Questões de Concurso
Para pedagogo
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“Diferenciar grupos humanos ou pessoas por atributos classificatórios que permitam separar o ‘eu’ do ‘outro’ e o ‘nós’ do ‘eles’ é constitutivo das culturas humanas, permitindo a construção das identidades culturais. A história ocidental poderia ser narrada da ótica da diferenciação de povos, de segmentos sociais, de grupos religiosos, de pessoas. Como a identidade e a diferença não são dados da natureza, mas criações do mundo cultural e social, usamos, muitas vezes, marcadores para __________ grupos sociais – sexo, idade, cor da pele, língua, configuração do corpo, entre outros – que são, também, construções sociais e históricas. Portanto, não sendo um dado da __________ e não sendo uma palavra nova, o termo [diversidade] carrega uma polissemia que permite sentidos, valências, usos e propostas políticas variadas. Ou seja, a polissemia não é neutra: aos sentidos se associam posições que tanto valorizam quanto desqualificam o enfoque da diferença humana, nacional, racial, sexual, cultural, etária, física”. (ROSEMBERG, 2014, p. 747).
ROSEMBERG, Fúlvia. Educação infantil e relações raciais: a tensão entre igualdade e diversidade. Cadernos de Pesquisa. [online]. 2014, v. 44, n.153, p.742-759. ISSN 0100-1574. https://doi.org/10.1590/198053142856.
Vigotski, L. S. (2009). La imaginación y el arte en la infancia. 9. ed. Madrid: Ediciones Akal (trabalho original publicado em 1930).
I. Permite compreender como, gradativamente, a imaginação possibilita ao homem se apropriar das produções materiais e simbólicas, transformando-as.
II. Ocupa-se em compreender como o sujeito da linguagem se constitui, e a partir disso tem-se a necessidade de criticar as leituras que essencializam e universalizam os processos de constituição dos sujeitos.
III. Compreende que o conjunto de reações emocionais (choro, raiva, sono, regozijo etc.) independe da integração entre pensamento, afeto e imaginação.
IV. Entende que o desenvolvimento mental e o motor estão intimamente correlacionados desde sua origem, todavia independem da relação dialética entre social e individual.
V. Auxilia na compreensão do desenvolvimento das emoções, sendo este um aspecto central a ser considerado na constituição da singularidade.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996, em seu art. 14, “Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica [...]”:
I. com a participação da comunidade escolar na administração da instituição. II. de acordo com o entorno em que a instituição está inserida. III. de acordo com as peculiaridades da instituição. IV. com a participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto político-pedagógico. V. com a participação da comunidade escolar em conselhos escolares.
( ) Considerar noções que localizam individualmente os processos de segregação, desconsiderando as leituras que historicizam os processos de exclusão social.
( ) Preterir os aspectos sociológicos e psicológicos, com valoração única aos aspectos cognitivos.
( ) Naturalizar lógicas de (re)produção de violências, assumindo as perspectivas relacionais.
( ) Criticar uma visão de instituição que ignora os diferentes contextos familiares, cuidando para que as desigualdades sociais não se convertam em desvantagens escolares.
( ) Refutar modos de operar que historicamente legitimaram práticas institucionais de subordinação, marginalização e exclusão das diferenças.
I. Observar as crianças a partir do olhar comparativo, hierarquizando modos de aprender e de demonstrar o que se aprendeu.
II. Considerar os debates anticapacitistas, que possibilitam o reconhecimento das linguagens e corporeidades distintas das crianças.
III. Apresentar os marcadores identitários nas descrições individuais do percurso formativo das crianças, considerando que estes se constituem sócio-historicamente.
IV. Considerar que o reconhecimento das diferenças identitárias é produtor de situações de desigualdade e vulnerabilidade social.
V. Contribuir para processos de desenvolvimento-aprendizagem pautados na naturalização das diferenças biológicas.
( ) Analisar, no cotidiano das instituições, as possíveis barreiras arquitetônicas, atitudinais e/ou tecnológicas que dificultam a participação da pessoa com deficiência em igual condição de aprendizado.
( ) Assegurar o direito das crianças com deficiência no contexto institucional, mantendo-se alinhado(a) às práticas e processos de determinismos e essencialização das diferenças.
( ) Planejar práticas pedagógicas anticapacitistas independentemente de haver crianças com deficiência, visando contribuir para a redução da segregação social.
( ) Promover, no âmbito educativo, relações sociais com todos os sujeitos com deficiência, atento(a) aos processos compensatórios, contrários a práticas pedagógicas inclusivas.
( ) Planejar situações cotidianas de acessibilidade considerando unilateralmente a avaliação de instrumentos que tratam dos impedimentos de natureza física, mental, intelectual e sensorial.
( ) Cuidado e educação são eixos da prática pedagógica com vistas a assegurar as experiências coletivas.
( ) As brincadeiras e as interações, assim como a indissociabilidade entre cuidar e educar, devem ser consideradas para a garantia dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento dos bebês e das crianças.
( ) As brincadeiras e as interações se concretizam cotidianamente nas possibilidades, por exemplo, de conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se.
( ) As brincadeiras e as interações necessitam garantir a acessibilidade de crianças com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
( ) As interações e o cuidado são eixos estruturantes que conduzem a organização dos tempos, espaços e materiais pedagógicos.
( ) Estão inevitavelmente articulados a questões epistemológicas, políticas e praxiológicas.
( ) Estão vinculados à noção de currículo, que é contrária à organização de tempos e espaços que atendam às necessidades individuais das crianças.
( ) Envolvem prioritariamente os tempos e espaços, em detrimento da rotina pedagógica e dos ambientes de aprendizagem.
( ) Revelam, entre outras concepções, as de criança, Educação Infantil, currículo e proposta pedagógica.
( ) Buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico.
“Cabe __________, ao organizar a educação especial na perspectiva da educação inclusiva, disponibilizar as funções de instrutor, tradutor/intérprete de Libras e guia-intérprete, bem como de __________ dos estudantes com necessidade de apoio nas atividades de higiene, alimentação, locomoção, entre outras, que exijam auxílio __________ no cotidiano escolar.”
“Em todas as etapas e modalidades da educação básica, o atendimento educacional especializado é organizado para apoiar o desenvolvimento dos estudantes, constituindo oferta __________ dos sistemas de ensino. Deve ser realizado no __________ da classe comum, na própria escola ou __________ que realize esse serviço educacional.”
I. Desenvolve atividades cognitivas que busquem eliminar possíveis deficiências.
II. Caracteriza-se pelo emprego de estratégias de estimulação para o desenvolvimento físico, sensório perceptivo, motor, socioafetivo, cognitivo e da linguagem.
III. Nessa etapa, deve estar voltado, especificamente, à aquisição da linguagem.
IV. Deve orientar as famílias dessas crianças com o objetivo de promover seu desenvolvimento global.
V. Até os 3 anos de idade, é a área médica que deve indicar o que deve ser prioritariamente desenvolvido nas crianças na estimulação essencial.