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Q2243213 Português
A respeito dos elementos mórficos das palavras, atente para as afirmativas a seguir:
I. Na palavra “grandes”, por exemplo, a letra “s” funciona como morfema pluralizador; entretanto, se dissermos “grande”, a ausência do “s” constitui um morfema zero.
II. No vocábulo “tragicômico”, observa-se o fenômeno da haplologia, que ocorre para simplificar, evitando a duplicação de sílabas: trágico + cômico.
III. Vocábulos como “baú”, “ontem” e “antes” são indivisíveis, por só possuírem um elemento mórfico.
IV. Quando a vogal temática é alterada, estamos diante de um alomorfe; esse fenômeno acontece, por exemplo, com “começou”.
V. Observe a forma verbal “acabo”; a análise mórfica do elemento destacado – o “o” – indica que se trata de desinência número-pessoal.

Assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q2243212 Português
Leia o texto a seguir, constante (e adaptado) do livro A Ilha do conhecimento, de Marcelo Gleiser (Rio de Janeiro: Record, 2019, p. 165-166). Após a leitura, responda a questão, elaborada a partir do que se contém no texto.

         Quando se trata de ideias estranhas, físicos devem ser bem céticos. Quantas ideias já não foram propostas e aceitas pela maioria da comunidade antes de serem sumariamente rejeitadas pelo acúmulo de evidências? O éter eletromagnético, o flogisto, o calórico, o planeta Vulcan, proposto pelo astrônomo francês Urbain Le Verrier para explicar anomalias na órbita de Mercúrio... a lista é longa. Podemos culpar essa proliferação aos excessos da imaginação humana, inflada pelo apego insistente a uma ideia. Mas como poderia ser diferente? Afinal, se você não acreditar em sua ideia, outros acreditarão menos ainda. É melhor ter alguma explicação, mesmo que errada, do que nenhuma. Contanto que seja testável.
        Queremos saber, precisamos saber, e fazemos o possível para construir um argumento aparentemente racional que explique um fenômeno novo. Justificamos a nova hipótese com argumentos plausíveis a fim de convencer nossos colegas. Essa atitude é essencial para o avanço do conhecimento: explicações erradas nos aproximam daquelas certas. Se você não lida bem com o fracasso, é melhor evitar a carreira científica. A ilha do conhecimento não cresce de forma previsível, linear. Às vezes, é forçada a recuar, expondo lacunas no conhecimento que acreditávamos ter preenchido. Mesmo que a imaginação seja uma ferramenta essencial desse processo de invenção e descoberta, não pode trabalhar sozinha: toda hipótese científica precisa ser testável. Se vinte físicos teóricos fossem trancados em uma sala, sem acesso a observações, e ordenados a inventar o universo, chegariam a um muito diferente do nosso.
        O multiverso é uma ameaça séria a esse método operacional de propor hipóteses e testá-las através de observações. Se outros universos existem além do nosso horizonte cósmico, não poderemos jamais receber um sinal deles ou lhes enviar um sinal. Se existem, são completamente inacessíveis aos nossos instrumentos. Nunca poderemos vê-los e muito menos visitá-los. Se seres inteligentes vivem em um universo paralelo ao nosso, também não poderão nos visitar. Portanto, em um senso restrito, a existência do multiverso não pode ser diretamente confirmada.
        Por outro lado, poucos físicos modernos defenderiam a velha posição positivista, expressa dramaticamente pelo físico e filósofo austríaco Ernst Mach, em 1900, quando afirmou que átomos não existem, pois não podem ser vistos. Existem modos de auferirmos a existência de algo, mesmo se não podemos vê-lo, tocálo ou ouvi-lo. Astrofísicos fazem isso quando usam o movimento de estrelas ao redor de um “ponto” no espaço para deduzir a existência de um buraco negro gigantesco no centro de nossa galáxia. Da mesma forma, ninguém “vê” um elétron – apenas os traços que elétrons deixam em vários tipos de detectores e aparelhos.
Sobre o texto em sua totalidade e sobre aspectos linguísticos nele existentes, assinale a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Q2243211 Português
Leia o texto a seguir, constante (e adaptado) do livro A Ilha do conhecimento, de Marcelo Gleiser (Rio de Janeiro: Record, 2019, p. 165-166). Após a leitura, responda a questão, elaborada a partir do que se contém no texto.

         Quando se trata de ideias estranhas, físicos devem ser bem céticos. Quantas ideias já não foram propostas e aceitas pela maioria da comunidade antes de serem sumariamente rejeitadas pelo acúmulo de evidências? O éter eletromagnético, o flogisto, o calórico, o planeta Vulcan, proposto pelo astrônomo francês Urbain Le Verrier para explicar anomalias na órbita de Mercúrio... a lista é longa. Podemos culpar essa proliferação aos excessos da imaginação humana, inflada pelo apego insistente a uma ideia. Mas como poderia ser diferente? Afinal, se você não acreditar em sua ideia, outros acreditarão menos ainda. É melhor ter alguma explicação, mesmo que errada, do que nenhuma. Contanto que seja testável.
        Queremos saber, precisamos saber, e fazemos o possível para construir um argumento aparentemente racional que explique um fenômeno novo. Justificamos a nova hipótese com argumentos plausíveis a fim de convencer nossos colegas. Essa atitude é essencial para o avanço do conhecimento: explicações erradas nos aproximam daquelas certas. Se você não lida bem com o fracasso, é melhor evitar a carreira científica. A ilha do conhecimento não cresce de forma previsível, linear. Às vezes, é forçada a recuar, expondo lacunas no conhecimento que acreditávamos ter preenchido. Mesmo que a imaginação seja uma ferramenta essencial desse processo de invenção e descoberta, não pode trabalhar sozinha: toda hipótese científica precisa ser testável. Se vinte físicos teóricos fossem trancados em uma sala, sem acesso a observações, e ordenados a inventar o universo, chegariam a um muito diferente do nosso.
        O multiverso é uma ameaça séria a esse método operacional de propor hipóteses e testá-las através de observações. Se outros universos existem além do nosso horizonte cósmico, não poderemos jamais receber um sinal deles ou lhes enviar um sinal. Se existem, são completamente inacessíveis aos nossos instrumentos. Nunca poderemos vê-los e muito menos visitá-los. Se seres inteligentes vivem em um universo paralelo ao nosso, também não poderão nos visitar. Portanto, em um senso restrito, a existência do multiverso não pode ser diretamente confirmada.
        Por outro lado, poucos físicos modernos defenderiam a velha posição positivista, expressa dramaticamente pelo físico e filósofo austríaco Ernst Mach, em 1900, quando afirmou que átomos não existem, pois não podem ser vistos. Existem modos de auferirmos a existência de algo, mesmo se não podemos vê-lo, tocálo ou ouvi-lo. Astrofísicos fazem isso quando usam o movimento de estrelas ao redor de um “ponto” no espaço para deduzir a existência de um buraco negro gigantesco no centro de nossa galáxia. Da mesma forma, ninguém “vê” um elétron – apenas os traços que elétrons deixam em vários tipos de detectores e aparelhos.
No texto existem, de modo expresso ou implícito, as seguintes ideias:
I. A possibilidade da existência do multiverso (universos paralelos) pode vir a comprometer o método experimental usado pela ciência.
II. O desenvolvimento científico não cresce de modo contínuo e regular; pelo contrário, sofre recuos, devido a testes de comprovação das hipóteses.
III. A existência de cientistas vaidosos, com a pretensão evidente de sobressair, tem afetado o desenvolvimento das pesquisas científicas.
IV. No último parágrafo, o autor acena com a possibilidade de que um dia possamos ter certeza da existência de universos paralelos ao nosso.
V. A ciência, ao longo de seu desenvolvimento, tem cometido mais erros do que acertos, apesar de ser prestigiada.

Assinale a alternativa CORRETA
Alternativas
Q2194891 Programação
CONHECIMENTOS DO CARGO 

Analise o trecho de código a seguir sobre a função no Python:  

Imagem associada para resolução da questão

É mostrado através da linha 7: 

Alternativas
Q2194890 Estatística
CONHECIMENTOS DO CARGO 
De acordo com Souza et al (2017), o processo de envelhecimento está associado a uma redução progressiva de massa muscular esquelética, relacionada a uma alteração da composição corporal, que tem sido denominada de sarcopenia. Dessa forma, tem- -se a diminuição da força muscular com consequente aumento do risco de adversidades à saúde e declínio das capacidades físicas e funcionais.  (Disponível em: https://doi.org/10.1590/1981-22562017020.170021. Acesso em: 20/04/2023.)
Tendo como base as informações do estudo apresentado no trecho anterior, um pesquisador selecionou um grupo de 20 indivíduos, com idade entre 40 e 80 anos; ele observou em cada um deles a idade e a massa muscular. Os dados encontrados estão dispostos a seguir:  Imagem associada para resolução da questão
“De acordo com as informações, os dados obtidos pelo pesquisador estão em _____________ com o estudo, uma vez que o coeficiente de correlação linear indica que as variáveis são _____________ relacionadas, apresentando o valor de _____________ como estimativa para a massa muscular média de indivíduos com 65 anos.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.


Alternativas
Respostas
521: E
522: D
523: A
524: C
525: C