido pelos principais interessados no processo educativo: gestores e professores.
( ) É incumbência legal de todos estabelecimentos de ensino elaborar e executar sua proposta pedagógica e, para isso, deve criar processos de integração da sociedade com a escola.

As afirmativas são, respectivamente, 
Alternativas
Q3046440 Pedagogia
Em uma escola dos anos finais do Ensino Fundamental, o coordenador pedagógico propôs aos professores a elaboração e o desenvolvimento de um projeto a fim de incluir o uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) na prática pedagógica. Para isso, solicitou aos docentes que socializassem formas diversas de incorporar os recursos digitais às suas práticas, com o objetivo de propiciar aos estudantes o que se preconiza na Competência Geral 5 apresentada na Base Nacional Comum Curricular (BNCC): “Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais”.
Foram feitas as seguintes propostas:

I. Utilizar as TDICs como suporte e apoio à implementação de metodologias ativas, como as aulas gamificadas.
II. Promover a criação de conteúdos digitais, como aplicativos e softwares, utilizando ferramentas como o Canva, o Adobe Creative Cloud, dentre outras.
III. Trabalhar com os estudantes a capacidade de navegar pela internet, compreender as redes sociais e refletir sobre os perigos das “Fake News”.

De acordo com o que preconiza a competência 5 da BNCC, está adequado o que se propõe 
Alternativas
Q3046439 Pedagogia
Leia a tirinha e responda à questão.
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Considerando a análise da fala do personagem Armandinho e as atuais concepções de educação, é possível refletir que a função social da escola resume-se

I. ao desenvolvimento do sujeito em todas as suas dimensões, pois deve ser visto não apenas cognitivamente, mas também social, emocional, cultural, espiritual e fisicamente.
II. à formação de indivíduos aptos a exercer uma profissão, conscientes de suas responsabilidades e direitos, dispostos a construir uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.
III. à transmissão de conhecimentos e ao desempenho de uma função moral, ao inculcar normas e valores que são vitais para a organização social.

É correto o que se afirma em 
Alternativas
Respostas
81: A
82: C
83: B
84: A
85: D
86: A
87: B
88: C
89: B
90: A
91: A
92: D
93: C
94: A
95: B
96: C
97: B
98: B
99: E
100: A