Questões de Concurso Para fonoaudiólogo

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Q2498815 Raciocínio Lógico
Marta, Maria e João participaram de uma corrida de rua correndo 3km, 5km e 10km, não necessariamente nessa ordem. Além disso, eles usaram tênis de marcas e modelos iguais, mas de cores diferentes: um verde, um rosa e outro laranja. Sabe-se ainda que:

I- Marta não correu 10km.
II- A pessoa de tênis laranja correu 3 km.
III- O tênis de Marta é verde.
IV- Maria correu uma distância maior que João.

Com base nas informações acima é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Q2498814 Raciocínio Lógico
Considere as proposições:

P: Se Marta é pianista, então Paula não é violinista.
Q: Paula é pianista ou Maria é saxofonista.
R: Paula e Marta são pianistas.

Sabendo que Pe R são falsas e Q é verdadeira, pode-se concluir que:

I- Marta é pianista.
II- Paula é violinista.
III- Paula é pianista.
IV- Maria é saxofonista.

Está CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q2498809 Raciocínio Lógico
Uma sequência de números inteiros possui a seguinte regra: “Para calcular o próximo número, a partir do terceiro, deve-se multiplicar o último número encontrado por dois; multiplicar o anterior a ele por três e somar os resultados.” Sabendo que o primeiro número da sequência é 0 e o segundo é 1, quais são, respectivamente, o quinto e o sexto termos desta sequência? 
Alternativas
Q2498805 Português
Leia o excerto da matéria abaixo, extraído da Isto É, 06/10/23, responda à questão.

MENTE SÃ

Em dez de outubro, comemora-se, em todo mundo, o Dia da Saúde Mental.

    De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a quantidade de pessoas com transtornos mentais, especialmente ansiedade e depressão, tem aumentado nos últimos anos, principalmente depois da pandemia. O caos na saúde com a chegada da Covid-19, o medo da infecção e a imposição do isolamento social são alguns dos fatores que aumentaram exponencialmente o sofrimento mental. [...] Apesar dos diversos tratamentos disponíveis – medicamentosos e psicoterápicos –, a maior parte dos pacientes desconhece sua condição: não sabe, não procura ajuda e não se trata. [...]


Segundo a Organização Mundial da Saúde, existe aproximadamente um bilhão de pessoas vivendo com algum tipo de transtorno da mente

    O estigma de que pessoas com transtornos mentais são problemáticas, perigosas ou mesmo incapazes contribui para isolá-las socialmente e afastá-las do diagnóstico e de um possível tratamento. Estranha-me que a sociedade que enaltece corpos esculpidos em academias é a mesma que esconde a visita ao psiquiatra. Como se cultuar o corpo fosse glória e cuidar da mente, humilhação.

Inaceitável, portanto, essa dicotomia quando a ciência já nos ensinou: não existe separação entre corpo e mente. Pois, mente sem saúde faz o corpo adoecer. E corpo doente também adoece a mente.

Quanto mais falamos sobre saúde mental, mais ajudamos a vencer o estigma. E quando o estigma se desfaz, o silêncio se quebra, o paciente se dá conta de que não está só, que há mais gente ao redor, sofrendo, talvez, dos mesmos males, buscando, também, mesma cura. Talvez por isso, em psicoterapia se diz que a cura vem do falar.
Assinale a alternativa, na qual a frase apresentada consiste numa paráfrase da estrutura: “Quanto mais falamos sobre saúde mental, mais ajudamos a vencer o estigma.”:
Alternativas
Q2498804 Português
Leia o excerto da matéria abaixo, extraído da Isto É, 06/10/23, responda à questão.

MENTE SÃ

Em dez de outubro, comemora-se, em todo mundo, o Dia da Saúde Mental.

    De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a quantidade de pessoas com transtornos mentais, especialmente ansiedade e depressão, tem aumentado nos últimos anos, principalmente depois da pandemia. O caos na saúde com a chegada da Covid-19, o medo da infecção e a imposição do isolamento social são alguns dos fatores que aumentaram exponencialmente o sofrimento mental. [...] Apesar dos diversos tratamentos disponíveis – medicamentosos e psicoterápicos –, a maior parte dos pacientes desconhece sua condição: não sabe, não procura ajuda e não se trata. [...]


Segundo a Organização Mundial da Saúde, existe aproximadamente um bilhão de pessoas vivendo com algum tipo de transtorno da mente

    O estigma de que pessoas com transtornos mentais são problemáticas, perigosas ou mesmo incapazes contribui para isolá-las socialmente e afastá-las do diagnóstico e de um possível tratamento. Estranha-me que a sociedade que enaltece corpos esculpidos em academias é a mesma que esconde a visita ao psiquiatra. Como se cultuar o corpo fosse glória e cuidar da mente, humilhação.

Inaceitável, portanto, essa dicotomia quando a ciência já nos ensinou: não existe separação entre corpo e mente. Pois, mente sem saúde faz o corpo adoecer. E corpo doente também adoece a mente.

Quanto mais falamos sobre saúde mental, mais ajudamos a vencer o estigma. E quando o estigma se desfaz, o silêncio se quebra, o paciente se dá conta de que não está só, que há mais gente ao redor, sofrendo, talvez, dos mesmos males, buscando, também, mesma cura. Talvez por isso, em psicoterapia se diz que a cura vem do falar.
Observe a pontuação empregada no fragmento abaixo:

“Apesar dos diversos tratamentos disponíveis – medicamentosos e psicoterápicos –, a maior parte dos pacientes desconhece sua condição: não sabe, não procura ajuda e não se trata”.

Dentre as proposições a seguir, indique a única que NÃO explica corretamente os usos das pontuações.
Alternativas
Q2498803 Português
Leia a crônica a seguir para responder à questão.


CONFERÊNCIA ÍNTIMA (Samarone Lima)

    Me impressiona um pouco quando me convidam para esses avanços da Internet, o compartilhamento de fotos, de labirintos e pandemônios, e vejo que algumas pessoas têm 456 amigos numa tacada só, ou num arquivo, ou num sistema.
   Eu ficaria paralisado, sem saber a quem recorrer, no caso de uma aflição, um cansaço, uma deselegância, esses chauvinismos dos dias desafortunados. Olho, louvo a disposição para tanta gente, mas fico lembrando da época em que eu recebia cartas, direcionadas apenas para mim, com o selo pregado, o papel, o carimbo dos Correios etc. As cartas tinham rosto. Era a caligrafia da pessoa, a força de suas mãos. Tenho caixas dessas cartas comigo.
    Lembro também de telefonemas do tipo “não estou bem, preciso conversar ainda hoje contigo”, e tudo se providenciava para o encontro, porque o “ainda hoje”, dito por um amigo, é o maior dos mandamentos.
    É que sou de uma civilização do papel, dos amigos de carne e osso e de uma dose importante de conversa fiada. O que tem me preocupado mais nesse meu mundo, não é que eu tenha muitos ou poucos amigos. O alarmante mesmo é que estou vendo menos os amigos que ganhei da vida. Há uma certa dispersão de minha parte, que se acomoda gentilmente com minhas viagens, projetos, escritos.
    Era preciso que a gente tivesse menos obrigações, menos pensamentos lá adiante. Eu queria viver com menos, deixar todo o supérfluo de lado.
    Ultimamente, as promessas de cafés se avolumam, os “precisamos nos encontrar” se renovam, e às vezes me lembro do “olá como vai” do Paulinho da Viola, embora meu sinal esteja aberto para tantas coisas lindas. Outro dia, desmarquei um almoço com um velho amigo e depois pensei que era ridículo não peitar as demandas, fazer da agenda somente um objeto quadrado e relegado, dizendo “espera aí, compadre, que nos vemos daqui a pouco, isso é o mais importante para hoje”.
    Há pouco, fui olhar uma coletânea de textos lindos, de pessoas queridas, que me chegaram pelo e-mail ao longo dos últimos anos. Me deu uma saudade, mas atravessou-me o sentimento de distância reparável, uma constatação sem dor da dispersão natural. Aconteceu. Algumas pessoas de que gosto muito eu raramente encontro, apesar de queridíssimas, de saber da importância. Outro dia, o velho e bom Lourival Holanda disse que eu era um avaro de mim mesmo, e fiquei a pensar sem nostalgia nisso, à beira do Parque 13 de Maio. Talvez eu esteja somente distraído, introspectivo, nesse dia chuvoso no Recife. Muitas vezes acontece isso. Estou tão distraído, que não vejo o melhor.
    Talvez nós humanos sejamos um pouco assim, distraídos e dados ao efêmero. Então escrevo, buscando talvez alguma espécie de redenção.
Avalie a veracidade das proposições a seguir sobre os recursos linguísticos presentes no texto.

I- Apresença de verbos no pretérito imperfeito (As cartas tinham rosto), pretérito perfeito (Há pouco fui olhar...) e presente (Então escrevo...) é motivada por haver uma mescla de sequências descritivas, narrativas e de comentário no decorrer do texto.
II- O emprego de verbos no subjuntivo em algumas frases (Talvez eu esteja somente distraído... /Talvez nós humanos sejamos...) significa que há uma correlação entre o advérbio e o modo verbal, que remetem a noção de incerteza.
III- Em: “Então escrevo, buscando talvez alguma espécie de redenção.”, a menção ao substantivo “redenção” significa que o autor deseja fazer uma reparação ou desculpar-se por algum descuido, como o distanciamento.
IV- Em: “Talvez eu esteja somente distraído, introspectivo, nesse dia chuvoso no Recife. [...] Estou tão distraído, que não vejo o melhor. Talvez nós humanos sejamos um pouco assim, distraídos e dados ao efêmero”, o advérbio “assim” caracteriza-se como um elemento coesivo que recupera, anaforicamente, a informação “não vejo o melhor”.
V- No contexto: “o velho e bom Lourival Holanda disse que eu era um avaro de mim mesmo, e fiquei a pensar sem nostalgia nisso”, O pronome demonstrativo “isso” sintaticamente é objeto direto e, semanticamente, recupera a informação “chove demais em Recife”.

É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q2498802 Português
Leia a crônica a seguir para responder à questão.


CONFERÊNCIA ÍNTIMA (Samarone Lima)

    Me impressiona um pouco quando me convidam para esses avanços da Internet, o compartilhamento de fotos, de labirintos e pandemônios, e vejo que algumas pessoas têm 456 amigos numa tacada só, ou num arquivo, ou num sistema.
   Eu ficaria paralisado, sem saber a quem recorrer, no caso de uma aflição, um cansaço, uma deselegância, esses chauvinismos dos dias desafortunados. Olho, louvo a disposição para tanta gente, mas fico lembrando da época em que eu recebia cartas, direcionadas apenas para mim, com o selo pregado, o papel, o carimbo dos Correios etc. As cartas tinham rosto. Era a caligrafia da pessoa, a força de suas mãos. Tenho caixas dessas cartas comigo.
    Lembro também de telefonemas do tipo “não estou bem, preciso conversar ainda hoje contigo”, e tudo se providenciava para o encontro, porque o “ainda hoje”, dito por um amigo, é o maior dos mandamentos.
    É que sou de uma civilização do papel, dos amigos de carne e osso e de uma dose importante de conversa fiada. O que tem me preocupado mais nesse meu mundo, não é que eu tenha muitos ou poucos amigos. O alarmante mesmo é que estou vendo menos os amigos que ganhei da vida. Há uma certa dispersão de minha parte, que se acomoda gentilmente com minhas viagens, projetos, escritos.
    Era preciso que a gente tivesse menos obrigações, menos pensamentos lá adiante. Eu queria viver com menos, deixar todo o supérfluo de lado.
    Ultimamente, as promessas de cafés se avolumam, os “precisamos nos encontrar” se renovam, e às vezes me lembro do “olá como vai” do Paulinho da Viola, embora meu sinal esteja aberto para tantas coisas lindas. Outro dia, desmarquei um almoço com um velho amigo e depois pensei que era ridículo não peitar as demandas, fazer da agenda somente um objeto quadrado e relegado, dizendo “espera aí, compadre, que nos vemos daqui a pouco, isso é o mais importante para hoje”.
    Há pouco, fui olhar uma coletânea de textos lindos, de pessoas queridas, que me chegaram pelo e-mail ao longo dos últimos anos. Me deu uma saudade, mas atravessou-me o sentimento de distância reparável, uma constatação sem dor da dispersão natural. Aconteceu. Algumas pessoas de que gosto muito eu raramente encontro, apesar de queridíssimas, de saber da importância. Outro dia, o velho e bom Lourival Holanda disse que eu era um avaro de mim mesmo, e fiquei a pensar sem nostalgia nisso, à beira do Parque 13 de Maio. Talvez eu esteja somente distraído, introspectivo, nesse dia chuvoso no Recife. Muitas vezes acontece isso. Estou tão distraído, que não vejo o melhor.
    Talvez nós humanos sejamos um pouco assim, distraídos e dados ao efêmero. Então escrevo, buscando talvez alguma espécie de redenção.
Considerando a frase “Outro dia, o velho e bom Lourival Holanda disse que eu era um avaro de mim mesmo, e fiquei a pensar sem nostalgia nisso, à beira do Parque 13 de Maio.”, o amigo Lourival Holanda estaria fazendo uma crítica ao comportamento do personagem-narrador, ou advertindo-o pelo fato de este:
Alternativas
Q2498801 Português
Leia a crônica a seguir para responder à questão.


CONFERÊNCIA ÍNTIMA (Samarone Lima)

    Me impressiona um pouco quando me convidam para esses avanços da Internet, o compartilhamento de fotos, de labirintos e pandemônios, e vejo que algumas pessoas têm 456 amigos numa tacada só, ou num arquivo, ou num sistema.
   Eu ficaria paralisado, sem saber a quem recorrer, no caso de uma aflição, um cansaço, uma deselegância, esses chauvinismos dos dias desafortunados. Olho, louvo a disposição para tanta gente, mas fico lembrando da época em que eu recebia cartas, direcionadas apenas para mim, com o selo pregado, o papel, o carimbo dos Correios etc. As cartas tinham rosto. Era a caligrafia da pessoa, a força de suas mãos. Tenho caixas dessas cartas comigo.
    Lembro também de telefonemas do tipo “não estou bem, preciso conversar ainda hoje contigo”, e tudo se providenciava para o encontro, porque o “ainda hoje”, dito por um amigo, é o maior dos mandamentos.
    É que sou de uma civilização do papel, dos amigos de carne e osso e de uma dose importante de conversa fiada. O que tem me preocupado mais nesse meu mundo, não é que eu tenha muitos ou poucos amigos. O alarmante mesmo é que estou vendo menos os amigos que ganhei da vida. Há uma certa dispersão de minha parte, que se acomoda gentilmente com minhas viagens, projetos, escritos.
    Era preciso que a gente tivesse menos obrigações, menos pensamentos lá adiante. Eu queria viver com menos, deixar todo o supérfluo de lado.
    Ultimamente, as promessas de cafés se avolumam, os “precisamos nos encontrar” se renovam, e às vezes me lembro do “olá como vai” do Paulinho da Viola, embora meu sinal esteja aberto para tantas coisas lindas. Outro dia, desmarquei um almoço com um velho amigo e depois pensei que era ridículo não peitar as demandas, fazer da agenda somente um objeto quadrado e relegado, dizendo “espera aí, compadre, que nos vemos daqui a pouco, isso é o mais importante para hoje”.
    Há pouco, fui olhar uma coletânea de textos lindos, de pessoas queridas, que me chegaram pelo e-mail ao longo dos últimos anos. Me deu uma saudade, mas atravessou-me o sentimento de distância reparável, uma constatação sem dor da dispersão natural. Aconteceu. Algumas pessoas de que gosto muito eu raramente encontro, apesar de queridíssimas, de saber da importância. Outro dia, o velho e bom Lourival Holanda disse que eu era um avaro de mim mesmo, e fiquei a pensar sem nostalgia nisso, à beira do Parque 13 de Maio. Talvez eu esteja somente distraído, introspectivo, nesse dia chuvoso no Recife. Muitas vezes acontece isso. Estou tão distraído, que não vejo o melhor.
    Talvez nós humanos sejamos um pouco assim, distraídos e dados ao efêmero. Então escrevo, buscando talvez alguma espécie de redenção.
Observe o emprego do elemento QUE nas três orações a seguir:

“É que sou de uma civilização do papel,... ”.
“Era preciso que a gente tivesse menos obrigações,...”.
“Estou tão distraído, que não vejo o melhor.”

Assinale a alternativa que apresenta a CORRETAclassificação deste item, na ordem de ocorrência:
Alternativas
Q2498800 Português
Leia a crônica a seguir para responder à questão.


CONFERÊNCIA ÍNTIMA (Samarone Lima)

    Me impressiona um pouco quando me convidam para esses avanços da Internet, o compartilhamento de fotos, de labirintos e pandemônios, e vejo que algumas pessoas têm 456 amigos numa tacada só, ou num arquivo, ou num sistema.
   Eu ficaria paralisado, sem saber a quem recorrer, no caso de uma aflição, um cansaço, uma deselegância, esses chauvinismos dos dias desafortunados. Olho, louvo a disposição para tanta gente, mas fico lembrando da época em que eu recebia cartas, direcionadas apenas para mim, com o selo pregado, o papel, o carimbo dos Correios etc. As cartas tinham rosto. Era a caligrafia da pessoa, a força de suas mãos. Tenho caixas dessas cartas comigo.
    Lembro também de telefonemas do tipo “não estou bem, preciso conversar ainda hoje contigo”, e tudo se providenciava para o encontro, porque o “ainda hoje”, dito por um amigo, é o maior dos mandamentos.
    É que sou de uma civilização do papel, dos amigos de carne e osso e de uma dose importante de conversa fiada. O que tem me preocupado mais nesse meu mundo, não é que eu tenha muitos ou poucos amigos. O alarmante mesmo é que estou vendo menos os amigos que ganhei da vida. Há uma certa dispersão de minha parte, que se acomoda gentilmente com minhas viagens, projetos, escritos.
    Era preciso que a gente tivesse menos obrigações, menos pensamentos lá adiante. Eu queria viver com menos, deixar todo o supérfluo de lado.
    Ultimamente, as promessas de cafés se avolumam, os “precisamos nos encontrar” se renovam, e às vezes me lembro do “olá como vai” do Paulinho da Viola, embora meu sinal esteja aberto para tantas coisas lindas. Outro dia, desmarquei um almoço com um velho amigo e depois pensei que era ridículo não peitar as demandas, fazer da agenda somente um objeto quadrado e relegado, dizendo “espera aí, compadre, que nos vemos daqui a pouco, isso é o mais importante para hoje”.
    Há pouco, fui olhar uma coletânea de textos lindos, de pessoas queridas, que me chegaram pelo e-mail ao longo dos últimos anos. Me deu uma saudade, mas atravessou-me o sentimento de distância reparável, uma constatação sem dor da dispersão natural. Aconteceu. Algumas pessoas de que gosto muito eu raramente encontro, apesar de queridíssimas, de saber da importância. Outro dia, o velho e bom Lourival Holanda disse que eu era um avaro de mim mesmo, e fiquei a pensar sem nostalgia nisso, à beira do Parque 13 de Maio. Talvez eu esteja somente distraído, introspectivo, nesse dia chuvoso no Recife. Muitas vezes acontece isso. Estou tão distraído, que não vejo o melhor.
    Talvez nós humanos sejamos um pouco assim, distraídos e dados ao efêmero. Então escrevo, buscando talvez alguma espécie de redenção.
Analise as proposições a seguir, que versam sobre o emprego dos pronomes.

I- O pronome ME da mesma forma que O/Os, sempre assume função de objeto direto, como demonstram várias ocorrências no texto: “o que tem me preocupado ...”; “às vezes me lembro do 'olá como vai'...”; “fui olhar uma coletânea que me chegaram pelo e-mail...”
II- De acordo com a norma padrão, é recomendável não iniciar frase com pronome oblíquo; mas, como esse não é um desvio estigmatizado, é um recurso que confere informalidade à crônica, tornando a linguagem mais familiar ao leitor.
III- Como se trata de uma narrativa em primeira pessoa, é recorrente o uso de pronomes eu/me/nos/meus/comigo, que são formas remissivas cuja referência é contextual ou situacional.
IV- O pronome SE tem a mesma função nos seguintes trechos: “as promessas de cafés se avolumam, “os 'precisamos nos encontrar' se renovam...”, e estão em posição proclítica.

É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q2498799 Português
Leia a crônica a seguir para responder à questão.


CONFERÊNCIA ÍNTIMA (Samarone Lima)

    Me impressiona um pouco quando me convidam para esses avanços da Internet, o compartilhamento de fotos, de labirintos e pandemônios, e vejo que algumas pessoas têm 456 amigos numa tacada só, ou num arquivo, ou num sistema.
   Eu ficaria paralisado, sem saber a quem recorrer, no caso de uma aflição, um cansaço, uma deselegância, esses chauvinismos dos dias desafortunados. Olho, louvo a disposição para tanta gente, mas fico lembrando da época em que eu recebia cartas, direcionadas apenas para mim, com o selo pregado, o papel, o carimbo dos Correios etc. As cartas tinham rosto. Era a caligrafia da pessoa, a força de suas mãos. Tenho caixas dessas cartas comigo.
    Lembro também de telefonemas do tipo “não estou bem, preciso conversar ainda hoje contigo”, e tudo se providenciava para o encontro, porque o “ainda hoje”, dito por um amigo, é o maior dos mandamentos.
    É que sou de uma civilização do papel, dos amigos de carne e osso e de uma dose importante de conversa fiada. O que tem me preocupado mais nesse meu mundo, não é que eu tenha muitos ou poucos amigos. O alarmante mesmo é que estou vendo menos os amigos que ganhei da vida. Há uma certa dispersão de minha parte, que se acomoda gentilmente com minhas viagens, projetos, escritos.
    Era preciso que a gente tivesse menos obrigações, menos pensamentos lá adiante. Eu queria viver com menos, deixar todo o supérfluo de lado.
    Ultimamente, as promessas de cafés se avolumam, os “precisamos nos encontrar” se renovam, e às vezes me lembro do “olá como vai” do Paulinho da Viola, embora meu sinal esteja aberto para tantas coisas lindas. Outro dia, desmarquei um almoço com um velho amigo e depois pensei que era ridículo não peitar as demandas, fazer da agenda somente um objeto quadrado e relegado, dizendo “espera aí, compadre, que nos vemos daqui a pouco, isso é o mais importante para hoje”.
    Há pouco, fui olhar uma coletânea de textos lindos, de pessoas queridas, que me chegaram pelo e-mail ao longo dos últimos anos. Me deu uma saudade, mas atravessou-me o sentimento de distância reparável, uma constatação sem dor da dispersão natural. Aconteceu. Algumas pessoas de que gosto muito eu raramente encontro, apesar de queridíssimas, de saber da importância. Outro dia, o velho e bom Lourival Holanda disse que eu era um avaro de mim mesmo, e fiquei a pensar sem nostalgia nisso, à beira do Parque 13 de Maio. Talvez eu esteja somente distraído, introspectivo, nesse dia chuvoso no Recife. Muitas vezes acontece isso. Estou tão distraído, que não vejo o melhor.
    Talvez nós humanos sejamos um pouco assim, distraídos e dados ao efêmero. Então escrevo, buscando talvez alguma espécie de redenção.
Uma das frases presentes no texto apresenta falha no emprego da pontuação. Indique-a, dentre os fragmentos elencados abaixo, aquele em que o uso da vírgula NÃO é feito de forma correta.
Alternativas
Q2498798 Português
Leia a crônica a seguir para responder à questão.


CONFERÊNCIA ÍNTIMA (Samarone Lima)

    Me impressiona um pouco quando me convidam para esses avanços da Internet, o compartilhamento de fotos, de labirintos e pandemônios, e vejo que algumas pessoas têm 456 amigos numa tacada só, ou num arquivo, ou num sistema.
   Eu ficaria paralisado, sem saber a quem recorrer, no caso de uma aflição, um cansaço, uma deselegância, esses chauvinismos dos dias desafortunados. Olho, louvo a disposição para tanta gente, mas fico lembrando da época em que eu recebia cartas, direcionadas apenas para mim, com o selo pregado, o papel, o carimbo dos Correios etc. As cartas tinham rosto. Era a caligrafia da pessoa, a força de suas mãos. Tenho caixas dessas cartas comigo.
    Lembro também de telefonemas do tipo “não estou bem, preciso conversar ainda hoje contigo”, e tudo se providenciava para o encontro, porque o “ainda hoje”, dito por um amigo, é o maior dos mandamentos.
    É que sou de uma civilização do papel, dos amigos de carne e osso e de uma dose importante de conversa fiada. O que tem me preocupado mais nesse meu mundo, não é que eu tenha muitos ou poucos amigos. O alarmante mesmo é que estou vendo menos os amigos que ganhei da vida. Há uma certa dispersão de minha parte, que se acomoda gentilmente com minhas viagens, projetos, escritos.
    Era preciso que a gente tivesse menos obrigações, menos pensamentos lá adiante. Eu queria viver com menos, deixar todo o supérfluo de lado.
    Ultimamente, as promessas de cafés se avolumam, os “precisamos nos encontrar” se renovam, e às vezes me lembro do “olá como vai” do Paulinho da Viola, embora meu sinal esteja aberto para tantas coisas lindas. Outro dia, desmarquei um almoço com um velho amigo e depois pensei que era ridículo não peitar as demandas, fazer da agenda somente um objeto quadrado e relegado, dizendo “espera aí, compadre, que nos vemos daqui a pouco, isso é o mais importante para hoje”.
    Há pouco, fui olhar uma coletânea de textos lindos, de pessoas queridas, que me chegaram pelo e-mail ao longo dos últimos anos. Me deu uma saudade, mas atravessou-me o sentimento de distância reparável, uma constatação sem dor da dispersão natural. Aconteceu. Algumas pessoas de que gosto muito eu raramente encontro, apesar de queridíssimas, de saber da importância. Outro dia, o velho e bom Lourival Holanda disse que eu era um avaro de mim mesmo, e fiquei a pensar sem nostalgia nisso, à beira do Parque 13 de Maio. Talvez eu esteja somente distraído, introspectivo, nesse dia chuvoso no Recife. Muitas vezes acontece isso. Estou tão distraído, que não vejo o melhor.
    Talvez nós humanos sejamos um pouco assim, distraídos e dados ao efêmero. Então escrevo, buscando talvez alguma espécie de redenção.
As novas formas de as pessoas interagirem e aproveitarem o tempo é a temática da crônica. O texto tem o claro propósito de:

I- Convencer o leitor de que o distanciamento entre as pessoas é ocasionado pelo avanço da internet; e de que a redução de atividades possibilitaria dedicar mais tempo aos amigos.
II- Sensibilizar o leitor sobre a valorização de um hábito que vem sendo relegado (os encontros entre amigos), à medida que novos meios de interação são utilizados, a exemplo das trocas de mensagens por e-mail, entre outros recursos.
III- Mostrar que, aos poucos, as atitudes das pessoas vão se modificando, e novos comportamentos vão se tornando naturais, havendo, porém momentos em que as pessoas percebem as mudanças e se recordam saudosas, de experiências que marcaram suas vidas.


É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2498797 Português
Segue o fragmento de uma reportagem exposta em Veja, 25/08/23. Feita a leitura, responda à questão.


A TODA VELOCIDADE

Mesmo com o fim da pandemia, a aviação executiva cresceu mais do que o esperado, a ponto de fabricantes terem de adiar a entrega de novos modelos
    
     [...] Em 2022, o país registrou um média mensal de 80.000 pousos e decolagens de jatos executivos, alta de 30% em relação a 2020. Durante a pandemia, em razão da falta de voos comerciais e do medo das pessoas de se exporem ao vírus em ambientes confinados, o mercado decolou – era o esperado, como ocorreu em outros lugares do mundo, especialmente nos EUA. Com o controle da crise sanitária, esperava-se o pouso ou até mesmo o recuo do fenômeno. Não foi assim. [...]
     Não há dúvida: o horizonte brasileiro tem agora um novo desenho. Com o fortalecimento da economia, jatos e helicópteros tendem a ser ainda mais onipresentes. Há algo de novo no ar.
Na sequência são fornecidas explicações a respeito de alguns recursos linguísticos do texto. Assinale a única alternativa em que a explicação NÃO tem correspondência com o fato observado: 
Alternativas
Q2498796 Português
Segue o fragmento de uma reportagem exposta em Veja, 25/08/23. Feita a leitura, responda à questão.


A TODA VELOCIDADE

Mesmo com o fim da pandemia, a aviação executiva cresceu mais do que o esperado, a ponto de fabricantes terem de adiar a entrega de novos modelos
    
     [...] Em 2022, o país registrou um média mensal de 80.000 pousos e decolagens de jatos executivos, alta de 30% em relação a 2020. Durante a pandemia, em razão da falta de voos comerciais e do medo das pessoas de se exporem ao vírus em ambientes confinados, o mercado decolou – era o esperado, como ocorreu em outros lugares do mundo, especialmente nos EUA. Com o controle da crise sanitária, esperava-se o pouso ou até mesmo o recuo do fenômeno. Não foi assim. [...]
     Não há dúvida: o horizonte brasileiro tem agora um novo desenho. Com o fortalecimento da economia, jatos e helicópteros tendem a ser ainda mais onipresentes. Há algo de novo no ar.
No subtítulo da matéria, o adjunto adverbial “Mesmo com o fim da pandemia” estabelece com o restante da frase o sentido de:
Alternativas
Q2498795 Português
Leia o excerto da reportagem exposta em Veja, 20/10/23 e, em seguida, responda à questão.


DOUTOR, ROBÔ

A inteligência artificial protagoniza uma revolução sem precedentes na medicina

Ela aprimorando o diagnóstico e o cuidado dos pacientes, mas suscitando, em paralelo, dilemas sobre os limites de atuação da tecnologia

    [...] Caminho tecnológico sem volta, a inteligência artificial (IA) está mudando profundamente a maneira de aprender, trabalhar e – eis um salto inédito – se cuidar. No campo da saúde há uma revolução em andamento, interessante demais para ser negligenciada. Aideia de um robô capaz de substituir o doutor não se sustenta – pelo menos, por ora, ao pé da letra –, mas é inegável o papel que esse recurso já ocupa e ocupará na jornada de médicos e pacientes, com ganhos palpáveis para todo mundo, em clínicas particulares, nos hospitais público e privados, dentro de casa, no cotidiano doméstico.
    [...] Nada, é verdade, supera a sensibilidade humana no trato como o outro. Contudo, há claros indícios de avanços notáveis. A máquina já começa, por exemplo, a vencer o ser humano em momentos críticos, como a rápida detecção de um derrame. [...] As perspectivas são fascinantes.
    [...] AIAé aplaudida entre cientistas e clínicos pelo potencial de liberar os médicos para atender com mais tempo e atenção aos pacientes. É celebrada também por poder nortear escolhas de tratamento mais certeiras com base na análise em tempo real de milhares de estudos e otimizar a gestão da saúde coletiva. Para tanto, como pontua a OMS, será fundamental garantir transparência e qualidade de dados, bem como a realização de pesquisas atestando as possíveis vantagens da tecnologia. “Nossa nova orientação apoiará os países a regulamentar a área com mais eficácia para aproveitar seu potencial ao mesmo tempo que se minimizam eventuais riscos”, declarou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.
    Tais recomendações ganham relevo quando se olha para um novo capítulo dessa história, o uso da chamada IAgenerativa. Se antes o computador era treinado para reproduzir padrões após ler uma enxurrada de dados, agora a máquina aprende sozinha a fornecer soluções. Isso ficou mais claro no dia a dia com o advento do ChatGPT, programa que constrói conteúdos sob demanda. Na medicina, esse tipo de ferramenta dá insights preciosos na triagem de pacientes, na gestão de insumos necessários e no suporte a cirurgias. É a máquina aprimorando o engenho e o trabalho do homem. [...] há, claro, ressalvas que não podem ser relevadas. Os computadores não são infalíveis, e todo pequeno erro no trato com o corpo é grave – daí preocupações. [...] Existe, contudo, um consenso: com boa formação, por meio de cursos práticos, as equipes médicas atuarão com mais embasamento e agilidade, tendo a seu lado um copiloto virtual para apoiar as diferentes etapas do [...]
Após a leitura do período abaixo, analise as explicações fornecidas acerca de alguns recursos linguísticos nele presentes.

“Há, claro, ressalvas que não podem ser relevadas. Os computadores não são infalíveis, e todo pequeno erro no trato com o corpo é grave – daí preocupações.”

I- O adjetivo “claro”, no contexto mencionado, tem função modalizadora, com valor equivalente a um advérbio “claramente” ou uma locução adverbial “com certeza”.
II- Avírgula usada antes da conjunção “E” é possível, porque na estrutura em análise, os sujeitos de cada oração são distintos.
III- “Relevadas” é um adjetivo que assume na frase função de predicativo de objeto.
IV- “Pequeno” é um advérbio que antecede o substantivo “erro”, com função de adjunto adverbial de intensidade.

É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q2498794 Português
Leia o excerto da reportagem exposta em Veja, 20/10/23 e, em seguida, responda à questão.


DOUTOR, ROBÔ

A inteligência artificial protagoniza uma revolução sem precedentes na medicina

Ela aprimorando o diagnóstico e o cuidado dos pacientes, mas suscitando, em paralelo, dilemas sobre os limites de atuação da tecnologia

    [...] Caminho tecnológico sem volta, a inteligência artificial (IA) está mudando profundamente a maneira de aprender, trabalhar e – eis um salto inédito – se cuidar. No campo da saúde há uma revolução em andamento, interessante demais para ser negligenciada. Aideia de um robô capaz de substituir o doutor não se sustenta – pelo menos, por ora, ao pé da letra –, mas é inegável o papel que esse recurso já ocupa e ocupará na jornada de médicos e pacientes, com ganhos palpáveis para todo mundo, em clínicas particulares, nos hospitais público e privados, dentro de casa, no cotidiano doméstico.
    [...] Nada, é verdade, supera a sensibilidade humana no trato como o outro. Contudo, há claros indícios de avanços notáveis. A máquina já começa, por exemplo, a vencer o ser humano em momentos críticos, como a rápida detecção de um derrame. [...] As perspectivas são fascinantes.
    [...] AIAé aplaudida entre cientistas e clínicos pelo potencial de liberar os médicos para atender com mais tempo e atenção aos pacientes. É celebrada também por poder nortear escolhas de tratamento mais certeiras com base na análise em tempo real de milhares de estudos e otimizar a gestão da saúde coletiva. Para tanto, como pontua a OMS, será fundamental garantir transparência e qualidade de dados, bem como a realização de pesquisas atestando as possíveis vantagens da tecnologia. “Nossa nova orientação apoiará os países a regulamentar a área com mais eficácia para aproveitar seu potencial ao mesmo tempo que se minimizam eventuais riscos”, declarou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.
    Tais recomendações ganham relevo quando se olha para um novo capítulo dessa história, o uso da chamada IAgenerativa. Se antes o computador era treinado para reproduzir padrões após ler uma enxurrada de dados, agora a máquina aprende sozinha a fornecer soluções. Isso ficou mais claro no dia a dia com o advento do ChatGPT, programa que constrói conteúdos sob demanda. Na medicina, esse tipo de ferramenta dá insights preciosos na triagem de pacientes, na gestão de insumos necessários e no suporte a cirurgias. É a máquina aprimorando o engenho e o trabalho do homem. [...] há, claro, ressalvas que não podem ser relevadas. Os computadores não são infalíveis, e todo pequeno erro no trato com o corpo é grave – daí preocupações. [...] Existe, contudo, um consenso: com boa formação, por meio de cursos práticos, as equipes médicas atuarão com mais embasamento e agilidade, tendo a seu lado um copiloto virtual para apoiar as diferentes etapas do [...]
Relacione as colunas, associando a classificação sintático-semântica proposta na primeira coluna à função dos termos ou orações em destaque nas frases expostas na segunda coluna.

(1) Adjunto adnominal em forma de oração.
(2) Adjunto adverbial de causa em forma de oração.
(3) Adjunto adnominal simples.
(4) Adjunto adverbial de causa simples.
(5) Predicativo do sujeito.

( ) A IA é celebrada também por poder nortear escolhas de tratamento mais certeiras com base na análise em tempo real de milhares de estudos [...]. 
  ( ) A IA é aplaudida entre cientistas e clínicos pelo potencial de liberar os médicos para atender com mais tempo e atenção aos pacientes.
( ) Será fundamental garantir transparência e qualidade de dados, [...].
( ) Será fundamental garantir a realização de pesquisas atestando as possíveis vantagens da tecnologia
( ) [...] as equipes médicas atuarão com mais embasamento e agilidade, tendo a seu lado um copiloto virtual para apoiar as diferentes etapas do atendimento.

Asequência de preenchimento CORRETA é:
Alternativas
Q2498793 Português
Leia o excerto da reportagem exposta em Veja, 20/10/23 e, em seguida, responda à questão.


DOUTOR, ROBÔ

A inteligência artificial protagoniza uma revolução sem precedentes na medicina

Ela aprimorando o diagnóstico e o cuidado dos pacientes, mas suscitando, em paralelo, dilemas sobre os limites de atuação da tecnologia

    [...] Caminho tecnológico sem volta, a inteligência artificial (IA) está mudando profundamente a maneira de aprender, trabalhar e – eis um salto inédito – se cuidar. No campo da saúde há uma revolução em andamento, interessante demais para ser negligenciada. Aideia de um robô capaz de substituir o doutor não se sustenta – pelo menos, por ora, ao pé da letra –, mas é inegável o papel que esse recurso já ocupa e ocupará na jornada de médicos e pacientes, com ganhos palpáveis para todo mundo, em clínicas particulares, nos hospitais público e privados, dentro de casa, no cotidiano doméstico.
    [...] Nada, é verdade, supera a sensibilidade humana no trato como o outro. Contudo, há claros indícios de avanços notáveis. A máquina já começa, por exemplo, a vencer o ser humano em momentos críticos, como a rápida detecção de um derrame. [...] As perspectivas são fascinantes.
    [...] AIAé aplaudida entre cientistas e clínicos pelo potencial de liberar os médicos para atender com mais tempo e atenção aos pacientes. É celebrada também por poder nortear escolhas de tratamento mais certeiras com base na análise em tempo real de milhares de estudos e otimizar a gestão da saúde coletiva. Para tanto, como pontua a OMS, será fundamental garantir transparência e qualidade de dados, bem como a realização de pesquisas atestando as possíveis vantagens da tecnologia. “Nossa nova orientação apoiará os países a regulamentar a área com mais eficácia para aproveitar seu potencial ao mesmo tempo que se minimizam eventuais riscos”, declarou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.
    Tais recomendações ganham relevo quando se olha para um novo capítulo dessa história, o uso da chamada IAgenerativa. Se antes o computador era treinado para reproduzir padrões após ler uma enxurrada de dados, agora a máquina aprende sozinha a fornecer soluções. Isso ficou mais claro no dia a dia com o advento do ChatGPT, programa que constrói conteúdos sob demanda. Na medicina, esse tipo de ferramenta dá insights preciosos na triagem de pacientes, na gestão de insumos necessários e no suporte a cirurgias. É a máquina aprimorando o engenho e o trabalho do homem. [...] há, claro, ressalvas que não podem ser relevadas. Os computadores não são infalíveis, e todo pequeno erro no trato com o corpo é grave – daí preocupações. [...] Existe, contudo, um consenso: com boa formação, por meio de cursos práticos, as equipes médicas atuarão com mais embasamento e agilidade, tendo a seu lado um copiloto virtual para apoiar as diferentes etapas do [...]
No decorrer do texto várias expressões utilizadas dão pistas de que as descobertas provenientes do avanço da IAno campo da medicina não devem ser relegadas. Assinale a única alternativa em que a(s) palavra(s) sublinhada(s) e em negrito(s) consiste(m) em adjetivo qualificativo ou avaliativo.
Alternativas
Respostas
4141: D
4142: C
4143: A
4144: E
4145: E
4146: B
4147: D
4148: D
4149: E
4150: A
4151: C
4152: B
4153: A
4154: E
4155: D
4156: C
4157: B
4158: C
4159: D
4160: A