Questões de Concurso Para secretário

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Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco
Q1233732 Francês
Texte I 
1 Les habitants de Paris sont d’une curiosité qui va jusqu’à l’extravagance. Lorsque j’arrivai, je fus regardé comme si j’avais été envoyé du ciel: vieillards, hommes, femmes, 4 enfants, tous voulaient me voir. Si je sortais, tout le monde se mettait aux fenêtres; si j’étais aux Tuileries, je voyais aussitôt un cercle se former autour de moi; les femmes même faisaient 7 un arc-en-ciel nuancé de mille couleurs, qui m’entourait: si j’étais aux spectacles, je trouvais d’abord cent lorgnettes dressées contre ma figure: enfin, jamais homme n’a tant été vu 10 que moi. Je souriais quelquefois d’entendre des gens qui n’étaient presque jamais sortis de leur chambre, qui disaient entre eux: « Il faut avouer qu’il a l’air bien persan. » Chose 13 admirable! je trouvais de mes portraits partout; je me voyais multiplié dans toutes les boutiques, sur toutes les cheminées, tant on craignait de ne m’avoir pas assez vu. 16 Tant d’honneurs ne laissent pas d’être à charge: je ne me croyais pas un homme si curieux et si rare; et, quoique j’aie très bonne opinion de moi, je ne me serais jamais imaginé que 19 je dusse troubler le repos d’une grande ville, où je n’étais point connu. Cela me fit résoudre à quitter l’habit persan, et à en endosser un à l’européenne, pour voir s’il resterait encore, dans 22 ma physionomie, quelque chose d’admirable. Cet essai me fit connaître ce que je valais réellement. Libre de tous les ornements étrangers, je me vis apprécié au plus juste. J’eus 25 sujet de me plaindre de mon tailleur, qui m’avait fait perdre, en un instant, l’attention et l’estime publique; car j’entrai tout à coup dans un néant affreux. Je demeurais quelquefois une 28 heure dans une compagnie, sans qu’on m’eût regardé, et qu’on m’eût mis en occasion d’ouvrir la bouche. Mais, si quelqu’un, par hasard apprenait à la compagnie que j’étais persan, 31 j’entendais aussitôt autour de moi un bourdonnement: « Ah! ah! Monsieur est persan? C’est une chose bien extraordinaire! Comment peut-on être persan? » De Paris, le 6 de la lune de 34 Chalval 1712. 
Rica au même. In: Montesquieu. Lettres persanes. 
Jugez si les items suivants sont vrais (C) ou faux (E) en ce qui concerne le texte I.
Dans l’expression « et à en endosser un à l’européenne » (linhas 20 et 21), le mot « en » est un pronom personnel représentant une proposition précédée d’une préposition.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco
Q1229717 Direitos Humanos
A propósito das relações entre a União Europeia e o Brasil, julgue (C ou E) o item a seguir.
No marco de sua parceria estratégica, Brasil e União Europeia estabeleceram um plano de ação conjunto que enfatiza, com respeito à paz e à segurança, ações como a promoção dos direitos humanos e da democracia, a defesa da justiça internacional e o fortalecimento do sistema multilateral.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco
Q1225954 Português
1 A distinção entre espetáculo (manifestação legítima da cultura) e simulacro (entretenimento da indústria cultural) tornou-se corrente entre os analistas que se ancoram nos 4 valores modernistas para a compreensão da pós-modernidade. Segundo eles, no campo da produção simbólica e da produção propriamente cultural, a pós-modernidade estaria se 7 manifestando e se definindo pela proliferação abusiva e avassaladora de imagens eletrônicas, de simulacros, e mais e mais estaria privilegiando-os. A distinção entre espetáculo e 10 simulacro é correta e deve ser acatada, pois ajuda a melhor compreender o universo simbólico e cultural dos nossos dias.  Como quer Fredric Jameson em Pós-modernidade e 13 sociedade de consumo, o campo da experiência do homem atual se circunscreve às paredes da caverna de Platão: o sujeito pós-moderno já não fita diretamente, com seus próprios olhos, 16 o mundo real à procura do referente, da coisa em si, mas é forçado a buscar as suas imagens mentais do mundo nas paredes do seu confinamento. Para ele, permanece a concepção 19 triádica que temos do signo (significante, significado e referente). No entanto, em lugar de se privilegiar o referente, como acontece nas teorias clássicas e modernistas do realismo, 22 afirma-se a onipresença da imagem, isto é, da cadeia significante. A realidade (se não for abusivo o uso desse conceito neste contexto) se dá a ver mais e mais em 25 representações de representações, como querem ainda os teóricos da pós-modernidade.  A distinção entre espetáculo e simulacro é correta; no 28 entanto, em mãos de teóricos modernos, traz em si uma estratégia de avaliação negativa da pós-modernidade, muitas vezes pouco discreta. Ela visa privilegiar o reino da 31 experiência viva, in corpore, e desclassificar a experiência pela imagem, in absentia. Visa também classificar o espetáculo (que se dá em museus, salas de teatro, de concerto etc.) como 34 forma autêntica de cultura e desclassificar o simulacro (que se dá sobretudo pelo cinema ou vídeo e pela televisão) como arremedo bastardo produzido pela indústria cultural. O 37 primeiro leva à reflexão e o outro serve para matar o tempo. Visa ainda e finalmente a qualificar os meios de comunicação de massa como os principais responsáveis pelo aviltamento da 40 vida pública. Para os idealizadores da distinção e defensores do espetáculo está em jogo preservar a todo custo, numa sociedade que se quer democrática, a possibilidade de uma 43 opinião pública, e esta só pode se dar plena em uma crítica avassaladora dos meios de comunicação de massa, que divulgam à exaustão imagens e mais imagens simulacros — 46 para o consumo indigesto das massas.  Nos países avançados, o jogo entre espetáculo e simulacro, se não tem como vencedor o espetáculo, termina 49 certamente pelo empate. Bibliotecas, museus, salas de teatro, de concerto, competem — e mais importante: convivem —, com as salas de cinema, as locadoras de vídeo e a televisão. 52 Existe público pagante para o espetáculo caríssimo da encenação de uma grande ópera em Berlim, Paris ou Nova Iorque, e existe um grande público não privilegiado 55 (economicamente, geograficamente, culturalmente etc.) para a retransmissão pela TV desse espetáculo ou de outros. Certos “espetáculos” já nem existem como tal, já surgem como 58 simulacros, isto é, produzidos só para a transmissão eletrônica.59  No Brasil, a disputa entre espetáculo e simulacro, entre modernidade cultural e sociedade de massa, já tem a sua história. Começa e passa pela discussão em torno do consumo 62 extremamente restrito do produto literário — o livro — pelo mercado brasileiro. Antonio Candido, em ensaio de 1973, publicado em plena ditadura militar e em época de 65 alfabetização pelo Mobral, discutia a relação entre literatura e subdesenvolvimento e chamava a atenção para o fato de que, nos países latino-americanos, criava-se uma “condição 68 negativa prévia” para a fruição de obras literárias — essa condição era o número restrito de alfabetizados. O escritor moderno, da periferia subdesenvolvida, estava fadado a ser 71 “um produtor para minorias”, já que as grandes massas estavam “mergulhadas numa etapa folclórica de comunicação oral”. Entre parênteses, lembre-se de que, para os pensadores 74 do iluminismo, o acesso à obra de arte e a subsequente fruição dela significavam um estágio superior no processo de emancipação do indivíduo. 
Silviano Santiago. Intensidades discursivas. In: O cosmopolitismo do pobre. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004, p. 125-7 (com adaptações).

Com relação às ideias desenvolvidas no texto anterior, julgue (C ou E) os item subsequente.
Com relação aos sentidos e ao emprego de palavras e expressões no texto de Silviano Santiago, julgue (C ou E) o item seguinte.
O verbo circunscrever foi empregado no primeiro período do segundo parágrafo com o sentido de originar, ser a causa de, derivar.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco
Q1225840 Português
1 A distinção entre espetáculo (manifestação legítima da cultura) e simulacro (entretenimento da indústria cultural) tornou-se corrente entre os analistas que se ancoram nos 4 valores modernistas para a compreensão da pós-modernidade. Segundo eles, no campo da produção simbólica e da produção propriamente cultural, a pós-modernidade estaria se 7 manifestando e se definindo pela proliferação abusiva e avassaladora de imagens eletrônicas, de simulacros, e mais e mais estaria privilegiando-os. A distinção entre espetáculo e 10 simulacro é correta e deve ser acatada, pois ajuda a melhor compreender o universo simbólico e cultural dos nossos dias.  Como quer Fredric Jameson em Pós-modernidade e 13 sociedade de consumo, o campo da experiência do homem atual se circunscreve às paredes da caverna de Platão: o sujeito pós-moderno já não fita diretamente, com seus próprios olhos, 16 o mundo real à procura do referente, da coisa em si, mas é forçado a buscar as suas imagens mentais do mundo nas paredes do seu confinamento. Para ele, permanece a concepção 19 triádica que temos do signo (significante, significado e referente). No entanto, em lugar de se privilegiar o referente, como acontece nas teorias clássicas e modernistas do realismo, 22 afirma-se a onipresença da imagem, isto é, da cadeia significante. A realidade (se não for abusivo o uso desse conceito neste contexto) se dá a ver mais e mais em 25 representações de representações, como querem ainda os teóricos da pós-modernidade.  A distinção entre espetáculo e simulacro é correta; no 28 entanto, em mãos de teóricos modernos, traz em si uma estratégia de avaliação negativa da pós-modernidade, muitas vezes pouco discreta. Ela visa privilegiar o reino da 31 experiência viva, in corpore, e desclassificar a experiência pela imagem, in absentia. Visa também classificar o espetáculo (que se dá em museus, salas de teatro, de concerto etc.) como 34 forma autêntica de cultura e desclassificar o simulacro (que se dá sobretudo pelo cinema ou vídeo e pela televisão) como arremedo bastardo produzido pela indústria cultural. O 37 primeiro leva à reflexão e o outro serve para matar o tempo. Visa ainda e finalmente a qualificar os meios de comunicação de massa como os principais responsáveis pelo aviltamento da 40 vida pública. Para os idealizadores da distinção e defensores do espetáculo está em jogo preservar a todo custo, numa sociedade que se quer democrática, a possibilidade de uma 43 opinião pública, e esta só pode se dar plena em uma crítica avassaladora dos meios de comunicação de massa, que divulgam à exaustão imagens e mais imagens simulacros — 46 para o consumo indigesto das massas.  Nos países avançados, o jogo entre espetáculo e simulacro, se não tem como vencedor o espetáculo, termina 49 certamente pelo empate. Bibliotecas, museus, salas de teatro, de concerto, competem — e mais importante: convivem —, com as salas de cinema, as locadoras de vídeo e a televisão. 52 Existe público pagante para o espetáculo caríssimo da encenação de uma grande ópera em Berlim, Paris ou Nova Iorque, e existe um grande público não privilegiado 55 (economicamente, geograficamente, culturalmente etc.) para a retransmissão pela TV desse espetáculo ou de outros. Certos “espetáculos” já nem existem como tal, já surgem como 58 simulacros, isto é, produzidos só para a transmissão eletrônica.59  No Brasil, a disputa entre espetáculo e simulacro, entre modernidade cultural e sociedade de massa, já tem a sua história. Começa e passa pela discussão em torno do consumo 62 extremamente restrito do produto literário — o livro — pelo mercado brasileiro. Antonio Candido, em ensaio de 1973, publicado em plena ditadura militar e em época de 65 alfabetização pelo Mobral, discutia a relação entre literatura e subdesenvolvimento e chamava a atenção para o fato de que, nos países latino-americanos, criava-se uma “condição 68 negativa prévia” para a fruição de obras literárias — essa condição era o número restrito de alfabetizados. O escritor moderno, da periferia subdesenvolvida, estava fadado a ser 71 “um produtor para minorias”, já que as grandes massas estavam “mergulhadas numa etapa folclórica de comunicação oral”. Entre parênteses, lembre-se de que, para os pensadores 74 do iluminismo, o acesso à obra de arte e a subsequente fruição dela significavam um estágio superior no processo de emancipação do indivíduo. 
Silviano Santiago. Intensidades discursivas. In: O cosmopolitismo do pobre. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004, p. 125-7 (com adaptações).

Com relação às ideias desenvolvidas no texto anterior, julgue (C ou E) os item subsequente.
Com relação aos sentidos e ao emprego de palavras e expressões no texto de Silviano Santiago, julgue (C ou E) o item seguinte.
A expressão “concepção triádica” (linhas 18 e 19), extratextualmente, poderia também ser utilizada para representar a Santíssima Trindade, doutrina acolhida pela maioria das igrejas cristãs.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco
Q1223220 Espanhol
Texto II 
1 Puedo escribir los versos más tristes esta noche. Escribir, por ejemplo: «La noche está estrellada, y tiritan azules, los astros, a lo lejos.» 4 El viento de la noche gira en el cielo y canta. Puedo escribir los versos más tristes esta noche. Yo la quise, y a veces ella también me quiso. 7 En las noches como esta la tuve entre mis brazos. La besé tantas veces bajo el cielo infinito. Ella me quiso, a veces yo también la quería. 10 Cómo no haber amado sus grandes ojos fijos. Puedo escribir los versos más tristes esta noche. Pensar que no la tengo. Sentir que la he perdido. 13 Oír la noche inmensa, más inmensa sin ella. Y el verso cae al alma como al pasto el rocío. Qué importa que mi amor no pudiera guardarla. 16 La noche está estrellada y ella no está conmigo. Eso es todo. A lo lejos alguien canta. A lo lejos. Mi alma no se contenta con haberla perdido. 19 Como para acercarla mi mirada la busca. Mi corazón la busca, y ella no está conmigo. La misma noche que hace blanquear los mismos árboles. 22 Nosotros, los de entonces, ya no somos los mismos. Ya no la quiero, es cierto, pero cuánto la quise. Mi voz buscaba el viento para tocar su oído. 25 De otro, será de otro. Como antes de mis besos. Su voz, su cuerpo claro. Sus ojos infinitos. Ya no la quiero, es cierto, pero tal vez la quiero. 28 Es tan corto el amor, y es tan largo el olvido. Porque en noches como esta la tuve entre mis brazos, mi alma no se contenta con haberla perdido. 31 Aunque este sea el último dolor que ella me causa, y estos sean los últimos versos que yo le escribo. 
Pablo Neruda. Veinte poemas de amor y una canción desesperada.
El vocablo «la», en «guardarla» (v.15),
sustituye a la amada.
Alternativas
Respostas
426: C
427: C
428: E
429: C
430: C