Questões de Concurso
Para analista - psicologia
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A partir desses textos legais e considerando aspectos próprios à ética e à moral, notadamente quanto a princípios, valores e exercício da função pública, julgue o item que se segue.
Infere-se do texto que, ao fazer parte da estrutura administrativa do Estado, o servidor não responde apenas por sua conduta pessoal, mas também pelo conceito e pela imagem do poder público junto à sociedade.
A partir desses textos legais e considerando aspectos próprios à ética e à moral, notadamente quanto a princípios, valores e exercício da função pública, julgue o item que se segue.
Ao afirmar que o agente da administração pública deve se pautar, entre outros, pelo princípio da publicidade, a Constituição Federal sugere — ainda que não tenha sido essa a intenção do legislador — nítida identificação entre funções de Estado e ações governamentais, induzindo o servidor a submeter seu trabalho aos ditames da propaganda, quase sempre vinculada a interesses políticos conjunturais.
A partir desses textos legais e considerando aspectos próprios à ética e à moral, notadamente quanto a princípios, valores e exercício da função pública, julgue o item que se segue.
Agir em conformidade com princípios e valores éticos é exigência que se faz ao servidor público, sem que isso pressuponha falta de compromisso com a qualidade do trabalho que executa; esta é uma das teses centrais defendidas pelas normas legais que regem a administração pública brasileira.
A etapa de planejamento do recrutamento e seleção implica traçar um perfil da vaga a ser preenchida, o qual deve convergir com as atividades e tarefas a serem exercidas pelo futuro ocupante dessa vaga.
Essas atividades e tarefas podem ser definidas:
Coluna 01
1 - descrição das atividades do cargo.
2 - série de classes.
3 - quadro de pessoal.
Coluna 02
( ) agrupamento de cargos, em classes dispostas em ordem crescente de complexidade e de responsabilidade, grau de dificuldade das atribuições específicas, observada a qualificação profissional e os demais requisitos exigidos para provimento e exercício.
( ) identificação das atribuições típicas de cada cargo na respectiva classe, compreendendo também as funções abrangidas pelo exercício do cargo.
( ) sistematização dos recursos humanos do DETRAN-RR, observada a forma de provimento do respectivo cargo, área de atuação, lotação, complexidade das atribuições e os graus diferenciados de responsabilidades, escolaridade e de experiência profissional exigidos para o correspondente exercício.
Astral & animais
Minhas aulas de ioga são acompanhadas por dois alunos: eu e meu gato Merlin. Basta Guilherme, meu atual professor, entrar no elevador no térreo para Merlin esticar o rabo e arquear o dorso. Sobe as escadas e é o primeiro a estender-se no tapetinho, ronronando. Tento realizar as posturas: giro a cabeça, estico uma perna, estendo o braço, me contorço. E gemo! Merlin inventa suas próprias posições. Deita de barriga para cima, ergue as patinhas, torce o corpo. Dá um show. Como diz o professor, “gatos já nascem mestres de ioga”, mas normalmente Merlin é muito arisco. Não faz charme para visitas nem deixa ninguém pegá-lo. É como se Merlin quisesse compartilhar da harmonia que a ioga me proporciona. Mesmo quando medito sozinho em minha poltrona, ele se aproxima e fica se entrelaçando às minhas pernas. É um adepto do alto astral! Shiva, minha gata, tem comportamento semelhante, mas em situações opostas. Passa os dias dormindo. Não é muito “dada”, como costumam dizer. Basta eu me refugiar no quarto chateado ou um pouco deprimido que ela aparece, solidária. Deita-se o mais próximo possível e me encara com seus olhos verdes, como se dissesse: “Estou tomando conta de você!”. Fica todo o tempo perto de mim, até eu me sentir melhor. Nenhuma palavra precisa ser dita. Ela sabe quando é hora de me fazer companhia.
Sempre acreditei que os bichos têm sentimentos. Mas agora eu sinto que há algo mais: uma capacidade de entendimento emocional inexplicável. Tenho três cachorros, atualmente na minha casa da granja: Isis, Morgana e Kauê. Se estou alegre, fazem festa. Se triste, deitam-se e ficam me olhando. Eles gostam de televisão. Quando vou para o escritório trabalhar, deixo a TV ligada. Ficam os três no sofá, interessadíssimos. De tempo em tempo, um deles vem até mim, me olha no computador, abana o rabo e vai embora. “Bom trabalho!”, parecem dizer. Quando algum amigo vem me visitar, muito antes do barulho do carro, os três correm para o portão. Como sabem?
Uma amiga contou que sua cachorra se aninhou num canto gemendo, horas antes de ela própria receber a notícia do falecimento da mãe. Outra tem um cachorro que “sabe” quando ela vai sair de viagem. Já me aconteceu, durante um passeio, há alguns anos, de meu cachorro tomar uma atitude esquisita: corria para a frente latindo, vinha até mim e disparava de volta. Queria me “mostrar” alguma coisa. E eu o segui de volta para casa, onde minha mãe começara a passar mal. Certa vez, um vizinho resolveu se mudar de cidade e deixar a cadela para um conhecido. Quando viu os móveis ser colocados em um caminhão, ela se deitou com o rabo entre as pernas, gemendo sem parar. Quando faz alguma coisa errada, o cachorro também é o primeiro a se denunciar. Tive um que escavava as plantas.
Em uma ocasião, no momento em que olhei na varanda e peguei uma raiz arrancada, ele me olhou e saiu correndo para se esconder. Nunca bato em animais. Mas ele sabia que eu estava furioso. E que vinha bronca!
Há muito tempo estive no México durante um terremoto acompanhado da erupção de um vulcão. Voltava de uma viagem com uma amiga quando ela observou:
— Estranho! Não ouço um pio de pássaro, um latido! No dia seguinte, ocorreu a tragédia. Gatos, cachorros, todos os bichos, enfim, são capazes de compartilhar emoções sem a necessidade de palavras. Quem convive com algum animal vai concordar comigo. E confirmar como é bom sentir esse olhar de solidariedade que só os bichos sabem oferecer.
(Fonte: CARRASCO, Walcyr. Vejinha. São Paulo: Abril, 24/02/2010)
O antônimo do vocábulo “arisco” em: “Merlin é muito “arisco” é:
Astral & animais
Minhas aulas de ioga são acompanhadas por dois alunos: eu e meu gato Merlin. Basta Guilherme, meu atual professor, entrar no elevador no térreo para Merlin esticar o rabo e arquear o dorso. Sobe as escadas e é o primeiro a estender-se no tapetinho, ronronando. Tento realizar as posturas: giro a cabeça, estico uma perna, estendo o braço, me contorço. E gemo! Merlin inventa suas próprias posições. Deita de barriga para cima, ergue as patinhas, torce o corpo. Dá um show. Como diz o professor, “gatos já nascem mestres de ioga”, mas normalmente Merlin é muito arisco. Não faz charme para visitas nem deixa ninguém pegá-lo. É como se Merlin quisesse compartilhar da harmonia que a ioga me proporciona. Mesmo quando medito sozinho em minha poltrona, ele se aproxima e fica se entrelaçando às minhas pernas. É um adepto do alto astral! Shiva, minha gata, tem comportamento semelhante, mas em situações opostas. Passa os dias dormindo. Não é muito “dada”, como costumam dizer. Basta eu me refugiar no quarto chateado ou um pouco deprimido que ela aparece, solidária. Deita-se o mais próximo possível e me encara com seus olhos verdes, como se dissesse: “Estou tomando conta de você!”. Fica todo o tempo perto de mim, até eu me sentir melhor. Nenhuma palavra precisa ser dita. Ela sabe quando é hora de me fazer companhia.
Sempre acreditei que os bichos têm sentimentos. Mas agora eu sinto que há algo mais: uma capacidade de entendimento emocional inexplicável. Tenho três cachorros, atualmente na minha casa da granja: Isis, Morgana e Kauê. Se estou alegre, fazem festa. Se triste, deitam-se e ficam me olhando. Eles gostam de televisão. Quando vou para o escritório trabalhar, deixo a TV ligada. Ficam os três no sofá, interessadíssimos. De tempo em tempo, um deles vem até mim, me olha no computador, abana o rabo e vai embora. “Bom trabalho!”, parecem dizer. Quando algum amigo vem me visitar, muito antes do barulho do carro, os três correm para o portão. Como sabem?
Uma amiga contou que sua cachorra se aninhou num canto gemendo, horas antes de ela própria receber a notícia do falecimento da mãe. Outra tem um cachorro que “sabe” quando ela vai sair de viagem. Já me aconteceu, durante um passeio, há alguns anos, de meu cachorro tomar uma atitude esquisita: corria para a frente latindo, vinha até mim e disparava de volta. Queria me “mostrar” alguma coisa. E eu o segui de volta para casa, onde minha mãe começara a passar mal. Certa vez, um vizinho resolveu se mudar de cidade e deixar a cadela para um conhecido. Quando viu os móveis ser colocados em um caminhão, ela se deitou com o rabo entre as pernas, gemendo sem parar. Quando faz alguma coisa errada, o cachorro também é o primeiro a se denunciar. Tive um que escavava as plantas.
Em uma ocasião, no momento em que olhei na varanda e peguei uma raiz arrancada, ele me olhou e saiu correndo para se esconder. Nunca bato em animais. Mas ele sabia que eu estava furioso. E que vinha bronca!
Há muito tempo estive no México durante um terremoto acompanhado da erupção de um vulcão. Voltava de uma viagem com uma amiga quando ela observou:
— Estranho! Não ouço um pio de pássaro, um latido! No dia seguinte, ocorreu a tragédia. Gatos, cachorros, todos os bichos, enfim, são capazes de compartilhar emoções sem a necessidade de palavras. Quem convive com algum animal vai concordar comigo. E confirmar como é bom sentir esse olhar de solidariedade que só os bichos sabem oferecer.
(Fonte: CARRASCO, Walcyr. Vejinha. São Paulo: Abril, 24/02/2010)
Justifica o emprego das vírgulas no excerto: “Basta Guilherme, meu atual professor, entrar no elevador no térreo para Merlin esticar o rabo...”