Questões de Concurso Para professor - 1 ao 5 ano ensino fundamental

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Q2032667 Pedagogia
Para realizar um trabalho pedagógico eficiente, o docente precisa compreender o processo que envolve a avaliação. Dentre o campo semântico da avaliação educacional, destaca-se o sentido e a utilização das técnicas e dos instrumentos de avaliação. A avaliação escolar precisa da utilização de diversas técnicas e instrumentos para obter e selecionar informações (ARREDONDO e DIAGO, 2009). Considerando as definições e a importância das técnicas e dos instrumentos de avaliação da aprendizagem, é correto afirmar: 
Alternativas
Q2032666 Pedagogia
Considerando os processos formativos devidamente citados no Art. 1º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDB (Lei nº. 9.394/96), analise o trecho a seguir:
“[...] é um sistemático e intencional processo de interação com a realidade, através do relacionamento humano baseado no trabalho com o conhecimento e na organização da coletividade, cuja finalidade é colaborar na formação do educando na sua totalidade – consciência, caráter, cidadania – tendo como mediação fundamental o conhecimento que possibilite a emancipação humana.”
Fonte: VASCONCELLOS, Celso dos S. Para onde vai o professor? Resgate do professor como sujeito de transformação. São Paulo: Libertad, 2003, 10ª edição, pág.38.
Esse trecho define 
Alternativas
Q2032665 Pedagogia
A prática escolar tem, atrás de si, condicionantes sociopolíticos que configuram diferentes concepções de homem e de sociedade e, consequentemente, diferentes pressupostos sobre o papel da escola, aprendizagem, relações professor-aluno, técnicas pedagógicas etc. Com base na classificação das tendências pedagógicas no contexto da história da educação brasileira, analise o fragmento textual, a seguir:
“A aprendizagem de informações e conceitos é tarefa exclusiva da escola. Os conhecimentos teóricos são apresentados gradativamente às crianças após o ingresso nas instituições formais de ensino. Eles são finitos e determinados. Ao final de um determinado grau de escolarização, a pessoa pode se considerar formada, ou seja, já possui conhecimentos e informações para iniciar em alguma profissão”.
Fonte: KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e Ensino presencial e a distância. 5ª Ed. Campinas,SP. Papirus,2003. Página 30.
Trata-se de uma descrição que se identifica com a tendência
Alternativas
Q2032664 Pedagogia
A didática, cujo objeto é o ensino, dentro de uma proposta mais ampla que é a Educação, possui elementos fundamentais. Dentre eles, destaca-se dois que são protagonistas no processo de ensino e aprendizagem: o professor e o aluno. Além destes, há outro elemento da didática em que o professor organiza as atividades de ensino e dos alunos para atingir objetivos em relação a um conteúdo específico, e o aluno, por sua vez, utiliza para se apropriar do conhecimento. Tal elemento didático é: 
Alternativas
Q2032663 Português

A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir. 


Os pontos cegos de nosso cérebro e o risco eterno de acidentes


Luciano Melo 


   O motorista aguarda o momento seguro para conduzir seu carro e atravessar o cruzamento. Olha para os lados que atravessará e, estático, aguarda que outros veículos deixem livre o caminho pela via transversal à sua frente. Enquanto espera, olha de um lado a outro a vigiar a pista quase livre. Finalmente não avista mais nenhum veículo que poderá atrapalhar seu planejado movimento. É hora de dirigir, mas, no meio da travessia, ele é surpreendido por uma grave colisão. Uma motocicleta atinge a traseira de seu veículo. 

   Eu tomo a defesa do motorista: ele não viu a moto se aproximar. Presumo que vários dos leitores já passaram por situação semelhante, mas, caso você seja exceção e acredite que enxergaria a motocicleta, eu o convido a assistir a um vídeo que existe sobre isso. O filme prova quão difícil é perceber objetos que de repente somem ou aparecem em uma cena.

    Nossa condição humana está casada com uma inabilidade de perceber certas mudanças. Claro que notamos muitas alterações à nossa volta, especialmente se olharmos para o ponto alvo da modificação no momento em que ela ocorrerá. Assim, se olharmos fixamente para uma janela cheia de vasos de flores, poderemos assistir à queda de um deles. Mas, se desviarmos brevemente nossos olhos da janela, justamente no momento do tombo, é possível que nem notemos a falta do enfeite. O fenômeno se chama cegueira para mudança: nossa incapacidade de visualizar variações do ambiente entre uma olhada e outra.

    No mundo real, mudanças são geralmente antecedidas por uma série de movimentos. Se esses movimentos superam um limiar atrativo, vão capturar nossa atenção que focará na alteração considerada dominante. Por sua vez, modificações que não ultrapassam o limiar não provocarão divergência da atenção e serão ignoradas.

    Quando abrimos nossos olhos, ficamos com a impressão de termos visão nítida, rica e bem detalhada do mundo que se estende por todo nosso campo visual. A consciência de nossa percepção não é limitada, mas nossa atenção e nossa memória de curtíssimo prazo são. Não somos capazes de memorizar tudo instantaneamente à nossa volta e nem podemos nos ater a tudo que nos cerca. Nossa introspecção da grandiosidade de nossa experiência visual confronta com nossas limitações perceptivas práticas e cria uma vivência rica, porém efêmera e sujeita a erros de interpretações. Dimensiona um gradiente entre o que é real e o que se presume, algo que favorece os acidentes de trânsito.

    Podemos interpretar que o acidente do exemplo do início do texto se deu porque o motorista convergiu sua atenção às partes centrais da pista, por onde os carros preferencialmente circulam sob velocidade mais ou menos previsível. Assim que o último carro passou, ficou fácil pressupor que o centro da pista permaneceria vazio por um intervalo de tempo seguro para a travessia. As laterais da pista, locais em que motocicletas geralmente trafegam, não tiveram a atenção merecida, e a velocidade da moto não estava no padrão esperado.

    O mundo aqui fora é um caos repleto de acontecimentos, e nossos cérebros têm que coletar e reter alguns deles para que possamos compreendê-lo e, assim, agirmos em busca da nossa sobrevivência. Mas essas informações são salpicadas, incompletas e mutáveis. Traçar uma linha que contextualize todos esses dados não é simples. Eventualmente, esse jogo mental de ligar pontinhos cria armadilha para nós mesmos, pois por vezes um ponto que deveria ser descartado é inserido em uma lógica apenas por ser chamativo. E outro, ao contrário, deveria ser considerado, mas é menosprezado, pois à primeira vista não atendeu a um pressuposto.

    Essas interpretações podem provocar outras tragédias além de acidentes de carro.

Disponível em:<https://www1.folha.uol.com.br>. Acesso em: 20 abr. 2019. (texto adaptado)

Há um a empregado com função de preposição em:
Alternativas
Respostas
751: A
752: C
753: C
754: D
755: B