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Q3142524 Português
A floresta como pirâmide


   “A Amazônia é ocupada há mais de 10 mil anos, em alguns casos por populações de milhares de pessoas. É de se esperar, portanto, que a floresta que hoje recobre muitos sítios arqueológicos tenha, além de uma história natural, também uma história cultural.” Essa passagem aparece no livro Arqueologia da Amazônia, do pesquisador Eduardo Góes Neves, um dos responsáveis por mudar a nossa compreensão do que vem a ser uma floresta.

   Reconhecemos a obra de civilizações antigas por marcas que nos são familiares, por ruínas que lemos como encarnações antigas de estruturas contemporâneas. O templo romano é a catedral, a mesquita, a sinagoga; o anfiteatro grego é a sala de espetáculos; a pirâmide egípcia é o túmulo e o monumento. Vale também para as construções simbólicas — para as epopeias, as leis, o Estado. Não temos dificuldade em identificá-las e valorizá-las porque sabemos do que se trata: somos feitos dessas mesmas coisas [...].

    Na Amazônia não se encontraram (até agora pelo menos) indícios do uso de metal, de domesticação significativa de animais, de estruturas centrais de poder que remetam à ideia de Estado. Mais prosaicamente, não vemos pirâmides na floresta, e ainda hoje essas ausências induzem à interpretação de que as civilizações amazônidas ficaram numa espécie de estágio inaugural da aventura humana [...].

   A pedra fica, o metal fica; a madeira, o cipó, a palma retornam ao solo e são reabsorvidos pelo que nasce e vive. Ruínas de civilizações orgânicas são mais difíceis de serem reconhecidas porque se confundem com a paisagem natural.

    As civilizações amazônidas precisam ser compreendidas nos seus próprios termos, sem tomar como referência padrões exteriores à floresta, construídos como representação de cidades, palácios, templos e estátuas. Aqui, coisas diferentes importam; coisas que, tomadas em seu conjunto, configuram uma complexidade de outro tipo. Na falta de expressão melhor, pode-se chamá-la de inteligência ecológica.

    Exemplo dessa inteligência é a manipulação de espécies vegetais. “Uma das maiores contribuições dos índios das Américas para a humanidade foi a domesticação de uma série de plantas que atualmente são consumidas de diferentes modos por todo o planeta”, diz Eduardo Neves.


Fonte: Revista Brasileira. 2022. — adaptado.
Na frase “Na Amazônia não se encontraram (até agora pelo menos) indícios do uso de metal, de domesticação significativa de animais, de estruturas centrais de poder que remetam à ideia de Estado.”, a flexão da forma verbal sublinhada, na terceira pessoa do plural, justifica-se pela sua concordância com: 
Alternativas
Q3142523 Português
A floresta como pirâmide


   “A Amazônia é ocupada há mais de 10 mil anos, em alguns casos por populações de milhares de pessoas. É de se esperar, portanto, que a floresta que hoje recobre muitos sítios arqueológicos tenha, além de uma história natural, também uma história cultural.” Essa passagem aparece no livro Arqueologia da Amazônia, do pesquisador Eduardo Góes Neves, um dos responsáveis por mudar a nossa compreensão do que vem a ser uma floresta.

   Reconhecemos a obra de civilizações antigas por marcas que nos são familiares, por ruínas que lemos como encarnações antigas de estruturas contemporâneas. O templo romano é a catedral, a mesquita, a sinagoga; o anfiteatro grego é a sala de espetáculos; a pirâmide egípcia é o túmulo e o monumento. Vale também para as construções simbólicas — para as epopeias, as leis, o Estado. Não temos dificuldade em identificá-las e valorizá-las porque sabemos do que se trata: somos feitos dessas mesmas coisas [...].

    Na Amazônia não se encontraram (até agora pelo menos) indícios do uso de metal, de domesticação significativa de animais, de estruturas centrais de poder que remetam à ideia de Estado. Mais prosaicamente, não vemos pirâmides na floresta, e ainda hoje essas ausências induzem à interpretação de que as civilizações amazônidas ficaram numa espécie de estágio inaugural da aventura humana [...].

   A pedra fica, o metal fica; a madeira, o cipó, a palma retornam ao solo e são reabsorvidos pelo que nasce e vive. Ruínas de civilizações orgânicas são mais difíceis de serem reconhecidas porque se confundem com a paisagem natural.

    As civilizações amazônidas precisam ser compreendidas nos seus próprios termos, sem tomar como referência padrões exteriores à floresta, construídos como representação de cidades, palácios, templos e estátuas. Aqui, coisas diferentes importam; coisas que, tomadas em seu conjunto, configuram uma complexidade de outro tipo. Na falta de expressão melhor, pode-se chamá-la de inteligência ecológica.

    Exemplo dessa inteligência é a manipulação de espécies vegetais. “Uma das maiores contribuições dos índios das Américas para a humanidade foi a domesticação de uma série de plantas que atualmente são consumidas de diferentes modos por todo o planeta”, diz Eduardo Neves.


Fonte: Revista Brasileira. 2022. — adaptado.
Em relação ao uso do pronome oblíquo átono “as”, junto aos verbos “identificar” e “valorizar” no segundo parágrafo, é CORRETO afirmar que o pronome substitui:
Alternativas
Q3142522 Português
A floresta como pirâmide


   “A Amazônia é ocupada há mais de 10 mil anos, em alguns casos por populações de milhares de pessoas. É de se esperar, portanto, que a floresta que hoje recobre muitos sítios arqueológicos tenha, além de uma história natural, também uma história cultural.” Essa passagem aparece no livro Arqueologia da Amazônia, do pesquisador Eduardo Góes Neves, um dos responsáveis por mudar a nossa compreensão do que vem a ser uma floresta.

   Reconhecemos a obra de civilizações antigas por marcas que nos são familiares, por ruínas que lemos como encarnações antigas de estruturas contemporâneas. O templo romano é a catedral, a mesquita, a sinagoga; o anfiteatro grego é a sala de espetáculos; a pirâmide egípcia é o túmulo e o monumento. Vale também para as construções simbólicas — para as epopeias, as leis, o Estado. Não temos dificuldade em identificá-las e valorizá-las porque sabemos do que se trata: somos feitos dessas mesmas coisas [...].

    Na Amazônia não se encontraram (até agora pelo menos) indícios do uso de metal, de domesticação significativa de animais, de estruturas centrais de poder que remetam à ideia de Estado. Mais prosaicamente, não vemos pirâmides na floresta, e ainda hoje essas ausências induzem à interpretação de que as civilizações amazônidas ficaram numa espécie de estágio inaugural da aventura humana [...].

   A pedra fica, o metal fica; a madeira, o cipó, a palma retornam ao solo e são reabsorvidos pelo que nasce e vive. Ruínas de civilizações orgânicas são mais difíceis de serem reconhecidas porque se confundem com a paisagem natural.

    As civilizações amazônidas precisam ser compreendidas nos seus próprios termos, sem tomar como referência padrões exteriores à floresta, construídos como representação de cidades, palácios, templos e estátuas. Aqui, coisas diferentes importam; coisas que, tomadas em seu conjunto, configuram uma complexidade de outro tipo. Na falta de expressão melhor, pode-se chamá-la de inteligência ecológica.

    Exemplo dessa inteligência é a manipulação de espécies vegetais. “Uma das maiores contribuições dos índios das Américas para a humanidade foi a domesticação de uma série de plantas que atualmente são consumidas de diferentes modos por todo o planeta”, diz Eduardo Neves.


Fonte: Revista Brasileira. 2022. — adaptado.
Considerando-se a discussão sobre as civilizações amazônidas realizada por Eduardo Góes Neves, é CORRETO afirmar que o conceito de inteligência ecológica se refere à:
Alternativas
Q3142521 Português
A floresta como pirâmide


   “A Amazônia é ocupada há mais de 10 mil anos, em alguns casos por populações de milhares de pessoas. É de se esperar, portanto, que a floresta que hoje recobre muitos sítios arqueológicos tenha, além de uma história natural, também uma história cultural.” Essa passagem aparece no livro Arqueologia da Amazônia, do pesquisador Eduardo Góes Neves, um dos responsáveis por mudar a nossa compreensão do que vem a ser uma floresta.

   Reconhecemos a obra de civilizações antigas por marcas que nos são familiares, por ruínas que lemos como encarnações antigas de estruturas contemporâneas. O templo romano é a catedral, a mesquita, a sinagoga; o anfiteatro grego é a sala de espetáculos; a pirâmide egípcia é o túmulo e o monumento. Vale também para as construções simbólicas — para as epopeias, as leis, o Estado. Não temos dificuldade em identificá-las e valorizá-las porque sabemos do que se trata: somos feitos dessas mesmas coisas [...].

    Na Amazônia não se encontraram (até agora pelo menos) indícios do uso de metal, de domesticação significativa de animais, de estruturas centrais de poder que remetam à ideia de Estado. Mais prosaicamente, não vemos pirâmides na floresta, e ainda hoje essas ausências induzem à interpretação de que as civilizações amazônidas ficaram numa espécie de estágio inaugural da aventura humana [...].

   A pedra fica, o metal fica; a madeira, o cipó, a palma retornam ao solo e são reabsorvidos pelo que nasce e vive. Ruínas de civilizações orgânicas são mais difíceis de serem reconhecidas porque se confundem com a paisagem natural.

    As civilizações amazônidas precisam ser compreendidas nos seus próprios termos, sem tomar como referência padrões exteriores à floresta, construídos como representação de cidades, palácios, templos e estátuas. Aqui, coisas diferentes importam; coisas que, tomadas em seu conjunto, configuram uma complexidade de outro tipo. Na falta de expressão melhor, pode-se chamá-la de inteligência ecológica.

    Exemplo dessa inteligência é a manipulação de espécies vegetais. “Uma das maiores contribuições dos índios das Américas para a humanidade foi a domesticação de uma série de plantas que atualmente são consumidas de diferentes modos por todo o planeta”, diz Eduardo Neves.


Fonte: Revista Brasileira. 2022. — adaptado.
De acordo com o texto, avaliar se as afirmativas são certas (C) ou erradas (E) e assinalar a sequência correspondente.

( ) O autor desaprova a perspectiva que associa civilizações antigas apenas às estruturas remanescentes, argumentando que a ausência dessas estruturas na Amazônia contribui para a concepção errônea de que os povos que ali viveram possuiriam valor inferior.

( ) Ao afirmar “somos feitos dessas coisas”, o autor refere-se à familiaridade da sociedade moderna com símbolos das civilizações antigas que moldaram sua identidade, o que resultou no reconhecimento e na valorização dessas marcas ao longo dos séculos.

( ) O autor sugere que, caso estruturas como pirâmides estivessem presentes na Amazônia, a população moderna agregaria menor valor ao desenvolvimento cultural dessas civilizações, permitindo comparações com aquelas amplamente reconhecidas.
Alternativas
Q3130722 Direito Administrativo
A concorrência e o pregão seguem o rito procedimental comum, adotando-se o pregão sempre que o objeto possuir padrões de desempenho e qualidade que possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais de mercado. Abaixo está todas as fases desse rito procedimento comum, mas em ordem alfabética:

1. Apresentação de propostas e lances, quando for o caso; 2. Divulgação do edital de licitação; 3. Habilitação; 4. Homologação. 5. Julgamento; 6. Preparatória; 7. Recursal;

Colocando na sequência cronológica, os procedimentos devem apresentar respectivamente como:
Alternativas
Q3130720 Legislação dos Municípios do Estado do Rio Grande do Sul
Com base na Lei que dispõe sobre o Regime Próprio de Previdência Social - RPPS do Município de Camaquã, analise as afirmações abaixo e assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q3130719 Legislação dos Municípios do Estado do Rio Grande do Sul
Com base na legislação que estabelece o Plano de Carreira dos Servidores do Município de Camaquã, assinale a alternativa correta sobre a promoção dos servidores.
Alternativas
Q3130718 Direito Constitucional
No que diz respeito à liberdade de expressão, o artigo 5º da Constituição Federal afirma que:
Alternativas
Q3130717 Legislação dos Municípios do Estado do Rio Grande do Sul
Considerando as disposições da Lei Orgânica do Município de Camaquã, é defeso ao município:
Alternativas
Q3130716 Legislação dos Municípios do Estado do Rio Grande do Sul
Com base nas disposições da Lei Orgânica do Município de Camaquã, sobre a organização e os símbolos municipais, assinale a alternativa correta
Alternativas
Q3130715 Legislação dos Municípios do Estado do Rio Grande do Sul
A respeito do estágio probatório previsto no Estatuto do Servidor de Camaquã, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q3130714 Legislação dos Municípios do Estado do Rio Grande do Sul
Sobre a posse e o exercício no cargo público, conforme as disposições do Estatuto do Servidor de Camaquã, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q3130708 Raciocínio Lógico
Joana, Paula, Lucas e Diego são colegas de classe e foram interrogados pela professora para descobrir quem riscou, sem permissão, o quadro branco da sala. Sabe-se que apenas um dos quatro riscou o quadro, e que todos sabem quem foi. A professora perguntou a cada um quem cometeu o ato, e recebeu as seguintes respostas:

1. Joana diz que foi Paula. 2. Paula diz que foi Lucas. 3. Lucas diz que Paula mente. 4. Diego diz que não foi ele.

Sabendo que apenas um dos quatro está dizendo a verdade, o aluno que fala a verdade e o aluno que riscou o quadro são, respectivamente:
Alternativas
Q3130707 Raciocínio Lógico

Analise as proposições:


1. ‘‘Nenhum engenheiro é advogado’’.

2. ‘‘Algum advogado é arquiteto’’.


Do ponto de vista da lógica, infere-se que:

Alternativas
Respostas
61: D
62: B
63: C
64: A
65: A
66: D
67: B
68: C
69: D
70: C
71: B
72: B
73: C
74: A
75: C
76: B
77: D
78: B
79: A
80: A