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Segundo o Decreto-Lei nº 288/1967, é finalidade da Zona Franca de Manaus:
Acerca da alteração promovida pela Emenda Constitucional nº 42 de 19 de dezembro de 2003, é correto afirmar que o prazo de vinte e cinco anos para manutenção da Zona Franca de Manaus, estabelecido pelo artigo 40 dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias, foi aumentado de:
Emissão de CO2, no mundo cai; líderes discutirão pacto climático.
Gerard Wynn
LONDRES (Reuters) — “A recessão deve causar a mais profunda queda nas emissões de gases do efeito estufa em 40 anos, segundo uma estimativa divulgada nesta segunda-feira, enquanto líderes mundiais seguem rumo a Nova York para tentar romper o impasse sobre a formatação de um novo pacto climático global.
As emissões em todo o mundo de dióxido de carbono, principal gás resultante da ação humana causador do efeito estufa, vão cair cerca de 2,6 por cento em 2009, como resultado da queda da atividade industrial em todo o mundo, informou nesta segunda-feira a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla eminglês).
O mundo tem de aproveitar essa queda para conduzir uma luta global contra as mudanças climáticas em vez de permitir que as emissões cresçam novamente, como aconteceu em recessões anteriores, disse Fatih Birol, economista-chefe do IEA, em entrevista à Reuters.
Esta queda nas emissões e em investimentos em combustíveis fósseis somente terá significado com um acordo em Copenhague, que envie um sinal para investidores na direção do baixo teor de carbono! disse ele, referindo-se à cúpula da ONU em dezembro na capital da Dinamarca.”
(Disponível em: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/09/21/emissao-de-co2-no-mundo-cai-lideres-discutirao-pacto-climatico-767705380.asp Acesso em: 29/09/2009).
Com base no texto e em seus conhecimentos relativos ao meio ambiente, assinale a opção correta para conceituar “efeito estufa”.
“A 'questão ambiental! é complexa, trans e interdisciplinar. Posto que nada se define em si, mas em relações em contextos espaço-temporais, no que se refere a método, a tradição dialética exposta no item anterior [educação ambiental transformadora em oposição à conservadora] é, dentre as que buscam pensar o enredamento do ambiente, a que se propõe a teorizar e agir em processos conexos e integrados, vinculando matéria e pensamento, teoria e prática, corpo e mente, subjetividade e objetividade.
A dialética é o exercício totalizador que nos permite apreender a síntese das determinações múltiplas que conformam a unidade. O modo de pensar dialógico, genericamente, consiste em que quaisquer pares podem estar em contradição e/ou serem complementares. Permite entender a unidade na diversidade, a superação do contraditório pela síntese que estabelece outras contradições, num contínuo movimento de transformação — esta foi a inovação de G.W. Hegel em relação à dialética antiga, posteriormente adotada criticamente por Karl Marx.” (Disponível em: Identidades da Educação Ambiental Brasileira. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004,p.70)
Ainda segundo o autor do texto, o método dialético possibilita o diálogo crítico com outras abordagens do campo “ambiental”. Nesse diálogo é possível a construção de novas sínteses teórico-metodológicas sem recair no idealismo ou no materialismo estrito, na generalidade abstrata de poucos efeitos práticos, no reducionismo e no dualismo. (Adaptado). (Idem, p.71).
Com base no texto acima, podemos concluir que a proposta de educação ambiental defendida é a:
No Brasil, existem diversos domínios morfoclimáticos, isto é, caracterizados pelo interrelacionamento entre o clima, a cobertura vegetal, a forma de relevo, a hidrografia e o solo. Atualmente, todos os nossos domínios apresentam problemas ambientais provocados pela ação do ser humano. Localizado na Região Norte do Brasil, o domínio Amazônico ou Amazônia caracteriza-se, essencialmente, pela existência de terras baixas e grande processo de sedimentação; clima e floresta equatorial que dificultam a sua ocupação e integração ao restante do país. Nesta floresta, desde os anos 70, o governo tenta abrir estradas no sentido de abrir caminhos para o desenvolvimento socioeconômico. No entanto, “quatro décadas depois, a Amazônia está mal-servida por estradas esburacadas, atoleiros e toda espécie de obstáculo ao trânsito de pessoas e cargas. Quase metade da malha rodoviária é considerada ruim ou péssima pela Confederação Nacional do Transporte. Outros 40% são apenas regulares. (...). Por outro lado, existe hoje a consciência de que a floresta precisa ser preservada e que cada estrada é um vetor do desmatamento. Elas não apenas atraem migrantes, mas também servem de ponto de partida para milhares de caminhos vicinais abertos por madeireiros, garimpeiros e agricultores” (...). (Veja Amazônia: o fator humano. São Paulo: Abril, set. 2009, p.49).
Considerando as informações acima e tomando por base seus conhecimentos, assinale a opção que faz correspondência entre os problemas ambientais e os domínios morfoclimáticos corretamente.
Leia, criticamente, o texto.
“No último século, o grande avanço da fronteira agrícola para o Centro-Oeste e o Norte teve enorme papel no progressivo desmatamento do Brasil, coisa que, é claro, vem desde os tempos da colonização portuguesa. Não importando quão conscientes os brasileiros estejam de seus problemas ambientais, a mudança tem sido lenta em decorrência da fiscalização fraca e da escassez de recursos essenciais. Em muitas áreas, falta saneamento básico, ou este é do tipo rudimentar, o que só provoca mais poluição.” (LUNA, Francisco Vidal; KLEIN, Herbert S. O Brasil desde 1980. São Paulo: Girafa, 2007, p.171)
Considerando que na Amazônia, por exemplo, tem havido novas fronteiras do desenvolvimento do agronegócio, além de muitos crimes pela posse de terras... Para que haja mudança neste cenário é necessário, sobretudo:
Há trinta anos, Paulo Freire já preconizava que a educação deveria passar por mudanças para atender aos anseios da sociedade. Nas suas palavras: “Não é possível fazer uma reflexão sobre o que é a educação sem refletir sobre o próprio homem. O cão e a árvore também são inacabados, mas o homem se sabe inacabado por isso se educa. A educação é uma resposta da finitude da infinitude. A educação é possível para o homem, porque este é inacabado e sabe-se inacabado. Isto o leva à sua perfeição. O homem deve ser sujeito de sua própria educação, ninguém educa ninguém, o homem como ser inacabado está em constante busca com outros seres. A sabedoria parte da ignorância. Não há ignorantes absolutos.” (Educação e Mudança. São Paulo: Paz e Terra, 1979). (Disponível em: http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_resumo_c_44856.html Acesso em:25/09/2009)
Considerando o cenário científico atual, no qual se valoriza a condição humana e a realidade ambiental da qual fazemos parte, a Educação Ambiental desponta como um horizonte desafiador e enriquecedor para os seres humanos em geral e os brasileiros em particular. De fato, associar a ação educativa ao ambientalismo implica considerar todas as formas de vida existentes. Com base nessas informações e no seu conhecimento, assinale a opção abaixo que apresenta o entendimento da Educação Ambiental como:
Carlos financiou um veículo de R$ 12.000,00, em 12 meses, com uma taxa de juros de 0,9% ao mês. Determine o valor da 1º prestação desse financiamento, se for empregado o sistema de amortização misto (SAM), sabendo que se fosse empregado o sistema de amortização francês (Price), a 1ª prestação seria de R$ 1.059,46 e, se fosse empregado o sistema de amortização constante (SAC), a 1ª prestação seria de R$ 1.108,00.
Carlos financiou um veículo de R$ 12.000,00, em 12 meses, com uma taxa de juros de 0,9% ao mês. Determine o valor da 2ª prestação desse financiamento, se for empregado o sistema de amortização constante (SAC).
Carlos financiou um veículo de R$ 12.000,00, em 12 meses, com uma taxa de juros de 0,9% ao mês e prestações de R$ 1.059,46. Determine os juros pagos na 2ª prestação desse financiamento, se for empregado o sistema de amortização francês (Price).
Um cliente descontou uma nota promissória com valor nominal de R$ 35.000,00, com vencimento em 6 meses. Determinar o valor recebido pelo cliente, sabendo que o banco cobra uma taxa de desconto racional composto de 2% ao mês. (Use: 1,026 = 1,13).
Determine a taxa efetiva anual equivalente à taxa de 18% ao ano, capitalizados diariamente. (Use: 1,0005360 = 1,197).
Determine o valor do desconto obtido ao se descontar um título de R$ 1.000,00, com vencimento para 180 dias, em um banco que opera com uma taxa de desconto simples de 4% ao mês, com 2 meses de antecedência.
Determine o montante da aplicação de um capital de R$ 1.700,00, durante 3 meses, no regime de juros compostos, com uma taxa de 2% ao mês.
Determine o capital inicial que aplicado durante 3 meses, com uma taxa de 15% ao ano, no regime de juros simples, produz um juros de R$ 607,50.
Pedro abriu uma caderneta de poupança no dia 1º de abril, efetuando um depósito inicial de R$ 3.000,00. Sabendo que no mês de abril a taxa de rendimento da poupança foi de 0,8% e, em maio, foi de 0,9%, determine o saldo da poupança em 1º de junho.
Determine a taxa semestral proporcional à taxa de 3% ao trimestre.
Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.
O mais traiçoeiro dos predadores .
asdasdO tigre-de-bengala, um dos símbolos tradicionais da India, está desaparecendo a um ritmo alarmante. Dos 40 000 espécimes que viviam nas florestas indianas há um século, hoje restam apenas 1 000. Na semana passada, noticiou-se que a segunda maior reserva natural da India, o Parque Nacional de Panna, não tem mais nenhum dos 24 tigres que abrigava até 2006. Em 2004, desapareceram os últimos tigres da maior das reservas indianas, o Parque Nacional de Sariska, e, segundo relatórios de organizações ambientais, o mesmo está acontecendo no parque de Sanjay. O motivo para o sumiço dos animais é um só — a ação implacável dos caçadores. Vender um tigre aos pedaços pode render até 50 000 dólares. O principal destino dos tigres mortos é a China, onde persiste o costume de usar partes de animais selvagens na medicina, a chamada opoterapia. Muitos chineses acreditam que os ossos dos tigres têm propriedades anti-inflamatórias e os testículos, servidos à mesa, seriam poderosos afrodisíacos. Os parques nacionais indianos foram criados nos anos 70 justamente com o objetivo de evitar a caça indiscriminada aos tigres. Durante um tempo, deu certo. Em uma década, a população de tigres saltou de 1 800 espécimes para 4 000. De lá para cá, porém, a sanha dos caçadores aumentou e o comércio de animais cresceu associado aos cartéis do tráfico de drogas.
asdasdDesde tempos ancestrais o homem teme os animais predadores. Ainda hoje há registros de ataques frequentes a humanos. Na Tanzânia, país onde vive o maior contingente de leões selvagens, mais de 500 pessoas foram devoradas por eles desde o início dos anos 90. Acredita-se que esses ataques ocorram por dois motivos: o avanço das populações sobre seu território e a redução do número de suas presas naturais, como gazelas e antílopes, em consequência da caça e da devastação da vegetação. Nenhum animal, porém, se compara ao ser humano na voracidade em caçar outras espécies, mesmo que elas se encontrem sob risco de desaparecer do planeta. “As principais causas da extinção de animais são direta ou indiretamente ligadas ao homem, como a destruição dos habitats, a introdução de espécies que desequilibram os ecossistemas e a caça”, disse a VEJA o biólogo equatoriano Arturo Mora, da Internacional Union for Conservation of Nature, sediada na Suíça.
asdasdAssim como os tigres indianos, outros animais selvagens de grande porte encontram-se ameaçados de extinção pela ação humana. Em 100 anos, a população de orangotangos foi reduzida em 91%. Os 30 000 espécimes que restam continuam a ser caçados e vendidos como alimento. A situação dos orangotangos tende a piorar — nos últimos vinte anos, 80% de seu habitat foi destruído. Os elefantes africanos não têm melhor sorte. Nos últimos sessenta anos, o número de espécimes foi reduzido de 5 milhões para 700 000. Nesse caso, a cobiça dos caçadores recai sobre as presas de marfim. Todo ano a organização ambiental World Wildlife Fund divulga uma lista dos principais animais ameaçados de extinção. Na lista de 2009, entre os mamíferos, figuram espécies de elefante, rinoceronte e urso. )
asdasdA escalada na eliminação de animais selvagens da Africa e da Ásia é, em parte, consequência da exploração econômica das regiões. A instalação de madeireiras, mineradoras e carvoarias nas selvas exige que se rasguem estradas para o escoamento da produção. Essas mesmas estradas servem para que os caçadores penetrem cada vez mais nas selvas em busca de suas presas. No caso dos parques nacionais, o problema é de outra ordem. Eles são feitos para preservar os animais e permitir que se reproduzam, mas os governos não conseguem controlar a ação dos caçadores, que muitas vezes contam com a conivência de guardas corruptos. Diante do desaparecimento dos tigres-de-bengala na reserva nacional de Panna, o ministro indiano das Florestas, Rajendra Shukla, se disse surpreso e anunciou uma investigação rigorosa para apurar o que aconteceu. Seja qual for o resultado da investigação, é certo que os tigres de Panna foram vítimas do mais traiçoeiro e contumaz dos predadores do planeta, o próprio homem.
Renata Moraes, VEJA. 29 de julho de 2009.
Assinale o significado do prefixo grifado em *...os ossos dos tigres têm propriedades anti-inflamatórias...”.
Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.
O mais traiçoeiro dos predadores .
asdasdO tigre-de-bengala, um dos símbolos tradicionais da India, está desaparecendo a um ritmo alarmante. Dos 40 000 espécimes que viviam nas florestas indianas há um século, hoje restam apenas 1 000. Na semana passada, noticiou-se que a segunda maior reserva natural da India, o Parque Nacional de Panna, não tem mais nenhum dos 24 tigres que abrigava até 2006. Em 2004, desapareceram os últimos tigres da maior das reservas indianas, o Parque Nacional de Sariska, e, segundo relatórios de organizações ambientais, o mesmo está acontecendo no parque de Sanjay. O motivo para o sumiço dos animais é um só — a ação implacável dos caçadores. Vender um tigre aos pedaços pode render até 50 000 dólares. O principal destino dos tigres mortos é a China, onde persiste o costume de usar partes de animais selvagens na medicina, a chamada opoterapia. Muitos chineses acreditam que os ossos dos tigres têm propriedades anti-inflamatórias e os testículos, servidos à mesa, seriam poderosos afrodisíacos. Os parques nacionais indianos foram criados nos anos 70 justamente com o objetivo de evitar a caça indiscriminada aos tigres. Durante um tempo, deu certo. Em uma década, a população de tigres saltou de 1 800 espécimes para 4 000. De lá para cá, porém, a sanha dos caçadores aumentou e o comércio de animais cresceu associado aos cartéis do tráfico de drogas.
asdasdDesde tempos ancestrais o homem teme os animais predadores. Ainda hoje há registros de ataques frequentes a humanos. Na Tanzânia, país onde vive o maior contingente de leões selvagens, mais de 500 pessoas foram devoradas por eles desde o início dos anos 90. Acredita-se que esses ataques ocorram por dois motivos: o avanço das populações sobre seu território e a redução do número de suas presas naturais, como gazelas e antílopes, em consequência da caça e da devastação da vegetação. Nenhum animal, porém, se compara ao ser humano na voracidade em caçar outras espécies, mesmo que elas se encontrem sob risco de desaparecer do planeta. “As principais causas da extinção de animais são direta ou indiretamente ligadas ao homem, como a destruição dos habitats, a introdução de espécies que desequilibram os ecossistemas e a caça”, disse a VEJA o biólogo equatoriano Arturo Mora, da Internacional Union for Conservation of Nature, sediada na Suíça.
asdasdAssim como os tigres indianos, outros animais selvagens de grande porte encontram-se ameaçados de extinção pela ação humana. Em 100 anos, a população de orangotangos foi reduzida em 91%. Os 30 000 espécimes que restam continuam a ser caçados e vendidos como alimento. A situação dos orangotangos tende a piorar — nos últimos vinte anos, 80% de seu habitat foi destruído. Os elefantes africanos não têm melhor sorte. Nos últimos sessenta anos, o número de espécimes foi reduzido de 5 milhões para 700 000. Nesse caso, a cobiça dos caçadores recai sobre as presas de marfim. Todo ano a organização ambiental World Wildlife Fund divulga uma lista dos principais animais ameaçados de extinção. Na lista de 2009, entre os mamíferos, figuram espécies de elefante, rinoceronte e urso. )
asdasdA escalada na eliminação de animais selvagens da Africa e da Ásia é, em parte, consequência da exploração econômica das regiões. A instalação de madeireiras, mineradoras e carvoarias nas selvas exige que se rasguem estradas para o escoamento da produção. Essas mesmas estradas servem para que os caçadores penetrem cada vez mais nas selvas em busca de suas presas. No caso dos parques nacionais, o problema é de outra ordem. Eles são feitos para preservar os animais e permitir que se reproduzam, mas os governos não conseguem controlar a ação dos caçadores, que muitas vezes contam com a conivência de guardas corruptos. Diante do desaparecimento dos tigres-de-bengala na reserva nacional de Panna, o ministro indiano das Florestas, Rajendra Shukla, se disse surpreso e anunciou uma investigação rigorosa para apurar o que aconteceu. Seja qual for o resultado da investigação, é certo que os tigres de Panna foram vítimas do mais traiçoeiro e contumaz dos predadores do planeta, o próprio homem.
Renata Moraes, VEJA. 29 de julho de 2009.
A oração subordinada grifada no trecho: “Seja qual for o resultado da investigação, é certo que os tigres de Panna foram vítimas do mais traiçoeiro e contumaz dos predadores do planeta, o próprio homem.” classifica-se como:
Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.
O mais traiçoeiro dos predadores .
asdasdO tigre-de-bengala, um dos símbolos tradicionais da India, está desaparecendo a um ritmo alarmante. Dos 40 000 espécimes que viviam nas florestas indianas há um século, hoje restam apenas 1 000. Na semana passada, noticiou-se que a segunda maior reserva natural da India, o Parque Nacional de Panna, não tem mais nenhum dos 24 tigres que abrigava até 2006. Em 2004, desapareceram os últimos tigres da maior das reservas indianas, o Parque Nacional de Sariska, e, segundo relatórios de organizações ambientais, o mesmo está acontecendo no parque de Sanjay. O motivo para o sumiço dos animais é um só — a ação implacável dos caçadores. Vender um tigre aos pedaços pode render até 50 000 dólares. O principal destino dos tigres mortos é a China, onde persiste o costume de usar partes de animais selvagens na medicina, a chamada opoterapia. Muitos chineses acreditam que os ossos dos tigres têm propriedades anti-inflamatórias e os testículos, servidos à mesa, seriam poderosos afrodisíacos. Os parques nacionais indianos foram criados nos anos 70 justamente com o objetivo de evitar a caça indiscriminada aos tigres. Durante um tempo, deu certo. Em uma década, a população de tigres saltou de 1 800 espécimes para 4 000. De lá para cá, porém, a sanha dos caçadores aumentou e o comércio de animais cresceu associado aos cartéis do tráfico de drogas.
asdasdDesde tempos ancestrais o homem teme os animais predadores. Ainda hoje há registros de ataques frequentes a humanos. Na Tanzânia, país onde vive o maior contingente de leões selvagens, mais de 500 pessoas foram devoradas por eles desde o início dos anos 90. Acredita-se que esses ataques ocorram por dois motivos: o avanço das populações sobre seu território e a redução do número de suas presas naturais, como gazelas e antílopes, em consequência da caça e da devastação da vegetação. Nenhum animal, porém, se compara ao ser humano na voracidade em caçar outras espécies, mesmo que elas se encontrem sob risco de desaparecer do planeta. “As principais causas da extinção de animais são direta ou indiretamente ligadas ao homem, como a destruição dos habitats, a introdução de espécies que desequilibram os ecossistemas e a caça”, disse a VEJA o biólogo equatoriano Arturo Mora, da Internacional Union for Conservation of Nature, sediada na Suíça.
asdasdAssim como os tigres indianos, outros animais selvagens de grande porte encontram-se ameaçados de extinção pela ação humana. Em 100 anos, a população de orangotangos foi reduzida em 91%. Os 30 000 espécimes que restam continuam a ser caçados e vendidos como alimento. A situação dos orangotangos tende a piorar — nos últimos vinte anos, 80% de seu habitat foi destruído. Os elefantes africanos não têm melhor sorte. Nos últimos sessenta anos, o número de espécimes foi reduzido de 5 milhões para 700 000. Nesse caso, a cobiça dos caçadores recai sobre as presas de marfim. Todo ano a organização ambiental World Wildlife Fund divulga uma lista dos principais animais ameaçados de extinção. Na lista de 2009, entre os mamíferos, figuram espécies de elefante, rinoceronte e urso. )
asdasdA escalada na eliminação de animais selvagens da Africa e da Ásia é, em parte, consequência da exploração econômica das regiões. A instalação de madeireiras, mineradoras e carvoarias nas selvas exige que se rasguem estradas para o escoamento da produção. Essas mesmas estradas servem para que os caçadores penetrem cada vez mais nas selvas em busca de suas presas. No caso dos parques nacionais, o problema é de outra ordem. Eles são feitos para preservar os animais e permitir que se reproduzam, mas os governos não conseguem controlar a ação dos caçadores, que muitas vezes contam com a conivência de guardas corruptos. Diante do desaparecimento dos tigres-de-bengala na reserva nacional de Panna, o ministro indiano das Florestas, Rajendra Shukla, se disse surpreso e anunciou uma investigação rigorosa para apurar o que aconteceu. Seja qual for o resultado da investigação, é certo que os tigres de Panna foram vítimas do mais traiçoeiro e contumaz dos predadores do planeta, o próprio homem.
Renata Moraes, VEJA. 29 de julho de 2009.
Passando a oração grifada no trecho abaixo para a voz passiva analítica, encontramos a seguinte forma verbal:
asd “A instalação de madeireiras, mineradoras e carvoarias nas selvas exige que se rasguem estradas para o escoamento da produção.”