Questões de Concurso
Para advogado
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Considere a seguinte situação hipotética: Golias é juiz de direito e assumiu na data de hoje a titularidade da X Vara Cível do Foro Central da Capital – SP. Ao assumir a referida vara Golias se deparou com situações distintas nos processos A, B e C. No processo A está postulando como defensora pública do réu a esposa de seu tio. No processo B está postulando como advogado do autor sua cunhada. E, no processo C está postulando como Membro do Ministério Público a atual esposa de seu avô, que não é a sua avó. Nestes casos, de acordo com o Código de Processo Civil, Golias
No tocante a denunciação da lide, considere:
I. O direito regressivo não poderá ser exercido por ação autônoma quando a denunciação da lide for indeferida, deixar de ser promovida ou não for permitida.
II. Admite-se até duas denunciações sucessivas, promovida pelo denunciado, contra seu antecessor imediato na cadeia dominial ou quem seja responsável por indenizá-lo.
III. Feita a denunciação pelo autor, o denunciado poderá assumir a posição de litisconsorte do denunciante, sendo, porém, vedado ao denunciado acrescentar novos argumentos à petição inicial, havendo expressa vedação legal neste sentido.
IV. Feita a denunciação pelo réu se o denunciado contestar o pedido formulado pelo autor, o processo prosseguirá tendo, na ação principal, em litisconsórcio, denunciante e denunciado.
De acordo com o Código de Processo Civil brasileiro, está correto o que se afirma APENAS em
O conhecimento a respeito dos direitos autorais se faz necessário em razão de veiculação de qualquer tipo de propaganda. Assim, considere:
I. Os formulários em branco para serem preenchidos por qualquer tipo de informação, científica ou não, e suas instruções.
II. As obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litografia e arte cinética.
III. As ideias, procedimentos normativos, sistemas, métodos, projetos ou conceitos matemáticos como tais.
IV. Os nomes e títulos isolados.
De acordo com a Lei nº 9.610/1998, NÃO são objeto de proteção como direitos autorais de que trata a referida Lei, o que consta APENAS em
Em janeiro de 2010, Fabiana e Fernanda se desentenderam dentro de ônibus pertencente a empresa “XYZ”. Deste desentendimento resultou em um braço quebrado de Fernanda, tendo a referida empresa providenciado o imediato socorro médico. Estando financeiramente em situação difícil, e sendo totalmente inocente no desentendimento ocorrido no ano de 2010, Fernanda pretende, no mês de dezembro de 2016, ajuizar ação para reparação civil, em face de Fabiana e da empresa “XYZ”. Neste caso, de acordo com o Código Civil brasileiro,
Bromélia celebrou negócio jurídico com Camélia, que é relativamente incapaz para exercer determinados atos da vida civil. Neste caso, de acordo com o Código Civil brasileiro, esta incapacidade relativa
Considere as seguintes hipóteses:
I. Clodoaldo sofreu um grave acidente com sua bicicleta encontrando-se com diversas sequelas consolidadas e, sendo assim, de forma permanente, não pode exprimir sua vontade.
II. Em razão de um acidente vascular cerebral, Cindy está com paralisia temporária de alguns músculos corporais. Dessa forma, transitoriamente, não pode exprimir sua vontade.
III. Marta, quinze anos de idade, é uma adolescente exemplar. É estudiosa, não usa nenhum tipo de drogas e pratica diversos esportes.
IV. Danilo, vinte e nove anos de idade, é solteiro, tendo sido diagnosticado por diversos médicos como pródigo uma vez que possui gastos financeiros sem controle, que podem afetar o seu patrimônio.
De acordo com o Código Civil brasileiro, são incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer, os indicados APENAS em
Walter deseja concorrer às eleições presidenciais e verificou que, de acordo com a Constituição Federal, será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos. Se, entretanto, nenhum candidato alcançar a maioria absoluta na primeira votação,
Orestes tornou-se desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo pelo quinto constitucional há um ano. De acordo com a Constituição Federal, Orestes
Alberto, estudante de Direito, está aprendendo sobre a defesa do Estado e das Instituições Democráticas. Leu na Constituição Federal que, no Brasil, para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional pode, o Presidente da República,
Sob o argumento de violação do direito à vida e à dignidade da pessoa humana, o Procurador-Geral da República propôs ação direta de inconstitucionalidade contra determinado artigo da Lei Federal “X”. O Procurador-Geral da República
João, brasileiro nato, casou-se com Giulia, italiana nata, e, desempregado, foi com ela morar na Itália, onde nasceu Luna, filha do casal. Luna não foi registrada em repartição pública brasileira e, ao atingir a maioridade, veio a residir no Brasil onde fez a opção pela nacionalidade brasileira. Eleita Deputada Federal, candidatou-se à Presidência da Câmara dos Deputados. Para esse cargo que pleiteia, de acordo com a Constituição Federal, Luna
Frederico nasceu no país “X” e veio para o Brasil com 21 anos de idade. Após alguns anos, preenchidos os requisitos necessários, naturalizou-se brasileiro. Solteiro, sem filhos e sem nenhum familiar no país, após sua naturalização, restou comprovado seu envolvimento com o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins. De acordo com a Constituição Federal, neste caso, a extradição
Atenção: As questões de números 29 e 30 referem-se ao texto abaixo.
Subway and local train systems pose many of the same obstacles as airports for security professionals. Their efficacy relies on efficiency: People want to be able to get in and out as quickly as possible. But in both Delhi and Mumbai, subway lines often stretch out of the stations, as people patiently wait to put their bags through an X-ray machine and walk through a metal detector. Do citizens accept it because it’s always been that way? Or is the memory of the 2006 and 2008 attacks in Mumbai fresh enough that they are willing to take on the inconvenience, as long as it translates to safety? Programs like Global Entry and TSA PreCheck in the U.S. have been employed to increase the number of "known travelers" (and speed up the process when security risks are low), but recent news of a flight attendant who was part of TSA's Known Crewmember program − found with 70 pounds of cocaine in her carry-on − shows that no system is flawless.
Subways hold mass appeal because of their convenience, and it seems unlikely that the Delhi model could be replicated in other large public transit systems. Delhi has a daily ridership of about 2.3 million passengers, and the X-ray machines and metal detectors already act as a bottleneck to service. (New York, by comparison, has a daily ridership of about 6 million.) "Airport-style security in a train station or metro would be extremely cumbersome, given the much larger number of passengers using metro systems on a daily basis," says Matthew Finn, a London-based security specialist. Instead, he sees a different approach as a solution to metro security: "There are roles for other security layers, such as explosive detection canine units, real-time video analysis, behavioral analysis, and passive explosive trace detection systems."
(Adapted from http://www.cntraveler.com/stories/2016-03-25/brussels-attacks-expose-global-weaknesses-in-airport-subway-security)
Segundo o texto,
Atenção: As questões de números 29 e 30 referem-se ao texto abaixo.
Subway and local train systems pose many of the same obstacles as airports for security professionals. Their efficacy relies on efficiency: People want to be able to get in and out as quickly as possible. But in both Delhi and Mumbai, subway lines often stretch out of the stations, as people patiently wait to put their bags through an X-ray machine and walk through a metal detector. Do citizens accept it because it’s always been that way? Or is the memory of the 2006 and 2008 attacks in Mumbai fresh enough that they are willing to take on the inconvenience, as long as it translates to safety? Programs like Global Entry and TSA PreCheck in the U.S. have been employed to increase the number of "known travelers" (and speed up the process when security risks are low), but recent news of a flight attendant who was part of TSA's Known Crewmember program − found with 70 pounds of cocaine in her carry-on − shows that no system is flawless.
Subways hold mass appeal because of their convenience, and it seems unlikely that the Delhi model could be replicated in other large public transit systems. Delhi has a daily ridership of about 2.3 million passengers, and the X-ray machines and metal detectors already act as a bottleneck to service. (New York, by comparison, has a daily ridership of about 6 million.) "Airport-style security in a train station or metro would be extremely cumbersome, given the much larger number of passengers using metro systems on a daily basis," says Matthew Finn, a London-based security specialist. Instead, he sees a different approach as a solution to metro security: "There are roles for other security layers, such as explosive detection canine units, real-time video analysis, behavioral analysis, and passive explosive trace detection systems."
(Adapted from http://www.cntraveler.com/stories/2016-03-25/brussels-attacks-expose-global-weaknesses-in-airport-subway-security)
De acordo com o texto,
Atenção: As questões de números 26 a 28 referem-se ao texto abaixo.
Judges Push Brevity in Briefs, and Get a Torrent of Arguments
By ELIZABETH OLSON
OCT. 3, 2016
The Constitution of the United States clocks in at 4,543 words. Yet a number of lawyers contend that 14,000 words are barely enough to lay out their legal arguments.
That’s the maximum word count for briefs filed in federal appellate courts. For years, judges have complained that too many briefs are repetitive and full of outmoded legal jargon, and that they take up too much of their time.
A recent proposal to bring the limit down by 1,500 words unleashed an outcry among lawyers.
Lawyers in criminal, environmental and securities law insisted that briefs’ lengths should not be shortened because legal issues and statutes are more complex than ever.
As a result, the new word limit − which takes effect on Dec. 1 − will be 13,500 words, a reduction of only 500 words. And appellate judges will have the freedom to opt out of the limits.
The new limit may not provide much relief for judges deluged with verbose briefs.
While workloads vary, according to federal court data, the average federal appeals court judge, for example, might need to read filings for around 1,200 cases annually.
That amount of reading − especially bad reading − can thin the patience of even the most diligent judge.
Briefs “are too long to be persuasive,” said Laurence H. Silberman, a judge on the United States Court of Appeals for the District of Columbia Circuit.
In arguing against a reduction of words, the American Academy of Appellate Lawyers urged singling out “bad briefs” rather than only lengthy ones. It advised courts to “post on their court websites short videos outlining how to write a decent brief.”
Robert N. Markle, a federal appellate lawyer, has argued − in his own personal view, not the government’s − that the limit should be reduced to 10,000 words. In a typical case, he said, “nothing justifies even approaching, much less reaching or exceeding 14,000 words.”
Still, he acknowledged that the cut of 500 words “was at least a start.”
(Adapted from http://www.nytimes.com/2016/10/04/business/dealbook/judges-push-brevity-in-briefs-and-get-a-torrent-of-arguments. html?_r=0)
Segundo se infere do texto,
Atenção: As questões de números 26 a 28 referem-se ao texto abaixo.
Judges Push Brevity in Briefs, and Get a Torrent of Arguments
By ELIZABETH OLSON
OCT. 3, 2016
The Constitution of the United States clocks in at 4,543 words. Yet a number of lawyers contend that 14,000 words are barely enough to lay out their legal arguments.
That’s the maximum word count for briefs filed in federal appellate courts. For years, judges have complained that too many briefs are repetitive and full of outmoded legal jargon, and that they take up too much of their time.
A recent proposal to bring the limit down by 1,500 words unleashed an outcry among lawyers.
Lawyers in criminal, environmental and securities law insisted that briefs’ lengths should not be shortened because legal issues and statutes are more complex than ever.
As a result, the new word limit − which takes effect on Dec. 1 − will be 13,500 words, a reduction of only 500 words. And appellate judges will have the freedom to opt out of the limits.
The new limit may not provide much relief for judges deluged with verbose briefs.
While workloads vary, according to federal court data, the average federal appeals court judge, for example, might need to read filings for around 1,200 cases annually.
That amount of reading − especially bad reading − can thin the patience of even the most diligent judge.
Briefs “are too long to be persuasive,” said Laurence H. Silberman, a judge on the United States Court of Appeals for the District of Columbia Circuit.
In arguing against a reduction of words, the American Academy of Appellate Lawyers urged singling out “bad briefs” rather than only lengthy ones. It advised courts to “post on their court websites short videos outlining how to write a decent brief.”
Robert N. Markle, a federal appellate lawyer, has argued − in his own personal view, not the government’s − that the limit should be reduced to 10,000 words. In a typical case, he said, “nothing justifies even approaching, much less reaching or exceeding 14,000 words.”
Still, he acknowledged that the cut of 500 words “was at least a start.”
(Adapted from http://www.nytimes.com/2016/10/04/business/dealbook/judges-push-brevity-in-briefs-and-get-a-torrent-of-arguments. html?_r=0)
No trecho they take up too much of their time, os pronomes they e their referem-se, respectivamente, a
Atenção: As questões de números 26 a 28 referem-se ao texto abaixo.
Judges Push Brevity in Briefs, and Get a Torrent of Arguments
By ELIZABETH OLSON
OCT. 3, 2016
The Constitution of the United States clocks in at 4,543 words. Yet a number of lawyers contend that 14,000 words are barely enough to lay out their legal arguments.
That’s the maximum word count for briefs filed in federal appellate courts. For years, judges have complained that too many briefs are repetitive and full of outmoded legal jargon, and that they take up too much of their time.
A recent proposal to bring the limit down by 1,500 words unleashed an outcry among lawyers.
Lawyers in criminal, environmental and securities law insisted that briefs’ lengths should not be shortened because legal issues and statutes are more complex than ever.
As a result, the new word limit − which takes effect on Dec. 1 − will be 13,500 words, a reduction of only 500 words. And appellate judges will have the freedom to opt out of the limits.
The new limit may not provide much relief for judges deluged with verbose briefs.
While workloads vary, according to federal court data, the average federal appeals court judge, for example, might need to read filings for around 1,200 cases annually.
That amount of reading − especially bad reading − can thin the patience of even the most diligent judge.
Briefs “are too long to be persuasive,” said Laurence H. Silberman, a judge on the United States Court of Appeals for the District of Columbia Circuit.
In arguing against a reduction of words, the American Academy of Appellate Lawyers urged singling out “bad briefs” rather than only lengthy ones. It advised courts to “post on their court websites short videos outlining how to write a decent brief.”
Robert N. Markle, a federal appellate lawyer, has argued − in his own personal view, not the government’s − that the limit should be reduced to 10,000 words. In a typical case, he said, “nothing justifies even approaching, much less reaching or exceeding 14,000 words.”
Still, he acknowledged that the cut of 500 words “was at least a start.”
(Adapted from http://www.nytimes.com/2016/10/04/business/dealbook/judges-push-brevity-in-briefs-and-get-a-torrent-of-arguments. html?_r=0)
A melhor tradução para are barely enough, no trecho Yet a number of lawyers contend that 14,000 words are barely enough to lay out their legal arguments, é
Atenção: As questões de números 6 a 13 referem-se ao texto abaixo.
Nascido nos Estados Unidos da América em 30 de abril de 1916, Claude E. Shannon obteve o título de doutor no MIT, em 1937, com trabalho notável em "Álgebra de Boole", propondo circuitos elétricos capazes de executar as principais operações da Lógica clássica.
Quatro anos antes (23 de junho de 1912) de seu nascimento, em Londres, nascera Allan M. Turing, que também se interessou por encontrar meios de realizar operações lógicas e aritméticas, fazendo uso de máquinas. Suas ideias resultaram no importante conceito de "Máquina de Turing", paradigma abstrato para a computação, apresentado durante seus estudos, no King's College, em Cambridge, no ano de 1936. Entre 1936 e 1938, Turing viveu em Princeton-NJ onde realizou seu doutorado estudando problemas relativos à criptografia.
Assim, Shannon e Turing, de maneira independente, trabalhavam, simultaneamente, em comunicações e computação, dois tópicos que, combinados, hoje proporcionam recursos antes inimagináveis para o mundo moderno das artes, da ciência, da medicina, da tecnologia e das interações sociais.
Contemporaneamente à eclosão da Segunda Guerra Mundial, Shannon e Turing gestavam ideias abstratas sofisticadas, tentando associá-las ao mundo concreto das máquinas que, gradativamente, tornavam-se fatores de melhoria da qualidade de vida das populações.
A Segunda Grande Guerra utilizou-se de tecnologias sofisticadas para a destruição. Os bombardeios aéreos causaram muitas mortes e devastaram cidades. Evitá-los e preveni-los eram questões de vida ou morte e, para tanto, ouvir as comunicações dos inimigos e decifrar seus códigos era uma atividade indispensável.
Os países do eixo tinham desenvolvido sofisticadas técnicas de comunicação criptografada utilizada para planejar ataques inesperados às forças aliadas. Shannon e Turing, então, com seu conhecimento sofisticado da matemática da informação deduziram as regras alemãs de codificação, levando os aliados a salvar muitas de suas posições de ataques nazistas.
Pode-se dizer que uma boa parte da inteligência de guerra dos aliados vinha desses dois cérebros privilegiados.
Finda a guerra, Shannon passou a trabalhar nos laboratórios Bell, propondo a "Teoria da Informação", em 1948. Com carreira profícua, notável pela longevidade e muitos trabalhos importantes, deixou sua marca nas origens das comunicações digitais. Faleceu aos 85 anos (em 24 de fevereiro de 2001), deixando grande legado intelectual e tecnológico.
Turing, após o término da guerra, ingressou como pesquisador da Universidade de Manchester, sofrendo ampla perseguição por ser homossexual. Mesmo vivendo na avançada Inglaterra, foi condenado à castração química, em 1952. Essa sequência de dissabores levou-o ao suicídio, em 7 de junho de 1954.
Shannon viu sua teoria transformar o mundo, com o nascimento da internet. Turing, entretanto, não viu sua máquina se transformar em lap-tops e tablets que hoje povoam, até, o imaginário infantil.
(PIQUEIRA, José Roberto Castilho. “Breve contextualização histórica”, In: “Complexidade computacional e medida da informação: caminhos de Turing e Shannon”, Estudos Avançados, Universidade de São Paulo, v. 30, n. 87, Maio/Agosto 2016, p.340-1)
Os países do eixo tinham desenvolvido sofisticadas técnicas de comunicação criptografada...
A transposição da frase acima para a voz passiva tem como resultado a forma verbal:
Atenção: As questões de números 6 a 13 referem-se ao texto abaixo.
Nascido nos Estados Unidos da América em 30 de abril de 1916, Claude E. Shannon obteve o título de doutor no MIT, em 1937, com trabalho notável em "Álgebra de Boole", propondo circuitos elétricos capazes de executar as principais operações da Lógica clássica.
Quatro anos antes (23 de junho de 1912) de seu nascimento, em Londres, nascera Allan M. Turing, que também se interessou por encontrar meios de realizar operações lógicas e aritméticas, fazendo uso de máquinas. Suas ideias resultaram no importante conceito de "Máquina de Turing", paradigma abstrato para a computação, apresentado durante seus estudos, no King's College, em Cambridge, no ano de 1936. Entre 1936 e 1938, Turing viveu em Princeton-NJ onde realizou seu doutorado estudando problemas relativos à criptografia.
Assim, Shannon e Turing, de maneira independente, trabalhavam, simultaneamente, em comunicações e computação, dois tópicos que, combinados, hoje proporcionam recursos antes inimagináveis para o mundo moderno das artes, da ciência, da medicina, da tecnologia e das interações sociais.
Contemporaneamente à eclosão da Segunda Guerra Mundial, Shannon e Turing gestavam ideias abstratas sofisticadas, tentando associá-las ao mundo concreto das máquinas que, gradativamente, tornavam-se fatores de melhoria da qualidade de vida das populações.
A Segunda Grande Guerra utilizou-se de tecnologias sofisticadas para a destruição. Os bombardeios aéreos causaram muitas mortes e devastaram cidades. Evitá-los e preveni-los eram questões de vida ou morte e, para tanto, ouvir as comunicações dos inimigos e decifrar seus códigos era uma atividade indispensável.
Os países do eixo tinham desenvolvido sofisticadas técnicas de comunicação criptografada utilizada para planejar ataques inesperados às forças aliadas. Shannon e Turing, então, com seu conhecimento sofisticado da matemática da informação deduziram as regras alemãs de codificação, levando os aliados a salvar muitas de suas posições de ataques nazistas.
Pode-se dizer que uma boa parte da inteligência de guerra dos aliados vinha desses dois cérebros privilegiados.
Finda a guerra, Shannon passou a trabalhar nos laboratórios Bell, propondo a "Teoria da Informação", em 1948. Com carreira profícua, notável pela longevidade e muitos trabalhos importantes, deixou sua marca nas origens das comunicações digitais. Faleceu aos 85 anos (em 24 de fevereiro de 2001), deixando grande legado intelectual e tecnológico.
Turing, após o término da guerra, ingressou como pesquisador da Universidade de Manchester, sofrendo ampla perseguição por ser homossexual. Mesmo vivendo na avançada Inglaterra, foi condenado à castração química, em 1952. Essa sequência de dissabores levou-o ao suicídio, em 7 de junho de 1954.
Shannon viu sua teoria transformar o mundo, com o nascimento da internet. Turing, entretanto, não viu sua máquina se transformar em lap-tops e tablets que hoje povoam, até, o imaginário infantil.
(PIQUEIRA, José Roberto Castilho. “Breve contextualização histórica”, In: “Complexidade computacional e medida da informação: caminhos de Turing e Shannon”, Estudos Avançados, Universidade de São Paulo, v. 30, n. 87, Maio/Agosto 2016, p.340-1)
Mesmo vivendo na avançada Inglaterra, foi condenado à castração química, em 1952.
Na frase acima, a conjunção grifada apresenta sentido
Atenção: As questões de números 6 a 13 referem-se ao texto abaixo.
Nascido nos Estados Unidos da América em 30 de abril de 1916, Claude E. Shannon obteve o título de doutor no MIT, em 1937, com trabalho notável em "Álgebra de Boole", propondo circuitos elétricos capazes de executar as principais operações da Lógica clássica.
Quatro anos antes (23 de junho de 1912) de seu nascimento, em Londres, nascera Allan M. Turing, que também se interessou por encontrar meios de realizar operações lógicas e aritméticas, fazendo uso de máquinas. Suas ideias resultaram no importante conceito de "Máquina de Turing", paradigma abstrato para a computação, apresentado durante seus estudos, no King's College, em Cambridge, no ano de 1936. Entre 1936 e 1938, Turing viveu em Princeton-NJ onde realizou seu doutorado estudando problemas relativos à criptografia.
Assim, Shannon e Turing, de maneira independente, trabalhavam, simultaneamente, em comunicações e computação, dois tópicos que, combinados, hoje proporcionam recursos antes inimagináveis para o mundo moderno das artes, da ciência, da medicina, da tecnologia e das interações sociais.
Contemporaneamente à eclosão da Segunda Guerra Mundial, Shannon e Turing gestavam ideias abstratas sofisticadas, tentando associá-las ao mundo concreto das máquinas que, gradativamente, tornavam-se fatores de melhoria da qualidade de vida das populações.
A Segunda Grande Guerra utilizou-se de tecnologias sofisticadas para a destruição. Os bombardeios aéreos causaram muitas mortes e devastaram cidades. Evitá-los e preveni-los eram questões de vida ou morte e, para tanto, ouvir as comunicações dos inimigos e decifrar seus códigos era uma atividade indispensável.
Os países do eixo tinham desenvolvido sofisticadas técnicas de comunicação criptografada utilizada para planejar ataques inesperados às forças aliadas. Shannon e Turing, então, com seu conhecimento sofisticado da matemática da informação deduziram as regras alemãs de codificação, levando os aliados a salvar muitas de suas posições de ataques nazistas.
Pode-se dizer que uma boa parte da inteligência de guerra dos aliados vinha desses dois cérebros privilegiados.
Finda a guerra, Shannon passou a trabalhar nos laboratórios Bell, propondo a "Teoria da Informação", em 1948. Com carreira profícua, notável pela longevidade e muitos trabalhos importantes, deixou sua marca nas origens das comunicações digitais. Faleceu aos 85 anos (em 24 de fevereiro de 2001), deixando grande legado intelectual e tecnológico.
Turing, após o término da guerra, ingressou como pesquisador da Universidade de Manchester, sofrendo ampla perseguição por ser homossexual. Mesmo vivendo na avançada Inglaterra, foi condenado à castração química, em 1952. Essa sequência de dissabores levou-o ao suicídio, em 7 de junho de 1954.
Shannon viu sua teoria transformar o mundo, com o nascimento da internet. Turing, entretanto, não viu sua máquina se transformar em lap-tops e tablets que hoje povoam, até, o imaginário infantil.
(PIQUEIRA, José Roberto Castilho. “Breve contextualização histórica”, In: “Complexidade computacional e medida da informação: caminhos de Turing e Shannon”, Estudos Avançados, Universidade de São Paulo, v. 30, n. 87, Maio/Agosto 2016, p.340-1)
... uma boa parte da inteligência de guerra dos aliados vinha desses dois cérebros privilegiados.
O verbo transitivo empregado com o mesmo tipo de complemento com que foi empregado o verbo grifado acima está em: