Questões de Concurso Para diretor de unidade escolar

No Brasil, entre 1988 e 2002, foi construído o complexo “medida-avaliação-informação”, como demonstra Dirce Nei Teixeira de Freitas (2007), em estudo que também dimensiona a importância que ele teve na regulação da educação básica nacional. A autora analisa a orientação para a descentralização dessas avaliações externas, assim como sua reorientação para a centralização e o subsídio a estados e municípios para suas avaliações próprias, com alto custo financeiro e a produção de “grande volume de informações”. Ao refletir sobre o uso dessas informações para melhorar a educação, Freitas endossa parecer de autoridade técnica do Inep sobre a necessidade de levar os recursos conceituais e metodológicos assim acumulados às escolas e trabalhar a avaliação em seu interior para que os professores se apropriem efetivamente dela e se conscientizem de sua importância para a estruturação de processos de mudanças. Com esse trabalho dentro das escolas, estar-se-ia reconhecendo que somente uma boa e séria avaliação interna permitirá às escolas

Marta K. de Oliveira, in La Taille; Oliveira; Dantas (1992), discute as concepções de Vygotsky a respeito dos fatores biológicos e sociais do desenvolvimento psicológico e aborda a questão da formação de conceitos, a qual sintetiza várias ideias teóricas desse autor. De acordo com Oliveira, as proposições de Vygotsky acerca do processo de formação de conceitos nos remetem à discussão das relações entre pensamento e linguagem, à questão da mediação cultural no processo de construção de significados por parte do indivíduo, ao processo de internalização e ao papel        na transmissão de conhecimentos de natureza diferente daqueles aprendidos na vida cotidiana.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do texto.

Vergara (2009), em sua obra Gestão de Pessoas, aborda os vários aspectos que envolvem o poder e o exercício da liderança nas organizações, e destaca que o conceito de liderança se aplica a poder, o qual tem três fontes: a personalidade, a propriedade (riqueza) e a organização. Vergara ressalta que no contexto atual há uma nova forma de ver e lidar com o poder, para responder com agilidade e criatividade às mudanças do mundo contemporâneo. Essa nova forma contribui para o autodesenvolvimento do gestor, para o desenvolvimento da organização, e pode ser fator de motivação para as demais pessoas da empresa. Segundo a autora, essa nova forma de ver e lidar com o poder refere-se

Gutierrez e Catani (in: Ferreira, 2008) discutem a gestão participativa no âmbito da escola pública, na qual se reflete, desde a educação básica até a superior, uma cultura política de não participação. Os autores analisam diversas determinações para uma gestão democrática e suas reflexões apontam para a prática constante do exercício da participação em todos os seus sentidos, construindo comunicativamente o consenso pelo diálogo com todos os envolvidos. Nesta mesma perspectiva na legislação educacional brasileira, encontram-se, no Art. 55 da Resolução CNE/CEB 4/2010 e seus incisos, diretrizes no sentido de que o gestor

Os diretores de escolas têm que lidar com questões administrativas e pedagógicas, bem como com alunos, pais, professores e demais funcionários, por isso, para trabalhar em conformidade com a gestão democrática, se faz necessário que saibam mediar conflitos. De acordo Burbridge (2012), há necessidade de o gestor se preparar para desempenhar o papel de mediador de conflitos, ser visto como imparcial, arranjar tempo e local adequados para se reunir com os envolvidos, um local sem distrações. Diante dessa situação, os autores Anna e Marc Burbrigde recomendam