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Tenho saudade da época em que devolver o troco
errado era normal
Na minha infância, nos finais de semana, íamos à casa de nossos avós para uma visita. Enquanto o papai ouvia as histórias do vovô e a mamãe ajudava a vovó a passar o café, meu irmão e eu nos deliciávamos com o bolo de fubá. Mas a nossa maior expectativa era o que vinha depois do lanche: as moedinhas que o vovô nos dava para comprar doces no mercadinho da esquina.
Uma vez, voltei radiante após uma compra em que as moedas, misteriosamente, se multiplicaram: as balas não cabiam na minha mão. Mas meu avô, muito sério, me levou de volta ao bar para saber o que tinha acontecido.
Trinta anos depois, estava eu, havia 20 minutos, procurando por uma vaga em um estacionamento lotado. Então parei meu carro num local distante e fui caminhando até a entrada do shopping. Vi uma moça manobrar seu carro em uma vaga reservada para idosos. Ela estava junto com uma criança, e fiquei pensando no futuro adulto que aquela mãe está criando (talvez alguém que não dará valor para o que é certo e o que é errado).
A moça passou por mim, em seu mundinho pequeno, enquanto um enorme desânimo me abateu. Se eu tivesse parado em uma das vagas reservadas para idosos (muitas estavam vazias), provavelmente já teria pago a minha conta e teria tido tempo de almoçar antes de voltar para o trabalho. Senti raiva. Também me senti uma tola. Por fim, senti vergonha e senti falta do meu avô. [...]
Tenho saudade da época em que devolver o troco
errado era normal
Na minha infância, nos finais de semana, íamos à casa de nossos avós para uma visita. Enquanto o papai ouvia as histórias do vovô e a mamãe ajudava a vovó a passar o café, meu irmão e eu nos deliciávamos com o bolo de fubá. Mas a nossa maior expectativa era o que vinha depois do lanche: as moedinhas que o vovô nos dava para comprar doces no mercadinho da esquina.
Uma vez, voltei radiante após uma compra em que as moedas, misteriosamente, se multiplicaram: as balas não cabiam na minha mão. Mas meu avô, muito sério, me levou de volta ao bar para saber o que tinha acontecido.
Trinta anos depois, estava eu, havia 20 minutos, procurando por uma vaga em um estacionamento lotado. Então parei meu carro num local distante e fui caminhando até a entrada do shopping. Vi uma moça manobrar seu carro em uma vaga reservada para idosos. Ela estava junto com uma criança, e fiquei pensando no futuro adulto que aquela mãe está criando (talvez alguém que não dará valor para o que é certo e o que é errado).
A moça passou por mim, em seu mundinho pequeno, enquanto um enorme desânimo me abateu. Se eu tivesse parado em uma das vagas reservadas para idosos (muitas estavam vazias), provavelmente já teria pago a minha conta e teria tido tempo de almoçar antes de voltar para o trabalho. Senti raiva. Também me senti uma tola. Por fim, senti vergonha e senti falta do meu avô. [...]
Releia o trecho a seguir.
“[...] provavelmente já teria pago a minha conta e teria tido tempo de almoçar antes de voltar para o trabalho.”
O uso do futuro do pretérito nesse trecho confere ao texto uma ideia de:
Tenho saudade da época em que devolver o troco
errado era normal
Na minha infância, nos finais de semana, íamos à casa de nossos avós para uma visita. Enquanto o papai ouvia as histórias do vovô e a mamãe ajudava a vovó a passar o café, meu irmão e eu nos deliciávamos com o bolo de fubá. Mas a nossa maior expectativa era o que vinha depois do lanche: as moedinhas que o vovô nos dava para comprar doces no mercadinho da esquina.
Uma vez, voltei radiante após uma compra em que as moedas, misteriosamente, se multiplicaram: as balas não cabiam na minha mão. Mas meu avô, muito sério, me levou de volta ao bar para saber o que tinha acontecido.
Trinta anos depois, estava eu, havia 20 minutos, procurando por uma vaga em um estacionamento lotado. Então parei meu carro num local distante e fui caminhando até a entrada do shopping. Vi uma moça manobrar seu carro em uma vaga reservada para idosos. Ela estava junto com uma criança, e fiquei pensando no futuro adulto que aquela mãe está criando (talvez alguém que não dará valor para o que é certo e o que é errado).
A moça passou por mim, em seu mundinho pequeno, enquanto um enorme desânimo me abateu. Se eu tivesse parado em uma das vagas reservadas para idosos (muitas estavam vazias), provavelmente já teria pago a minha conta e teria tido tempo de almoçar antes de voltar para o trabalho. Senti raiva. Também me senti uma tola. Por fim, senti vergonha e senti falta do meu avô. [...]
Quanto à preservação e à conservação de documentos e tecnologias aplicadas a arquivos, julgue o item a seguir.
Os microfilmes originais resultantes de microfilmagem
de documentos sujeitos à fiscalização, ou necessários à
prestação de contas, poderão ser eliminados.
Quanto à preservação e à conservação de documentos e
tecnologias aplicadas a arquivos, julgue o item a seguir.
A microfilmagem é o resultado do processo de
reprodução, em filme, de documentos, dados e imagens,
por meios fotográficos ou eletrônicos, em diferentes
graus de redução.
A microfilmagem facilita o múltiplo acesso aos documentos.
Quanto à preservação e à conservação de documentos e
tecnologias aplicadas a arquivos, julgue os itens a seguir.
A luz do dia deve ser abolida na área de armazenamento,
pois acelera o desaparecimento das tintas e enfraquece
o papel.
Quanto à preservação e à conservação de documentos e
tecnologias aplicadas a arquivos, julgue o item a seguir.
São atividades de conservação: desinfestação; limpeza;
e restauração ou reparo.
Quando é feita a prevenção de deterioração e danos em documentos, por meio de adequado controle ambiental e(ou) tratamento físico e(ou) químico, realiza‐se atividade de conservação.
No que diz respeito à Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados, julgue o item seguinte.
Para que os documentos sejam transferidos ou
recolhidos ao Arquivo Nacional, eles deverão ser
digitalizados.
No que diz respeito à Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados, julgue o item seguinte.
Uma das competências do Conselho Nacional de Arquivos é a de implementar a racionalização das atividades arquivísticas, de forma a garantir a integridade do ciclo documental.
No que diz respeito à Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados, julgue o item seguinte.
A Lei de Acesso à Informação (Lei n.º 12.527/2011)
define documento como dados, processados ou não,
que podem ser utilizados para produção e transmissão
de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte
ou formato.
No que diz respeito à Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados, julgue o item seguinte.
Quando o documento for considerado como secreto na
classificação de sigilo, o prazo máximo de restrição de
acesso será de quinze anos.
No que diz respeito à Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados, julgue o item seguinte.
Os documentos públicos são identificados como ativos e
inativos.
A destruição ou desfiguração de documentos de valor permanente ou considerados como de interesse público e social levará à responsabilização penal, civil e administrativa.
Acerca das normas de descrição arquivística e dos instrumentos de pesquisa, julgue o item.
Ao se descrever as unidades de arquivamento de um
fundo ou de uma de suas divisões, elabora‐se um guia.
Acerca das normas de descrição arquivística e dos instrumentos de pesquisa, julgue o item.
Para descrever documentos de um ou mais fundos a
partir de um critério temático, cronológico, onomástico
ou geográfico, utiliza‐se o catálogo.
Acerca das normas de descrição arquivística e dos instrumentos de pesquisa, julgue o item.
O instrumento destinado à orientação dos usuários no
conhecimento e na utilização dos fundos que integram o
acervo de um arquivo permanente é o inventário.
Acerca das normas de descrição arquivística e dos instrumentos de pesquisa, julgue o item.
O objetivo do campo procedência é identificar a origem
imediata de aquisição ou transferência da unidade de
descrição.
Acerca das normas de descrição arquivística e dos instrumentos de pesquisa, julgue o item.
De acordo com a Nobrade, a data de produção é o
elemento de identificação cronológica que leva em
consideração variantes da história de formação do
acervo como herança de fundos, sucessão arquivística e
aquisições por compra ou doação.