Questões de Concurso Para técnico de nível superior - arquivologia

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Q2052463 Noções de Informática
Tomando-se como base o software Calc 7.0 do LibreOffice, observe o erro das células D6 e D8. Em planilhas eletrônicas é comum e decorrente de uma situação em que os dados não foram relatados ou relatados incorretamente.
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Considerando-se o que se informa é correto afirmar que
Alternativas
Q2052462 Noções de Informática
A propósito da Lixeira do Sistema Operacional Windows, é correto afirmar que 
Alternativas
Q2052461 Noções de Informática
Preencha a lacuna considerando os conceitos relacionados a software.
A licença _____________ permite uma série de opções flexíveis que garantem proteção e liberdade. Por exemplo, o proprietário declara o produto (software, música etc.) livre após ele ganhar uma quantia monetária estabelecida. Outro exemplo: o produto é de livre uso para pessoa física, mas pago para uso em empresas.
O termo que preenche corretamente a lacuna é 
Alternativas
Q2052460 Português
Ordem, progresso e desenrascanço
Gregório Duvivier*

Os portugueses, levaram pro Brasil, por exemplo, pelo menos 100 mil palavras. Tenho pena que tenham esquecido em casa algumas das minhas preferidas. Talvez não tenha sido esquecimento, mas ciúmes: gostavam tanto delas que não queriam vê-las em nossas bocas. Há, definitivamente, todo um rol de palavras que nunca atravessaram o Atlântico.

Gosto em especial da palavra ronha – e de praticá-la. A palavra parece outra coisa, e de fato já foi: uma espécie de sarna, e, também, uma doença de plantas. Ninguém mais usa nesse sentido. A expressão "ficar na ronha" se refere à prática de abrir os olhos, mas permanecer na cama. Não imaginam minha excitação ao descobrir que existe uma palavra pro meu esporte preferido.

A arte da ronha consiste em acordar sem, no entanto, se levantar. Trata-se do primeiro trambique do dia: a procrastinada inaugural de todas as manhãs. "Dormi pouco", dizem, "mas fiquei duas horas na ronha" – e pode parecer que ronha equivale à função soneca. Não, durante a soneca voltamos a dormir. E na ronha permanecemos naquele meio termo que Proust demorou dez páginas pra descrever, mas aos portugueses bastaram cinco letras.

Tenho muita pena de não usarmos a palavra javardo. Trata-se de um sinônimo pra javali, mas que nunca será usado pra designar o animal propriamente dito. Chamam de javardo alguém que se comporta como um javali, ou melhor, que se comporta como imaginamos que um javali se comportaria: de forma grosseira, estúpida, abjeta. Gosto porque a palavra soa precisamente o que ela significa.

Da mesma forma, não há xingamentos bons como "aldrabão", termo que designa com especial precisão um farsante muito específico, algo entre o trapaceiro e o impostor, que comete aldrabices, pequenas fraudes – não confundir com batotas, outra palavra que não viajou, que se refere às trapaças vultosas quando cometidas dentro de um jogo, por exemplo, embora algumas sem grande importância.

De todas as palavras esquecidas, tenho uma predileta, aquela que designa a solução que resolve um problema de maneira temporária, mas não em definitivo: desenrascanço. Trata-se de uma gambiarra, mas não necessariamente mecânica – pode ser qualquer coisa que nos safe, como um papelão que faz às vezes de guarda-chuva. Gambiarra é um achado importante e gambiarra se aceita nesse contexto.

Nunca ouvi essa palavra em nossas bandas, e ao mesmo tempo nunca uma palavra definiu tão bem a atividade diária do brasileiro, esse desenrascado. Queria essa palavra em nossa bandeira: ordem, progresso e desenrascanço.

* É ator e escritor. Também é um dos criadores do portal de humor Porta dos Fundos.
Folha de São Paulo, Ilustrada, 01 dez. 2021. Adaptado
Texto I
“Tenho pena que tenham esquecido em casa algumas das minhas preferidas. Talvez não tenha sido esquecimento, mas ciúmes: gostavam tanto delas que não queriam vê-las em nossas bocas. Há, definitivamente, todo um rol de palavras que nunca atravessaram o Atlântico”.
Texto II Imagem associada para resolução da questão
Disponível em:<https://www.upa.unicamp.br/direitos-humanos-armandinho-na-upa>.Acesso em 05 fev. 2022.

Com base nos dois textos, preencha corretamente as lacunas do texto a seguir, considerando-se os aspectos morfológicos e sintáticos mencionados.
No Texto I, o advérbio “definitivamente” significa __________, de forma concludente; apresenta uma relação afirmativa. No Texto II, o verbo “ensinar” necessita de dois complementos para completar o sentido do enunciado. Do ponto de vista gramatical ele se classifica como __________. No Texto I, a oração “que nunca atravessaram o Atlântico” é introduzida por um pronome relativo e se refere a um termo antecedente, razão pela qual é chamada de oração __________. No Texto II, o termo “perigosos” é núcleo do predicado __________, ligado ao sujeito por um verbo de ligação.
A sequência que preenche corretamente as lacunas do texto é
Alternativas
Q2052459 Português
Ordem, progresso e desenrascanço
Gregório Duvivier*

Os portugueses, levaram pro Brasil, por exemplo, pelo menos 100 mil palavras. Tenho pena que tenham esquecido em casa algumas das minhas preferidas. Talvez não tenha sido esquecimento, mas ciúmes: gostavam tanto delas que não queriam vê-las em nossas bocas. Há, definitivamente, todo um rol de palavras que nunca atravessaram o Atlântico.

Gosto em especial da palavra ronha – e de praticá-la. A palavra parece outra coisa, e de fato já foi: uma espécie de sarna, e, também, uma doença de plantas. Ninguém mais usa nesse sentido. A expressão "ficar na ronha" se refere à prática de abrir os olhos, mas permanecer na cama. Não imaginam minha excitação ao descobrir que existe uma palavra pro meu esporte preferido.

A arte da ronha consiste em acordar sem, no entanto, se levantar. Trata-se do primeiro trambique do dia: a procrastinada inaugural de todas as manhãs. "Dormi pouco", dizem, "mas fiquei duas horas na ronha" – e pode parecer que ronha equivale à função soneca. Não, durante a soneca voltamos a dormir. E na ronha permanecemos naquele meio termo que Proust demorou dez páginas pra descrever, mas aos portugueses bastaram cinco letras.

Tenho muita pena de não usarmos a palavra javardo. Trata-se de um sinônimo pra javali, mas que nunca será usado pra designar o animal propriamente dito. Chamam de javardo alguém que se comporta como um javali, ou melhor, que se comporta como imaginamos que um javali se comportaria: de forma grosseira, estúpida, abjeta. Gosto porque a palavra soa precisamente o que ela significa.

Da mesma forma, não há xingamentos bons como "aldrabão", termo que designa com especial precisão um farsante muito específico, algo entre o trapaceiro e o impostor, que comete aldrabices, pequenas fraudes – não confundir com batotas, outra palavra que não viajou, que se refere às trapaças vultosas quando cometidas dentro de um jogo, por exemplo, embora algumas sem grande importância.

De todas as palavras esquecidas, tenho uma predileta, aquela que designa a solução que resolve um problema de maneira temporária, mas não em definitivo: desenrascanço. Trata-se de uma gambiarra, mas não necessariamente mecânica – pode ser qualquer coisa que nos safe, como um papelão que faz às vezes de guarda-chuva. Gambiarra é um achado importante e gambiarra se aceita nesse contexto.

Nunca ouvi essa palavra em nossas bandas, e ao mesmo tempo nunca uma palavra definiu tão bem a atividade diária do brasileiro, esse desenrascado. Queria essa palavra em nossa bandeira: ordem, progresso e desenrascanço.

* É ator e escritor. Também é um dos criadores do portal de humor Porta dos Fundos.
Folha de São Paulo, Ilustrada, 01 dez. 2021. Adaptado
Segundo Cereja (2013, p. 314), “um texto escrito adquire sentidos diferentes quando pontuado de formas diferentes. O uso da pontuação depende da intenção do locutor no discurso. Assim, os sinais de pontuação estão diretamente relacionados ao contexto, ao interlocutor e às intenções. Além destas e de outras funções, os sinais de pontuação são responsáveis por garantir a coesão e a coerência interna dos textos, bem como os efeitos de sentido dos enunciados."
A esse respeito, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I - Na frase transcrita do texto “Os portugueses, levaram pro Brasil pelo menos 100 mil palavras.”, a vírgula está corretamente empregada
PORQUE
II - sempre se deve usar esse sinal de pontuação entre o sujeito e o verbo da oração.

Sobre as asserções, é correto afirmar que 
Alternativas
Respostas
56: E
57: D
58: D
59: C
60: A