Questões de Concurso Para secretário

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Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco
Q1222934 Espanhol
Texto II 
1 Puedo escribir los versos más tristes esta noche. Escribir, por ejemplo: «La noche está estrellada, y tiritan azules, los astros, a lo lejos.» 4 El viento de la noche gira en el cielo y canta. Puedo escribir los versos más tristes esta noche. Yo la quise, y a veces ella también me quiso. 7 En las noches como esta la tuve entre mis brazos. La besé tantas veces bajo el cielo infinito. Ella me quiso, a veces yo también la quería. 10 Cómo no haber amado sus grandes ojos fijos. Puedo escribir los versos más tristes esta noche. Pensar que no la tengo. Sentir que la he perdido. 13 Oír la noche inmensa, más inmensa sin ella. Y el verso cae al alma como al pasto el rocío. Qué importa que mi amor no pudiera guardarla. 16 La noche está estrellada y ella no está conmigo. Eso es todo. A lo lejos alguien canta. A lo lejos. Mi alma no se contenta con haberla perdido. 19 Como para acercarla mi mirada la busca. Mi corazón la busca, y ella no está conmigo. La misma noche que hace blanquear los mismos árboles. 22 Nosotros, los de entonces, ya no somos los mismos. Ya no la quiero, es cierto, pero cuánto la quise. Mi voz buscaba el viento para tocar su oído. 25 De otro, será de otro. Como antes de mis besos. Su voz, su cuerpo claro. Sus ojos infinitos. Ya no la quiero, es cierto, pero tal vez la quiero. 28 Es tan corto el amor, y es tan largo el olvido. Porque en noches como esta la tuve entre mis brazos, mi alma no se contenta con haberla perdido. 31 Aunque este sea el último dolor que ella me causa, y estos sean los últimos versos que yo le escribo. 
Pablo Neruda. Veinte poemas de amor y una canción desesperada.
De acuerdo con el verso veinticinco, para el vate
ella, a lo mejor, tiene otro compañero.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL
Q1221956 Inglês
Chris Watts to be sentenced for killing pregnant wife, 2 daughters 

Chris Watts is scheduled to be in a Colorado court at 10 a.m. MST. 

Shanann was reported missing August 13 after she missed a doctor’s appointment.  Her husband initially appeared on television pleading for help finding his wife and daughters. Later, he admitted he murdered them. Despite the guilty plea, Watts’ parents said they believe there is more to the story. “It boils down to: I just want the truth of what really happened”, said Ronnie Watts, Chris’ father. “If he did it all, I can live with it. If he didn’t, I want him to fight for it”.  Shanann’s family pushed back saying her memory and reputation should be protected.  “Shanann was a wonderful soul. Everyone who knew Shanann knows this to be true. Even Chris Watts knows this to be true. Yet Chris Watts still chose to murder Shanann, Bella, Celeste, and Nico. Chris Watts still chose to dump the bodies of his own family in oil tanks. And Chris Watts still chose to lie about it until he could lie no more”. He pled guilty to murdering his family because he is guilty.  In court Monday, Shanann’s parents will be allowed to speak.  Watts is expected to receive life in prison without the chance of parole. His eligibility for the death penalty was removed as part of the plea deal. 

(Disponível em: <https://abc13.com/us-world/>.) 

According to the text, it is correct to say: 
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco
Q1221955 Relações Internacionais
Julgue (C ou E) o item subsequente, relativo à política externa inglesa e suas relações com o Brasil.
Como consequência dos diálogos estratégicos de alto nível empreendidos pelos chefes de governo, o intercâmbio comercial entre o Brasil e o Reino Unido mais que triplicou nos últimos dez anos, alçando o Brasil ao grupo dos dez principais parceiros comerciais do Reino Unido.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco
Q1221762 Economia
Julgue (C ou E) o item subsequente, relativo à política externa inglesa e suas relações com o Brasil.
O governo do Reino Unido considera desafios para a realização de negócios no Brasil a complexidade do sistema fiscal; a alta carga tributária; a importância das relações pessoais; os altos níveis de corrupção e as longas viagens e variações culturais entre cidades e estados do Brasil.
Alternativas
Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco
Q1210430 Português
1 O ano de 1881 foi dos mais significativos e importantes para a ficção no Brasil, pois que nele se publicaram as Memórias Póstumas de Brás Cubas, 4 de Machado de Assis (saídas na Revista Brasileira, no ano anterior) e O Mulato, de Aluísio Azevedo. Com estes livros se encerrava a indecisão da década de setenta, e tomavam 7 corpo duas das tendências nela delineadas, a da análise, prenunciada nos primeiros trabalhos do próprio Machado de Assis, e a naturalista, prefigurada principalmente pelo 10 Coronel Sangrado, de Inglês de Sousa, e por Um Casamento no Arrabalde, de Franklin Távora. A terceira, a regionalista, só um pouco depois ganharia feição mais nítida. 13 No momento, impressionou muito mais a novidade do Mulato — sob muitos aspectos ainda tão preso às deformações românticas — do que a do Brás Cubas, 16 muito mais completa e audaciosa. É que aquele não só trazia um rótulo em moda, como, parecendo revolucionário e de fato o sendo pelo tema, continuava a velha linha nacional 19 de romances que encontravam na descrição de costumes o seu centro de gravidade; foi por isso mais facilmente entendido e admirado. Pelos livros de Zola e Eça de Queirós, estavam 22 o meio intelectual e o público que lia preparados para receber afinal uma obra naturalista brasileira, que na verdade se fazia esperar, ao passo que nada os habituara de antemão à nova 25 maneira de Machado de Assis, já que nenhum crítico vislumbrara as sondagens psicológicas escondidas sob os casos sentimentais que até então de preferência contara. Toda a gente 28 se deslumbrou — ou se escandalizou — com O Mulato, sem perceber que o espírito de inovação e de rebeldia estava mais nas Memórias Póstumas de Brás Cubas. 31 Aqui, ousadamente, varriam-se de um golpe o sentimentalismo, o moralismo superficial, a fictícia unidade da pessoa humana, as frases piegas, o receio de chocar preconceitos, a concepção 34 do predomínio do amor sobre todas as outras paixões; afirmava-se a possibilidade de construir um grande livro sem recorrer à natureza, desdenhava-se a cor local, colocava-se um 37 autor pela primeira vez dentro das personagens; surgiam afinal homens e mulheres, e não brasileiros, ou gaúchos, ou nortistas, e — last but not least — patenteava-se a influência inglesa em 40 lugar da francesa, introduzia-se entre nós o humorismo. A independência literária, que tanto se buscara, só com este livro foi selada. Independência que não significa, 43 nem poderia significar, autossuficiência, e sim o estado de maturidade intelectual e social que permite a liberdade de concepção e expressão. Criando personagens e ambientes 46 brasileiros — bem brasileiros —, Machado não se julgou obrigado a fazê-los pitorescamente típicos, porque a consciência da nacionalidade, já sendo nele total, não carecia 49 de elementos decorativos. Aquilo que reputava indispensável ao escritor, “certo sentimento íntimo que o torne homem do seu tempo e do seu país, ainda quando trate de assuntos remotos 52 no tempo e no espaço”, ele o possuiu inteiramente, com uma posse tranquila e pacífica. E por isso pôde — o primeiro entre nós — ser universal sem deixar de ser brasileiro. 55 Todas essas qualidades, das quais algumas já se haviam delineado nos livros anteriores do seu autor, fizeram das Memórias Póstumas de Brás Cubas um acontecimento 58 literário de imenso alcance. Tanto no presente como no passado alterava o nosso panorama literário, porque exigia a revisão de valores que, segundo T. S. Eliot, se dá cada vez 61 que surge uma obra realmente nova. Aplicando ao restrito patrimônio das letras brasileiras a fórmula empregada um plano muito mais vasto pelo crítico inglês, podemos dizer 64 que o aparecimento do Brás Cubas modificou a ordem estabelecida. (...) Descontada a parte do coeficiente pessoal — sem 67 dúvida a mais importante — a obra de Machado de Assis revela que já possuíamos, no fim do Segundo Reinado, um organismo social melhor definido do que faria supor 70 a confusão reinante nos domínios literários entre o indivíduo e o meio físico ou o clã a que pertencia. (...) Abandonando os episódios sentimentais a que até esse momento mais ou 73 menos se ativera, instalando-se no íntimo de suas criaturas, Machado de Assis descobriu seres cujas reações especificamente brasileiras não contrariavam o caráter mais 76 larga e profundamente humano. E, entretanto — tais são os erros de perspectiva dos contemporâneos —, o que a todos pareceu novidade 79 completa foi O Mulato, que inaugurava muito mais uma maneira literária do que um ângulo de visão diferente. O movimento naturalista a que deu início empolgaria os 82 escritores, marcaria com o seu sinete não apenas o decênio que começava, mas também em boa parte o que se lhe seguiria, enquanto que, na época, só Raul Pompéia se deixaria seduzir 85 pelas análises praticadas no Brás Cubas. Havia, porém, nesses dois livros de índole tão diversa, um traço comum: em ambos triunfava a observação. 
Lúcia Miguel Pereira. História da literatura brasileira – Prosa de ficção – de 1870 a 1920. Rio de Janeiro: José Olympio/INL, 1973, 3.a ed., p. 53-5 (com adaptações)
Com relação a aspectos gramaticais do texto I, julgue (C ou E) o item que se segue.
Os sujeitos das formas verbais “varriam-se” (linha 31) e “afirmava-se” (linha 35) estão elípticos, e seu referente é a obra Memórias Póstumas de Brás Cubas.
Alternativas
Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco
Q1210414 Português
1 O ano de 1881 foi dos mais significativos e importantes para a ficção no Brasil, pois que nele se publicaram as Memórias Póstumas de Brás Cubas, 4 de Machado de Assis (saídas na Revista Brasileira, no ano anterior) e O Mulato, de Aluísio Azevedo. Com estes livros se encerrava a indecisão da década de setenta, e tomavam 7 corpo duas das tendências nela delineadas, a da análise, prenunciada nos primeiros trabalhos do próprio Machado de Assis, e a naturalista, prefigurada principalmente pelo 10 Coronel Sangrado, de Inglês de Sousa, e por Um Casamento no Arrabalde, de Franklin Távora. A terceira, a regionalista, só um pouco depois ganharia feição mais nítida. 13 No momento, impressionou muito mais a novidade do Mulato — sob muitos aspectos ainda tão preso às deformações românticas — do que a do Brás Cubas, 16 muito mais completa e audaciosa. É que aquele não só trazia um rótulo em moda, como, parecendo revolucionário e de fato o sendo pelo tema, continuava a velha linha nacional 19 de romances que encontravam na descrição de costumes o seu centro de gravidade; foi por isso mais facilmente entendido e admirado. Pelos livros de Zola e Eça de Queirós, estavam 22 o meio intelectual e o público que lia preparados para receber afinal uma obra naturalista brasileira, que na verdade se fazia esperar, ao passo que nada os habituara de antemão à nova 25 maneira de Machado de Assis, já que nenhum crítico vislumbrara as sondagens psicológicas escondidas sob os casos sentimentais que até então de preferência contara. Toda a gente 28 se deslumbrou — ou se escandalizou — com O Mulato, sem perceber que o espírito de inovação e de rebeldia estava mais nas Memórias Póstumas de Brás Cubas. 31 Aqui, ousadamente, varriam-se de um golpe o sentimentalismo, o moralismo superficial, a fictícia unidade da pessoa humana, as frases piegas, o receio de chocar preconceitos, a concepção 34 do predomínio do amor sobre todas as outras paixões; afirmava-se a possibilidade de construir um grande livro sem recorrer à natureza, desdenhava-se a cor local, colocava-se um 37 autor pela primeira vez dentro das personagens; surgiam afinal homens e mulheres, e não brasileiros, ou gaúchos, ou nortistas, e — last but not least — patenteava-se a influência inglesa em 40 lugar da francesa, introduzia-se entre nós o humorismo. A independência literária, que tanto se buscara, só com este livro foi selada. Independência que não significa, 43 nem poderia significar, autossuficiência, e sim o estado de maturidade intelectual e social que permite a liberdade de concepção e expressão. Criando personagens e ambientes 46 brasileiros — bem brasileiros —, Machado não se julgou obrigado a fazê-los pitorescamente típicos, porque a consciência da nacionalidade, já sendo nele total, não carecia 49 de elementos decorativos. Aquilo que reputava indispensável ao escritor, “certo sentimento íntimo que o torne homem do seu tempo e do seu país, ainda quando trate de assuntos remotos 52 no tempo e no espaço”, ele o possuiu inteiramente, com uma posse tranquila e pacífica. E por isso pôde — o primeiro entre nós — ser universal sem deixar de ser brasileiro. 55 Todas essas qualidades, das quais algumas já se haviam delineado nos livros anteriores do seu autor, fizeram das Memórias Póstumas de Brás Cubas um acontecimento 58 literário de imenso alcance. Tanto no presente como no passado alterava o nosso panorama literário, porque exigia a revisão de valores que, segundo T. S. Eliot, se dá cada vez 61 que surge uma obra realmente nova. Aplicando ao restrito patrimônio das letras brasileiras a fórmula empregada um plano muito mais vasto pelo crítico inglês, podemos dizer 64 que o aparecimento do Brás Cubas modificou a ordem estabelecida. (...) Descontada a parte do coeficiente pessoal — sem 67 dúvida a mais importante — a obra de Machado de Assis revela que já possuíamos, no fim do Segundo Reinado, um organismo social melhor definido do que faria supor 70 a confusão reinante nos domínios literários entre o indivíduo e o meio físico ou o clã a que pertencia. (...) Abandonando os episódios sentimentais a que até esse momento mais ou 73 menos se ativera, instalando-se no íntimo de suas criaturas, Machado de Assis descobriu seres cujas reações especificamente brasileiras não contrariavam o caráter mais 76 larga e profundamente humano. E, entretanto — tais são os erros de perspectiva dos contemporâneos —, o que a todos pareceu novidade 79 completa foi O Mulato, que inaugurava muito mais uma maneira literária do que um ângulo de visão diferente. O movimento naturalista a que deu início empolgaria os 82 escritores, marcaria com o seu sinete não apenas o decênio que começava, mas também em boa parte o que se lhe seguiria, enquanto que, na época, só Raul Pompéia se deixaria seduzir 85 pelas análises praticadas no Brás Cubas. Havia, porém, nesses dois livros de índole tão diversa, um traço comum: em ambos triunfava a observação. 
Lúcia Miguel Pereira. História da literatura brasileira – Prosa de ficção – de 1870 a 1920. Rio de Janeiro: José Olympio/INL, 1973, 3.a ed., p. 53-5 (com adaptações)
Com relação a aspectos gramaticais do texto I, julgue (C ou E) o item que se segue.
A retirada do pronome oblíquo na oração “ele o possuiu inteiramente” (linha 52) preservaria a correção gramatical e o sentido original do texto.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco
Q1209853 Espanhol
Texto III 
1. Rosendo Maqui y la comunidad 1 ¡Desgracia! Una culebra ágil y oscura cruzó el camino, dejando en el fino polvo removido por los viandantes la canaleta leve de 4 su huella. Pasó muy rápidamente, como una negra flecha disparada por la fatalidad, sin dar tiempo para que el indio Rosendo Maqui empleara su machete. Cuando la hoja de acero 7 fulguró en el aire, ya el largo y bruñido cuerpo de la serpiente ondulaba perdiéndose entre los arbustos de la vera. ¡Desgracia! 10 Rosendo guardó el machete en la vaina de cuero sujeta a un delgado cincho que negreaba sobre la coloreada faja de lana y se quedó, de pronto, sin saber qué hacer. Quiso 13 al fin proseguir su camino, pero los pies le pesaban. Se había asustado, pues. Entonces se fijó en que los arbustos formaban un matorral donde bien podía estar la culebra. Era necesario 16 terminar con la alimaña y su siniestra agorería. Es la forma de conjurar el presunto daño en los casos de la sierpe y el búho. Después de quitarse el poncho para maniobrar con más 19 desenvoltura en medio de las ramas, y las ojotas para no hacer bulla, dio un táctico rodeo y penetró blandamente, machete en mano, entre los arbustos. Si alguno de los comuneros lo 22 hubiera visto en esa hora, en mangas de camisa y husmeando con un aire de can inquieto, quizá habría dicho: «¿Qué hace ahí el anciano alcalde? No será que le falta el buen sentido». Los 25 arbustos eran úñicos de tallos retorcidos y hojas lustrosas, rodeando las cuales se arracimaban —había llegado el tiempo— unas moras lilas. A Rosendo Maqui le placían, pero 28 esa vez no intentó probarlas siquiera. Sus ojos de animal en acecho, brillantes de fiereza y deseo, recorrían todos los vericuetos alumbrando las secretas zonas en donde la hormiga 31 cercena y transporta su brizna, el moscardón ronronea su amor, germina la semilla que cayó en el fruto rendido de madurez o del vientre de un pájaro, y el gorgojo labra inacabablemente su 34 perfecto túnel. Nada había fuera de esa existencia escondida. De súbito, un gorrión echó a volar y Rosendo vio el nido, acomodado de un horcón, donde dos polluelos mostraban sus 37 picos triangulares y su desnudez friolenta. El reptil debía estar por allí, rondando en torno a esas inermes vidas. El gorrión fugitivo volvió con su pareja y ambos piaban saltando de rama 40 en rama, lo más cerca del nido que les permitía su miedo al hombre. Éste hurgó con renovado celo, pero, en definitiva, no pudo encontrar a la aviesa serpiente. Salió del matorral y 43 después de guardarse de nuevo el machete, se colocó las prendas momentáneamente abandonadas —los vivos colores del poncho solían, otras veces, ponerlo contento— y continuó 46 la marcha. ¡Desgracia!  Tenía la boca seca, las sienes ardientes y se sentía 49 cansado. Esa búsqueda no era tarea de fatigar y considerándolo tuvo miedo. Su corazón era el pesado, acaso. Él presentía, sabía y estaba agobiado de angustia. Encontró a poco un 52 muriente arroyo que arrastraba una diáfana agüita silenciosa y, ahuecando la falda de su sombrero de junco, recogió la suficiente para hartarse a largos tragos. El frescor lo reanimó 55 y reanudó su viaje con alivianado paso. Bien mirado —se decía—, la culebra oteó desde un punto elevado de la ladera el nido de gorriones y entonces bajó con la intención de 58 comérselos. Dio la casualidad de que él pasara por el camino en el momento en que ella lo cruzaba. Nada más. O quizá, previendo el encuentro, la muy ladina dijo: «Aprovecharé para 61 asustar a ese cristiano». Pero es verdad también que la condición del hombre es esperanzarse. Acaso únicamente la culebra sentenció: «Ahí va un cristiano desprevenido que no 64 quiere ver la desgracia próxima y voy a anunciársela». Seguramente era esto lo cierto, ya que no la pudo encontrar. La fatalidad es incontrastable.  67 ¡Desgracia! ¡Desgracia! Rosendo Maqui volvía de las alturas, a donde fue con el objeto de buscar algunas yerbas que la curandera había 70 recetado a su vieja mujer. En realidad, subió también porque le gustaba probar la gozosa fuerza de sus músculos en la lucha con las escarpadas cumbres y luego, al dominarlas, llenarse los 73 ojos de horizontes. Amaba los amplios espacios y la magnífica grandeza de los Andes. Gozaba viendo el nevado Urpillau, canoso y sabio como un antiguo amauta; el arisco y violento 76 Huarca, guerrero en perenne lucha con la niebla y el viento; el aristado Huilloc, en el cual un indio dormía eternamente de cara al cielo; el agazapado Puma, justamente dispuesto como 79 un león americano en trance de dar el salto; el rechoncho Suni, de hábitos pacíficos y un poco a disgusto entre sus vecinos; el eglógico Mamay, que prefería prodigarse en faldas coloreadas 82 de múltiples sembríos y apenas hacía asomar una arista de piedra para atisbar las lejanías; éste y ése y aquél y esotro… El indio Rosendo los animaba de todas las formas e intenciones 85 imaginables y se dejaba estar mucho tiempo mirándolos. En el fondo de sí mismo, creía que los Andes conocían el emocionante secreto de la vida.
Ciro Alegría. El mundo es ancho y ajeno.
A partir del fragmento expuesto, la cumbre
Puma se muestra al acecho.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco
Q1209778 Espanhol
Texto III 
1. Rosendo Maqui y la comunidad 1 ¡Desgracia! Una culebra ágil y oscura cruzó el camino, dejando en el fino polvo removido por los viandantes la canaleta leve de 4 su huella. Pasó muy rápidamente, como una negra flecha disparada por la fatalidad, sin dar tiempo para que el indio Rosendo Maqui empleara su machete. Cuando la hoja de acero 7 fulguró en el aire, ya el largo y bruñido cuerpo de la serpiente ondulaba perdiéndose entre los arbustos de la vera. ¡Desgracia! 10 Rosendo guardó el machete en la vaina de cuero sujeta a un delgado cincho que negreaba sobre la coloreada faja de lana y se quedó, de pronto, sin saber qué hacer. Quiso 13 al fin proseguir su camino, pero los pies le pesaban. Se había asustado, pues. Entonces se fijó en que los arbustos formaban un matorral donde bien podía estar la culebra. Era necesario 16 terminar con la alimaña y su siniestra agorería. Es la forma de conjurar el presunto daño en los casos de la sierpe y el búho. Después de quitarse el poncho para maniobrar con más 19 desenvoltura en medio de las ramas, y las ojotas para no hacer bulla, dio un táctico rodeo y penetró blandamente, machete en mano, entre los arbustos. Si alguno de los comuneros lo 22 hubiera visto en esa hora, en mangas de camisa y husmeando con un aire de can inquieto, quizá habría dicho: «¿Qué hace ahí el anciano alcalde? No será que le falta el buen sentido». Los 25 arbustos eran úñicos de tallos retorcidos y hojas lustrosas, rodeando las cuales se arracimaban —había llegado el tiempo— unas moras lilas. A Rosendo Maqui le placían, pero 28 esa vez no intentó probarlas siquiera. Sus ojos de animal en acecho, brillantes de fiereza y deseo, recorrían todos los vericuetos alumbrando las secretas zonas en donde la hormiga 31 cercena y transporta su brizna, el moscardón ronronea su amor, germina la semilla que cayó en el fruto rendido de madurez o del vientre de un pájaro, y el gorgojo labra inacabablemente su 34 perfecto túnel. Nada había fuera de esa existencia escondida. De súbito, un gorrión echó a volar y Rosendo vio el nido, acomodado de un horcón, donde dos polluelos mostraban sus 37 picos triangulares y su desnudez friolenta. El reptil debía estar por allí, rondando en torno a esas inermes vidas. El gorrión fugitivo volvió con su pareja y ambos piaban saltando de rama 40 en rama, lo más cerca del nido que les permitía su miedo al hombre. Éste hurgó con renovado celo, pero, en definitiva, no pudo encontrar a la aviesa serpiente. Salió del matorral y 43 después de guardarse de nuevo el machete, se colocó las prendas momentáneamente abandonadas —los vivos colores del poncho solían, otras veces, ponerlo contento— y continuó 46 la marcha. ¡Desgracia!  Tenía la boca seca, las sienes ardientes y se sentía 49 cansado. Esa búsqueda no era tarea de fatigar y considerándolo tuvo miedo. Su corazón era el pesado, acaso. Él presentía, sabía y estaba agobiado de angustia. Encontró a poco un 52 muriente arroyo que arrastraba una diáfana agüita silenciosa y, ahuecando la falda de su sombrero de junco, recogió la suficiente para hartarse a largos tragos. El frescor lo reanimó 55 y reanudó su viaje con alivianado paso. Bien mirado —se decía—, la culebra oteó desde un punto elevado de la ladera el nido de gorriones y entonces bajó con la intención de 58 comérselos. Dio la casualidad de que él pasara por el camino en el momento en que ella lo cruzaba. Nada más. O quizá, previendo el encuentro, la muy ladina dijo: «Aprovecharé para 61 asustar a ese cristiano». Pero es verdad también que la condición del hombre es esperanzarse. Acaso únicamente la culebra sentenció: «Ahí va un cristiano desprevenido que no 64 quiere ver la desgracia próxima y voy a anunciársela». Seguramente era esto lo cierto, ya que no la pudo encontrar. La fatalidad es incontrastable.  67 ¡Desgracia! ¡Desgracia! Rosendo Maqui volvía de las alturas, a donde fue con el objeto de buscar algunas yerbas que la curandera había 70 recetado a su vieja mujer. En realidad, subió también porque le gustaba probar la gozosa fuerza de sus músculos en la lucha con las escarpadas cumbres y luego, al dominarlas, llenarse los 73 ojos de horizontes. Amaba los amplios espacios y la magnífica grandeza de los Andes. Gozaba viendo el nevado Urpillau, canoso y sabio como un antiguo amauta; el arisco y violento 76 Huarca, guerrero en perenne lucha con la niebla y el viento; el aristado Huilloc, en el cual un indio dormía eternamente de cara al cielo; el agazapado Puma, justamente dispuesto como 79 un león americano en trance de dar el salto; el rechoncho Suni, de hábitos pacíficos y un poco a disgusto entre sus vecinos; el eglógico Mamay, que prefería prodigarse en faldas coloreadas 82 de múltiples sembríos y apenas hacía asomar una arista de piedra para atisbar las lejanías; éste y ése y aquél y esotro… El indio Rosendo los animaba de todas las formas e intenciones 85 imaginables y se dejaba estar mucho tiempo mirándolos. En el fondo de sí mismo, creía que los Andes conocían el emocionante secreto de la vida.
Ciro Alegría. El mundo es ancho y ajeno.
A partir del fragmento expuesto, la cumbre
Suni vivía en armonía con sus homólogas.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco
Q1209729 Espanhol
Texto III 
1. Rosendo Maqui y la comunidad 1 ¡Desgracia! Una culebra ágil y oscura cruzó el camino, dejando en el fino polvo removido por los viandantes la canaleta leve de 4 su huella. Pasó muy rápidamente, como una negra flecha disparada por la fatalidad, sin dar tiempo para que el indio Rosendo Maqui empleara su machete. Cuando la hoja de acero 7 fulguró en el aire, ya el largo y bruñido cuerpo de la serpiente ondulaba perdiéndose entre los arbustos de la vera. ¡Desgracia! 10 Rosendo guardó el machete en la vaina de cuero sujeta a un delgado cincho que negreaba sobre la coloreada faja de lana y se quedó, de pronto, sin saber qué hacer. Quiso 13 al fin proseguir su camino, pero los pies le pesaban. Se había asustado, pues. Entonces se fijó en que los arbustos formaban un matorral donde bien podía estar la culebra. Era necesario 16 terminar con la alimaña y su siniestra agorería. Es la forma de conjurar el presunto daño en los casos de la sierpe y el búho. Después de quitarse el poncho para maniobrar con más 19 desenvoltura en medio de las ramas, y las ojotas para no hacer bulla, dio un táctico rodeo y penetró blandamente, machete en mano, entre los arbustos. Si alguno de los comuneros lo 22 hubiera visto en esa hora, en mangas de camisa y husmeando con un aire de can inquieto, quizá habría dicho: «¿Qué hace ahí el anciano alcalde? No será que le falta el buen sentido». Los 25 arbustos eran úñicos de tallos retorcidos y hojas lustrosas, rodeando las cuales se arracimaban —había llegado el tiempo— unas moras lilas. A Rosendo Maqui le placían, pero 28 esa vez no intentó probarlas siquiera. Sus ojos de animal en acecho, brillantes de fiereza y deseo, recorrían todos los vericuetos alumbrando las secretas zonas en donde la hormiga 31 cercena y transporta su brizna, el moscardón ronronea su amor, germina la semilla que cayó en el fruto rendido de madurez o del vientre de un pájaro, y el gorgojo labra inacabablemente su 34 perfecto túnel. Nada había fuera de esa existencia escondida. De súbito, un gorrión echó a volar y Rosendo vio el nido, acomodado de un horcón, donde dos polluelos mostraban sus 37 picos triangulares y su desnudez friolenta. El reptil debía estar por allí, rondando en torno a esas inermes vidas. El gorrión fugitivo volvió con su pareja y ambos piaban saltando de rama 40 en rama, lo más cerca del nido que les permitía su miedo al hombre. Éste hurgó con renovado celo, pero, en definitiva, no pudo encontrar a la aviesa serpiente. Salió del matorral y 43 después de guardarse de nuevo el machete, se colocó las prendas momentáneamente abandonadas —los vivos colores del poncho solían, otras veces, ponerlo contento— y continuó 46 la marcha. ¡Desgracia!  Tenía la boca seca, las sienes ardientes y se sentía 49 cansado. Esa búsqueda no era tarea de fatigar y considerándolo tuvo miedo. Su corazón era el pesado, acaso. Él presentía, sabía y estaba agobiado de angustia. Encontró a poco un 52 muriente arroyo que arrastraba una diáfana agüita silenciosa y, ahuecando la falda de su sombrero de junco, recogió la suficiente para hartarse a largos tragos. El frescor lo reanimó 55 y reanudó su viaje con alivianado paso. Bien mirado —se decía—, la culebra oteó desde un punto elevado de la ladera el nido de gorriones y entonces bajó con la intención de 58 comérselos. Dio la casualidad de que él pasara por el camino en el momento en que ella lo cruzaba. Nada más. O quizá, previendo el encuentro, la muy ladina dijo: «Aprovecharé para 61 asustar a ese cristiano». Pero es verdad también que la condición del hombre es esperanzarse. Acaso únicamente la culebra sentenció: «Ahí va un cristiano desprevenido que no 64 quiere ver la desgracia próxima y voy a anunciársela». Seguramente era esto lo cierto, ya que no la pudo encontrar. La fatalidad es incontrastable.  67 ¡Desgracia! ¡Desgracia! Rosendo Maqui volvía de las alturas, a donde fue con el objeto de buscar algunas yerbas que la curandera había 70 recetado a su vieja mujer. En realidad, subió también porque le gustaba probar la gozosa fuerza de sus músculos en la lucha con las escarpadas cumbres y luego, al dominarlas, llenarse los 73 ojos de horizontes. Amaba los amplios espacios y la magnífica grandeza de los Andes. Gozaba viendo el nevado Urpillau, canoso y sabio como un antiguo amauta; el arisco y violento 76 Huarca, guerrero en perenne lucha con la niebla y el viento; el aristado Huilloc, en el cual un indio dormía eternamente de cara al cielo; el agazapado Puma, justamente dispuesto como 79 un león americano en trance de dar el salto; el rechoncho Suni, de hábitos pacíficos y un poco a disgusto entre sus vecinos; el eglógico Mamay, que prefería prodigarse en faldas coloreadas 82 de múltiples sembríos y apenas hacía asomar una arista de piedra para atisbar las lejanías; éste y ése y aquél y esotro… El indio Rosendo los animaba de todas las formas e intenciones 85 imaginables y se dejaba estar mucho tiempo mirándolos. En el fondo de sí mismo, creía que los Andes conocían el emocionante secreto de la vida.
Ciro Alegría. El mundo es ancho y ajeno.
A partir del fragmento expuesto, la cumbre
Urpillau nos trae a la memoria a un erudito canoso.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco
Q1209694 Espanhol
Texto III 
1. Rosendo Maqui y la comunidad 1 ¡Desgracia! Una culebra ágil y oscura cruzó el camino, dejando en el fino polvo removido por los viandantes la canaleta leve de 4 su huella. Pasó muy rápidamente, como una negra flecha disparada por la fatalidad, sin dar tiempo para que el indio Rosendo Maqui empleara su machete. Cuando la hoja de acero 7 fulguró en el aire, ya el largo y bruñido cuerpo de la serpiente ondulaba perdiéndose entre los arbustos de la vera. ¡Desgracia! 10 Rosendo guardó el machete en la vaina de cuero sujeta a un delgado cincho que negreaba sobre la coloreada faja de lana y se quedó, de pronto, sin saber qué hacer. Quiso 13 al fin proseguir su camino, pero los pies le pesaban. Se había asustado, pues. Entonces se fijó en que los arbustos formaban un matorral donde bien podía estar la culebra. Era necesario 16 terminar con la alimaña y su siniestra agorería. Es la forma de conjurar el presunto daño en los casos de la sierpe y el búho. Después de quitarse el poncho para maniobrar con más 19 desenvoltura en medio de las ramas, y las ojotas para no hacer bulla, dio un táctico rodeo y penetró blandamente, machete en mano, entre los arbustos. Si alguno de los comuneros lo 22 hubiera visto en esa hora, en mangas de camisa y husmeando con un aire de can inquieto, quizá habría dicho: «¿Qué hace ahí el anciano alcalde? No será que le falta el buen sentido». Los 25 arbustos eran úñicos de tallos retorcidos y hojas lustrosas, rodeando las cuales se arracimaban —había llegado el tiempo— unas moras lilas. A Rosendo Maqui le placían, pero 28 esa vez no intentó probarlas siquiera. Sus ojos de animal en acecho, brillantes de fiereza y deseo, recorrían todos los vericuetos alumbrando las secretas zonas en donde la hormiga 31 cercena y transporta su brizna, el moscardón ronronea su amor, germina la semilla que cayó en el fruto rendido de madurez o del vientre de un pájaro, y el gorgojo labra inacabablemente su 34 perfecto túnel. Nada había fuera de esa existencia escondida. De súbito, un gorrión echó a volar y Rosendo vio el nido, acomodado de un horcón, donde dos polluelos mostraban sus 37 picos triangulares y su desnudez friolenta. El reptil debía estar por allí, rondando en torno a esas inermes vidas. El gorrión fugitivo volvió con su pareja y ambos piaban saltando de rama 40 en rama, lo más cerca del nido que les permitía su miedo al hombre. Éste hurgó con renovado celo, pero, en definitiva, no pudo encontrar a la aviesa serpiente. Salió del matorral y 43 después de guardarse de nuevo el machete, se colocó las prendas momentáneamente abandonadas —los vivos colores del poncho solían, otras veces, ponerlo contento— y continuó 46 la marcha. ¡Desgracia!  Tenía la boca seca, las sienes ardientes y se sentía 49 cansado. Esa búsqueda no era tarea de fatigar y considerándolo tuvo miedo. Su corazón era el pesado, acaso. Él presentía, sabía y estaba agobiado de angustia. Encontró a poco un 52 muriente arroyo que arrastraba una diáfana agüita silenciosa y, ahuecando la falda de su sombrero de junco, recogió la suficiente para hartarse a largos tragos. El frescor lo reanimó 55 y reanudó su viaje con alivianado paso. Bien mirado —se decía—, la culebra oteó desde un punto elevado de la ladera el nido de gorriones y entonces bajó con la intención de 58 comérselos. Dio la casualidad de que él pasara por el camino en el momento en que ella lo cruzaba. Nada más. O quizá, previendo el encuentro, la muy ladina dijo: «Aprovecharé para 61 asustar a ese cristiano». Pero es verdad también que la condición del hombre es esperanzarse. Acaso únicamente la culebra sentenció: «Ahí va un cristiano desprevenido que no 64 quiere ver la desgracia próxima y voy a anunciársela». Seguramente era esto lo cierto, ya que no la pudo encontrar. La fatalidad es incontrastable.  67 ¡Desgracia! ¡Desgracia! Rosendo Maqui volvía de las alturas, a donde fue con el objeto de buscar algunas yerbas que la curandera había 70 recetado a su vieja mujer. En realidad, subió también porque le gustaba probar la gozosa fuerza de sus músculos en la lucha con las escarpadas cumbres y luego, al dominarlas, llenarse los 73 ojos de horizontes. Amaba los amplios espacios y la magnífica grandeza de los Andes. Gozaba viendo el nevado Urpillau, canoso y sabio como un antiguo amauta; el arisco y violento 76 Huarca, guerrero en perenne lucha con la niebla y el viento; el aristado Huilloc, en el cual un indio dormía eternamente de cara al cielo; el agazapado Puma, justamente dispuesto como 79 un león americano en trance de dar el salto; el rechoncho Suni, de hábitos pacíficos y un poco a disgusto entre sus vecinos; el eglógico Mamay, que prefería prodigarse en faldas coloreadas 82 de múltiples sembríos y apenas hacía asomar una arista de piedra para atisbar las lejanías; éste y ése y aquél y esotro… El indio Rosendo los animaba de todas las formas e intenciones 85 imaginables y se dejaba estar mucho tiempo mirándolos. En el fondo de sí mismo, creía que los Andes conocían el emocionante secreto de la vida.
Ciro Alegría. El mundo es ancho y ajeno.
A partir del fragmento expuesto, la cumbre
Mamay era la que más prodigaba la vida en la urbe.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco
Q1208264 Português
1 Distingo, no português histórico, dois períodos principais: o português antigo, que se escreveu até os primeiros anos do século XVI, e o português moderno. Robustecida e 4 enriquecida de expressões novas, a linguagem usada nas crônicas desse segundo período, que relatam os descobrimentos em África e Ásia e os feitos das armas 7 lusitanas no Oriente, culmina no apuro e no gosto do português moderno d’Os Lusíadas (1572). É o século da Renascença literária, e tudo quanto ao depois se escreve é a continuação da 10 linguagem desse período. E como não ficou estacionário o português moderno, denominou-se quinhentista, seiscentista, setecentista a linguagem própria a cada era. Reservo a 13 denominação de português hodierno para as mudanças características do falar atual criadas ou fixadas recentemente, ou recebidas do século XIX, ou que por ventura remontam ao 16 século XVIII.  Limites entre os diversos períodos não podem ser traçados com rigor. Ignoram-se a data ou o momento exato do 19 aparecimento de qualquer alteração linguística. Neste ponto, nunca será a linguagem escrita, dada a sua tendência conservadora, espelho fiel do que se passa na linguagem 22 falada. Surge a inovação, formulada acaso por um ou poucos indivíduos; se tem a dita de agradar, não tarda a generalizar-se o seu uso no falar do povo. A gente culta e de fina casta 25 repele-a, a princípio, mas, com o tempo, sucumbe ao contágio. Imita o vulgo, se não escrevendo com meditação, em todo o caso no trato familiar e falando espontaneamente. Decorrem 28 muitos anos, até que por fim a linguagem literária, não vendo razão para enjeitar o que todo o mundo diz, se decide a aceitar a mudança também. Tal é, a meu ver, a explicação não 31 somente de fatos isolados, mas ainda do aparecimento de todo o português moderno.  Não é de crer que poucos anos depois de 1500, quase 34 que bruscamente e sem influxo de idioma estranho, cessassem em Portugal inveterados hábitos de falar e se trocasse o português antigo em português moderno. Nem podemos 37 atribuir a escritores, por muito engenho artístico que tivessem, aptidões e autoridade para reformarem, a seu sabor, o idioma pátrio e sua gramática. Consistiria a sua obra antes em elevar 40 à categoria de linguagem literária o falar comum, principalmente o das pessoas educadas, tornando-o mais elegante e desterrando locuções que lhe dessem aspecto menos 43 nobre. Mas os escritores antigos evitavam afastar-se da prática recebida de seus avós e, posto que muitas concessões tivessem de fazer ao uso para serem entendidos, propendiam mais a 46 utilizar-se de recursos artificiais que dessem ao estilo certo ar de gravidade e acima do vulgar.  O século XVI, descerradas as cortinas que encobriam 49 o espetáculo de novos mundos, e dada a facilidade de pôr a leitura das obras literárias ao alcance de todos, graças ao desenvolvimento da imprensa, devia fazer cessar a superstição 52 do passado, mostrar o caminho do futuro e ditar a necessidade de se exprimirem os escritores em linguagem que todos entendessem. Resolveram-se a fazê-lo. Serviram-se da 55 linguagem viva de fato, como o demonstram os diálogos das comédias de então, que reproduzem o falar tradicional da gente do povo. Trariam estes diálogos os característicos gramaticais 58 do português antigo, se fosse este ainda o idioma corrente. 
M. Said Ali. Prólogo da Lexeologia do português histórico, 1.ª ed. 1921. In: Gramática histórica da língua portuguesa. 8.ª ed. rev. e atual. por Mário Eduardo Viaro. São Paulo: Companhia Melhoramentos; Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília, 2001, p. 17-8 (com adaptações)
Julgue (C ou E) o item a seguir, a respeito de elementos coesivos e do vocabulário do texto de M. Said Ali.
As formas verbais “sucumbe” (linha 25) e “desterrando” (linha 42), que poderiam ser corretamente substituídas, respectivamente, por não resiste e livrando-se de, foram assim empregadas no texto: a primeira, em sentido denotativo, e a segunda, em sentido conotativo.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco
Q1201871 Inglês
1 Most of the recent scholarly works on the evolution of diplomacy highlight the added complexity in which “states and other international actors communicate, negotiate and 4 otherwise interact” in the 21st century. Diplomacy has to take into account “the crazy-quilt nature of modern interdependence”. Decision-making on the international stage 7 involves what has been depicted as “two level games” or “double-edged diplomacy”. With accentuated forms of globalization the scope of diplomacy as the “engine room” of 10 International Relations has moved beyond the traditional core concerns to encompass a myriad set of issue areas. And the boundaries of participation in diplomacy — and the very 13 definition of diplomats — have broadened as well, albeit in a still contested fashion. In a variety of ways, therefore, not only its methods but also its objectives are far more expansive than 16 ever before. Yet, while the theme of complexity radiates through the pages of this book, changed circumstances and the 19 stretching of form, scope, and intensity do not only produce fragmentation but centralization in terms of purposive acts. Amid the larger debates about the diversity of principals, 22 agents, and intermediaries, the space in modern diplomacy for leadership by personalities at the apex of power has expanded. At odds with the counter-image of horizontal breadth with an 25 open-ended nature, the dynamic of 21st-century diplomacy remains highly vertically oriented and individual-centric. To showcase this phenomenon, however, is no to 28 suggest ossification. In terms of causation, the dependence on leaders is largely a reaction to complexity. With the shift to multi-party, multi-channel, multi-issue negotiations, with 31 domestic as well as international interests and values in play, leaders are often the only actors who can cut through the complexity and make the necessary trade-offs to allow 34 deadlocks to be broken. In terms of communication and other modes of representation, bringing in leaders differentiates and elevates issues from the bureaucratic arena. 37 In terms of effect, the primacy of leaders reinforces elements of both club and network diplomacy. In its most visible manifestation via summit diplomacy, the image of club 40 diplomacy explicitly differentiates the status and role of insiders and outsiders and thus the hierarchical nature of diplomacy. Although “large teams of representatives” are 43 involved in this central form of international practice, it is the “organized performances” of leaders that possess the most salience. At the same time, though, the galvanizing or catalytic 46 dimension of leader-driven diplomacy provides new avenues and legitimation for network diplomacy, with many decisions of summits being outsourced to actors who did not participate 49 at the summit but possess the technical knowledge, institutional credibility, and resources to enhance results. 
Andrew F. Cooper. The changing nature of diplomacy. In: Andrew F. Cooper and Jorge Heine. The Oxford Handbook of Modern Diplomacy. Oxford: Oxford University Press, 2013. p. 36 (adapted).
In relation to the content and the vocabulary of the text, decide whether the following statements are right (C) or wrong (E).
As far as textual unity is concerned, “Yet” provides a transition from the first to the second paragraphs, and establishes a contrast between the ideas in each of them.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco
Q1201773 Inglês
   1 Most of the recent scholarly works on the evolution of diplomacy highlight the added complexity in which “states and other international actors communicate, negotiate and 4 otherwise interact” in the 21st century. Diplomacy has to take into account “the crazy-quilt nature of modern interdependence”. Decision-making on the international stage 7 involves what has been depicted as “two level games” or “double-edged diplomacy”. With accentuated forms of globalization the scope of diplomacy as the “engine room” of 10 International Relations has moved beyond the traditional core concerns to encompass a myriad set of issue areas. And the boundaries of participation in diplomacy — and the very 13 definition of diplomats — have broadened as well, albeit in a still contested fashion. In a variety of ways, therefore, not only its methods but also its objectives are far more expansive than 16 ever before.
     Yet, while the theme of complexity radiates through the pages of this book, changed circumstances and the 19 stretching of form, scope, and intensity do not only produce fragmentation but centralization in terms of purposive acts. Amid the larger debates about the diversity of principals, 22 agents, and intermediaries, the space in modern diplomacy for leadership by personalities at the apex of power has expanded. At odds with the counter-image of horizontal breadth with an 25 open-ended nature, the dynamic of 21st-century diplomacy remains highly vertically oriented and individual-centric.
    To showcase this phenomenon, however, is no to 28 suggest ossification. In terms of causation, the dependence on leaders is largely a reaction to complexity. With the shift to multi-party, multi-channel, multi-issue negotiations, with 31 domestic as well as international interests and values in play, leaders are often the only actors who can cut through the complexity and make the necessary trade-offs to allow 34 deadlocks to be broken. In terms of communication and other modes of representation, bringing in leaders differentiates and elevates issues from the bureaucratic arena.
   37   In terms of effect, the primacy of leaders reinforces elements of both club and network diplomacy. In its most visible manifestation via summit diplomacy, the image of club 40 diplomacy explicitly differentiates the status and role of insiders and outsiders and thus the hierarchical nature of diplomacy. Although “large teams of representatives” are 43 involved in this central form of international practice, it is the “organized performances” of leaders that possess the most salience. At the same time, though, the galvanizing or catalytic 46 dimension of leader-driven diplomacy provides new avenues and legitimation for network diplomacy, with many decisions of summits being outsourced to actors who did not participate 49 at the summit but possess the technical knowledge, institutional credibility, and resources to enhance results. 

Andrew F. Cooper. The changing nature of diplomacy. In: Andrew F. Cooper and Jorge Heine. The Oxford Handbook of Modern Diplomacy. Oxford: Oxford University Press, 2013. p. 36 (adapted).
In relation to the content and the vocabulary of the text, decide whether the following statements are right (C) or wrong (E).
From the third paragraph, it is correct to infer that the more complex the diplomatic scenario, the more necessary the presence of leaders is.
Alternativas
Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco
Q1200309 Comércio Internacional (Exterior)
A respeito do comércio internacional, julgue (C ou E) o item que se segue.
Em um modelo de dotação relativa de fatores em que os fatores modelados sejam o trabalho qualificado e o não qualificado, o aumento salarial provocado por uma intensa demanda relativa por trabalho não qualificado e associado a baixos níveis de produtividade poderia explicar a chamada armadilha da renda média em países relativamente abundantes em trabalho não qualificado.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco
Q1188846 Inglês
       1 Barbara Dawson, director of the Hugh Lane Gallery in Dublin, remembers very clearly the day in 1997 when she climbed the steep stairs and entered Francis Bacon’s studio at 4 7 Reece Mews, South Kensington. It had been left the way it was when he passed away, on April 28 1992, and it was a chaos of slashed canvases, paint-splashed walls, cloths, 7 brushes, champagne boxes, and a large mirror. She stood and stared for a long time, in a kind of incredulity, “and actually it became quite beautiful.” She began to see “paths cut through 10 it,” and details. “The last unfinished painting was on the easel when I went in there, and on the floor underneath the easel was a short article on George Michael, the singer, about how he 13 liked to be photographed from one side. It was like looking into somebody’s mind”. 
       7 Reece Mews was tiny, and apart from the studio 16 consisted of two rooms — a kitchen that contained a bath, and a living room that doubled as a bedroom. The studio had one skylight, and Bacon usually worked there in the mornings. He 19 tried to paint elsewhere — in South Africa, for example, when he was visiting family, but couldn’t. (Too much light, was the rather surprising objection.) He liked the size and general 22 frugality, too. 
      Dawson recognised that the studio was the making of Bacon’s art in a more profound sense than just being a 25 comfortable space to paint in, and determined that it should not be dismantled. John Edwards, to whom Bacon had bequeathed Reece Mews, felt similarly, and after months of painstaking 28 cataloguing by archaeologists, conservators and photographers, the Hugh Lane Gallery took delivery of the studio, in 1998. It was opened to the public in 2001. 
      31 What is visible now, in a climate-controlled corner of the gallery, a gracious neo-classical building on Parnell Square in Dublin, is in fact a kind of faithful “skin” of objects; the 34 tables and chairs have all been returned to their original places, the work surfaces seem as cluttered as they were — but the deep stuff, the bedrock, has been removed and is kept in 37 climate-controlled archival areas. In the end, there were 7,500 items — samples of painting materials, photographs, slashed canvasses, umpteen handwritten notes, drawings, books, 40 champagne boxes. 
      Bacon was homosexual at a time when it was still illegal, and while he was open about his sexuality, his notes for 43 prospective paintings refer to “bed[s] of crime]”, and his homosexuality was felt as an affliction, says Dawson. It wasn’t easy. The sense of guilt is apparent in his work, as well as his 46 fascination with violence. “His collections of pictures, dead bodies, or depictions of violence — he’s not looking at violence from the classic liberal position”. It was all, concedes 49 Dawson, accompanied by intellectual rigour, and an insistent attempt at objectivity — “he’s trying to detach from himself as well.” 
      52 Everything was grist, and in his studio even his own art fed other art. He returned to his own work obsessively, repeating and augmenting. And of course, he responded 55 negatively — and violently — as well as positively; a hundred is a lot of slashed canvasses to keep around you when you’re working, especially when they are so deliberately slashed. In 58 a way, all this might serve as a metaphor for the importance of our understanding of his studio as a whole. 
Aida Edemarian. Francis Bacon: box of tricks. Internet: <www.theguardian.com> (adapted).
Decide whether the statements below are right (C) or wrong (E) according to the ideas and facts mentioned in the text.
Bacon believed that his inability to work in South Africa was due to the visits of his relatives.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco
Q1188823 Inglês
    1 Barbara Dawson, director of the Hugh Lane Gallery in Dublin, remembers very clearly the day in 1997 when she climbed the steep stairs and entered Francis Bacon’s studio at 4 7 Reece Mews, South Kensington. It had been left the way it was when he passed away, on April 28 1992, and it was a chaos of slashed canvases, paint-splashed walls, cloths, 7 brushes, champagne boxes, and a large mirror. She stood and stared for a long time, in a kind of incredulity, “and actually it became quite beautiful.” She began to see “paths cut through 10 it,” and details. “The last unfinished painting was on the easel when I went in there, and on the floor underneath the easel was a short article on George Michael, the singer, about how he 13 liked to be photographed from one side. It was like looking into somebody’s mind”. 
    7 Reece Mews was tiny, and apart from the studio 16 consisted of two rooms — a kitchen that contained a bath, and a living room that doubled as a bedroom. The studio had one skylight, and Bacon usually worked there in the mornings. He 19 tried to paint elsewhere — in South Africa, for example, when he was visiting family, but couldn’t. (Too much light, was the rather surprising objection.) He liked the size and general 22 frugality, too. 
      Dawson recognised that the studio was the making of Bacon’s art in a more profound sense than just being a 25 comfortable space to paint in, and determined that it should not be dismantled. John Edwards, to whom Bacon had bequeathed Reece Mews, felt similarly, and after months of painstaking 28 cataloguing by archaeologists, conservators and photographers, the Hugh Lane Gallery took delivery of the studio, in 1998. It was opened to the public in 2001. 
      31 What is visible now, in a climate-controlled corner of the gallery, a gracious neo-classical building on Parnell Square in Dublin, is in fact a kind of faithful “skin” of objects; the 34 tables and chairs have all been returned to their original places, the work surfaces seem as cluttered as they were — but the deep stuff, the bedrock, has been removed and is kept in 37 climate-controlled archival areas. In the end, there were 7,500 items — samples of painting materials, photographs, slashed canvasses, umpteen handwritten notes, drawings, books, 40 champagne boxes.          Bacon was homosexual at a time when it was still illegal, and while he was open about his sexuality, his notes for 43 prospective paintings refer to “bed[s] of crime]”, and his homosexuality was felt as an affliction, says Dawson. It wasn’t easy. The sense of guilt is apparent in his work, as well as his 46 fascination with violence. “His collections of pictures, dead bodies, or depictions of violence — he’s not looking at violence from the classic liberal position”. It was all, concedes 49 Dawson, accompanied by intellectual rigour, and an insistent attempt at objectivity — “he’s trying to detach from himself as well.” 
      52 Everything was grist, and in his studio even his own art fed other art. He returned to his own work obsessively, repeating and augmenting. And of course, he responded 55 negatively — and violently — as well as positively; a hundred is a lot of slashed canvasses to keep around you when you’re working, especially when they are so deliberately slashed. In 58 a way, all this might serve as a metaphor for the importance of our understanding of his studio as a whole. 
Aida Edemarian. Francis Bacon: box of tricks.  Internet: <www.theguardian.com> (adapted).
Decide whether the statements below are right (C) or wrong (E) according to the ideas and facts mentioned in the text.
The two driving forces behind the Hugh Lane Gallery project were Dawson and Edwards.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco
Q1188820 Inglês
1 Barbara Dawson, director of the Hugh Lane Gallery in Dublin, remembers very clearly the day in 1997 when she climbed the steep stairs and entered Francis Bacon’s studio at 4 7 Reece Mews, South Kensington. It had been left the way it was when he passed away, on April 28 1992, and it was a chaos of slashed canvases, paint-splashed walls, cloths, 7 brushes, champagne boxes, and a large mirror. She stood and stared for a long time, in a kind of incredulity, “and actually it became quite beautiful.” She began to see “paths cut through 10 it,” and details. “The last unfinished painting was on the easel when I went in there, and on the floor underneath the easel was a short article on George Michael, the singer, about how he 13 liked to be photographed from one side. It was like looking into somebody’s mind”.  7 Reece Mews was tiny, and apart from the studio 16 consisted of two rooms — a kitchen that contained a bath, and a living room that doubled as a bedroom. The studio had one skylight, and Bacon usually worked there in the mornings. He 19 tried to paint elsewhere — in South Africa, for example, when he was visiting family, but couldn’t. (Too much light, was the rather surprising objection.) He liked the size and general 22 frugality, too.  Dawson recognised that the studio was the making of Bacon’s art in a more profound sense than just being a 25 comfortable space to paint in, and determined that it should not be dismantled. John Edwards, to whom Bacon had bequeathed Reece Mews, felt similarly, and after months of painstaking 28 cataloguing by archaeologists, conservators and photographers, the Hugh Lane Gallery took delivery of the studio, in 1998. It was opened to the public in 2001.  31 What is visible now, in a climate-controlled corner of the gallery, a gracious neo-classical building on Parnell Square in Dublin, is in fact a kind of faithful “skin” of objects; the 34 tables and chairs have all been returned to their original places, the work surfaces seem as cluttered as they were — but the deep stuff, the bedrock, has been removed and is kept in 37 climate-controlled archival areas. In the end, there were 7,500 items — samples of painting materials, photographs, slashed canvasses, umpteen handwritten notes, drawings, books, 40 champagne boxes.  Bacon was homosexual at a time when it was still illegal, and while he was open about his sexuality, his notes for 43 prospective paintings refer to “bed[s] of crime]”, and his homosexuality was felt as an affliction, says Dawson. It wasn’t easy. The sense of guilt is apparent in his work, as well as his 46 fascination with violence. “His collections of pictures, dead bodies, or depictions of violence — he’s not looking at violence from the classic liberal position”. It was all, concedes 49 Dawson, accompanied by intellectual rigour, and an insistent attempt at objectivity — “he’s trying to detach from himself as well.”  52 Everything was grist, and in his studio even his own art fed other art. He returned to his own work obsessively, repeating and augmenting. And of course, he responded 55 negatively — and violently — as well as positively; a hundred is a lot of slashed canvasses to keep around you when you’re working, especially when they are so deliberately slashed. In 58 a way, all this might serve as a metaphor for the importance of our understanding of his studio as a whole. 
Aida Edemarian. Francis Bacon: box of tricks. Internet: <www.theguardian.com> (adapted).
Decide whether the statements below are right (C) or wrong (E) according to the ideas and facts mentioned in the text.
Bacon left part of his properties to Edwards.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco
Q1188524 Inglês
1 Barbara Dawson, director of the Hugh Lane Gallery in Dublin, remembers very clearly the day in 1997 when she climbed the steep stairs and entered Francis Bacon’s studio at 4 7 Reece Mews, South Kensington. It had been left the way it was when he passed away, on April 28 1992, and it was a chaos of slashed canvases, paint-splashed walls, cloths, 7 brushes, champagne boxes, and a large mirror. She stood and stared for a long time, in a kind of incredulity, “and actually it became quite beautiful.” She began to see “paths cut through 10 it,” and details. “The last unfinished painting was on the easel when I went in there, and on the floor underneath the easel was a short article on George Michael, the singer, about how he 13 liked to be photographed from one side. It was like looking into somebody’s mind”.  7 Reece Mews was tiny, and apart from the studio 16 consisted of two rooms — a kitchen that contained a bath, and a living room that doubled as a bedroom. The studio had one skylight, and Bacon usually worked there in the mornings. He 19 tried to paint elsewhere — in South Africa, for example, when he was visiting family, but couldn’t. (Too much light, was the rather surprising objection.) He liked the size and general 22 frugality, too.  Dawson recognised that the studio was the making of Bacon’s art in a more profound sense than just being a 25 comfortable space to paint in, and determined that it should not be dismantled. John Edwards, to whom Bacon had bequeathed Reece Mews, felt similarly, and after months of painstaking 28 cataloguing by archaeologists, conservators and photographers, the Hugh Lane Gallery took delivery of the studio, in 1998. It was opened to the public in 2001.  31 What is visible now, in a climate-controlled corner of the gallery, a gracious neo-classical building on Parnell Square in Dublin, is in fact a kind of faithful “skin” of objects; the 34 tables and chairs have all been returned to their original places, the work surfaces seem as cluttered as they were — but the deep stuff, the bedrock, has been removed and is kept in 37 climate-controlled archival areas. In the end, there were 7,500 items — samples of painting materials, photographs, slashed canvasses, umpteen handwritten notes, drawings, books, 40 champagne boxes.  Bacon was homosexual at a time when it was still illegal, and while he was open about his sexuality, his notes for 43 prospective paintings refer to “bed[s] of crime]”, and his homosexuality was felt as an affliction, says Dawson. It wasn’t easy. The sense of guilt is apparent in his work, as well as his 46 fascination with violence. “His collections of pictures, dead bodies, or depictions of violence — he’s not looking at violence from the classic liberal position”. It was all, concedes 49 Dawson, accompanied by intellectual rigour, and an insistent attempt at objectivity — “he’s trying to detach from himself as well.”  52 Everything was grist, and in his studio even his own art fed other art. He returned to his own work obsessively, repeating and augmenting. And of course, he responded 55 negatively — and violently — as well as positively; a hundred is a lot of slashed canvasses to keep around you when you’re working, especially when they are so deliberately slashed. In 58 a way, all this might serve as a metaphor for the importance of our understanding of his studio as a whole. 
Aida Edemarian. Francis Bacon: box of tricks. Internet: <www.theguardian.com> (adapted).
Decide whether the statements below are right (C) or wrong (E) according to the ideas and facts mentioned in the text.
The author of the text claims that the fact that George Michael liked having his profile photographed revealed a lot about his personality.
Alternativas
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Um dos componentes de um computador é a parte lógica, que é criada por um programador e executada pelo processador. A essa parte lógica é dado o nome de
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Uma prática muito comum em ambientes corporativos é anotar senhas de acesso em pedaços de papel e deixá-los sobre a mesa ou grudados na parte inferior do monitor. Essa prática é errônea e compromete a segurança do sistema. Com base no exposto, assinale a alternativa correspondente a uma forma de impedir que o acesso ao sistema seja realizado com sucesso por usuários indesejados, mesmo sem proibir essa prática.
Alternativas
Respostas
521: C
522: D
523: E
524: C
525: E
526: C
527: C
528: E
529: C
530: E
531: C
532: C
533: C
534: C
535: E
536: C
537: C
538: E
539: D
540: B