Questões de Concurso Para técnico em química
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Em uma plataforma de petróleo, por vez, 166 pessoas ficam embarcadas para a manutenção da operação. Enquanto ficam embarcados, os empregados têm acesso a espaços para esporte e lazer, como academia, quadras de esporte e sala de jogos. Nas quadras de esporte, é possível praticar futsal, basquete e vôlei e do total de trabalhadores da plataforma, 58 praticam futsal; 26 praticam futsal e basquete; quem pratica vôlei não pratica nenhum outro esporte; 84 praticam apenas um esporte; e 48 não jogam basquete.
Considerando os dados apresentados na situação hipotética precedente, julgue o próximo item.
Dezesseis pessoas praticam vôlei.
Palavras inventadas
Se fosse no tempo do professor Castro Lopes e se dependesse de sua vontade, lobismo e lobista jamais teriam licença de entrar na nossa língua. E muito menos no dicionário. Castro Lopes combatia sem trégua os partidários dos barbarismos. Em particular os galiciparlas recorriam ao francês, língua da moda. Caricaturado na peça O carioca, em 1886, o professor morreu em 1901.
História antiga, do tempo em que Adão jogava pião. Mas Castro Lopes testemunhou a chegada do automóvel ao Brasil. Com a novidade, veio a palavra chauffeur. O professor trepou nas tamancas e parou o trânsito, o que na época era fácil. Abaixo o galicismo! Patriota que nem um Policarpo Quaresma avant lalettre, atirou-se à luta.
Hoje, chauffeur virou chofer. Todo mundo já esqueceu que vem de chauffer, esquentar. E também se diz motorista, brasileirismo que se deve a Medeiros e Albuquerque. Mas o professor Castro Lopes deu tratos à bola e criou a palavra cinesíforo, a partir do grego. Não pegou, mas ficou no ar, envolto na aura de pilhéria que até hoje cerca o nome do seu criador. Melhor sorte teve com outros neologismos também saídos da caturrice de seu bestunto. Menu por exemplo, virou cardápio.
Em Portugal e em parte aqui também, se diz lista. Mas cardápio fez carreira. Já convescote, para substituir pic-nic, depois aportuguesado em piquenique, é um preciosismo que traz uma nota galhofeira. Cyro dos Anjos o emprega no Abdias com intenção humorística. Mas o fato é que o professor Castro Lopes entrou no dicionário e no dia a dia da conversa. É o obscuro herói do vitorioso cardápio. Hoje, se se metesse a combater os angliciparlas, acabaria louco.
Outro inventor de palavras foi o professor Ramiz Galvão. Quando foi construído o edifício do Cais da Lapa, o governo entendeu que devia lhe dar um nome nobre. Sede de instituições culturais, até da Academia, Cais da Lapa soava mal. O governo apelou para o professor. Ele veio com uma lista de palavras rebarbativas. Vejam só: polilógio; logotério; sinergatério; polimátio; panetário; logossinédrio; e, quejandos. Todos com adequado sentido etimológico a partir do grego. Afinal, o nome que pegou foi Silogeu. Uma gracinha, não? Ali onde é hoje o Instituto Histórico, o prédio foi há alguns anos demolido. Mas a palavra sobrevive.
(RESENDE, Otto Lara. Palavras inventadas. Disponível em: https://
cronicabrasileira.org.br/cronicas/6778/palavras-inventadas. Acesso
em: 05/03/2023. Adaptado.)
A liberdade sempre foi um elemento fundamental da cultura ocidental, que tem nela toda sua sólida base cultural.
Há dois caminhos para se conceituar “liberdade”. O primeiro, de natureza filosófica, examina-a sob o prisma do determinismo e do livre-arbítrio. O homem, em sociedade, está sujeito a limitações permanentes. Sofre injustiças, é cerceado na sua espontaneidade. O Estado o envolve com seu manto quase sempre opressor.
Por outro lado, por mais que o homem se envolva nas teias limitadoras da sociedade, sobra-lhe sempre um espaço em que é autônomo para pensar e agir. Nele faz escolhas e exerce predileções. É sujeito responsável por tudo que faz. Livre-arbítrio e liberdade são dois parâmetros em que o homem se situa, ora limitado ou autônomo para agir.
O segundo caminho da liberdade é o jurídico. O homem, desde que superou a condição de nômade e se estabeleceu em território fixo, criou imediatamente normas que possibilitaram a convivência das tribos. Depois, com o correr dos séculos, em lenta, mas permanente evolução, criou o Estado para regular uma sociedade cada vez mais difícil e completa. Esta sociedade abafa e limita o indivíduo que é obrigado a ceder, para o interesse público e vontade coletiva, muito de sua liberdade.
Também aqui, criou-se um espaço, à custa de esforço, lutas e guerras entre o indivíduo e o Estado, verdadeiro Leviatã que a cada dia o envolve em sua rede cada vez mais limitadora. A resposta foi a criação de direitos que a experiência e a história do homem colocou como imprescindíveis para a vida coletiva e individual. São os direitos humanos, que passaram a anteceder o Estado, impondo-lhe limitações e reservas. Entre eles e o Estado nasceu a liberdade moderna, com o necessário equilíbrio nem sempre fácil de obter. Se há liberdade “plena”, ela se deturpa em libertinagem.
Se não há liberdade, caímos no mundo das ditaduras em que o homem é apenas um ser que vive debaixo do tacão do Estado. Assemelha-se aos animais e reduz-se à vida não criativa, tornando-se mera unidade social. [...]
SILVA, Antônio Álvares. Hoje em dia.
Disponível em: <https://goo.gl/QCG3vf>.
Acesso em: 19 out. 2017
(Fragmento adaptado).
Releia os trechos a seguir.
I. “Há dois caminhos para se conceituar ‘liberdade’.”
II. “[...] por mais que o homem se envolva nas teias limitadoras da sociedade [...]”
III. “[...] são dois parâmetros em que o homem se situa [...]”
IV. “[...] desde que superou a condição de nômade e se estabeleceu em território fixo [...]”
V. “Também aqui, criou-se um espaço, à custa de esforço [...]”
A palavra “se”, destacada nesses trechos, possui a mesma função sintática em:
TEXTO 10
O texto adiante é um fragmento do conto “NÓS
MATÁMOS O CÃO TINHOSO”, do escritor moçambicano Luís Bernardo Honwana. Após a independência de Moçambique, o autor foi alto funcionário
do governo e presidente da Organização Nacional
dos Jornalistas. Desempenhou também funções de
diretor do gabinete do Presidente Samora Machel e
do Secretário de Estado da Cultura. Leia-o, atentamente, e responda às questões propostas a seguir.
“O Cão-Tinhoso olhava-me com força. Os seus olhos azuis não tinham brilho nenhum, mas eram enormes e estavam cheios de lágrimas que lhe escorriam pelo focinho. Metiam medo aqueles olhos, assim tão grandes, a olhar como uma pessoa a pedir qualquer coisa sem querer dizer. Quando eu olhava agora para dentro deles, sentia um peso muito maior do que quando tinha a corda a tremer de tão esticada, com os ossos a querer fugir da minha mão e com os latidos que saíam a chiar, afogados na boca fechada. (...)”.
Fragmento do conto “NÓS MATÁMOS O CÃO TINHOSO”, do escritor moçambicano Luís Bernardo Honwana.
Leia o trecho a seguir:
“Os seus olhos azuis não tinham brilho nenhum, mas eram enormes e estavam cheios de lágrimas que lhe escorriam pelo focinho.”
Quanto a esse período composto do texto
dado, é correto afirmar que, além da oração principal, há:
Um certo produto teve o seu preço de venda reajustado, no ano de 2018, da seguinte forma:
• no dia 3 de Janeiro, houve um aumento de 35%;
• no dia 12 de Fevereiro, houve uma diminuição em 20% do seu preço praticado no final de janeiro;
• em Março, houve um novo aumento, agora de 10%;
• em Abril, esse produto teve mais um aumento de 10%.
Em relação ao preço praticado em 2 de
janeiro, é correto afirmar que o preço em
Abril é