Questões de Concurso
Para arquiteto urbanista
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Por mais de dois mil anos, segundo o filósofo inglês Roger Scruton, a Arte serviu como remédio para os problemas da sociedade, uma maneira tanto de relatar como de escapar da infelicidade da vida cotidiana; atualmente, em vez disso, a beleza foi posta de lado e a Arte não serve de refúgio, mas dá suporte ao egoísmo dos nossos dias. Roger Scruton aponta o culto à feiúra e o pragmatismo como as principais causas do problema.
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No primeiro caso, argumenta ele, a Arte, ao abandonar a beleza, perdeu seu principal objetivo, o de fazer com que atribuamos sentido à vida, nos consolando das tristezas, como para Platão, ou ainda, como defendiam os filósofos iluministas, ajudando a galgar alguns degraus da escadaria que nos conduz para longe das banalidades do cotidiano.
A partir de um momento decisivo da história da Arte, a beleza teve sua importância diminuída. O propósito da Arte deixa de ser atribuir sentido à vida e é substituído pelo desejo de causar impacto a todo custo. O caminho mais curto para isso, de acordo com Scruton, foi romper com a moral tradicional e estabelecer o escárnio moral. A quebra de tabus passou a ser a bandeira da Arte dita moderna: profanar e dessacralizar o sacro, cultuar o feio – levando todos, dos especialistas ao apreciador comum, à total confusão. Isso se deve a uma concepção de Arte equivocada, presente no discurso de parte da crítica: “O repúdio à Beleza ganha forma com base em uma visão particular da Arte moderna e de sua história. De acordo com muitos críticos atuais, um trabalho [de Arte] se justifica a si próprio ao anunciar-se como um visitante do futuro. O valor da Arte está em chocar: a Arte existe para nos despertar de nossa situação histórica e nos lembrar da interminável mudança, que é a única coisa permanente na natureza humana”.
Já o culto ao valor prático das coisas levou ao estado atual, que, por sua vez, faz com que o valor das coisas resida na sua utilidade prática – o chamado pragmatismo. Scruton menciona em seu documentário que Oscar Wilde já afirmava que “toda Arte é inútil”, mesma posição de Hannah Arendt. A beleza (e a Arte) não têm utilidade, mas é justamente por isso, enfatiza Scruton, que podemos ressaltar sua importância como valor universal; valor que, no entender do filósofo inglês, está enraizado na própria natureza humana. Com isso ele remete sua apologia da beleza a Shaftesbury e a Kant.
A fruição estética é uma atividade desinteressada e, portanto, inútil. Mas isso desmerece em algum sentido a contemplação? Não, no mesmo sentido em que a amizade, o amor, o ato de ouvir uma música ou ainda o sorriso de um bebê, embora não tenham “utilidade prática”, não perdem seu valor nem passam a ser coisas que dispensamos sem sofrer algum tipo de consequência. Mesmo sem ter uma utilidade prática definida, você já se imaginou sem amor, sem amizade, sem apreciar boa música, bom cinema? Ou, lembrando [...] a Arquitetura – inútil, na perspectiva pragmatista –, não nos sentimos melhor em um prédio belo? A busca das pessoas, na Grã-Bretanha, de prédios construídos no período vitoriano não corroboraria essa hipótese?
(BARRETO, André Asso. Rev. : agosto de 2012, p. 27-29.)
Há evidente equívoco na indicação do segmento de texto a que se refere o pronome destacado em:
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Por mais de dois mil anos, segundo o filósofo inglês Roger Scruton, a Arte serviu como remédio para os problemas da sociedade, uma maneira tanto de relatar como de escapar da infelicidade da vida cotidiana; atualmente, em vez disso, a beleza foi posta de lado e a Arte não serve de refúgio, mas dá suporte ao egoísmo dos nossos dias. Roger Scruton aponta o culto à feiúra e o pragmatismo como as principais causas do problema.
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No primeiro caso, argumenta ele, a Arte, ao abandonar a beleza, perdeu seu principal objetivo, o de fazer com que atribuamos sentido à vida, nos consolando das tristezas, como para Platão, ou ainda, como defendiam os filósofos iluministas, ajudando a galgar alguns degraus da escadaria que nos conduz para longe das banalidades do cotidiano.
A partir de um momento decisivo da história da Arte, a beleza teve sua importância diminuída. O propósito da Arte deixa de ser atribuir sentido à vida e é substituído pelo desejo de causar impacto a todo custo. O caminho mais curto para isso, de acordo com Scruton, foi romper com a moral tradicional e estabelecer o escárnio moral. A quebra de tabus passou a ser a bandeira da Arte dita moderna: profanar e dessacralizar o sacro, cultuar o feio – levando todos, dos especialistas ao apreciador comum, à total confusão. Isso se deve a uma concepção de Arte equivocada, presente no discurso de parte da crítica: “O repúdio à Beleza ganha forma com base em uma visão particular da Arte moderna e de sua história. De acordo com muitos críticos atuais, um trabalho [de Arte] se justifica a si próprio ao anunciar-se como um visitante do futuro. O valor da Arte está em chocar: a Arte existe para nos despertar de nossa situação histórica e nos lembrar da interminável mudança, que é a única coisa permanente na natureza humana”.
Já o culto ao valor prático das coisas levou ao estado atual, que, por sua vez, faz com que o valor das coisas resida na sua utilidade prática – o chamado pragmatismo. Scruton menciona em seu documentário que Oscar Wilde já afirmava que “toda Arte é inútil”, mesma posição de Hannah Arendt. A beleza (e a Arte) não têm utilidade, mas é justamente por isso, enfatiza Scruton, que podemos ressaltar sua importância como valor universal; valor que, no entender do filósofo inglês, está enraizado na própria natureza humana. Com isso ele remete sua apologia da beleza a Shaftesbury e a Kant.
A fruição estética é uma atividade desinteressada e, portanto, inútil. Mas isso desmerece em algum sentido a contemplação? Não, no mesmo sentido em que a amizade, o amor, o ato de ouvir uma música ou ainda o sorriso de um bebê, embora não tenham “utilidade prática”, não perdem seu valor nem passam a ser coisas que dispensamos sem sofrer algum tipo de consequência. Mesmo sem ter uma utilidade prática definida, você já se imaginou sem amor, sem amizade, sem apreciar boa música, bom cinema? Ou, lembrando [...] a Arquitetura – inútil, na perspectiva pragmatista –, não nos sentimos melhor em um prédio belo? A busca das pessoas, na Grã-Bretanha, de prédios construídos no período vitoriano não corroboraria essa hipótese?
(BARRETO, André Asso. Rev. : agosto de 2012, p. 27-29.)
Para persuadir o leitor a concluir como ele, recorre o autor a todas as estratégias argumentativas a seguir, EXCETO a que se lê em:
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Por mais de dois mil anos, segundo o filósofo inglês Roger Scruton, a Arte serviu como remédio para os problemas da sociedade, uma maneira tanto de relatar como de escapar da infelicidade da vida cotidiana; atualmente, em vez disso, a beleza foi posta de lado e a Arte não serve de refúgio, mas dá suporte ao egoísmo dos nossos dias. Roger Scruton aponta o culto à feiúra e o pragmatismo como as principais causas do problema.
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No primeiro caso, argumenta ele, a Arte, ao abandonar a beleza, perdeu seu principal objetivo, o de fazer com que atribuamos sentido à vida, nos consolando das tristezas, como para Platão, ou ainda, como defendiam os filósofos iluministas, ajudando a galgar alguns degraus da escadaria que nos conduz para longe das banalidades do cotidiano.
A partir de um momento decisivo da história da Arte, a beleza teve sua importância diminuída. O propósito da Arte deixa de ser atribuir sentido à vida e é substituído pelo desejo de causar impacto a todo custo. O caminho mais curto para isso, de acordo com Scruton, foi romper com a moral tradicional e estabelecer o escárnio moral. A quebra de tabus passou a ser a bandeira da Arte dita moderna: profanar e dessacralizar o sacro, cultuar o feio – levando todos, dos especialistas ao apreciador comum, à total confusão. Isso se deve a uma concepção de Arte equivocada, presente no discurso de parte da crítica: “O repúdio à Beleza ganha forma com base em uma visão particular da Arte moderna e de sua história. De acordo com muitos críticos atuais, um trabalho [de Arte] se justifica a si próprio ao anunciar-se como um visitante do futuro. O valor da Arte está em chocar: a Arte existe para nos despertar de nossa situação histórica e nos lembrar da interminável mudança, que é a única coisa permanente na natureza humana”.
Já o culto ao valor prático das coisas levou ao estado atual, que, por sua vez, faz com que o valor das coisas resida na sua utilidade prática – o chamado pragmatismo. Scruton menciona em seu documentário que Oscar Wilde já afirmava que “toda Arte é inútil”, mesma posição de Hannah Arendt. A beleza (e a Arte) não têm utilidade, mas é justamente por isso, enfatiza Scruton, que podemos ressaltar sua importância como valor universal; valor que, no entender do filósofo inglês, está enraizado na própria natureza humana. Com isso ele remete sua apologia da beleza a Shaftesbury e a Kant.
A fruição estética é uma atividade desinteressada e, portanto, inútil. Mas isso desmerece em algum sentido a contemplação? Não, no mesmo sentido em que a amizade, o amor, o ato de ouvir uma música ou ainda o sorriso de um bebê, embora não tenham “utilidade prática”, não perdem seu valor nem passam a ser coisas que dispensamos sem sofrer algum tipo de consequência. Mesmo sem ter uma utilidade prática definida, você já se imaginou sem amor, sem amizade, sem apreciar boa música, bom cinema? Ou, lembrando [...] a Arquitetura – inútil, na perspectiva pragmatista –, não nos sentimos melhor em um prédio belo? A busca das pessoas, na Grã-Bretanha, de prédios construídos no período vitoriano não corroboraria essa hipótese?
(BARRETO, André Asso. Rev. : agosto de 2012, p. 27-29.)
A argumentação desenvolvida ao longo do texto está orientada no sentido de persuadir o leitor a concluir que:
A ideia que sustenta o uso do BIM, na indústria da Arquitetura, Engenharia e Construção, se apoia nos conceitos de parametrização, interoperabilidade e na colaboração entre os diversos profissionais deste setor. Para que se tenha uma boa interoperabilidade, é de fundamental importância a implementação de um padrão de protoloco internacional de trocas de dados nos aplicativos e nos processos do projeto. O principal protocolo usado é:
Em 2011, no V Encontro de Tecnologia da Informação na Construção, ocorrido em Salvador, com o título BIM-Modelando a Construção do Futuro, o BIM foi traduzido por Toledo como Modelagem da Informação na Construção. O BIM consiste numa representação digital inteligente de dados, usada para criar e armazenar informações do modelo do edifício. Assim, Ruschel e outros teóricos têm definindo BIM como:
I. Produto
II. Ferramenta
III. Processo
Escolha a alternativa correta:
A evolução da tecnologia de Modelagem da Informação na Construção (BIM) vem sendo caracterizada em estágios designados por autores como Succar, Tobin e Ruschel como: BIM 1.0, BIM 2.0 e BIM 3.0. De acordo com os autores, escolha a alternativa correta:
I. BIM 1.0 - a tecnologia é utilizada mais como ferramenta do que como um processo e uma estrutura conceitual de trabalho. O processo é ainda individualizado, restrito ao projetista, sem o envolvimento e colaboração de profissionais de outras disciplinas.
II. BIM 2.0 - a tecnologia é expandida a várias disciplinas, áreas de conhecimento e profissionais. Com isso, a interoperabilidade e a cooperação tornam-se essenciais no processo, de modo a permitir a correta troca de informações entre os envolvidos.
III. BIM 3.0 - a tecnologia seria utilizada de modo a permitir uma prática integrada do processo de projeto. Essa prática deve ser baseada em uma imersão simultânea dos diversos participantes do processo de projeto em um modelo virtual do empreendimento. Os aspectos e soluções do projeto seriam discutidos em tempo real.
Escolha as alternativas corretas:
No âmbito da Modelagem da Informação na Construção, segundo autores como Chuck Eastman, a “escalabilidade” consiste em:
I. Problema relacionado à modelagem paramétrica, encontrado quando um modelo fica muito grande para processamento.
II. Relaciona-se com fatores como o tamanho dado do edifício e o nível de detalhe do modelo.
III. Capacidade inerente às ferramentas para modelagem de informação na construção de variar automaticamente o nível de detalhe do modelo em representações 2D em acordo com a escala adotada de desenho.
Escolha as alternativas corretas:
Sobre as competências dos entes federativos a respeito da política urbana e ambiental:
I. Segundo repartição de competências entre os entes federativos brasileiros, compete aos municípios promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano.
II. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas.
III. Ao município compete instituir as normas de uso e ocupação do solo em toda a área pertencente ao perímetro urbano, inclusive aquelas delimitadas como Unidades de Conservação.
Sobre os parâmetros de controle da ocupação do solo urbano, é correto afirmar:
Sobre Sistema de Informação Geográfica SIG, assinale a alternativa verdadeira:
Sobre os processo de regularização fundiária de assentamentos informais, assinale a alternativa falsa:
Sobre Plano Diretor e Regulação Urbanística, assinale a alternativa falsa:
Sobre projeto de urbanismo, assinale a alternativa falsa:
Sobre a política federal de mobilidade urbana, lei 12.587 de 2012, considere as afirmativas abaixo e assinale a opção correta:
I. Uma das diretrizes da política de mobilidade urbana é facilitar os deslocamentos no interior do espaço urbanizado. Por isso, pode-se afirmar que a redução do IPI sobre os veículos particulares é uma medida coerente com a política nacional.
II. São diretrizes da política de mobilidade urbana, dentre outras: a integração com a política de desenvolvimento urbano e respectivas políticas setoriais de habitação, saneamento básico, planejamento e gestão do uso do solo no âmbito dos entes federativos; e o incentivo ao desenvolvimento científico-tecnológico e ao uso de energias renováveis e menos poluentes.
III. Em Municípios acima de 20.000 (vinte mil) habitantes e em todos os demais obrigados, na forma da lei, à elaboração do plano diretor, deverá ser elaborado o Plano de Mobilidade Urbana.
Sobre a política urbana e habitacional brasileira, assinale a alternativa correta:
I. O Estatuto da Cidade sugere que os planos diretores municipais adotem instrumentos de recuperação da valorização da terra produzida por investimentos ou ações do poder público ou da coletividade. Dentre esses instrumentos, podemos citar a Outorga Onerosa o Direito de Construir.
II. Uma das diretrizes da política habitacional é a ampliação de recursos para o atendimento da demanda habitacional de baixa renda. Programas como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida (MCMV) têm contribuído para efetivar essa diretriz de aumento de investimento habitacional para as camadas de baixa renda, pois o processo decisório de alocação dos recursos destes programas passa pelo Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS).
III. A adesão dos Estados e Municípios ao Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS) é obrigatória.
Sobre a legislação urbanística federal, assinale a alternativa correta:
I) De acordo com a legislação federal de parcelamento urbano vigente, os projetos de loteamentos deverão apresentar percentuais de áreas públicas compatíveis com as densidades de ocupação previstas pelo plano diretor municipal, porém estes não poderão ser menores que 35% do total da gleba.
II) De acordo com o Estatuto da Cidade, o IPTU progressivo visa combater a existência de imóveis não edificados, subutilizados ou não utilizados, localizados em áreas dotadas de serviços urbanos, com o objetivo de combater a especulação imobiliária. A referida legislação considera solo urbano não edificado os terrenos ou glebas com área igual ou superior a 400m2.
III) O capítulo de regularização fundiária de assentamentos urbanos da lei federal 11.977 de 2009 define área urbana como aquela porção do território incluída no perímetro urbano delimitado por lei municipal independente de seu padrão de ocupação. Para a mesma lei, área urbana consolidada deverá ter necessariamente uma densidade demográfica superior a 50 hab/ha.
Conforme a NBR 9050/2004, as medidas necessárias para a manobra de cadeira de rodas sem deslocamento para rotação de 180° são:
Conforme o Art. 19 do Decreto 5.296/2004, a construção, ampliação ou reforma de edificações de uso público deve garantir:
Conforme a NBR 9050/2004, a definição de local “visitável” é:
Planos e mapas táteis são necessários para orientação espacial de pessoas com deficiência visual. Conforme o item 5.11.1 da NBR9050/2004, os planos e mapas são: