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Para farmacêutico
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Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.
A sofisticação da línguas indígenas
Por Reinaldo José Lopes
- Você provavelmente já encontrou pelas redes sociais o famigerado #sqn, aquele jeito
- telegráfico de dizer que tal coisa é muito legal, “só que não”. Agora, imagine uma língua
- totalmente diferente do português que deu um jeito de incorporar um conceito parecido na
- própria estrutura das palavras, criando o que os linguistas apelidaram de “sufixo frustrativo” –
- um #sqn que faz parte da própria história do idioma.
- Bom, é exatamente assim que funciona no kotiria, um idioma da família linguística tukano
- que é falado por indígenas do Alto Rio Negro, na fronteira do Brasil com a Colômbia. Para exprimir
- a função “frustrativa”, o kotiria usa um sufixo (ou seja, alguns sons colocados no fim da palavra)
- com a forma --ma. Você quer dizer que foi até um lugar sem conseguir o que queria indo até lá?
- Basta pegar o verbo “ir”, que é wa’a em kotiria, e acrescentar o sufixo: wa’ama, “ir em vão”.
- Dá para encontrar detalhes surpreendentes como esse em todas as mais de 150 línguas
- indígenas ainda faladas no território brasileiro. Elas são apenas a ponta do iceberg do que um
- dia existiu por aqui, diga-se. Como mostra o livro Índio Não Fala Só Tupi, lançado neste ano
- pelas linguistas Bruna Franchetto e Kristina Balykova, calcula-se que pelo menos 80% dos
- idiomas que eram falados no Brasil desapareceram de 1500 para cá.
- Mesmo assim, o país continua abrigando uma das maiores diversidades linguísticas do
- planeta, com a presença de idiomas tão diferentes entre si quanto o alemão do árabe ou os
- idiomas do Congo em relação ao mandarim (aliás, algumas das línguas “made in Brazil” usam
- tons, semelhantes a notas musicais, para diferenciar o significado de algumas sílabas, algo que
- o mandarim também faz).
- O famoso tupi antigo ou tupinambá, falado em boa parte do litoral brasileiro quando Pedro
- Álvares Cabral pisou aqui, era só uma delas. A propósito, esqueça aquele negócio de “tupiguarani”,
- expressão que é meio como dizer “português-espanhol”. O tupi é uma língua; o guarani
- é outra – e, aliás, existem diversas formas de guarani, nem sempre inteligíveis entre si.
- O único emprego correto do substantivo composto “tupi-guarani” é o que serve para
- designar uma subfamília linguística com esse nome, a qual engloba dezenas de idiomas. Entre
- seus membros ainda usados no cotidiano estão o nheengatu (um descendente moderno do tupi
- do Brasil-Colônia), os vários “guaranis”, o tapirapé e o guajá. Uma subfamília, como você pode
- imaginar, faz parte de uma família linguística mais ampla – nesse caso, a família tupi
- propriamente dita, que inclui ainda outras dezenas de línguas, como o munduruku, o juruna, o
- tupari e o suruí.
- Existem pelo menos outras três grandes famílias linguísticas no país, diversas outras
- famílias de porte mais modesto e, de quebra, várias línguas consideradas isoladas, ou seja, sem
- nenhum parentesco identificável com outros idiomas. É mais ou menos o mesmo caso do basco,
- falado na Espanha e na França – com a diferença de que o basco é um dos únicos casos desse
- tipo no território europeu. Essa comparação ajuda a entender o tamanho da riqueza linguística
- brasileira.
(Disponível em: Revista Superinteressante – https://super.abril.com.br/historia/a-sofisticacao-das-linguas-
indigenas/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que indica o número correto de pronomes presentes no trecho a seguir: “O único emprego correto do substantivo composto ‘tupi-guarani’ é o que serve para designar uma subfamília linguística com esse nome, a qual engloba dezenas de idiomas”.
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.
A sofisticação da línguas indígenas
Por Reinaldo José Lopes
- Você provavelmente já encontrou pelas redes sociais o famigerado #sqn, aquele jeito
- telegráfico de dizer que tal coisa é muito legal, “só que não”. Agora, imagine uma língua
- totalmente diferente do português que deu um jeito de incorporar um conceito parecido na
- própria estrutura das palavras, criando o que os linguistas apelidaram de “sufixo frustrativo” –
- um #sqn que faz parte da própria história do idioma.
- Bom, é exatamente assim que funciona no kotiria, um idioma da família linguística tukano
- que é falado por indígenas do Alto Rio Negro, na fronteira do Brasil com a Colômbia. Para exprimir
- a função “frustrativa”, o kotiria usa um sufixo (ou seja, alguns sons colocados no fim da palavra)
- com a forma --ma. Você quer dizer que foi até um lugar sem conseguir o que queria indo até lá?
- Basta pegar o verbo “ir”, que é wa’a em kotiria, e acrescentar o sufixo: wa’ama, “ir em vão”.
- Dá para encontrar detalhes surpreendentes como esse em todas as mais de 150 línguas
- indígenas ainda faladas no território brasileiro. Elas são apenas a ponta do iceberg do que um
- dia existiu por aqui, diga-se. Como mostra o livro Índio Não Fala Só Tupi, lançado neste ano
- pelas linguistas Bruna Franchetto e Kristina Balykova, calcula-se que pelo menos 80% dos
- idiomas que eram falados no Brasil desapareceram de 1500 para cá.
- Mesmo assim, o país continua abrigando uma das maiores diversidades linguísticas do
- planeta, com a presença de idiomas tão diferentes entre si quanto o alemão do árabe ou os
- idiomas do Congo em relação ao mandarim (aliás, algumas das línguas “made in Brazil” usam
- tons, semelhantes a notas musicais, para diferenciar o significado de algumas sílabas, algo que
- o mandarim também faz).
- O famoso tupi antigo ou tupinambá, falado em boa parte do litoral brasileiro quando Pedro
- Álvares Cabral pisou aqui, era só uma delas. A propósito, esqueça aquele negócio de “tupiguarani”,
- expressão que é meio como dizer “português-espanhol”. O tupi é uma língua; o guarani
- é outra – e, aliás, existem diversas formas de guarani, nem sempre inteligíveis entre si.
- O único emprego correto do substantivo composto “tupi-guarani” é o que serve para
- designar uma subfamília linguística com esse nome, a qual engloba dezenas de idiomas. Entre
- seus membros ainda usados no cotidiano estão o nheengatu (um descendente moderno do tupi
- do Brasil-Colônia), os vários “guaranis”, o tapirapé e o guajá. Uma subfamília, como você pode
- imaginar, faz parte de uma família linguística mais ampla – nesse caso, a família tupi
- propriamente dita, que inclui ainda outras dezenas de línguas, como o munduruku, o juruna, o
- tupari e o suruí.
- Existem pelo menos outras três grandes famílias linguísticas no país, diversas outras
- famílias de porte mais modesto e, de quebra, várias línguas consideradas isoladas, ou seja, sem
- nenhum parentesco identificável com outros idiomas. É mais ou menos o mesmo caso do basco,
- falado na Espanha e na França – com a diferença de que o basco é um dos únicos casos desse
- tipo no território europeu. Essa comparação ajuda a entender o tamanho da riqueza linguística
- brasileira.
(Disponível em: Revista Superinteressante – https://super.abril.com.br/historia/a-sofisticacao-das-linguas-
indigenas/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa INCORRETA a respeito das línguas indígenas no Brasil.
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.
A sofisticação da línguas indígenas
Por Reinaldo José Lopes
- Você provavelmente já encontrou pelas redes sociais o famigerado #sqn, aquele jeito
- telegráfico de dizer que tal coisa é muito legal, “só que não”. Agora, imagine uma língua
- totalmente diferente do português que deu um jeito de incorporar um conceito parecido na
- própria estrutura das palavras, criando o que os linguistas apelidaram de “sufixo frustrativo” –
- um #sqn que faz parte da própria história do idioma.
- Bom, é exatamente assim que funciona no kotiria, um idioma da família linguística tukano
- que é falado por indígenas do Alto Rio Negro, na fronteira do Brasil com a Colômbia. Para exprimir
- a função “frustrativa”, o kotiria usa um sufixo (ou seja, alguns sons colocados no fim da palavra)
- com a forma --ma. Você quer dizer que foi até um lugar sem conseguir o que queria indo até lá?
- Basta pegar o verbo “ir”, que é wa’a em kotiria, e acrescentar o sufixo: wa’ama, “ir em vão”.
- Dá para encontrar detalhes surpreendentes como esse em todas as mais de 150 línguas
- indígenas ainda faladas no território brasileiro. Elas são apenas a ponta do iceberg do que um
- dia existiu por aqui, diga-se. Como mostra o livro Índio Não Fala Só Tupi, lançado neste ano
- pelas linguistas Bruna Franchetto e Kristina Balykova, calcula-se que pelo menos 80% dos
- idiomas que eram falados no Brasil desapareceram de 1500 para cá.
- Mesmo assim, o país continua abrigando uma das maiores diversidades linguísticas do
- planeta, com a presença de idiomas tão diferentes entre si quanto o alemão do árabe ou os
- idiomas do Congo em relação ao mandarim (aliás, algumas das línguas “made in Brazil” usam
- tons, semelhantes a notas musicais, para diferenciar o significado de algumas sílabas, algo que
- o mandarim também faz).
- O famoso tupi antigo ou tupinambá, falado em boa parte do litoral brasileiro quando Pedro
- Álvares Cabral pisou aqui, era só uma delas. A propósito, esqueça aquele negócio de “tupiguarani”,
- expressão que é meio como dizer “português-espanhol”. O tupi é uma língua; o guarani
- é outra – e, aliás, existem diversas formas de guarani, nem sempre inteligíveis entre si.
- O único emprego correto do substantivo composto “tupi-guarani” é o que serve para
- designar uma subfamília linguística com esse nome, a qual engloba dezenas de idiomas. Entre
- seus membros ainda usados no cotidiano estão o nheengatu (um descendente moderno do tupi
- do Brasil-Colônia), os vários “guaranis”, o tapirapé e o guajá. Uma subfamília, como você pode
- imaginar, faz parte de uma família linguística mais ampla – nesse caso, a família tupi
- propriamente dita, que inclui ainda outras dezenas de línguas, como o munduruku, o juruna, o
- tupari e o suruí.
- Existem pelo menos outras três grandes famílias linguísticas no país, diversas outras
- famílias de porte mais modesto e, de quebra, várias línguas consideradas isoladas, ou seja, sem
- nenhum parentesco identificável com outros idiomas. É mais ou menos o mesmo caso do basco,
- falado na Espanha e na França – com a diferença de que o basco é um dos únicos casos desse
- tipo no território europeu. Essa comparação ajuda a entender o tamanho da riqueza linguística
- brasileira.
(Disponível em: Revista Superinteressante – https://super.abril.com.br/historia/a-sofisticacao-das-linguas-
indigenas/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando o exposto pelo texto, analise as assertivas a seguir:
I. As línguas indígenas estão incorporando as abreviaturas do “internetês”.
II. 80% das 150 línguas que eram faladas no Brasil antes da chegada dos portugueses desapareceram.
III. Há semelhanças entre as línguas indígenas brasileiras e o mandarim em termos de recursos sonoros.
Quais estão corretas?
A negação da preposição composta “A chuva é molhada e o terreno, seco” é:
O conjunto verdade da equação do segundo grau x² + 8x – 9 = 0 é:
Assinale alternativa que determina o capital que foi aplicado sob regime de juros simples, a uma taxa mensal de 2% durante 8 meses, e que gerou juros de R$ 2.080,00.
Nas funções de primeiro grau, o valor da variável “x” é retirado do conjunto chamado domínio, enquanto os resultados obtidos após a definição da variável “x” em “y” são chamados de imagens. Uma função f(x) = 4x – 9, com x = -6, tem imagem igual a:
Um terreno em forma de triangulo retângulo tem um muro de 2 metros de altura em toda sua extensão. Uma das laterais que forma o ângulo de 90º mede 8 metros e a outra mede 6 metros. O comprimento do muro, em toda a extensão do terreno, é de quantos metros?
Segundo os termos da Lei de Improbidade Administrativa, a ação para a aplicação das sanções previstas nessa Lei prescreve em __________, contados a partir da ocorrência do fato ou, no caso de infrações permanentes, do dia em que cessou a permanência.
-
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima.
Com fundamento na Lei Maria da Penha, assinale a alternativa correta.
Com fundamento nos termos da Constituição Federal, assinale a alternativa INCORRETA.
Com referência no Estatuto Nacional da Igualdade Racial, analise as assertivas abaixo:
-
I. O poder público concederá atenção especial para a preservação dos documentos e dos sítios detentores de reminiscências históricas dos antigos quilombos.
II. O poder público fomentará o pleno acesso da população negra às práticas desportivas, consolidando o esporte e o lazer como direitos sociais.
III. O direito à liberdade de consciência e de crença e ao livre exercício dos cultos religiosos de matriz africana é violável pelo Estado.
-
Quais estão corretas?
Com base na Constituição Estadual do Rio Grande do Sul, analise as assertivas abaixo, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
-
( ) Qualquer pessoa poderá exigir, por via administrativa, em processo sigiloso ou não, a retificação ou a atualização das informações a seu respeito e de seus dependentes.
( ) É direito do servidor público civil do Estado a diferença de remuneração, de exercício de função e de critério de admissão, por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.
( ) As progressões de nível dentro de uma mesma classe da carreira ocorrerão em momento definido mediante juízo de conveniência e oportunidade da Administração Pública.
-
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Com referência no Estatuto da Igualdade Racial do Estado do Rio Grande do Sul, analise as assertivas abaixo:
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I. Os órgãos de saúde estadual monitorarão as condições da população negra para subsidiar o planejamento mediante ações de inclusão de conteúdo da saúde da população negra nos processos de formação e de educação permanente dos trabalhadores da saúde.
II. A obrigatoriedade da inclusão da História e da Cultura Afro-brasileiras nos currículos escolares dos ensinos médio e fundamental é considerada pelo Estado uma medida abusiva e discriminatória.
III. O Poder Público deverá promover políticas afirmativas, incentivando a maior equidade para os negros nos empregos oferecidos na iniciativa privada.
-
Quais estão corretas?
Com base no Código de Posturas do Município de Paim Filho, analise as assertivas abaixo, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
-
( ) É proibido despejar lixo, resíduos domésticos, comerciais ou industriais nos logradouros públicos ou terrenos baldios.
( ) Os moradores são responsáveis pela limpeza do passeio e sarjeta fronteiriços a sua residência.
( ) O serviço de limpeza de ruas, praças e logradouros públicos será executado diretamente pelos proprietários ou responsáveis do terreno.
-
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Segundo os termos do Plano de Carreira do Município de Paim Filho, a(o) ________________________ é a diferenciação de cada uma, relativamente às atribuições, responsabilidades e dificuldades de trabalho, bem como às qualificações exigíveis para o provimento dos cargos que a integram.
-
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima.
Com referência na Lei Orgânica do Município de Paim Filho, analise as assertivas abaixo:
-
I. Compete ao Prefeito a iniciativa de Lei que disponha sobre matéria financeira.
II. O slogan com emblema é símbolo do Município.
III. O Plano Diretor de Desenvolvimento integrado não se submete a qualquer adequação de recursos financeiros do Município ou de exigências administrativas.
-
Quais estão corretas?
Com fundamento no Regime Jurídico dos Servidores do Município de Paim Filho, assinale a alternativa INCORRETA.
Do dia 12 a 20 de agosto de 2022, ocorreu o Festival de Cinema de Gramado, na cidade de mesmo nome, no Rio Grande do Sul. Esse ano, o Festival foi especial, pois, além de retornar ao modelo presencial, celebrou a sua edição de número:
Quanto à hierarquia urbana, o IBGE classifica o Município de Paim Filho como uma (um):