Questões de Concurso
Para técnico de laboratório
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Das decisões administrativas, cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito. Sobre o recurso administrativo, nos termos da Lei nº 9.784/1999, é correto afirmar que:
Carla Cristina, servidora pública federal, investida no cargo de Assistente em Administração da UFRJ, completará 12 (doze) meses de efetivo exercício e pretende marcar suas férias no Setor de Recursos Humanos da Universidade. De acordo com a Lei nº 8.112/1990, é correto afirmar que a servidora:
“O processo administrativo é o instrumento que formaliza a sequência ordenada de atos e de atividades do Estado e dos particulares a fim de ser produzida uma vontade final da Administração. Tendo em vista a necessidade de uniformizar pelo menos as regras básicas adotadas nos expedientes internos da Administração, foi editada a Lei no 9.784/1999, destinada a regular os processos administrativos no âmbito da Administração Pública Federal.”
(Filho, 2009, p. 926)
Sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, nos termos da Lei nº 9.784/1999, é correto afirmar que:
A Lei nº 12.527/2011 regula o acesso à informação na Administração Pública e dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela Administração Pública direta e indireta. Assinale a alternativa que contém, nos termos dessa lei, conduta(s) ilícita(s) que enseja(m) responsabilidade do agente público.
Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório, durante o qual sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo. De acordo com a Lei nº 8112/1990, sobre o estágio probatório, é correto afirmar que:
Nos termos da Lei nº 8.112/1990, uma das formas de provimento de cargo público é a nomeação: ato administrativo que materializa o provimento originário. Sobre a nomeação, pode-se afirmar que:
TEXTO 3
Conceição Lima
Conceição Lima nasceu, em 1961, na ilha de São Tomé, em São Tomé e Príncipe, país africano de língua portuguesa que se tornou independente de Portugal em 1975, após 500 anos de colonização. Formada pelo King’s College de Londres, Conceição é jornalista e trabalha para a BBC de Londres.
A mão é um de seus mais conhecidos poemas. Leia-o, com atenção, e responda às questões 8, 9 e 10.
A MÃO
Toma o ventre da terra
e planta no pedaço que te cabe
esta raiz enxertada de epitáfios.
Não seja tua lágrima a maldição
que sequestra o ímpeto do grão
levanta do pó a nudez dos ossos,
a estilhaçada mão
e semeia
girassóis ou sinos, não importa
se agora uma gota anuncia
o latente odor dos tomateiros
a viva hora dos teus dedos.
Sobre o termo em destaque nos versos “se agora uma gota anuncia / o latente odor dos tomateiros”, pode-se afirmar que se trata de verbo:
“Sobre a lei da espectrofotometria, quando um raio de energia radiante atravessa uma solução, a energia incidente será sempre mais intensa que a energia emergente.”
(CISTERNAS, R. J. e VARGA, J., Monte, O. Fundamentos de bioquímica experimental. Editora Ateneu. 2ª edição. São Paulo. 2001.)
Esta atenuação da intensidade da energia pode ser atribuída à:
O código de ética do profissional do biólogo contém normas e princípios que devem ser seguidos no exercício de sua profissão. De acordo com esse código, é direito do profissional biólogo:
As células e os fragmentos de tecidos e órgãos, ao serem retirados do corpo, devem ser submetidos ao processo de fixação. Isso ocorre porque esse processo possui as seguintes finalidades, EXCETO:
Sobre microscopia óptica, analise as afirmativas a seguir.
I. A objetiva não pode acrescentar detalhes à imagem e sua função é apenas aumentar de tamanho a imagem, que é projetada em seu plano de foco pelo condensador.
II. A ampliação total oferecida por um microscópio óptico é igual ao aumento da objetiva multiplicado pelo aumento da ocular.
III. O que determina a riqueza de detalhes da imagem fornecida pelo sistema óptico é o seu poder de aumentar o tamanho do objeto e não seu limite de resolução.
IV. O limite de resolução depende, sobretudo, da abertura numérica da objetiva e do comprimento de onda da luz utilizada.
Estão corretas apenas as afirmativas
Utilizando as aplicações da espectrofotometria para determinar substâncias, qual método é utilizado para a determinação de glicose, que utiliza meio acético e a quente, resultando glicosamina e base Shiff correspondentes?
Alguns cuidados devem ser tomados ao guardar os reagentes em laboratório. Deve-se ter conhecimento de quais substâncias são incompatíveis entre si, para evitar seu contato e possíveis acidentes, como explosões e liberação de produtos tóxicos inflamáveis. Um exemplo é o nitrato de prata; essa substância é incompatível com quais substâncias químicas a seguir?
Considere a planilha produzida com a ferramenta Microsoft Office Excel 2007 (configuração padrão):
A |
B |
C |
D |
|
1 |
100 |
40 |
50 |
|
2 |
300 |
20 |
20 |
|
3 |
50 |
UERN |
30 |
|
4 |
||||
5 |
||||
6 |
Se o usuário digitar a fórmula =SE(MÉDIA(B1;B2)>=C3;SOMA(A3:C3);MÁXIMO(B1:B3)) na célula A6, pode-se afirmar que o resultado será:
Texto para responder às questões 09 e 10.
Se eu fosse pintor...
Se eu fosse pintor começaria a delinear este primeiro plano de trepadeiras entrelaçadas, com pequenos jasmins e grandes campânulas roxas, por onde flutua uma borboleta cor de marfim, com um pouco de ouro nas pontas das asas.
Mas logo depois, entre o primeiro plano e a casa fechada, há pombos de cintilante alvura, e pássaros azuis tão rápidos e certeiros que seria impossível deixar de fixá-los, para dar alegria aos olhos dos que jamais ou viram ou verão.
Mas o quintal da casa abandonada ostenta uma delicada mangueira, ainda como moles folhas de cor de bronze sobre a cerrada fronde sombria, uma delicada mangueira repleta de pequenos frutos, de um verde tenro, que se destacam do verde-escuro como se estivessem ali apenas para tornar a árvore um ornamento vivo, entre os muros brancos, os pisos vermelhos, o jogo das escadas e dos telhados em redor.
E que faria eu, pintor, dos inúmeros pardais que pousam nesses muros e nesses telhados, e aí conversam, namoram-se, amam-se, e dizem adeus, cada um com seu destino, entre a floresta e os jardins, o vento e a névoa?
Mas por detrás estão as velhas casas, pequenas e tortas, pintadas de cores vivas, como desenhos infantis, com seus varais carregados de toalhas de mesa, saias floridas, panos vermelhos e amarelos, combinados harmoniosamente pela lavadeira que ali os colocou. Se eu fosse pintor, como poderia perder esse arranjo, tão simples e natural, e ao mesmo tempo de tão admirável efeito? [...]
Sinto, porém, que tudo isso por onde vão meus olhos, ao subirem do vale à montanha, possui uma riqueza invisível, que a distância abafa e desfaz: por detrás dessas paredes, desses muros, dentro dessas casas pobres e desses castelinhos de brinquedo, há criaturas que falam, discutem, entendem-se e não se entendem, amam, odeiam, desejam, acordam todos os dias com mil perguntas e não sei se chegam à noite com alguma resposta.
Se eu fosse pintor, gostaria de pintar esse último plano, esse último recesso da paisagem. Mas houve jamais algum pintor que pudesse fixar esse móvel oceano, inquieto, incerto, constantemente variável que é o pensamento humano?
(MEIRELES, Cecília. Ilusões do mundo. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1976. Adaptado.)
Nos dois últimos parágrafos, a autora demonstra determinado obstáculo, oposição, para continuar o que consegue realizar no primeiro plano. Tal efeito de sentido é demonstrado marcadamente através da expressão presente em:
Texto para responder às questões 09 e 10.
Se eu fosse pintor...
Se eu fosse pintor começaria a delinear este primeiro plano de trepadeiras entrelaçadas, com pequenos jasmins e grandes campânulas roxas, por onde flutua uma borboleta cor de marfim, com um pouco de ouro nas pontas das asas.
Mas logo depois, entre o primeiro plano e a casa fechada, há pombos de cintilante alvura, e pássaros azuis tão rápidos e certeiros que seria impossível deixar de fixá-los, para dar alegria aos olhos dos que jamais ou viram ou verão.
Mas o quintal da casa abandonada ostenta uma delicada mangueira, ainda como moles folhas de cor de bronze sobre a cerrada fronde sombria, uma delicada mangueira repleta de pequenos frutos, de um verde tenro, que se destacam do verde-escuro como se estivessem ali apenas para tornar a árvore um ornamento vivo, entre os muros brancos, os pisos vermelhos, o jogo das escadas e dos telhados em redor.
E que faria eu, pintor, dos inúmeros pardais que pousam nesses muros e nesses telhados, e aí conversam, namoram-se, amam-se, e dizem adeus, cada um com seu destino, entre a floresta e os jardins, o vento e a névoa?
Mas por detrás estão as velhas casas, pequenas e tortas, pintadas de cores vivas, como desenhos infantis, com seus varais carregados de toalhas de mesa, saias floridas, panos vermelhos e amarelos, combinados harmoniosamente pela lavadeira que ali os colocou. Se eu fosse pintor, como poderia perder esse arranjo, tão simples e natural, e ao mesmo tempo de tão admirável efeito? [...]
Sinto, porém, que tudo isso por onde vão meus olhos, ao subirem do vale à montanha, possui uma riqueza invisível, que a distância abafa e desfaz: por detrás dessas paredes, desses muros, dentro dessas casas pobres e desses castelinhos de brinquedo, há criaturas que falam, discutem, entendem-se e não se entendem, amam, odeiam, desejam, acordam todos os dias com mil perguntas e não sei se chegam à noite com alguma resposta.
Se eu fosse pintor, gostaria de pintar esse último plano, esse último recesso da paisagem. Mas houve jamais algum pintor que pudesse fixar esse móvel oceano, inquieto, incerto, constantemente variável que é o pensamento humano?
(MEIRELES, Cecília. Ilusões do mundo. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1976. Adaptado.)
Tendo em vista a estrutura textual apresentada, pode-se afirmar acerca de elementos como: variedade de cores e tons, as conversas dos pássaros, as “folhas ainda moles” das mangueiras (...) que
Textos para responder às questões de 06 a 08.
Texto I
Aristóteles, o defensor da instrução para a virtude
O primeiro lógico via na escola o caminho para a vida pública e o exercício da ética.
De todos os grandes pensadores da Grécia antiga, Aristóteles (384-322 a.C.) foi o que mais influenciou a civilização ocidental. Até hoje o modo de pensar e produzir conhecimento deve muito ao filósofo. Foi ele o fundador da ciência que ficaria conhecida como lógica e suas conclusões nessa área não tiveram contestação alguma até o século 17. Sua importância no campo da educação também é grande, mas de modo indireto. Poucos de seus textos específicos sobre o assunto chegaram a nossos dias. A contribuição de Aristóteles para o ensino está principalmente em escritos sobre outros temas.
As principais obras de onde se pode tirar informações pedagógicas são as que tratam de política e ética. “Em ambos os casos o objetivo final era obter a virtude”, diz Carlota Boto, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. “Em suas reflexões sobre ética, Aristóteles afirma que o propósito da vida humana é a obtenção do que ele chama de vida boa. Isso significava ao mesmo tempo vida do bem e vida harmoniosa.” Ou seja, para Aristóteles, ser feliz e ser útil à comunidade eram dois objetivos sobrepostos, e ambos estavam presentes na atividade pública. O melhor governo, dizia ele, seria “aquele em que cada um melhor encontra o que necessita para ser feliz”.
(Márcio Ferrari. Disponível em: http://novaescola.org.br/formacao/aristoteles-428110.shtml. Fragmento.)
Texto II
Émile Durkheim, o criador da sociologia da educação
Para o sociólogo francês, a principal função do professor é formar cidadãos capazes de contribuir para a harmonia social.
Em cada aluno há dois seres inseparáveis, porém distintos. Um deles seria o que o sociólogo francês Émile Durkheim (1858-1917) chamou de individual. Tal porção do sujeito – o jovem bruto –, segundo ele, é formada pelos estados mentais de cada pessoa. O desenvolvimento dessa metade do homem foi a principal função da educação até o século 19. Principalmente por meio da psicologia, entendida então como a ciência do indivíduo, os professores tentavam construir nos estudantes os valores e a moral. A caracterização do segundo ser foi o que deu projeção a Durkheim. “Ele ampliou o foco conhecido até então, considerando e estimulando também o que concebeu como o outro lado dos alunos, algo formado por um sistema de ideias que exprimem, dentro das pessoas, a sociedade de que fazem parte”, explica Dermeval Saviani, professor emérito da Universidade Estadual de Campinas.
(Márcio Ferrari. Disponível em: http://novaescola.org.br/formacao/criador-sociologia-educacao-423124.shtml. Fragmento.)
Apesar dos textos serem construídos com base em informações e fatos concretos, dados coletados em fontes seguras, há trechos em que é possível identificar o posicionamento do enunciador de cada um deles. Dentre os trechos selecionados a seguir, tal fato pode ser constatado em:
Textos para responder às questões de 06 a 08.
Texto I
Aristóteles, o defensor da instrução para a virtude
O primeiro lógico via na escola o caminho para a vida pública e o exercício da ética.
De todos os grandes pensadores da Grécia antiga, Aristóteles (384-322 a.C.) foi o que mais influenciou a civilização ocidental. Até hoje o modo de pensar e produzir conhecimento deve muito ao filósofo. Foi ele o fundador da ciência que ficaria conhecida como lógica e suas conclusões nessa área não tiveram contestação alguma até o século 17. Sua importância no campo da educação também é grande, mas de modo indireto. Poucos de seus textos específicos sobre o assunto chegaram a nossos dias. A contribuição de Aristóteles para o ensino está principalmente em escritos sobre outros temas.
As principais obras de onde se pode tirar informações pedagógicas são as que tratam de política e ética. “Em ambos os casos o objetivo final era obter a virtude”, diz Carlota Boto, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. “Em suas reflexões sobre ética, Aristóteles afirma que o propósito da vida humana é a obtenção do que ele chama de vida boa. Isso significava ao mesmo tempo vida do bem e vida harmoniosa.” Ou seja, para Aristóteles, ser feliz e ser útil à comunidade eram dois objetivos sobrepostos, e ambos estavam presentes na atividade pública. O melhor governo, dizia ele, seria “aquele em que cada um melhor encontra o que necessita para ser feliz”.
(Márcio Ferrari. Disponível em: http://novaescola.org.br/formacao/aristoteles-428110.shtml. Fragmento.)
Texto II
Émile Durkheim, o criador da sociologia da educação
Para o sociólogo francês, a principal função do professor é formar cidadãos capazes de contribuir para a harmonia social.
Em cada aluno há dois seres inseparáveis, porém distintos. Um deles seria o que o sociólogo francês Émile Durkheim (1858-1917) chamou de individual. Tal porção do sujeito – o jovem bruto –, segundo ele, é formada pelos estados mentais de cada pessoa. O desenvolvimento dessa metade do homem foi a principal função da educação até o século 19. Principalmente por meio da psicologia, entendida então como a ciência do indivíduo, os professores tentavam construir nos estudantes os valores e a moral. A caracterização do segundo ser foi o que deu projeção a Durkheim. “Ele ampliou o foco conhecido até então, considerando e estimulando também o que concebeu como o outro lado dos alunos, algo formado por um sistema de ideias que exprimem, dentro das pessoas, a sociedade de que fazem parte”, explica Dermeval Saviani, professor emérito da Universidade Estadual de Campinas.
(Márcio Ferrari. Disponível em: http://novaescola.org.br/formacao/criador-sociologia-educacao-423124.shtml. Fragmento.)
Considerando as informações e ideias apresentadas, é correto afirmar quanto aos textos I e II que:
I. Apresentam assuntos afins, com vieses diferentes.
II. A forma como são estruturados os conteúdos diferencia-se de um para o outro.
III. Utilizam um mesmo recurso que contribui para a maior confiabilidade das informações apresentadas.
IV. O texto II apresenta conteúdo complementar do texto I, indispensável para a compreensão do mesmo.
Estão corretas apenas as afirmativas