Questões de Concurso
Para diretor de unidade escolar
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Conforme Veiga, In: Veiga e Resende (Org.), 2008, o projeto pedagógico exige profunda reflexão sobre as finalidades da escola, associada “à explicitação de seu papel social e à definição de caminhos, formas operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos com o processo educativo.” Esse projeto reflete a realidade da escola que é parte de um contexto mais amplo que tanto a influencia como pode ser influenciado por ela. Tal projeto deve constituir-se em tarefa comum da equipe escolar e, mais especificamente dos serviços pedagógicos, aos quais cabe o papel de
No Artigo “Avaliação e currículo no cotidiano escolar”, Oliveira e Pacheco, In: Esteban (Org.), 2005, trabalham sobre a relação entre esses dois temas. Assim declaram: “Se o que se pretende é considerar os conhecimentos dos alunos como redes tecidas através de processos de aprendizagem singulares, múltiplos e imprevisíveis, na medida em que cada aluno incorpora as novas informações às suas próprias redes de modo diferente dos demais, é necessário que se procure desenvolver formas e instrumentos de avaliação compatíveis com essa pluralidade de pessoas, de saberes e de processos de aprendizagem”. Por esse motivo, os autores argumentam que é preciso que a reflexão em torno das questões curriculares e as tentativas de mudança dos mecanismos e instrumentos de avaliação
Para tratar do tema das relações entre diversidade e currículo, examinemos a Resolução Federal CNE/CEB nº 7/2010. Ela estabelece no art. 41 que “O Projeto Político-Pedagógico da escola e o regimento escolar, amparados na legislação vigente, deverão contemplar a melhoria das condições de acesso e de permanência dos alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades, nas classes comuns do ensino regular, intensificando o processo de inclusão nas escolas públicas e privadas e buscando a universalização do atendimento”. Por sua vez, Moreira e outros (2007) explicitam a concepção de diversidade, no texto “Indagações sobre Currículo”, declarando que “a diversidade é entendida como a construção histórica, cultural e social das diferenças”. Ela ultrapassa as características biológicas, observáveis a olho nu. “Nessa perspectiva, no caso das pessoas com deficiência, interessa reconhecê-las como sujeitos de direitos” e não basta incluir a criança com deficiência na escola regular comum, pois, de acordo com os autores citados, é preciso, também
A pesquisa de Dirce Nei T. de Freitas (2007) esclarece a instituição da avaliação externa no Brasil. A autora analisa a avaliação educacional, seus fundamentos legais, suas ligações com o planejamento educacional e como foi construído o complexo sistema de regulação que ela nomeia “medida-avaliação-informação”. São estabelecidas relações entre essa construção e o contexto socioeconômico e político e também discutida a relação entre as avaliações externas e a melhoria da educação. Em relação a esse ponto, Freitas lembra Isa Locatelli, a qual, em publicação do INEP (2000), fez refletir que: caso a intenção fosse mesmo usar a avaliação externa para melhorar a educação, então se teria de trabalhar com essa avaliação dentro das escolas,
Após a Constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDBEN nº 9.394/96, em seu art. 21, organizou a educação nacional em
De acordo com estudos de Libâneo; Oliveira e Toschi (2010), a educação pública estatal iniciou-se, no Brasil, no final do século XIX e nas primeiras décadas do século XX, quando começou o processo de industrialização no país e, conforme análise dos autores, a história da estrutura e da organização do sistema de ensino no Brasil, ao longo do mesmo século, revela “as tensões econômicas, políticas, sociais e educacionais de cada período”. Com a Constituição Federal de 1988 e a legislação educacional subsequente, a educação escolar pública, com padrão de qualidade, passa a ser direito público subjetivo. Em decorrência, o dever do Estado em garanti-lo, conforme disposto no art. 208 dessa Carta Magna, implica políticas educacionais articuladas em nível municipal, estadual e da União para assegurar
Rosangela Machado, em Educação especial na escola inclusiva: políticas, paradigmas e práticas (2009), apresenta o desafio à reorganização dos serviços de educação especial de forma que seja complementar ao ensino regular e não um substitutivo. Com base na política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva, que entende a escola como uma instituição em que cada aluno tem a possibilidade de aprender, a partir de suas aptidões e capacidades, a autora comenta que a proposta inclusiva reconhece “(...) o direito incondicional à escolarização – no ensino regular – de todos os alunos. Não existem, nessa proposta, dois sistemas paralelos: o regular e o especial. Todos devem ser escolarizados nas salas comuns do ensino regular; todavia, não é por isso que deixamos de garantir o atendimento educacional especializado (…)”. A autora, na mesma obra, citando Mantoan, coloca que esse tipo de atendimento, complementar e diferente do ensino escolar, é destinado a atender às especificidades dos alunos com deficiência, abrangendo principalmente instrumentos necessários
Na obra Ensaios pedagógicos: como construir uma escola para todos? (2005), Lino de Macedo aponta duas lógicas relacionadas à inclusão: 1ª) a da exclusão, “(...) definida pela extensão dos termos que possuem algo em comum, ou seja, atendem a um critério ou referente (exterior)”. Em outras palavras, quem não possui esse algo em comum está excluído do grupo (ou classe); 2ª) a da inclusão, “(...) definida pela compreensão, ou seja, por algo interno a um conjunto e que lhe dá um sentido”.
A respeito do exposto, Macedo, na mesma obra, comenta que a inclusão, conforme anteriormente declarada, está sendo definida pela lógica
Libâneo, Oliveira e Toschi (2010) analisam que o conjunto de transformações denominado de globalização “tem provocado um quadro dramático de desemprego e exclusão social que tende a intensificar-se, sobretudo nos países pobres, caso não ocorram ações que ponham a economia a serviço da sociedade, com a finalidade de gerar maior justiça social”. Os autores defendem que uma educação escolar pública e democrática, em seus objetivos, deve levar “em conta as exigências do mundo contemporâneo, tendo em vista
André, aluno de pedagogia, assistiu a uma aula sobre concepções de educação e escola. A professora iniciou o tema com uma citação de Paulo Freire (2011) na qual ele fala da importância do papel do educador, do qual faz parte sua tarefa docente de ensinar não apenas os conteúdos, mas também ensinar a pensar certo. Freire explicita a impossibilidade de alguém vir a tornar-se um professor crítico caso seja muito mais um repetidor cadenciado de frases e de ideias inertes do que um desafiador. “Repete o lido com precisão mas raramente ensaia algo pessoal. Fala bonito de dialética mas pensa mecanicistamente. Pensa errado. É como se os livros todos a cuja leitura dedica tempo farto nada devessem ter com
Um produtor entrega os seus produtos em algumas lojas de um hipermercado, que as recebem independentemente do dia da semana. A cada 4 dias, ele faz entregas em uma loja A; a cada 5 dias, em uma loja B; e a cada 6 dias, ele faz entregas em uma loja C. Na segunda-feira da semana passada, ele fez as entregas nessas três lojas. Sendo assim, a próxima vez que ele fizer as entregas nas três lojas, em um mesmo dia, será uma
Uma caixa de ferro, no formato interno de paralelepípedo reto retangular, tem arestas medindo 1,2 m, 2,1 m e 2,7 m, e pretende-se preencher totalmente o interior dessa caixa com a menor quantidade possível de blocos cúbicos de madeira, de modo que a soma dos volumes destes blocos seja igual à capacidade máxima dessa caixa. Para tanto, o número total de blocos de madeira que será necessário é
Em uma sala de aula com 30 alunos, alguns têm, hoje, idade de 10 anos, e os demais têm idade de 11 anos. Somadas as idades atuais de todos os alunos, tem-se 312 anos. Sabendo-se que, no próximo mês, a terça parte dos alunos atualmente com 10 anos faz aniversário, assim como 2 alunos que têm, hoje, 11 anos, a soma das idades de todos os 30 alunos, após esses aniversários, será
Em um reservatório de água, totalmente cheio, três quartos de sua capacidade foi utilizado em um determinado dia, e um quinto do que havia restado foi utilizado no dia seguinte, restando, no reservatório, 3200 litros de água. Após essa utilização, a caixa passou a receber água, na razão constante de 1200 litros a cada hora, até atingir novamente sua capacidade total, o que demandou o tempo de
Em um projeto original, uma grande sala retangular tem 112,5 m2 de área de superfície, com a largura correspondente à metade do comprimento. Depois de modificado o projeto, a área de superfície dessa sala diminuiu 36%, mas foi mantida a proporcionalidade entre o comprimento e a largura. Dessa forma, o perímetro, em metros, dessa sala, após a modificação do projeto, passou a ser igual a
De acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Município de São Roque tinha um total de 913 docentes atuando nos Ensinos Fundamental ou Médio, em 2018.
Suponha que não existisse docente atuando nos Ensinos Fundamental e Médio, ao mesmo tempo.
Nesse caso, se no Ensino Fundamental o número de docentes superava em 100 o dobro do número de docentes que atuavam no Ensino Médio, então é verdade que a diferença entre os números de docentes que atuavam nos Ensinos Fundamental e Médio, em 2018, naquele município, era igual a
O gráfico apresenta algumas informações, em nível nacional, sobre a quantidade de exames solicitados e a quantidade de exames com IgM positivo para o sarampo, no período das semanas epidemiológicas 31 a 35, que se refere ao período do dia 28 de julho ao dia 31 de agosto de 2019.
(Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde. Adaptado)
Utilize as informações apresentadas no gráfico para responder às questões de números 21 e 22.
A diferença entre os números de exames com IgM positivos para o sarampo, da semana 32 e da semana 34, é igual a 280. Sabendo que a média aritmética simples dos números de exames com IgM positivos para o sarampo, no período em questão, é de 709,4 exames, o número de exames com IgM positivos, na semana 34, é igual a
O gráfico apresenta algumas informações, em nível nacional, sobre a quantidade de exames solicitados e a quantidade de exames com IgM positivo para o sarampo, no período das semanas epidemiológicas 31 a 35, que se refere ao período do dia 28 de julho ao dia 31 de agosto de 2019.
(Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde. Adaptado)
Utilize as informações apresentadas no gráfico para responder às questões de números 21 e 22.
Na semana epidemiológica 33, os exames com resultados positivos corresponderam a, aproximadamente, 7,9% do número de exames solicitados. Sendo assim, é correto afirmar que, na semana 33, foram solicitados a mais que na semana imediatamente anterior, aproximadamente,
Leia o texto para responder às questões de números 11 a 20.
União, gente
___Nunca se despreze o poder de uma ideia cuja hora chegou. Minha rebelião contra a salsinha ganha adeptos e, a julgar pela correspondência que recebo, esta era uma causa à espera do primeiro grito. Só não conseguimos ainda nos organizar e partir para a mobilização – manifestações de rua, abraços a prédios públicos – porque persiste uma certa indefinição de conceitos. Eu sustento que “salsinha” é nome genérico para tudo que está no prato só para enfeite ou para confundir o paladar, o que incluiria até aqueles galhos de coisa nenhuma espetados no sorvete, o cravo no doce de coco, etc. Outros, com mais rigor, dizem que salsinha é, especificamente, o verdinho picadinho que você não consegue raspar de cima da batata cozida, por exemplo, por mais que tente. Outros, mais abrangentes até do que eu, dizem que salsinha é o nome de tudo que é persistentemente supérfluo em nossas vidas, da retórica ao porta-aviões, passando pelo cheiro-verde. Meu conselho é que evitemos a metáfora e a disputa semântica e, unidos pela mesma implicância, passemos à ação.
___Mas, como se esperava, começou a reação dos pró-salsinhas. Alegam que a salsinha não é uma inconsequência culinária, mas tem importância gastronômica reconhecida, tanto que na cozinha francesa faz parte do nome de um prato – isto é, eles não só usam a salsinha como a anunciam! E não podia faltar: um salsófilo renitente, o jornalista Reali Jr., alega que a salsinha é, inclusive, afrodisíaca. Agora só falta dizerem que o verde intrometido tem vitamina V.
(Luis Fernando Verissimo. A mesa voadora. Rio de Janeiro,
Objetiva, 2010, Adaptado)
Considere as seguintes frases produzidas a partir do texto:
• Minha rebelião tem ganhado adeptos.
• Esses adeptos me enviam correspondências.
• Essas correspondências expressam diferentes compreensões de “salsinha”.
Essas frases estão agrupadas em uma única, com o sentido preservado e em conformidade com a norma-padrão da língua, em:
Minha rebelião tem ganhado adeptos,
Leia o texto para responder às questões de números 11 a 20.
União, gente
___Nunca se despreze o poder de uma ideia cuja hora chegou. Minha rebelião contra a salsinha ganha adeptos e, a julgar pela correspondência que recebo, esta era uma causa à espera do primeiro grito. Só não conseguimos ainda nos organizar e partir para a mobilização – manifestações de rua, abraços a prédios públicos – porque persiste uma certa indefinição de conceitos. Eu sustento que “salsinha” é nome genérico para tudo que está no prato só para enfeite ou para confundir o paladar, o que incluiria até aqueles galhos de coisa nenhuma espetados no sorvete, o cravo no doce de coco, etc. Outros, com mais rigor, dizem que salsinha é, especificamente, o verdinho picadinho que você não consegue raspar de cima da batata cozida, por exemplo, por mais que tente. Outros, mais abrangentes até do que eu, dizem que salsinha é o nome de tudo que é persistentemente supérfluo em nossas vidas, da retórica ao porta-aviões, passando pelo cheiro-verde. Meu conselho é que evitemos a metáfora e a disputa semântica e, unidos pela mesma implicância, passemos à ação.
___Mas, como se esperava, começou a reação dos pró-salsinhas. Alegam que a salsinha não é uma inconsequência culinária, mas tem importância gastronômica reconhecida, tanto que na cozinha francesa faz parte do nome de um prato – isto é, eles não só usam a salsinha como a anunciam! E não podia faltar: um salsófilo renitente, o jornalista Reali Jr., alega que a salsinha é, inclusive, afrodisíaca. Agora só falta dizerem que o verde intrometido tem vitamina V.
(Luis Fernando Verissimo. A mesa voadora. Rio de Janeiro,
Objetiva, 2010, Adaptado)
Respeitando-se o emprego do sinal indicativo de crase, o trecho destacado em – Só não conseguimos ainda nos organizar e partir para a mobilização... (1o parágrafo) – está corretamente substituído por