Questões de Concurso Para professor - inglês

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Q2722189 Legislação Estadual

É VEDADO ao Vereador, desde a expedição do diploma,

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Q2722188 Legislação Estadual

É de iniciativa exclusiva do Prefeito as leis que disponham sobre

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Q2722187 Legislação Estadual

A Lei Orgânica do Município de Nilópolis estabelece que o subsídio mensal do Prefeito não poderá ser superior à remuneração global dos Deputados Estaduais em

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Q2722186 Legislação Estadual

Conforme estabelece a Lei Orgânica do Município de Nilópolis, compete privativamente ao município, EXCETUANDO-SE

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Q2722185 Português

TEXTO III


Hoje

Trago em meu corpo as marcas do meu tempo

Meu desespero, a vida num momento

A fossa, a fome, a flor, o fim do mundo...


Hoje

Trago no olhar imagens distorcidas

Cores, viagens, mãos desconhecidas

Trazem a lua, a rua às minhas mãos,


Mas hoje,

As minhas mãos enfraquecidas e vazias

Procuram nuas pelas luas, pelas ruas...

Na solidão das noites frias por você.


Hoje

Homens sem medo aportam no futuro

Eu tenho medo acordo e te procuro

Meu quarto escuro é inerte como a morte


Hoje

Homens de aço esperam da ciência

Eu desespero e abraço a tua ausência

Que é o que me resta, vivo em minha sorte


Ah, Sorte...

Eu não queria a juventude assim perdida

Eu não queria andar morrendo pela vida

Eu não queria amar assim como eu te amei.


Taiguara Chalar da Silva

A letra dessa canção é estruturada pela oposição do tempo presente ao tempo passado.


O “eu” que se expressa, no Texto III, apresenta o seguinte posicionamento diante da passagem do tempo:

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Q2722184 Português

TEXTO III


Hoje

Trago em meu corpo as marcas do meu tempo

Meu desespero, a vida num momento

A fossa, a fome, a flor, o fim do mundo...


Hoje

Trago no olhar imagens distorcidas

Cores, viagens, mãos desconhecidas

Trazem a lua, a rua às minhas mãos,


Mas hoje,

As minhas mãos enfraquecidas e vazias

Procuram nuas pelas luas, pelas ruas...

Na solidão das noites frias por você.


Hoje

Homens sem medo aportam no futuro

Eu tenho medo acordo e te procuro

Meu quarto escuro é inerte como a morte


Hoje

Homens de aço esperam da ciência

Eu desespero e abraço a tua ausência

Que é o que me resta, vivo em minha sorte


Ah, Sorte...

Eu não queria a juventude assim perdida

Eu não queria andar morrendo pela vida

Eu não queria amar assim como eu te amei.


Taiguara Chalar da Silva

O Texto III é uma letra de música que possui marcas linguísticas, através das quais se pode observar a presença do seu locutor.


O verso que contém essas marcas é o seguinte:

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Q2722183 Português

TEXTO II


[...] ser jovem é não perder o encanto e o susto de qualquer espera. É, sobretudo, não ficar fixado nos padrões da própria formação. Ser jovem é ter abertura para o novo na mesma medida do respeito ao imutável. É acreditar um pouco na imortalidade da vida, é querer a festa, o jogo, a brincadeira, a lua, o impossível, o distante. Ser jovem é ser bêbado de infinitos que terminam logo ali. É só pensar na morte de vez em quando. É não saber de nada e poder tudo...


Arthur da Távola, fragmento.

A juventude, para o cronista do Texto II, é descrita como uma fase da vida, cujo principal atributo é

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Q2722182 Português

TEXTO I


O jovem como lata de lixo da indústria do consumo


“Vistos cada vez mais como outro encargo social, os jovens não estão mais incluídos no discurso sobre a promessa de um futuro melhor. Em lugar disso, agora são considerados parte de uma população dispensável, cuja presença ameaça evocar memórias coletivas reprimidas da responsabilidade dos adultos.” Assim escreve Henry A. Giroux num ensaio de 3 de fevereiro de 2011 sob o título “A juventude na era da dispensabilidade.”

De fato, os jovens não são plena e inequivocamente dispensáveis. O que os salva da dispensabilidade total embora por pouco e lhes garante certo grau de atenção dos adultos é sua real e, mais ainda, potencial contribuição à demanda de consumo: a existência de sucessivos escalões de jovens significa o eterno suprimento de “terras virgens”, inexploradas e prontas para o cultivo, sem o qual a simples reprodução da economia capitalista, para não mencionar o crescimento econômico, seria quase inconcebível. Pensa-se sobre a juventude e logo se presta atenção a ela como “um novo mercado” a ser “comodificado” e explorado. Por meio da força educacional de uma cultura que comercializa todos os aspectos da vida das crianças, usando a internet e várias redes sociais, e novas tecnologias de mídia, como telefones celulares, as instituições empresariais buscam imergir o jovem num mundo de consumo em massa, de maneiras mais amplas e diretas que qualquer coisa que possamos ter visto no passado. Um estudo recente, orientado pela Kaiser Family Foundation, descobriu que “jovens dos oito aos dezoito anos gastam agora mais de sete horas e meia por dia com smartphones, computadores, televisores e outros instrumentos eletrônicos, em comparação com as mesmas seis horas e meia de cinco anos atrás. Quando se acrescenta o tempo adicional que os jovens passam postando textos, falando em seus celulares ou realizando múltiplas tarefas, tais como ver TV enquanto atualizam o Facebook, o número sobe para um total de onze horas de conteúdo de mídia por dia.” Pode-se prosseguir acrescentando um volume crescente de evidências de que “o problema dos jovens” está sendo considerado clara e explicitamente uma questão de “adestrá-los para o consumo”, e de que todos os outros assuntos relacionados à juventude são deixados numa prateleira lateral ou eliminados da agenda política, social e cultural.

De um lado, as sérias limitações impostas pelo governo ao financiamento de instituições de ensino superior, acopladas a um aumento também selvagem das anuidades cobradas pelas universidades, são testemunhas da perda de interesse na juventude como futura elite política e cultural da nação. Por outro lado, o Facebook, por exemplo, assim como outros “sites sociais”, está abrindo novíssimas paisagens para agências que tendem a se concentrar nos jovens e tratá-los como “terras virgens” à espera de conquista e exploração pelo avanço das tropas consumistas.


BAUMAN, Zygmunt. Sobre educação e juventude. Tradução Carlos

Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2013. (Adaptado)

TEXTO II


[...] ser jovem é não perder o encanto e o susto de qualquer espera. É, sobretudo, não ficar fixado nos padrões da própria formação. Ser jovem é ter abertura para o novo na mesma medida do respeito ao imutável. É acreditar um pouco na imortalidade da vida, é querer a festa, o jogo, a brincadeira, a lua, o impossível, o distante. Ser jovem é ser bêbado de infinitos que terminam logo ali. É só pensar na morte de vez em quando. É não saber de nada e poder tudo...


Arthur da Távola, fragmento.

Relacionando-se a temática do Texto II, escrito nos anos de 1970, com a do Texto I, de 2013, pode-se inferir que os jovens

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Q2722181 Português

TEXTO I


O jovem como lata de lixo da indústria do consumo


“Vistos cada vez mais como outro encargo social, os jovens não estão mais incluídos no discurso sobre a promessa de um futuro melhor. Em lugar disso, agora são considerados parte de uma população dispensável, cuja presença ameaça evocar memórias coletivas reprimidas da responsabilidade dos adultos.” Assim escreve Henry A. Giroux num ensaio de 3 de fevereiro de 2011 sob o título “A juventude na era da dispensabilidade.”

De fato, os jovens não são plena e inequivocamente dispensáveis. O que os salva da dispensabilidade total embora por pouco e lhes garante certo grau de atenção dos adultos é sua real e, mais ainda, potencial contribuição à demanda de consumo: a existência de sucessivos escalões de jovens significa o eterno suprimento de “terras virgens”, inexploradas e prontas para o cultivo, sem o qual a simples reprodução da economia capitalista, para não mencionar o crescimento econômico, seria quase inconcebível. Pensa-se sobre a juventude e logo se presta atenção a ela como “um novo mercado” a ser “comodificado” e explorado. Por meio da força educacional de uma cultura que comercializa todos os aspectos da vida das crianças, usando a internet e várias redes sociais, e novas tecnologias de mídia, como telefones celulares, as instituições empresariais buscam imergir o jovem num mundo de consumo em massa, de maneiras mais amplas e diretas que qualquer coisa que possamos ter visto no passado. Um estudo recente, orientado pela Kaiser Family Foundation, descobriu que “jovens dos oito aos dezoito anos gastam agora mais de sete horas e meia por dia com smartphones, computadores, televisores e outros instrumentos eletrônicos, em comparação com as mesmas seis horas e meia de cinco anos atrás. Quando se acrescenta o tempo adicional que os jovens passam postando textos, falando em seus celulares ou realizando múltiplas tarefas, tais como ver TV enquanto atualizam o Facebook, o número sobe para um total de onze horas de conteúdo de mídia por dia.” Pode-se prosseguir acrescentando um volume crescente de evidências de que “o problema dos jovens” está sendo considerado clara e explicitamente uma questão de “adestrá-los para o consumo”, e de que todos os outros assuntos relacionados à juventude são deixados numa prateleira lateral ou eliminados da agenda política, social e cultural.

De um lado, as sérias limitações impostas pelo governo ao financiamento de instituições de ensino superior, acopladas a um aumento também selvagem das anuidades cobradas pelas universidades, são testemunhas da perda de interesse na juventude como futura elite política e cultural da nação. Por outro lado, o Facebook, por exemplo, assim como outros “sites sociais”, está abrindo novíssimas paisagens para agências que tendem a se concentrar nos jovens e tratá-los como “terras virgens” à espera de conquista e exploração pelo avanço das tropas consumistas.


BAUMAN, Zygmunt. Sobre educação e juventude. Tradução Carlos

Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2013. (Adaptado)

Sobre a seleção lexical que compõe o título do ensaio de Henri A. Giroux - A juventude na era da dispensabilidade-, é correto afirmar que ele

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Q2722180 Português

TEXTO I


O jovem como lata de lixo da indústria do consumo


“Vistos cada vez mais como outro encargo social, os jovens não estão mais incluídos no discurso sobre a promessa de um futuro melhor. Em lugar disso, agora são considerados parte de uma população dispensável, cuja presença ameaça evocar memórias coletivas reprimidas da responsabilidade dos adultos.” Assim escreve Henry A. Giroux num ensaio de 3 de fevereiro de 2011 sob o título “A juventude na era da dispensabilidade.”

De fato, os jovens não são plena e inequivocamente dispensáveis. O que os salva da dispensabilidade total embora por pouco e lhes garante certo grau de atenção dos adultos é sua real e, mais ainda, potencial contribuição à demanda de consumo: a existência de sucessivos escalões de jovens significa o eterno suprimento de “terras virgens”, inexploradas e prontas para o cultivo, sem o qual a simples reprodução da economia capitalista, para não mencionar o crescimento econômico, seria quase inconcebível. Pensa-se sobre a juventude e logo se presta atenção a ela como “um novo mercado” a ser “comodificado” e explorado. Por meio da força educacional de uma cultura que comercializa todos os aspectos da vida das crianças, usando a internet e várias redes sociais, e novas tecnologias de mídia, como telefones celulares, as instituições empresariais buscam imergir o jovem num mundo de consumo em massa, de maneiras mais amplas e diretas que qualquer coisa que possamos ter visto no passado. Um estudo recente, orientado pela Kaiser Family Foundation, descobriu que “jovens dos oito aos dezoito anos gastam agora mais de sete horas e meia por dia com smartphones, computadores, televisores e outros instrumentos eletrônicos, em comparação com as mesmas seis horas e meia de cinco anos atrás. Quando se acrescenta o tempo adicional que os jovens passam postando textos, falando em seus celulares ou realizando múltiplas tarefas, tais como ver TV enquanto atualizam o Facebook, o número sobe para um total de onze horas de conteúdo de mídia por dia.” Pode-se prosseguir acrescentando um volume crescente de evidências de que “o problema dos jovens” está sendo considerado clara e explicitamente uma questão de “adestrá-los para o consumo”, e de que todos os outros assuntos relacionados à juventude são deixados numa prateleira lateral ou eliminados da agenda política, social e cultural.

De um lado, as sérias limitações impostas pelo governo ao financiamento de instituições de ensino superior, acopladas a um aumento também selvagem das anuidades cobradas pelas universidades, são testemunhas da perda de interesse na juventude como futura elite política e cultural da nação. Por outro lado, o Facebook, por exemplo, assim como outros “sites sociais”, está abrindo novíssimas paisagens para agências que tendem a se concentrar nos jovens e tratá-los como “terras virgens” à espera de conquista e exploração pelo avanço das tropas consumistas.


BAUMAN, Zygmunt. Sobre educação e juventude. Tradução Carlos

Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2013. (Adaptado)

No trecho [...] concentrar nos jovens e tratá-los como terras virgens..., ao empregar a expressão terras virgens, o autor, no que se refere à linguagem, fez uso de uma

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Q2722179 Português

TEXTO I


O jovem como lata de lixo da indústria do consumo


“Vistos cada vez mais como outro encargo social, os jovens não estão mais incluídos no discurso sobre a promessa de um futuro melhor. Em lugar disso, agora são considerados parte de uma população dispensável, cuja presença ameaça evocar memórias coletivas reprimidas da responsabilidade dos adultos.” Assim escreve Henry A. Giroux num ensaio de 3 de fevereiro de 2011 sob o título “A juventude na era da dispensabilidade.”

De fato, os jovens não são plena e inequivocamente dispensáveis. O que os salva da dispensabilidade total embora por pouco e lhes garante certo grau de atenção dos adultos é sua real e, mais ainda, potencial contribuição à demanda de consumo: a existência de sucessivos escalões de jovens significa o eterno suprimento de “terras virgens”, inexploradas e prontas para o cultivo, sem o qual a simples reprodução da economia capitalista, para não mencionar o crescimento econômico, seria quase inconcebível. Pensa-se sobre a juventude e logo se presta atenção a ela como “um novo mercado” a ser “comodificado” e explorado. Por meio da força educacional de uma cultura que comercializa todos os aspectos da vida das crianças, usando a internet e várias redes sociais, e novas tecnologias de mídia, como telefones celulares, as instituições empresariais buscam imergir o jovem num mundo de consumo em massa, de maneiras mais amplas e diretas que qualquer coisa que possamos ter visto no passado. Um estudo recente, orientado pela Kaiser Family Foundation, descobriu que “jovens dos oito aos dezoito anos gastam agora mais de sete horas e meia por dia com smartphones, computadores, televisores e outros instrumentos eletrônicos, em comparação com as mesmas seis horas e meia de cinco anos atrás. Quando se acrescenta o tempo adicional que os jovens passam postando textos, falando em seus celulares ou realizando múltiplas tarefas, tais como ver TV enquanto atualizam o Facebook, o número sobe para um total de onze horas de conteúdo de mídia por dia.” Pode-se prosseguir acrescentando um volume crescente de evidências de que “o problema dos jovens” está sendo considerado clara e explicitamente uma questão de “adestrá-los para o consumo”, e de que todos os outros assuntos relacionados à juventude são deixados numa prateleira lateral ou eliminados da agenda política, social e cultural.

De um lado, as sérias limitações impostas pelo governo ao financiamento de instituições de ensino superior, acopladas a um aumento também selvagem das anuidades cobradas pelas universidades, são testemunhas da perda de interesse na juventude como futura elite política e cultural da nação. Por outro lado, o Facebook, por exemplo, assim como outros “sites sociais”, está abrindo novíssimas paisagens para agências que tendem a se concentrar nos jovens e tratá-los como “terras virgens” à espera de conquista e exploração pelo avanço das tropas consumistas.


BAUMAN, Zygmunt. Sobre educação e juventude. Tradução Carlos

Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2013. (Adaptado)

Considere o trecho Quando se acrescenta o tempo adicional que os jovens passam postando textos, [...]


No que se refere à colocação pronominal, pode-se afirmar que o emprego do pronome SE é

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Q2722178 Português

TEXTO I


O jovem como lata de lixo da indústria do consumo


“Vistos cada vez mais como outro encargo social, os jovens não estão mais incluídos no discurso sobre a promessa de um futuro melhor. Em lugar disso, agora são considerados parte de uma população dispensável, cuja presença ameaça evocar memórias coletivas reprimidas da responsabilidade dos adultos.” Assim escreve Henry A. Giroux num ensaio de 3 de fevereiro de 2011 sob o título “A juventude na era da dispensabilidade.”

De fato, os jovens não são plena e inequivocamente dispensáveis. O que os salva da dispensabilidade total embora por pouco e lhes garante certo grau de atenção dos adultos é sua real e, mais ainda, potencial contribuição à demanda de consumo: a existência de sucessivos escalões de jovens significa o eterno suprimento de “terras virgens”, inexploradas e prontas para o cultivo, sem o qual a simples reprodução da economia capitalista, para não mencionar o crescimento econômico, seria quase inconcebível. Pensa-se sobre a juventude e logo se presta atenção a ela como “um novo mercado” a ser “comodificado” e explorado. Por meio da força educacional de uma cultura que comercializa todos os aspectos da vida das crianças, usando a internet e várias redes sociais, e novas tecnologias de mídia, como telefones celulares, as instituições empresariais buscam imergir o jovem num mundo de consumo em massa, de maneiras mais amplas e diretas que qualquer coisa que possamos ter visto no passado. Um estudo recente, orientado pela Kaiser Family Foundation, descobriu que “jovens dos oito aos dezoito anos gastam agora mais de sete horas e meia por dia com smartphones, computadores, televisores e outros instrumentos eletrônicos, em comparação com as mesmas seis horas e meia de cinco anos atrás. Quando se acrescenta o tempo adicional que os jovens passam postando textos, falando em seus celulares ou realizando múltiplas tarefas, tais como ver TV enquanto atualizam o Facebook, o número sobe para um total de onze horas de conteúdo de mídia por dia.” Pode-se prosseguir acrescentando um volume crescente de evidências de que “o problema dos jovens” está sendo considerado clara e explicitamente uma questão de “adestrá-los para o consumo”, e de que todos os outros assuntos relacionados à juventude são deixados numa prateleira lateral ou eliminados da agenda política, social e cultural.

De um lado, as sérias limitações impostas pelo governo ao financiamento de instituições de ensino superior, acopladas a um aumento também selvagem das anuidades cobradas pelas universidades, são testemunhas da perda de interesse na juventude como futura elite política e cultural da nação. Por outro lado, o Facebook, por exemplo, assim como outros “sites sociais”, está abrindo novíssimas paisagens para agências que tendem a se concentrar nos jovens e tratá-los como “terras virgens” à espera de conquista e exploração pelo avanço das tropas consumistas.


BAUMAN, Zygmunt. Sobre educação e juventude. Tradução Carlos

Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2013. (Adaptado)

De fato, os jovens não são plena e inequivocamente dispensáveis. O que os salva da dispensabilidade total embora por pouco e lhes garante certo grau de atenção dos adultos é sua real e [...]


Nesse trecho, os elementos em destaque estabelecem com o termo os jovens, uma relação de

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Q2722177 Português

TEXTO I


O jovem como lata de lixo da indústria do consumo


“Vistos cada vez mais como outro encargo social, os jovens não estão mais incluídos no discurso sobre a promessa de um futuro melhor. Em lugar disso, agora são considerados parte de uma população dispensável, cuja presença ameaça evocar memórias coletivas reprimidas da responsabilidade dos adultos.” Assim escreve Henry A. Giroux num ensaio de 3 de fevereiro de 2011 sob o título “A juventude na era da dispensabilidade.”

De fato, os jovens não são plena e inequivocamente dispensáveis. O que os salva da dispensabilidade total embora por pouco e lhes garante certo grau de atenção dos adultos é sua real e, mais ainda, potencial contribuição à demanda de consumo: a existência de sucessivos escalões de jovens significa o eterno suprimento de “terras virgens”, inexploradas e prontas para o cultivo, sem o qual a simples reprodução da economia capitalista, para não mencionar o crescimento econômico, seria quase inconcebível. Pensa-se sobre a juventude e logo se presta atenção a ela como “um novo mercado” a ser “comodificado” e explorado. Por meio da força educacional de uma cultura que comercializa todos os aspectos da vida das crianças, usando a internet e várias redes sociais, e novas tecnologias de mídia, como telefones celulares, as instituições empresariais buscam imergir o jovem num mundo de consumo em massa, de maneiras mais amplas e diretas que qualquer coisa que possamos ter visto no passado. Um estudo recente, orientado pela Kaiser Family Foundation, descobriu que “jovens dos oito aos dezoito anos gastam agora mais de sete horas e meia por dia com smartphones, computadores, televisores e outros instrumentos eletrônicos, em comparação com as mesmas seis horas e meia de cinco anos atrás. Quando se acrescenta o tempo adicional que os jovens passam postando textos, falando em seus celulares ou realizando múltiplas tarefas, tais como ver TV enquanto atualizam o Facebook, o número sobe para um total de onze horas de conteúdo de mídia por dia.” Pode-se prosseguir acrescentando um volume crescente de evidências de que “o problema dos jovens” está sendo considerado clara e explicitamente uma questão de “adestrá-los para o consumo”, e de que todos os outros assuntos relacionados à juventude são deixados numa prateleira lateral ou eliminados da agenda política, social e cultural.

De um lado, as sérias limitações impostas pelo governo ao financiamento de instituições de ensino superior, acopladas a um aumento também selvagem das anuidades cobradas pelas universidades, são testemunhas da perda de interesse na juventude como futura elite política e cultural da nação. Por outro lado, o Facebook, por exemplo, assim como outros “sites sociais”, está abrindo novíssimas paisagens para agências que tendem a se concentrar nos jovens e tratá-los como “terras virgens” à espera de conquista e exploração pelo avanço das tropas consumistas.


BAUMAN, Zygmunt. Sobre educação e juventude. Tradução Carlos

Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2013. (Adaptado)

Se compararmos o argumento utilizado por Henry Giroux para defender a ideia de dispensabilidade dos jovens, no mundo contemporâneo, com o desenvolvimento das ideias de Bauman, no Texto I, é coerente apontar apenas uma das seguintes proposições deste último que se contrapõe à do primeiro.

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Q2722176 Português

TEXTO I


O jovem como lata de lixo da indústria do consumo


“Vistos cada vez mais como outro encargo social, os jovens não estão mais incluídos no discurso sobre a promessa de um futuro melhor. Em lugar disso, agora são considerados parte de uma população dispensável, cuja presença ameaça evocar memórias coletivas reprimidas da responsabilidade dos adultos.” Assim escreve Henry A. Giroux num ensaio de 3 de fevereiro de 2011 sob o título “A juventude na era da dispensabilidade.”

De fato, os jovens não são plena e inequivocamente dispensáveis. O que os salva da dispensabilidade total embora por pouco e lhes garante certo grau de atenção dos adultos é sua real e, mais ainda, potencial contribuição à demanda de consumo: a existência de sucessivos escalões de jovens significa o eterno suprimento de “terras virgens”, inexploradas e prontas para o cultivo, sem o qual a simples reprodução da economia capitalista, para não mencionar o crescimento econômico, seria quase inconcebível. Pensa-se sobre a juventude e logo se presta atenção a ela como “um novo mercado” a ser “comodificado” e explorado. Por meio da força educacional de uma cultura que comercializa todos os aspectos da vida das crianças, usando a internet e várias redes sociais, e novas tecnologias de mídia, como telefones celulares, as instituições empresariais buscam imergir o jovem num mundo de consumo em massa, de maneiras mais amplas e diretas que qualquer coisa que possamos ter visto no passado. Um estudo recente, orientado pela Kaiser Family Foundation, descobriu que “jovens dos oito aos dezoito anos gastam agora mais de sete horas e meia por dia com smartphones, computadores, televisores e outros instrumentos eletrônicos, em comparação com as mesmas seis horas e meia de cinco anos atrás. Quando se acrescenta o tempo adicional que os jovens passam postando textos, falando em seus celulares ou realizando múltiplas tarefas, tais como ver TV enquanto atualizam o Facebook, o número sobe para um total de onze horas de conteúdo de mídia por dia.” Pode-se prosseguir acrescentando um volume crescente de evidências de que “o problema dos jovens” está sendo considerado clara e explicitamente uma questão de “adestrá-los para o consumo”, e de que todos os outros assuntos relacionados à juventude são deixados numa prateleira lateral ou eliminados da agenda política, social e cultural.

De um lado, as sérias limitações impostas pelo governo ao financiamento de instituições de ensino superior, acopladas a um aumento também selvagem das anuidades cobradas pelas universidades, são testemunhas da perda de interesse na juventude como futura elite política e cultural da nação. Por outro lado, o Facebook, por exemplo, assim como outros “sites sociais”, está abrindo novíssimas paisagens para agências que tendem a se concentrar nos jovens e tratá-los como “terras virgens” à espera de conquista e exploração pelo avanço das tropas consumistas.


BAUMAN, Zygmunt. Sobre educação e juventude. Tradução Carlos

Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2013. (Adaptado)

Tradicionalmente, e segundo o senso comum, o jovem é visto como aquele que traz em si um potencial construtivo a ser usado, no futuro, em benefício de sua comunidade.


Considerando o fragmento do ensaio de Henry Giroux com o qual se introduz o Texto I, é válido afirmar, sobre os jovens na sociedade contemporânea, que

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Q2721854 Inglês

A correção com os pares (peer correction) é uma forma de correção, na qual os alunos, em duplas ou trios, corrigem os textos uns dos outros. Esse tipo de correção

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Q2721853 Inglês

When giving instructions, teachers should

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Q2721852 Inglês

In order to introduce new vocabulary, the teacher shows the students her handbag and everything that is in it. In this situation, which technique is the teacher using to teach new words?

Alternativas
Q2721851 Inglês

Pre-listening activities help learners to listen more effectively. Read the following pre-listening activity:

The teacher says: “You are going to listen to a conversation between a boy and his grandfather, Mr. Harris. His grandson is asking Mr. Harris what life was like in the 1940s, when Mr. Harris was a boy. Work in groups of four and together try to guess ten words which you think you will hear in this conversation. Write down the ten words in your notebook.” Learners listen to the dialogue to check how many words they guessed. (adapted from TANNER, R.; GREEN, C. Tasks for Teacher Education: a reflective approach. Essex: Longman, 1998, p. 36)

What type of pre-listening activity did the teacher use?

Alternativas
Q2721850 Inglês

What aim applies to the following listening activity?

“Listen to the story about Sarah's birthday surprise. Write down what Sarah's birthday surprise is.”

Alternativas
Q2721849 Inglês

When teaching speaking, one of the typical problems faced by teachers is the following: some learners don't like speaking in English. A possible solution to this problem would be:

Alternativas
Respostas
1341: C
1342: A
1343: D
1344: D
1345: C
1346: D
1347: A
1348: A
1349: A
1350: B
1351: B
1352: D
1353: D
1354: C
1355: C
1356: A
1357: C
1358: D
1359: B
1360: D