Questões de Concurso Para analista judiciário - enfermagem

Foram encontradas 2.119 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q2249871 Português
Vocações

     Na época do vestibular, minha sobrinha resolveu optar pelo curso de Enfermagem. – Por que não Medicina? – foi a infalível pergunta de muitos parentes e amigos. Moça paciente, explicou que não queria ser médica, queria ser enfermeira. Formou-se com brilho, fez proveitoso e bem sucedido estágio e hoje trabalha em um grande hospital de São Paulo. Mas ainda tem, vez ou outra, de explicar por que não preferiu ser médica.
     Muita gente não leva a sério essa tal de vocação. Ela levou. Poderia ter entrado, sim, no curso de Medicina: sua pontuação no vestibular deixou isso claro. Mas alguma coisa dentro dela deve ter-lhe dito: serei uma ótima enfermeira. E assim foi. Confesso que a admiro por ter seguido essa voz interior que nos chama para este caminho, e não para aquele. Poucas pessoas têm tal discernimento quanto ao que efetivamente querem ser. Em geral são desviadas dessa voz porque acabam cumprindo expectativas já prontas, mais convencionais. Calculam as vantagens, pecuniárias ou relativas ao status, fazem contas, avaliam “objetivamente” as opções e acabam decidindo pelo que parece ser o mais óbvio. Mas se esquecem, justamente, da mais óbvia pergunta: Serei feliz? É exatamente isso o que eu quero? Da falta desse fecundo momento de interrogação saem os profissionais burocráticos, sonolentos em seu ofício, vagamente conformados, que passam a levar a vida, em vez de vivê-la.
      Em meu último encontro com a sobrinha pude ver que ela está feliz. Faz exatamente o que gosta, leva a sério uma das mais exigentes profissões do mundo e se realiza a cada dia com ela. E vejam que atua numa especialidade das mais penosas: oncologia infantil. Desde seu estágio, envolveu-se com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho. Tenho certeza de que eles encontram nela mais do que o apoio da profissional competente; vêem-na, certamente, como aquela irmã mais velha e indispensável nas horas difíceis.
     Quando nossa vocação real é atendida, o trabalho não enfada, não pesa como uma maldição. Cansativo que seja, sentimos que estamos no ofício que é nosso, que nos ocupamos com algo que nos diz respeito e que, em larga medida, nos define como sujeitos. Não é pouco; é quase tudo. É o que parece dizer o olhar franco, aberto e feliz dessa jovem enfermeira. Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo, não trabalha “para” viver, “para” ganhar a vida. Trabalhando, ela já “é”. E isso não é invejável?

(Valentino Rodrigues)
Na frase Cansativo que seja, sentimos que estamos no ofício que é nosso, o sentido do segmento sublinhado equivale ao da expressão
Alternativas
Q2249870 Português
Vocações

     Na época do vestibular, minha sobrinha resolveu optar pelo curso de Enfermagem. – Por que não Medicina? – foi a infalível pergunta de muitos parentes e amigos. Moça paciente, explicou que não queria ser médica, queria ser enfermeira. Formou-se com brilho, fez proveitoso e bem sucedido estágio e hoje trabalha em um grande hospital de São Paulo. Mas ainda tem, vez ou outra, de explicar por que não preferiu ser médica.
     Muita gente não leva a sério essa tal de vocação. Ela levou. Poderia ter entrado, sim, no curso de Medicina: sua pontuação no vestibular deixou isso claro. Mas alguma coisa dentro dela deve ter-lhe dito: serei uma ótima enfermeira. E assim foi. Confesso que a admiro por ter seguido essa voz interior que nos chama para este caminho, e não para aquele. Poucas pessoas têm tal discernimento quanto ao que efetivamente querem ser. Em geral são desviadas dessa voz porque acabam cumprindo expectativas já prontas, mais convencionais. Calculam as vantagens, pecuniárias ou relativas ao status, fazem contas, avaliam “objetivamente” as opções e acabam decidindo pelo que parece ser o mais óbvio. Mas se esquecem, justamente, da mais óbvia pergunta: Serei feliz? É exatamente isso o que eu quero? Da falta desse fecundo momento de interrogação saem os profissionais burocráticos, sonolentos em seu ofício, vagamente conformados, que passam a levar a vida, em vez de vivê-la.
      Em meu último encontro com a sobrinha pude ver que ela está feliz. Faz exatamente o que gosta, leva a sério uma das mais exigentes profissões do mundo e se realiza a cada dia com ela. E vejam que atua numa especialidade das mais penosas: oncologia infantil. Desde seu estágio, envolveu-se com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho. Tenho certeza de que eles encontram nela mais do que o apoio da profissional competente; vêem-na, certamente, como aquela irmã mais velha e indispensável nas horas difíceis.
     Quando nossa vocação real é atendida, o trabalho não enfada, não pesa como uma maldição. Cansativo que seja, sentimos que estamos no ofício que é nosso, que nos ocupamos com algo que nos diz respeito e que, em larga medida, nos define como sujeitos. Não é pouco; é quase tudo. É o que parece dizer o olhar franco, aberto e feliz dessa jovem enfermeira. Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo, não trabalha “para” viver, “para” ganhar a vida. Trabalhando, ela já “é”. E isso não é invejável?

(Valentino Rodrigues)
Atente para as seguintes afirmações:
I. O caso da sobrinha do autor é um exemplo da falta desse fecundo momento de interrogação.
II. Depreende-se do texto que a negligência quanto à vocação autêntica nasce do fato de que as pessoas passam a levar a vida, em vez de vivê-la.
III. No trabalho vocacionado, a preocupação com metas a serem alcançadas dá lugar à plena realização da vivência cotidiana.
Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afirma em
Alternativas
Q2249869 Português
Vocações

     Na época do vestibular, minha sobrinha resolveu optar pelo curso de Enfermagem. – Por que não Medicina? – foi a infalível pergunta de muitos parentes e amigos. Moça paciente, explicou que não queria ser médica, queria ser enfermeira. Formou-se com brilho, fez proveitoso e bem sucedido estágio e hoje trabalha em um grande hospital de São Paulo. Mas ainda tem, vez ou outra, de explicar por que não preferiu ser médica.
     Muita gente não leva a sério essa tal de vocação. Ela levou. Poderia ter entrado, sim, no curso de Medicina: sua pontuação no vestibular deixou isso claro. Mas alguma coisa dentro dela deve ter-lhe dito: serei uma ótima enfermeira. E assim foi. Confesso que a admiro por ter seguido essa voz interior que nos chama para este caminho, e não para aquele. Poucas pessoas têm tal discernimento quanto ao que efetivamente querem ser. Em geral são desviadas dessa voz porque acabam cumprindo expectativas já prontas, mais convencionais. Calculam as vantagens, pecuniárias ou relativas ao status, fazem contas, avaliam “objetivamente” as opções e acabam decidindo pelo que parece ser o mais óbvio. Mas se esquecem, justamente, da mais óbvia pergunta: Serei feliz? É exatamente isso o que eu quero? Da falta desse fecundo momento de interrogação saem os profissionais burocráticos, sonolentos em seu ofício, vagamente conformados, que passam a levar a vida, em vez de vivê-la.
      Em meu último encontro com a sobrinha pude ver que ela está feliz. Faz exatamente o que gosta, leva a sério uma das mais exigentes profissões do mundo e se realiza a cada dia com ela. E vejam que atua numa especialidade das mais penosas: oncologia infantil. Desde seu estágio, envolveu-se com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho. Tenho certeza de que eles encontram nela mais do que o apoio da profissional competente; vêem-na, certamente, como aquela irmã mais velha e indispensável nas horas difíceis.
     Quando nossa vocação real é atendida, o trabalho não enfada, não pesa como uma maldição. Cansativo que seja, sentimos que estamos no ofício que é nosso, que nos ocupamos com algo que nos diz respeito e que, em larga medida, nos define como sujeitos. Não é pouco; é quase tudo. É o que parece dizer o olhar franco, aberto e feliz dessa jovem enfermeira. Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo, não trabalha “para” viver, “para” ganhar a vida. Trabalhando, ela já “é”. E isso não é invejável?

(Valentino Rodrigues)
Um dos entraves à realização plena de uma vocação está
Alternativas
Q2114439 Enfermagem
À luz do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, julgue o próximo item. 
Cabe ao Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) normatizar e fiscalizar o exercício das profissões de enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem. 
Alternativas
Q2114438 Enfermagem
À luz do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, julgue o próximo item. 
Na equipe de saúde, o enfermeiro é o responsável pela prevenção e pelo controle sistemático de danos que possam ser causados ao paciente durante a assistência de enfermagem. 
Alternativas
Q2114437 Enfermagem
À luz do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, julgue o próximo item. 
São atividades privativas do enfermeiro a execução do parto sem distocia e a participação, em grau auxiliar, na orientação e supervisão do trabalho de enfermagem.
Alternativas
Q2114436 Enfermagem
À luz do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, julgue o próximo item. 
As atividades a serem realizadas pelos conselhos regionais de enfermagem (COREN) abrangem a aprovação anual das contas e da própria proposta orçamentária e a sua remessa aos órgãos competentes. 
Alternativas
Q2114435 Enfermagem
À luz do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, julgue o próximo item. 
Os deveres do profissional de enfermagem incluem respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade da pessoa, em todo seu ciclo vital e nas situações de morte e pós-morte, bem como prestar assistência de enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.
Alternativas
Q2114434 Enfermagem
Em relação ao risco biológico e às medidas básicas de precaução para a segurança individual e coletiva no serviço de assistência à saúde, julgue o item seguinte. 
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), nos casos em que for necessário iniciar a precaução por aerossóis, o profissional, entre outros cuidados, deverá utilizar máscara PFF2/N95. 
Alternativas
Q2114433 Enfermagem
Em relação ao risco biológico e às medidas básicas de precaução para a segurança individual e coletiva no serviço de assistência à saúde, julgue o item seguinte. 
Entre as medidas preventivas de infecções associadas à assistência à saúde (IrAS), incluem-se a higienização das mãos, a utilização correta de precauções e de isolamento, a limpeza e a desinfecção de ambientes e superfícies e o uso de técnicas seguras de inserção e manutenção de dispositivos invasivos.
Alternativas
Q2114432 Enfermagem
Em relação ao risco biológico e às medidas básicas de precaução para a segurança individual e coletiva no serviço de assistência à saúde, julgue o item seguinte. 
Em nenhuma hipótese o paciente que necessite ser colocado em precaução para aerossóis poderá compartilhar o quarto com outro paciente, mesmo que ambos estejam infectados pelo mesmo microrganismo.  
Alternativas
Q2114431 Enfermagem
Em relação ao risco biológico e às medidas básicas de precaução para a segurança individual e coletiva no serviço de assistência à saúde, julgue o item seguinte. 
A etiqueta respiratória refere-se a um conjunto de medidas — cobrir nariz e boca com lenço de papel ou com o antebraço ao tossir ou espirrar e higienizar com frequência o telefone celular, por exemplo — que diminuem a quantidade de gotículas expelidas por meio das vias aéreas de uma pessoa, a fim de minimizar o risco de contaminação de outras pessoas. 
Alternativas
Q2114430 Enfermagem
No que se refere ao atendimento de urgências e emergências, julgue o item que se segue. 
Os cuidados de enfermagem em caso de diálise peritoneal, que é um tipo de terapia renal substitutiva capaz de auxiliar no tratamento de insuficiência renal aguda, incluem realizar controle hídrico rigoroso da infusão e da drenagem da diálise peritoneal e avaliar, a cada drenagem, as características desse líquido. 
Alternativas
Q2114429 Enfermagem
No que se refere ao atendimento de urgências e emergências, julgue o item que se segue. 
Conforme a American Heart Association, em casos de parada cardiorrespiratória intra-hospitalar, os elos da cadeia de sobrevivência para adultos resumem-se a reanimação cardiopulmonar de alta qualidade, desfibrilação, cuidados pós-parada cardiopulmonar e recuperação.
Alternativas
Q2114428 Enfermagem
No que se refere ao atendimento de urgências e emergências, julgue o item que se segue. 
Recentemente, com a atualização do Atendimento Pré-Hospitalar ao Traumatizado, inclui-se “X” no mnemônico do trauma ABCDE, o qual passou a ser ABCDEX, para representar a necessidade de intervenção para a identificação e a contenção precoce e eficiente do sangramento externo grave.
Alternativas
Q2114427 Enfermagem
No que se refere ao atendimento de urgências e emergências, julgue o item que se segue. 
Compressão direta sobre a lesão e elevação dos membros são técnicas que podem auxiliar na contenção e no controle de hemorragias externas graves de membros superiores e inferiores
Alternativas
Q2114426 Enfermagem
No que se refere ao atendimento de urgências e emergências, julgue o item que se segue. 
Com o uso de vias respiratórias artificiais, como a intubação orotraqueal, busca-se manter uma via respiratória, devendo-se protegê-la por meio do balonete inflado no tubo orotraqueal, além de prover assistência ventilatória contínua.
Alternativas
Q2114425 Enfermagem
No que se refere ao atendimento de urgências e emergências, julgue o item que se segue. 
De acordo com as diretrizes de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e de atendimento cardiovascular de emergência (ACE) da American Heart Association, de 2020, durante a ressuscitação no suporte avançado de vida cardiovascular, deve-se priorizar o acesso intraósseo. 
Alternativas
Q2114424 Enfermagem
Considerando que o enfermeiro deve ter conhecimento sobre doenças respiratórias e diarreicas, prevalentes na infância, para identificar sinais e sintomas, bem como para encaminhamentos eficazes de pacientes, julgue o item a seguir.
As doenças diarreicas, na infância, provocam desnutrição e interferem no crescimento e no desenvolvimento da criança, bem como estão entre as principais causas de morbidade e mortalidade infantil em países como o Brasil.
Alternativas
Q2114423 Enfermagem
Considerando que o enfermeiro deve ter conhecimento sobre doenças respiratórias e diarreicas, prevalentes na infância, para identificar sinais e sintomas, bem como para encaminhamentos eficazes de pacientes, julgue o item a seguir.
O processo de enfermagem é a base de toda a atuação dos profissionais de enfermagem. 
Alternativas
Respostas
221: D
222: C
223: B
224: C
225: C
226: E
227: E
228: C
229: C
230: C
231: E
232: C
233: C
234: E
235: E
236: C
237: C
238: E
239: C
240: C