Questões de Concurso Para finanças e contabilidade – subárea: crédito e auditoria

A primeira fase do SFN caracterizou-se pela ausência de intermediação financeira; ocorreu a vinculação de operações de crédito ao setor cafeeiro e ao processo de implantação de projetos no setor de infra estrutura.

A segunda fase do SFN foi caracterizada pelos estudos para criação e implantação de um Banco Central no Brasil.

A quarta fase do SFN foi caracterizada pela criação de uma instituição financeira central de fomento, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), além da criação de instituições financeiras de apoio a regiões carentes.

A segunda fase do SFN foi caracterizada pela implantação da Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC), órgão normativo, de assessoria, controle e fiscalização.

A terceira fase do SFN foi caracterizada pela incorporação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ao SFN.

Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas que realizam operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições financeiras. Uma das carteiras é a de arrendamento mercantil e de crédito.

Os bancos múltiplos são instituições financeiras públicas que têm como objetivo principal proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, em curto e em longo prazo, o comércio, a indústria e as empresas prestadoras de serviços.

As agências de fomento devem ser constituídas sob a forma de sociedade limitada e seu principal objetivo é a concessão de financiamento para ativos fixos e capital de giro, ligados a projetos na unidade federativa em que tenham sede.

Apesar das agências de fomento captarem recursos junto ao público é vedada a contratação de depósitos interfinanceiros na qualidade de depositante, ou de depositária.

Os eventuais lucros auferidos com as operações das cooperativas de crédito, prestação de serviços e oferecimento de crédito aos cooperados devem ser repartidos entre os associados.

A capitalização de mercado, preço pelo qual o mercado está avaliando a companhia, é o valor atual da companhia obtido multiplicando-se o preço da ação no mercado pelo número de ações existentes.

O fluxo de caixa é mais empregado para avaliar empresas que possuam baixos valores de despesas de capital e para companhias que possuam pouco saldo de amortização para baixar.

O valor patrimonial de uma companhia não pode ser determinado apenas por dados contábeis. Assim, para calcular o valor patrimonial por ação é necessário dividir o valor total do patrimônio líquido da companhia, deduzido do montante das reservas, pelo número de ações existentes. Para aumentar a confiabilidade da análise é necessário utilizar o valor da cotação média das ações na data da avaliação como parâmetro para determinar o capital social atualizado.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) é uma medida de quanto, em termos de ativo disponível, uma companhia consegue gerar em oito trimestres, comparado com seu patrimônio líquido. O ROE é medido em termos percentuais.

Uma companhia pode ser avaliada pelo número de assinantes, ou pela conta de seus clientes. A avaliação baseada em assinantes é denominada dividend yield e ocorre mais comumente nas companhias de comunicação e mídia, que geram renda mensal regular, como celulares, TV a cabo e outras companhias on-line.

A TMA corresponde ao custo do capital investido, ou ainda, o custo do capital da empresa deduzido do risco envolvido em cada alternativa de investimento.

O método do valor presente líquido caracteriza-se, essencialmente, pela transferência para o instante presente de todas as variações de caixa esperadas, descontadas à taxa interna de retorno do investimento.

O valor anual uniforme caracteriza-se pela transformação de todos os fluxos de caixa do projeto considerado, em uma série uniforme de pagamentos, indicando, dessa forma, o valor do benefício líquido, por período, oferecido pela alternativa de investimento.

A taxa interna de retorno (TIR) deve ser comparada com a TMA para a conclusão a respeito da aceitação ou não do projeto. Uma TIR menor que a TMA indica projeto atrativo.

Para proceder à análise incremental deve-se certificar de que as propostas tenham TMA maior que a TIR. No caso de alternativas de investimento complementares, deve-se examinar a taxa de retorno obtida no acréscimo de investimento de uma em relação à outra. Sempre que esta taxa for superior à TMA, o acréscimo é vantajoso, isto faz com que a proposta escolhida não seja necessariamente a de maior taxa de retorno.

Ao se utilizar o WACC sem considerar o risco há uma tendência em rejeitar projetos rentáveis com risco superior ao da empresa como um todo.

Com a security market line (SML) não é possível estimar o custo de capital próprio da empresa, retorno exigido por investidores da empresa.

Na interseção das curvas de indiferença de maior índice e capital market line (CML), ocorre a combinação ideal de risco e retorno.

O uso do WACC da empresa para avaliar fluxos de caixa futuros só será adequado se o investimento proposto possuir risco semelhante ao das atividades existentes na empresa. Assim, pode-se avaliar o valor presente do investimento usando o WACC como taxa média de atratividade (TMA).

Quanto menor for a diferença entre o retorno da carteira de mercado e a taxa livre de risco maior será o retorno esperado de um título ao se adotar como referência o capital asset pricing model (CAPM).

A União e as respectivas agências de fomento poderão estimular e apoiar a constituição de alianças estratégicas e o desenvolvimento de projetos de cooperação envolvendo empresas nacionais, instituição científica e tecnológica (ICT) e organizações de direito privado sem fins lucrativos voltadas para atividades de pesquisa e desenvolvimento, que objetivem a geração de produtos e processos inovadores.

A ICT poderá celebrar contratos de transferência de tecnologia e de licenciamento para outorga de direito de uso ou de exploração de criação por ela desenvolvida. Caso a contratação esteja sob a égide de exclusividade, é facultada a publicação do respectivo edital.

O militar da ativa ou o empregado público envolvido na prestação de serviço a instituições públicas ou privadas, voltados à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, não poderá receber retribuição pecuniária da ICT ou de instituição de apoio com que esta tenha firmado acordo. Como o servidor já recebe recursos do órgão a que está vinculado ele deverá ser cedido.

É facultado ao dirigente do projeto científico, sem necessidade de aprovação da ICT, o direito de publicação de criações em que tenha participado diretamente; esse caso trata-se de produção científica co-participada.

Os órgãos e entidades da administração pública, mesmo em matéria de interesse público, não poderão contratar empresa ou entidade nacional de direito privado voltadas para atividades de pesquisa, inclusive se a empresa for de reconhecida capacitação tecnológica no setor.