Questões de Concurso Para professor

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Q3081755 Raciocínio Lógico
Analisando o quadro de funcionários de certa empresa, o departamento de RH listou que José e Maria possuem mais “tempo de casa”. Sabe-se que a multiplicação entre o tempo, em anos, que cada um deles têm é de 221, e que José é 4 anos “mais velho de casa” do que Maria. Quanto tempo, respectivamente, Maria e José trabalham na empresa?
Alternativas
Q3081754 Raciocínio Lógico
José, proprietário de uma lanchonete, realizou uma pesquisa de vendas sobre três dos variados salgados que comercializa – coxinha, quibe e pastel, com o intuito de analisar a porcentagem de vendas. Do total de clientes observados, 8% consomem os três salgados, 26% consomem coxinha e quibe, 29% consomem quibe e pastel, 18% consomem coxinha e pastel e 4% não consomem nenhum dos salgados da pesquisa. Qual a porcentagem de clientes que consomem apenas um único salgado?
Alternativas
Q3081753 Português

Texto pra responder à questão.


Central Park


    Para nossa sorte, o Museu da Língua Portuguesa não aceitava cartão nem cheque e o caixa automático mais perto ficava do outro lado do Parque da Luz. Quando digo sorte, não ponho nem uma gota de ironia.

    Pertenço à primeira geração privatizada do Brasil. Na infância, ainda aproveitei aquele antigo espaço público chamado rua. Cresci numa vila, gritando um-dois-três-Antônio-salvo embaixo de goiabeiras e chapéus de sol, desenterrando moedas do vão entre os paralelepípedos, com interesse arqueológico e acreditando que o mundo era um lugar assim, por onde a gente podia correr, gritar e cavucar sem maiores problemas.

    Quando cheguei à adolescência, contudo, a violência – ou o medo da violência, que não deixa de ser, também, uma violência – já havia transformado a rua em mera passagem entre um lugar e outro. Adolesci em casas, escolas, shoppings, restaurantes, cinemas e outras instituições intramuros, num pedaço da cidade que raramente excedia os limites da Zona Oeste. De modo que, aos 30 anos, vergonhosamente, não conhecia o Parque da Luz.

    No portão, uma senhora vendia maçãs do amor, ao lado de dois repentistas cantando uma embolada. Um boliviano de calça camuflada, chapéu de cowboy e barrigão para fora da camisa passou por nós fumando um charuto e cantando um Rap em castelhano. Lá dentro, crianças brincavam no tanque de areia e corriam entre enormes esculturas de metal. A dois metros do tanquinho, senhoras de programa exibiam um despudor cheio de pudores – um discreto exagero no batom e nos decotes insinuava que não estavam ali a passeio. 

    Tímidos, garotos e garotas exalando hormônios e desodorante faziam o footing na alameda central, como antigamente, com uma ingenuidade que combinava com o chafariz e os bancos de madeira, mas não com a cidade em torno das grades de ferro. Por toda parte, imigrantes falavam castelhano e pensei que já era hora de parar de comemorar a chegada dos japoneses e começar a entender a entrada dos bolivianos.

    Tiramos dinheiro do outro lado do parque e refizemos o mesmo caminho, reparando nas esculturas, nos chapéus de cowboy, nos decotes e sotaques tão distintos que, reunidos pela curadoria do acaso, faziam daquele quadrilátero verde uma província cosmopolita, avesso de São Paulo e, ao mesmo tempo, a sua cara. Pagamos o museu com uma nota de cinquenta. Uma pena que o moço tivesse troco.


(PRATA, Antônio. Publicada no Guia do Estado. Em: setembro de 2008.)

O fragmento textual que NÃO contém nenhum tipo de intensificação é:
Alternativas
Q3081752 Português

Texto pra responder à questão.


Central Park


    Para nossa sorte, o Museu da Língua Portuguesa não aceitava cartão nem cheque e o caixa automático mais perto ficava do outro lado do Parque da Luz. Quando digo sorte, não ponho nem uma gota de ironia.

    Pertenço à primeira geração privatizada do Brasil. Na infância, ainda aproveitei aquele antigo espaço público chamado rua. Cresci numa vila, gritando um-dois-três-Antônio-salvo embaixo de goiabeiras e chapéus de sol, desenterrando moedas do vão entre os paralelepípedos, com interesse arqueológico e acreditando que o mundo era um lugar assim, por onde a gente podia correr, gritar e cavucar sem maiores problemas.

    Quando cheguei à adolescência, contudo, a violência – ou o medo da violência, que não deixa de ser, também, uma violência – já havia transformado a rua em mera passagem entre um lugar e outro. Adolesci em casas, escolas, shoppings, restaurantes, cinemas e outras instituições intramuros, num pedaço da cidade que raramente excedia os limites da Zona Oeste. De modo que, aos 30 anos, vergonhosamente, não conhecia o Parque da Luz.

    No portão, uma senhora vendia maçãs do amor, ao lado de dois repentistas cantando uma embolada. Um boliviano de calça camuflada, chapéu de cowboy e barrigão para fora da camisa passou por nós fumando um charuto e cantando um Rap em castelhano. Lá dentro, crianças brincavam no tanque de areia e corriam entre enormes esculturas de metal. A dois metros do tanquinho, senhoras de programa exibiam um despudor cheio de pudores – um discreto exagero no batom e nos decotes insinuava que não estavam ali a passeio. 

    Tímidos, garotos e garotas exalando hormônios e desodorante faziam o footing na alameda central, como antigamente, com uma ingenuidade que combinava com o chafariz e os bancos de madeira, mas não com a cidade em torno das grades de ferro. Por toda parte, imigrantes falavam castelhano e pensei que já era hora de parar de comemorar a chegada dos japoneses e começar a entender a entrada dos bolivianos.

    Tiramos dinheiro do outro lado do parque e refizemos o mesmo caminho, reparando nas esculturas, nos chapéus de cowboy, nos decotes e sotaques tão distintos que, reunidos pela curadoria do acaso, faziam daquele quadrilátero verde uma província cosmopolita, avesso de São Paulo e, ao mesmo tempo, a sua cara. Pagamos o museu com uma nota de cinquenta. Uma pena que o moço tivesse troco.


(PRATA, Antônio. Publicada no Guia do Estado. Em: setembro de 2008.)

No texto haverá alteração de sentido, caso se substitua:
Alternativas
Q3081751 Português

Texto pra responder à questão.


Central Park


    Para nossa sorte, o Museu da Língua Portuguesa não aceitava cartão nem cheque e o caixa automático mais perto ficava do outro lado do Parque da Luz. Quando digo sorte, não ponho nem uma gota de ironia.

    Pertenço à primeira geração privatizada do Brasil. Na infância, ainda aproveitei aquele antigo espaço público chamado rua. Cresci numa vila, gritando um-dois-três-Antônio-salvo embaixo de goiabeiras e chapéus de sol, desenterrando moedas do vão entre os paralelepípedos, com interesse arqueológico e acreditando que o mundo era um lugar assim, por onde a gente podia correr, gritar e cavucar sem maiores problemas.

    Quando cheguei à adolescência, contudo, a violência – ou o medo da violência, que não deixa de ser, também, uma violência – já havia transformado a rua em mera passagem entre um lugar e outro. Adolesci em casas, escolas, shoppings, restaurantes, cinemas e outras instituições intramuros, num pedaço da cidade que raramente excedia os limites da Zona Oeste. De modo que, aos 30 anos, vergonhosamente, não conhecia o Parque da Luz.

    No portão, uma senhora vendia maçãs do amor, ao lado de dois repentistas cantando uma embolada. Um boliviano de calça camuflada, chapéu de cowboy e barrigão para fora da camisa passou por nós fumando um charuto e cantando um Rap em castelhano. Lá dentro, crianças brincavam no tanque de areia e corriam entre enormes esculturas de metal. A dois metros do tanquinho, senhoras de programa exibiam um despudor cheio de pudores – um discreto exagero no batom e nos decotes insinuava que não estavam ali a passeio. 

    Tímidos, garotos e garotas exalando hormônios e desodorante faziam o footing na alameda central, como antigamente, com uma ingenuidade que combinava com o chafariz e os bancos de madeira, mas não com a cidade em torno das grades de ferro. Por toda parte, imigrantes falavam castelhano e pensei que já era hora de parar de comemorar a chegada dos japoneses e começar a entender a entrada dos bolivianos.

    Tiramos dinheiro do outro lado do parque e refizemos o mesmo caminho, reparando nas esculturas, nos chapéus de cowboy, nos decotes e sotaques tão distintos que, reunidos pela curadoria do acaso, faziam daquele quadrilátero verde uma província cosmopolita, avesso de São Paulo e, ao mesmo tempo, a sua cara. Pagamos o museu com uma nota de cinquenta. Uma pena que o moço tivesse troco.


(PRATA, Antônio. Publicada no Guia do Estado. Em: setembro de 2008.)

Diferente da língua padrão, que é a variedade de maior prestígio social, a linguagem coloquial está diretamente ligada à norma popular, que são todas as variedades linguísticas que se divergem da variedade padrão. É exemplo claro dessa norma (linguagem) coloquial (popular):
Alternativas
Q3081750 Português

Texto pra responder à questão.


Central Park


    Para nossa sorte, o Museu da Língua Portuguesa não aceitava cartão nem cheque e o caixa automático mais perto ficava do outro lado do Parque da Luz. Quando digo sorte, não ponho nem uma gota de ironia.

    Pertenço à primeira geração privatizada do Brasil. Na infância, ainda aproveitei aquele antigo espaço público chamado rua. Cresci numa vila, gritando um-dois-três-Antônio-salvo embaixo de goiabeiras e chapéus de sol, desenterrando moedas do vão entre os paralelepípedos, com interesse arqueológico e acreditando que o mundo era um lugar assim, por onde a gente podia correr, gritar e cavucar sem maiores problemas.

    Quando cheguei à adolescência, contudo, a violência – ou o medo da violência, que não deixa de ser, também, uma violência – já havia transformado a rua em mera passagem entre um lugar e outro. Adolesci em casas, escolas, shoppings, restaurantes, cinemas e outras instituições intramuros, num pedaço da cidade que raramente excedia os limites da Zona Oeste. De modo que, aos 30 anos, vergonhosamente, não conhecia o Parque da Luz.

    No portão, uma senhora vendia maçãs do amor, ao lado de dois repentistas cantando uma embolada. Um boliviano de calça camuflada, chapéu de cowboy e barrigão para fora da camisa passou por nós fumando um charuto e cantando um Rap em castelhano. Lá dentro, crianças brincavam no tanque de areia e corriam entre enormes esculturas de metal. A dois metros do tanquinho, senhoras de programa exibiam um despudor cheio de pudores – um discreto exagero no batom e nos decotes insinuava que não estavam ali a passeio. 

    Tímidos, garotos e garotas exalando hormônios e desodorante faziam o footing na alameda central, como antigamente, com uma ingenuidade que combinava com o chafariz e os bancos de madeira, mas não com a cidade em torno das grades de ferro. Por toda parte, imigrantes falavam castelhano e pensei que já era hora de parar de comemorar a chegada dos japoneses e começar a entender a entrada dos bolivianos.

    Tiramos dinheiro do outro lado do parque e refizemos o mesmo caminho, reparando nas esculturas, nos chapéus de cowboy, nos decotes e sotaques tão distintos que, reunidos pela curadoria do acaso, faziam daquele quadrilátero verde uma província cosmopolita, avesso de São Paulo e, ao mesmo tempo, a sua cara. Pagamos o museu com uma nota de cinquenta. Uma pena que o moço tivesse troco.


(PRATA, Antônio. Publicada no Guia do Estado. Em: setembro de 2008.)

Todo texto se realiza com uma determinada finalidade, ou seja, tem um propósito comunicativo específico. A respeito das características e recursos textuais apresentados, pode-se afirmar que o texto em análise é predominantemente:
Alternativas
Q3081749 Português

Texto pra responder à questão.


Central Park


    Para nossa sorte, o Museu da Língua Portuguesa não aceitava cartão nem cheque e o caixa automático mais perto ficava do outro lado do Parque da Luz. Quando digo sorte, não ponho nem uma gota de ironia.

    Pertenço à primeira geração privatizada do Brasil. Na infância, ainda aproveitei aquele antigo espaço público chamado rua. Cresci numa vila, gritando um-dois-três-Antônio-salvo embaixo de goiabeiras e chapéus de sol, desenterrando moedas do vão entre os paralelepípedos, com interesse arqueológico e acreditando que o mundo era um lugar assim, por onde a gente podia correr, gritar e cavucar sem maiores problemas.

    Quando cheguei à adolescência, contudo, a violência – ou o medo da violência, que não deixa de ser, também, uma violência – já havia transformado a rua em mera passagem entre um lugar e outro. Adolesci em casas, escolas, shoppings, restaurantes, cinemas e outras instituições intramuros, num pedaço da cidade que raramente excedia os limites da Zona Oeste. De modo que, aos 30 anos, vergonhosamente, não conhecia o Parque da Luz.

    No portão, uma senhora vendia maçãs do amor, ao lado de dois repentistas cantando uma embolada. Um boliviano de calça camuflada, chapéu de cowboy e barrigão para fora da camisa passou por nós fumando um charuto e cantando um Rap em castelhano. Lá dentro, crianças brincavam no tanque de areia e corriam entre enormes esculturas de metal. A dois metros do tanquinho, senhoras de programa exibiam um despudor cheio de pudores – um discreto exagero no batom e nos decotes insinuava que não estavam ali a passeio. 

    Tímidos, garotos e garotas exalando hormônios e desodorante faziam o footing na alameda central, como antigamente, com uma ingenuidade que combinava com o chafariz e os bancos de madeira, mas não com a cidade em torno das grades de ferro. Por toda parte, imigrantes falavam castelhano e pensei que já era hora de parar de comemorar a chegada dos japoneses e começar a entender a entrada dos bolivianos.

    Tiramos dinheiro do outro lado do parque e refizemos o mesmo caminho, reparando nas esculturas, nos chapéus de cowboy, nos decotes e sotaques tão distintos que, reunidos pela curadoria do acaso, faziam daquele quadrilátero verde uma província cosmopolita, avesso de São Paulo e, ao mesmo tempo, a sua cara. Pagamos o museu com uma nota de cinquenta. Uma pena que o moço tivesse troco.


(PRATA, Antônio. Publicada no Guia do Estado. Em: setembro de 2008.)

Em “Tímidos, garotos e garotas exalando hormônios e desodorante faziam o footing na alameda central, como antigamente, com uma ingenuidade que combinava com o chafariz e os bancos de madeira, mas não com a cidade em torno das grades de ferro.” (5º§), o termo grifado expressa uma relação no trecho de:
Alternativas
Q3081748 Português

Texto pra responder à questão.


Encerrando ciclos



    Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos – não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

    Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação?

    Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país?

    A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? 

    Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

    Ninguém pode estar, ao mesmo tempo, no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

    As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração – e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.

    Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.

    Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

    Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou jamais voltará.

    Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa – nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não pelo orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.


(Glória Hurtado, Coluna “Revolturas”. in: El Pais, de Cali. Em: 21/01/2003.)

Assinale a alternativa que possui a associação correta quanto ao vocábulo em destaque.
Alternativas
Q3081744 Português

Texto pra responder à questão.


Encerrando ciclos



    Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos – não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

    Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação?

    Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país?

    A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? 

    Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

    Ninguém pode estar, ao mesmo tempo, no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

    As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração – e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.

    Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.

    Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

    Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou jamais voltará.

    Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa – nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não pelo orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.


(Glória Hurtado, Coluna “Revolturas”. in: El Pais, de Cali. Em: 21/01/2003.)

Ao fazer a leitura do texto, é possível compreender que: 
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Q3081712 Conhecimentos Gerais
A energia nuclear é obtida pela cisão, onde núcleos são fragmentados por partículas, ou pela fusão, a junção de dois núcleos. No primeiro caso, o núcleo é bombardeado por partículas menores, levando à sua fragmentação. Já na fusão, ocorre a junção de dois núcleos. O principal uso da energia nuclear é a produção de energia elétrica por meio de usinas termonucleares. Essas usinas nucleares funcionam devido à separação nuclear controlada dentro dos reatores, que é responsável por aquecer a água e transformá-la em vapor. Em alta pressão, esse vapor gira a turbina, que, por sua vez, aciona o gerador, produzindo eletricidade.
(Disponível em: https://www.portalsolar.com.br. Adaptado. Acesso em: junho de 2024.)

A respeito da energia nuclear, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q3081711 História
A queda do Muro de Berlim deu-se na passagem do dia 9 para o dia 10 de novembro de 1989. Esse acontecimento é marcante, pois foi o prenúncio da queda da República Democrática Alemã, a Alemanha Oriental, e da reunificação da Alemanha, separada em duas nações desde o final da Segunda Guerra Mundial.
(Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/queda-muro-berlim. Acesso em: junho de 2024.)

O Muro de Berlim foi um dos grandes símbolos da:
Alternativas
Q3081710 Conhecimentos Gerais

ABC do Nordeste


A — Ai, como é duro viver

nos Estados do Nordeste

quando o nosso Pai Celeste

não manda a nuvem chover.

É bem triste a gente ver findar o mês de janeiro

depois findar fevereiro

e março também passar,

sem o inverno começar no Nordeste brasileiro.


B — Berra o gado impaciente

reclamando o verde pasto,

desfigurado e arrasto,

com o olhar de penitente;

o fazendeiro, descrente,

um jeito não pode dar,

o sol ardente a queimar

e o vento forte soprando,

a gente fica pensando

que o mundo vai se acabar. 


C — Caminhando pelo espaço,

como os trapos de um lençol,

para as bandas do pôr do sol,

as nuvens vão em fracasso:

aqui e ali um pedaço

vagando... sempre vagando,

quem estiver reparando

faz logo a comparação

de umas pastas de algodão

que o vento vai carregando.


D — De manhã, bem de manhã,

vem da montanha um agouro

de gargalhada e de choro

da feia e triste cauã:

um bando de ribançã

pelo espaço a se perder,

pra de fome não morrer,

vai atrás de outro lugar,

e ali só há de voltar,

um dia, quando chover.


(Patativa do Assaré.)

Escritos em linguagem popular, são ricos em rimas e na perfeição das métricas dos seus versos. O poema “ABC do Nordeste” trata-se do gênero literário conhecido como:
Alternativas
Q3081709 História
Analise as afirmativas a respeito da Terceira Revolução Industrial.

I. Criação e expansão da internet.
II. Descoberta da energia elétrica.
III. Criação dos primeiros aparelhos celulares e posterior aprimoramento com uso tecnologias de ponta, que deu origem aos smartphones e tablets.
IV. Avanços tecnológicos na engenharia espacial, com criação e lançamento de foguetes, ida do homem à Lua, criação de estações espaciais, de satélites artificiais e de sondas para estudo de planetas e satélites.

Está correto o que se afirma apenas em
Alternativas
Q3081708 Conhecimentos Gerais
Entende-se por _________________ um sistema econômico marcado pelo predomínio da iniciativa privada na economia. Nesse modelo, admite-se a existência de empresas públicas ou estatais na economia; porém, essas devem estar em menor número e não devem ditar o ritmo do comércio.
(Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/economia-mercado. Acesso em: julho de 2024.)

Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.
Alternativas
Q3081707 Atualidades
Taxa de juros elevada nos Estados Unidos preocupa. No cenário externo, os passos do Federal Reserve, o BC dos EUA, são acompanhados com cautela. Na semana passada, o banco manteve os juros inalterados em 5,5% ao ano e indicou apenas um corte de 0,25 ponto percentual em 2024.
(Disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias. Acesso em: 18/06/2024.)

A taxa básica de juros da economia, que influencia outras taxas de juros do Brasil, como taxas de empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras é conhecida como:
Alternativas
Q3081706 Conhecimentos Gerais
Em 5 outubro de 1988, a Constituição da República Federativa do Brasil foi promulgada, e mesmo com alguns pontos ratificados e outros alterados ao longo dos anos, continua a reger em termos gerais a organização social e do estado brasileiro.
(Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/constituicao-de-1988.htm. Acesso em: junho de 2024.)

Para que seja feita alguma mudança na Constituição é preciso:
Alternativas
Q3081705 Conhecimentos Gerais
Para ser Vereador é necessário ter, no mínimo, 18 anos, nacionalidade brasileira, estar no pleno exercício dos direitos políticos, ser eleitor, ter domicílio eleitoral no município há pelo menos um ano, não ser analfabeto, estar filiado a um partido político e não incorrer em nenhuma causa de inelegibilidade.
(Disponível em: https://www2.camara.leg.br/a-camara/estruturaadm/mesa/. Acesso em: junho de 2024.)

Os Vereadores após serem eleitos possuem um mantado de duração de quatro anos e podem se reeleger:
Alternativas
Q3081703 Matemática
Carlos resolveu tentar a sorte em um jogo de tiro ao alvo. O objetivo do jogo é acertar todos os balões azuis espalhados por uma parede, evitando acertar os de outras cores. Para cada balão azul que ele acertasse ganharia 15 pontos, para cada balão de outra cor que ele acertasse perderia 5 pontos e se não acertasse nenhum balão seus pontos não seriam alterados. Ao todo, Carlos deu 20 tiros acertando 15 balões e marcando um total de 125 pontos. Quantos balões azuis Carlos acertou em sua jogada? 
Alternativas
Q3081692 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Vício secreto


    Depois de vários assaltos, ela decidiu que estava na hora de mudar de vida. De nada adianta, dizia, andar de carro de luxo e morar em palacete se isso serve apenas para atrair assaltantes. De modo que comprou um automóvel usado, mudou-se para um apartamento menor e até começou a evitar os restaurantes da moda.


    Tudo isso resultou em inesperada economia e criou um problema: o que fazer com o dinheiro que ela já não gastava? Aplicar na Bolsa de Valores parecia-lhe uma solução temerária; não poucos tinham perdido muito dinheiro de uma hora para outra – quase como se fosse um assalto. Outras aplicações também não a atraíam. De modo que passou a comprar aquilo de que mais gostava: joias. Sobretudo relógios caros. Multiplicavam-se os Bulgan, os Breitling, os Rolex. Já que o tempo tem de passar, dizia, quero vê-lo passar num relógio de luxo.


    E aí veio a questão; onde usar todas essas joias? Na rua, nem pensar. Em festas? Tanta gente desconhecida vai a festas, não seria impossível que ali também houvesse um assaltante, ou pelo menos alguém capaz de ser tentado a um roubo ao ter a visão de um Breitling. Sua paranoia cresceu, e lá pelas tantas desconfiava até de seus familiares. De modo que decidiu: só usa as joias quando está absolutamente só.


    Uma vez por semana tranca-se no quarto, abre o cofre, tira as joias e as vai colocando: os colares, os anéis, os braceletes – os relógios, claro, os relógios. E admira-se longamente no espelho, murmurando: que tesouros eu tenho, que tesouros.


    O que lhe dá muito prazer. Melhor: lhe dava muito prazer. Porque ultimamente há algo que a incomoda. É o olhar no rosto que vê no espelho. Há uma expressão naquele olhar, uma expressão de sinistra cobiça que não lhe agrada nada, nada.


(SCLIAR, Moacyr. Texto adaptado. Original disponível em: www.folha.uol.com.br. Acesso em: julho de 2024.)

Com base nas informações do texto, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q3081297 Pedagogia
Quem circula pelos corredores de uma escola, o quadro que observa é o professor frente a uma turma de alunos, sentados ordenadamente ou realizando uma tarefa em grupo, para aprender uma matéria (Libâneo, 2017). O autor destaca esse cenário tradicionalmente observado nas escolas para fazer reflexões importantes sobre os componentes do processo didático. Nesse contexto, marque a alternativa CORRETA sobre o processo didático e seus elementos constitutivos.
Alternativas
Respostas
4041: A
4042: B
4043: D
4044: C
4045: D
4046: D
4047: A
4048: A
4049: C
4050: C
4051: A
4052: D
4053: D
4054: C
4055: B
4056: D
4057: D
4058: C
4059: A
4060: E