Questões de Concurso
Para médico infectologista
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Nas primeiras 2 horas do atendimento na UTI, comprovando-se a gravidade do quadro, deve-se indicar a drotrecogina-alfa ativada por ser uma droga acessível e prevenir a disfunção de múltiplos órgãos.
Os parâmetros apresentados pela paciente definem sepse grave e a conduta principal nas primeiras horas do atendimento consiste no suporte hemodinâmico agressivo com acesso venoso periférico de grande calibre visando à ressucitação do choque.
A paciente apresenta quadro definido como sirs, devendo ser rapidamente encaminhada à unidade de terapia intensiva (UTI) mais próxima, portanto, a atitude do plantonista do hospital “A” foi correta.
A infecção sistêmica por enterobactérias é um agravante comum na estrongiloidíase disseminada.
A presença de larvas filarioides nos pulmões, pele e tubo digestivo caracterizam a estrongiloidíase disseminada.
O tratamento da estrongiloidíase disseminada com tiabendazol na dose diária de 25mg/kg/dia deve ser prolongada por 7 dias ou pode-se manter a dose de 500mg ao dia por 30 dias.
Nos casos de estrongiloidíase disseminada dificilmente encontram-se ovos de estrongiloides nas fezes, mesmo utilizando-se o método de Baermann-Moraes.
O elevado grau de suspeição do médico plantonista com introdução imediata da terapêutica pode modificar o prognóstico frequentemente fatal da doença.
O uso de corticoide e aciclovir são recomendados nas formas graves da mononucleose infecciosa.
O uso de ribavirina associada à amantadina com resultados satisfatórios é recomendado em casos graves.
A presença de atipia linfocitária acima de 10% é comum na infecção pelo vírus Epstein-Barr e se caracteriza morfologicamente por apresentar um tamanho maior que o normal, citoplasma basofílico e vacuolado e núcleo lobulado.
Os anticorpos que podem ser pesquisados para confirmar o diagnóstico são: ANTI-VCA, ANTI-EA e ANTI- EBNA.
A recomendação do infectologista deve ser repouso e hidratação venosa, por se tratar de doença de curso autolimitado.
A resistência do pneumococo à ação das penicilinas ocorre por alteração nas PBPS.
Cepas de estafilococos mostram-se resistentes aos glicopeptídeos por genes modificadores da bomba de efluxo.
Pseudomonas aeruginosa, stenotrophomonas maltophilia e acinetobacter baumannii podem mostrar resistência aos betalactâmicos, inclusive carbapenemas, pela produção de betalactamases de origem cromossômica (metaloenzimas) ou por modificações de canais porínicos.
As betalactamases de espectro estendido (ESBL) atuam sobre penicilinas, cefalosporinas e monobactâmicos, mantendo sensibilidade às carbapenemas e à cefoxitina.
As penicilinas constituem os mais potentes indutores de resistência, desreprimindo a produção de betalactamases em alguns microrganismos.
A perfuração intestinal é a mais temida complicação da febre tifoide e exige o tratamento com aminoglicosídeos, cefotazidima e metronidazol, além da cirurgia imediata e medidas de combate ao choque séptico.
Na perfuração intestinal, o leucograma caracteriza-se por leucopenia e linfopenia.