Questões de Concurso Sobre morfologia - pronomes em português

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Q1022694 Português

Hoje as forças da criação de riqueza já não favorecem a expansão da privacidade, mas trabalham para solapá-la. (4° parágrafo)

Encaramos um futuro no qual a vigilância ativa é uma parte tão rotineira das transações... (4° parágrafo)

A situação nos faz recordar que ela não é um traço básico da existência humana... (3° parágrafo)


No contexto, os elementos sublinhados acima referem-se, respectivamente, a:

Alternativas
Q1020798 Português
Assinale a alternativa que apresenta um pronome demonstrativo em trechos retirados do texto.
Alternativas
Q1020240 Português
Leia o poema de Eugênio de Castro para responder a questão.

Tua frieza aumenta o meu desejo:
Fecho os meus olhos para te esquecer,
Mas quanto mais procuro não te ver,
Quanto mais fecho os olhos mais te vejo.

Humildemente, atrás de ti rastejo,
humildemente, sem te convencer,
Antes sentindo para mim crescer
Dos teus desdéns o frígido cortejo.

Sei que jamais hei de possuir-te, sei
Que outro feliz, ditoso como um rei
Enlaçará teu virgem corpo em flor.

Meu coração no entanto não se cansa:
Amam metade os que amam com esperança,
Amar sem esperança é o verdadeiro amor.

(Massaud Moisés. A literatura portuguesa através dos textos. Adaptado)
Supondo que o eu poético se dirigisse à mulher amada empregando o pronome você, na terceira estrofe ele deveria dizer, de acordo com a norma-padrão:
Alternativas
Q1020231 Português
Humanoide perde a vez entre robôs

   Discretamente, o Google está reformulando seu ambicioso programa de robótica. Lançado em 2013, o projeto incluía duas equipes especializadas em máquinas que pareciam e se moviam como seres humanos. No entanto, pouco sobrou desse projeto. A proposta agora é de usar robôs mais simples, que possam aprender por si mesmos certas habilidades.
   “O New York Times” foi o primeiro jornal a conhecer parte da tecnologia na qual a companhia vem trabalhando. Embora as máquinas não sejam tão atraentes visualmente quanto os robôs humanoides, os pesquisadores acreditam que a tecnologia sutilmente mais avançada no interior delas tem mais potencial no mundo real. Os robôs aprendem sozinhos habilidades como organizar um conjunto de objetos não familiares ou locomover-se no meio de obstáculos inesperados.
    Muitos acreditam que o aprendizado de máquinas – e não a criação de novos equipamentos extravagantes – será a chave para o desenvolvimento da robótica voltada para manufatura, automação de depósitos de materiais, transporte e outras atividades.
    Numa tarde no novo laboratório, um braço robótico pairava sobre uma lata cheia de bolas de pingue-pongue, cubos de madeira, bananas de plástico e outros objetos escolhidos ao acaso. Em meio a essa confusão, o braço robótico pegou com dois dedos uma banana de plástico e, com um suave movimento de punho, jogou-a numa lata menor que estava a vários centímetros de distância. Foi um feito admirável.
Na primeira vez que viu os objetos, o braço não sabia como pegar uma única peça. Porém, equipado com uma câmera que “olhava” dentro da lata, o sistema aprendeu depois de 14 horas de tentativa e erro.
    O braço mais tarde aprendeu a jogar itens nas latas certas, com 85% de acerto. Quando os pesquisadores tentaram executar a mesma tarefa, a média foi de 80%. Parece uma tarefa muito simples, todavia criar um código de computador para dizer a uma máquina como fazer isso é algo extremamente difícil.
   O braço que joga objetos numa lata não é uma máquina desenhada pelos pesquisadores. Fabricado pela Universal Robots, ele é comumente usado em manufatura e outras atividades. O que o Google está fazendo é treiná-lo para que faça coisas que, de outro modo, ele não faria. “O aprendizado está nos ajudando a superar o desafio de construir robôs de baixo custo”, diz Vikash Kumar, supervisor do projeto.

(Cade Metz. The New York Times. Publicado pelo jornal O Estado de São Paulo em 14.04.2019. Tradução de Roberto Muniz. Adaptado)

Considere as frases elaboradas a partir das ideias do texto.

• A empresa tem um ambicioso programa de robótica e decidiu reformular esse ambicioso programa.

• Alguns robôs lidam com objetos não familiares, e os pesquisadores analisam como organizam esses objetos.


De acordo com o emprego e a colocação dos pronomes estabelecidos pela norma-padrão, os trechos em destaque podem ser substituídos por:

Alternativas
Q1019379 Português

[O tempo sem rumo]

     As datas deveriam nos fixar no tempo como as coordenadas geográficas nos fixam no espaço, mas a analogia não funciona. O tempo não tem pontos fixos, o tempo é uma sombra que dá a volta na Terra. Ou a Terra é que dá voltas na sombra. Nossa única certeza é que será sempre a mesma sombra – o que não é uma certeza, é um terror.

     Na nossa fome de coordenadas no tempo nos convencemos até que dias da semana têm características. Que uma terça-feira, por exemplo, não serve para nada. Que terça é o dia mais sem graça que existe, sem a gravidade de uma segunda – dia de remorso e decisões – e o peso da quarta, que centraliza a semana. Gostaríamos que passar pelos dias fosse como passar por meridianos e paralelos, a evidência de estarmos indo numa direção, não entrando e saindo da mesma sombra. Não passando por cada domingo com a nítida impressão de que já estivemos aqui antes.

     Já que não há coordenadas e pontos fixos no tempo, contentemo-nos com as metáforas fáceis. Este nosso milênio se estende como um imenso pergaminho à nossa frente, esperando para ser preenchido. Podemos escolher nosso destino, desenhar nossos próprios meridianos e paralelos e prováveis novos mundos. É verdade que a passagem do tempo não se mede apenas pelo retorno aos domingos, também se mede pela degradação orgânica, e que a cada domingo estaremos mais perto daquela sombra que nunca acaba... Nenhum de nós chegará muito longe neste milênio. Mas é bom saber que ele está, aqui, quase inteiro, sempre à nossa espera.

(Adaptado de VERISSIMO, Luis Fernando. Em algum lugar do paraíso. São Paulo: Objetiva, 2011, p. 7)

O autor do texto tem em mira o tempo, ele examina as características do tempo, imputa ao tempo o dom de nos aterrorizar em virtude das consequências que advêm do tempo.


Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por: 

Alternativas
Q1019371 Português

                                      Estação de águas


      Esta poética designação – estação de águas – nada tem a ver, como eu imaginava quando menino, com alguma estação de trem onde chovesse muito e tudo se inundasse. Em criança a gente tende a entender tudo meio que literalmente. “Estação de águas”, soube depois, indica aqui a época, a temporada ou mesmo a estância em que as pessoas se dispõem a um lazer imperturbado ou a algum tratamento de saúde baseado nas específicas qualidades medicinais das águas de uma região. Água para se beber ou para se banhar, conforme o caso. Tais estâncias associam-se, por isso mesmo, a lugares atrativos, ao turismo de quem procura, além de melhor saúde, a tranquilidade e o repouso que via de regra elas oferecem a quem as visita ou nelas se hospeda.

      Em meio ao turbilhão da vida moderna ainda se encontra nessas paragens um oásis de sossego e descompromisso com o tempo. O desafio pode estar, justamente, em saber o que fazer com um longo dia de ócio, em despovoar a cabeça das imagens tumultuosas trazidas da cidade grande. Nessas pequenas estâncias, o relógio da matriz opera num ritmo lerdo e preguiçoso, em apoio à calmaria daquele mundo instituído para que nada de grave ou agitado aconteça. Os visitantes velhinhos dormitam no banco da praça, as velhinhas vão atrás de algum artesanato, os jovens se entediam, os turistas adultos se dividem entre absorver a paz reinante e planejar as tarefas da volta.

      Não se sabe quanto tempo ainda durará essa rara oportunidade de paz. As informações do mundo de hoje circulam o tempo todo pelos nervosos celulares, a velocidade da vida digital é implacável e não tolera espaços de vazio ou tempos vazios. Mas enquanto não morrer de todo o interesse de se cultuar a vida interior, experiência possível nessas estâncias sossegadas, não convém desprezar a sensação acolhedora de pertencer a um mundo sem pressa.

                                                                                 (Péricles Moura e Silva, inédito) 

Está plenamente adequado o emprego do elemento sublinhado na frase:
Alternativas
Q1018981 Português
Sobre o termo transcrito, está correto o que se afirma em
Alternativas
Q1018958 Português

Oceanos

Pesquisadores chineses e dos EUA constataram que a temperatura dos oceanos em 2018 foi a mais quente já registrada nos últimos 60 anos. O estudo, com base nos dados mais recentes do Instituto de Física Atmosférica, na China, foi publicado nesta quarta (16) na revista científica 'Advances in Atmospheric Sciences'.

                                           Fonte: g1.globo.com (com adaptações).

Com base no texto 'Oceanos', leia as afirmativas a seguir:


I. O vocábulo "estudo" é um substantivo.

II. O vocábulo "revista" é um pronome.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1018856 Português
Leia o texto a seguir: Aos poucos o dia vai-lhe (1) entrando pelo corpo. Ouve um ruído de folhas secas pisadas. Passos longínquos, miúdos e apressados. Uma criança corre na estrada, pensa. De novo, o silêncio. Diverte-se (2) um momento escutando-o (3). É absoluto, como de morte. Naturalmente porque a casa é retirada, bem isolada. Mas... e aqueles ruídos familiares de toda manhã? Um soar de passos, risadas, tilintar de louças que anunciam o nascimento do dia em sua casa? Lentamente vem-lhe (4) à cabeça a ideia de que sabe a razão do silêncio. Afasta-a (5), contudo, com obstinação. (LISPECTOR, Clarice. O Triunfo. Em: MOSER, B. (Prefácio e organização). Todos os contos, RJ: Rocco, 2016.
Os pronomes nos verbos de 1 a 5 se referem, respectivamente a:  
Alternativas
Ano: 2019 Banca: UTFPR Órgão: UTFPR Prova: UTFPR - 2019 - UTFPR - Engenheiro Civil |
Q1018820 Português

Leia a tira a seguir.

Imagem associada para resolução da questão


Assinale a alternativa correta, considerando os pronomes da tira acima.

Alternativas
Q1018634 Português

Analise e preencha, as lacunas da assertiva a seguir, com os pronomes demonstrativos.


Senhor Diretor

Em resposta ao memorando nº. 27/5/2019 d_______ Diretoria, quero comunicar-lhe que _______ Chefia não é responsável por _______ irregularidades a que Vossa Senhoria se refere.


Marque a opção que completa CORRETA e respectivamente as lacunas.

Alternativas
Q1018240 Português

A polícia______________os delinquentes e não apareceu quem___________.


Complete corretamente a frase com os verbos de uma das opções:

Alternativas
Ano: 2019 Banca: IESES Órgão: SCGás Prova: IESES - 2019 - SCGás - Advogado |
Q1017987 Português
Assinale a alternativa que traz a colocação pronominal correta, se existente, de acordo com a gramática normativa:
Alternativas
Q1015205 Português

Texto I                                           O Emblema da Sirene.


      Um dos maiores especialistas em acidentes do mundo, o professor Charles Perow, da Universidade de Yale, diz que existem tragédias virtualmente inevitáveis, que decorrem de falhas de sistema. São o que ele chama de “acidentes normais". Praticamente impossíveis de antecipar, como um terremoto ao qual se segue um tsunami, são, por isso mesmo, os mais desafiadores. É possível, embora improvável, que o rompimento da barragem de Brumadinho, cuja causa ainda não foi esclarecida, venha a ser incluído na categoria dos “acidentes normais” precisam resultar em catástrofes com tamanhas perdas humanas. Aí, entra o descaso.

      Tome-se o exemplo das sirenes de Brumadinho. Depois do desastre de Mariana, que deixou dezenove mortos, a lei passou a exigir que as operadoras de barragens instalassem sirenes para alertar os trabalhadores e moradores das cercanias em caso de rompimento. Cumprindo a lei, a Vale instalou sirenes em Brumadinho e orientou a população sobre rotas de fuga e locais mais seguros para se abrigar. Acontece que, na tarde da sexta-feira 25, a sirene da barragem que se rompeu não tocou. A medida de segurança mais básica, e talvez a mais eficaz para salvar vidas, simplesmente não funcionou. Porquê?

      A assessoria de imprensa da Vale explica que a sirene não tocou “devido à velocidade com que ocorreu o evento”. Parece piada macabra, e não deixa de sê-lo, mas sobretudo descaso letal. Ou alguém deveria acreditar que a Vale instalou um sistema de alerta capaz de funcionar apenas no caso de acidentes que se anunciam cerimoniosamente a si mesmos, aguardam que sejam tomadas as providências de segurança e só então liberam sua fúria?

      O descaso não é órfão. É filho dileto de uma mentalidade que mistura atraso com impunidade. O atraso foi o que levou as empresas de mineração a ignorar as lições de Mariana. Pior: elas trabalharam discretamente, sempre nos bastidores, para barrar iniciativas que, visando a ampliar a segurança nas barragens ,as levariam a gastar algum tempo e algum dinheiro. A impunidade é velha conhecida dos brasileiros. Três anos depois, dos 350 milhões de reais em multas aplicadas pelo Ibama à Samarco, responsável pelo desastre de Mariana, a mineradora não pagou nem um centavo até hoje.

      Acidentes acontecem e voltarão a acontecer. Há os que decorrem de falha humana, os que resultam de erro de engenharia, os produzidos por falhas sistêmicas. Alguns são mais complexos do que outros. Nenhum deles, porém mesmo os inevitáveis "acidentes normais” de Perow, precisa ceifar tantas vidas. Eliminando-se o atraso e a impunidade, pode-se começar com uma sirene que toca. 

                                                                                  Fonte: Veja,16 de fevereiro de 2019.


Texto II  


    I

O Rio? É doce.

A Vale? Amarga

Ai, entes fosse

Mais leve a carga.

    II 

Entre estatais 

E multinacionais

Quantos ais!

    III.

A dívida interna

A dívida externa 

A dívida eterna

     IV

Quantas toneladas exportamos 

De ferro 

Quantas lágrimas disfarçamos 

Sem berro?

                                         Fonte: 1984, Lira Itabirana, Carlos Drummond de Andrade.

Assinale a alternativa que exemplifica a regra de colocação pronominal: “Havendo fator de próclise, o pronome átono ficará antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal.”
Alternativas
Q1014545 Português

Leia com atenção o poema “Guardar” do poeta brasileiro Antonio Cícero e responda à questão.


Guardar

Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.

Em cofre não se guarda coisa alguma.

Em cofre perde-se a coisa à vista.

Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por admirá-la, isto

é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.

Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por ela, isto

é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela, isto é,

estar por ela ou ser por ela.

Por isso, melhor se guarda o voo de um pássaro

Do que de um pássaro sem voos.

Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica, por

isso se declara e declama um poema:

Para guardá-lo:

Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda:

Guarde o que quer que guarda um poema:

Por isso o lance do poema:

Por guardar-se o que se quer guardar.

                                                                                                   (Fonte: Pensador)

Considerando o poema acima e a Gramática Normativa da Língua Portuguesa, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).


( ) No trecho “Guardar uma coisa não é escondê-la”, o termo destacado corresponde ao Pronome Pessoal do caso oblíquo “a” corretamente grafado quando colocado após um verbo no infinitivo.

( ) No trecho “Em cofre não se guarda coisa alguma.”, o termo destacado é uma Locução Adverbial.

( ) No trecho “mirá-la por admirá-la, isto é, iluminá-la” a expressão destacada pode ser substituída, sem alteração de sentido, pelo termo “ou seja”.

( ) No trecho “Por isso, melhor se guarda o voo de um pássaro”, o termo destacado é uma Conjunção Coordenativa Adversativa.

( ) No trecho “Guarde o que quer que guarda um poema”, o termo destacado é um artigo definido.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.

Alternativas
Q1014363 Português

                         Pais e filhos: tão perto, tão longe

                                                                                                        Valdeli Vieira


      A sociedade contemporânea se assenta, segundo vários pensadores das ciências humanas, por uma polaridade: de um lado o excesso, de outro a falta. No entanto, há muitos anos a psicanálise nos ensina: todo excesso esconde uma falta. Vivemos um momento sócio-histórico de excessos de trabalho, compromissos, desejos, expectativas e estímulos que atingem indistintamente crianças, adolescentes e adultos.

      Vivemos ocupados, com agendas cheias de cursos, reuniões, compromissos e atividades extracurriculares. Não há tempo a perder e nunca antes tivemos tanto a sensação de estarmos correndo em busca do tempo perdido. A excelência de desempenho acompanha a todos na escola, no trabalho, nos demais ambientes em que estamos inseridos. Estamos conectados permanentemente e devemos estar disponíveis todo o tempo.

      Esse ambiente de estimulação e exigências constantes, no qual às vezes damos conta das demandas que nos são impostas por nós mesmos ou pelo outro, e outras vezes não, tem uma única consequência a todos: a exaustão.

      Exaustos, ao chegarmos a casa, só queremos ficar mergulhados no nosso mundo, para de certa forma termos (ainda que na nossa fantasia) uma compensação pelas frustrações enfrentadas ao longo do dia. E é nesse ponto que começamos a nos distanciar do nosso parceiro e dos nossos filhos, porque passamos a nos tornar indisponíveis ao outro.

      Educar filhos, formá-los, é tarefa para a vida inteira e exige disposição, tempo, vitalidade e dedicação, e o fato é que, embora na teoria estejamos todos comprometidos com isso, na prática nem sempre estamos dispostos. Terceirizamos essas tarefas para professores, psicólogos, avós e babás. E, quando não temos essas pessoas à disposição, silenciamos as crianças dando-lhes a possibilidade de passar horas diante de alguma telinha: se antes era a televisão, hoje vemos crianças em idades cada vez mais precoces com um Ipad na mão. Não queremos ser perturbados no nosso mundo, no nosso silêncio e, sem percebermos, vamos criando abismos nas nossas relações.

(Valdeli Vieira Pais e filhos: tão perto, tão longe (adaptado) REVISTA E: https://www.sescsp.org.br/online/artigo/13291_PAISEFILHOS. Acesso 10.06.2019)

Assinale a alternativa que apresenta livre reescrita de um trecho do texto de acordo com a norma-padrão de emprego e de colocação de pronome.
Alternativas
Q1013554 Português

                                               Ameaças globais


      A mudança climática continua sendo percebida como a maior ameaça global, diz o Pew Research Center. Realizado no ano passado com mais de 27 mil pessoas em 26 países, o estudo indicou um fortalecimento dessa percepção. Em 2013, 56% viam o aquecimento global como uma grande ameaça. Em 2017, eram 63%. No ano passado, o porcentual foi de 67%. No Brasil, 72% apontaram a mudança climática como uma relevante ameaça global.

      Confirma-se, assim, que o mundo está cada vez mais preocupado com a sustentabilidade do planeta, o que tem muitas consequências sociais, políticas e econômicas. Por exemplo, os governos que se mostrarem alheios ou contrários a essa preocupação estarão contrariando os sentimentos de sua própria população, além de se colocarem na contramão da história. Outro inegável efeito é que, com populações cada vez mais atentas a questões ambientais, ampliar o acesso a novos mercados exige o compromisso de melhorar as práticas ambientais. Ser indiferente ao meio ambiente é um meio de um país se isolar na esfera internacional.

      Além do aquecimento global, o terrorismo foi outra grande preocupação constatada na pesquisa. Em oito países, entre eles, Rússia, França, Indonésia e Nigéria, o Estado Islâmico foi visto como o maior risco global. Também cresceu a preocupação com os ataques cibernéticos. Em quatro países, incluindo Estados Unidos e Japão, o risco cibernético foi a preocupação internacional mais citada.

      No mundo inteiro, cresceu a preocupação com o poder e a influência dos Estados Unidos. Em dez países, metade ou mais das pessoas entrevistadas afirmou que o poder americano é uma grande ameaça ao seu país. Foi a maior mudança de sentimento entre as ameaças globais avaliadas. Na Alemanha, o crescimento foi de 30%; na França, de 29%; no Brasil e no México, de 26%.

      O estudo revelou um dado interessante a respeito da percepção sobre o risco envolvendo a situação da economia global. Embora seja citado em muitos lugares como uma ameaça significativa, tal perigo não é visto em nenhum país como a principal ameaça. O Pew Research Center destacou que isso ocorreu mesmo naqueles países em que as economias nacionais tiveram avaliações especialmente negativas, como a Grécia e o Brasil.

      Tem-se, assim, que a avaliação que a população de um país faz sobre as ameaças globais pode não ser muito objetiva. Às vezes, há perigos que as pessoas não querem ver. Tal fato mostra a importância de os governos atuarem de forma responsável, com base em dados empíricos e estudos consistentes. Nesta situação, ideologias não são um bom parâmetro para a análise de riscos.

                                                            (O Estado de S. Paulo. 17.02.2019. Adaptado)

Considere as frases elaboradas a partir das ideias do texto.


•  Um estudo sobre as ameaças globais sempre foi imprescindível e, em 2013, o Pew Research Center já havia realizado um estudo dessa natureza.

•  Há um crescente temor manifestado pela população mundial, e os resultados referentes às alterações climáticas comprovaram esse crescente temor dos cidadãos.

•  O descaso com a sustentabilidade do planeta é uma irresponsabilidade, e os governos que demonstram esse descaso são uma ameaça ao futuro da humanidade.


De acordo com o emprego e a colocação dos pronomes estabelecidos pela norma-padrão, os trechos destacados podem ser substituídos, correta e respectivamente, por:

Alternativas
Q1013552 Português

                                               Ameaças globais


      A mudança climática continua sendo percebida como a maior ameaça global, diz o Pew Research Center. Realizado no ano passado com mais de 27 mil pessoas em 26 países, o estudo indicou um fortalecimento dessa percepção. Em 2013, 56% viam o aquecimento global como uma grande ameaça. Em 2017, eram 63%. No ano passado, o porcentual foi de 67%. No Brasil, 72% apontaram a mudança climática como uma relevante ameaça global.

      Confirma-se, assim, que o mundo está cada vez mais preocupado com a sustentabilidade do planeta, o que tem muitas consequências sociais, políticas e econômicas. Por exemplo, os governos que se mostrarem alheios ou contrários a essa preocupação estarão contrariando os sentimentos de sua própria população, além de se colocarem na contramão da história. Outro inegável efeito é que, com populações cada vez mais atentas a questões ambientais, ampliar o acesso a novos mercados exige o compromisso de melhorar as práticas ambientais. Ser indiferente ao meio ambiente é um meio de um país se isolar na esfera internacional.

      Além do aquecimento global, o terrorismo foi outra grande preocupação constatada na pesquisa. Em oito países, entre eles, Rússia, França, Indonésia e Nigéria, o Estado Islâmico foi visto como o maior risco global. Também cresceu a preocupação com os ataques cibernéticos. Em quatro países, incluindo Estados Unidos e Japão, o risco cibernético foi a preocupação internacional mais citada.

      No mundo inteiro, cresceu a preocupação com o poder e a influência dos Estados Unidos. Em dez países, metade ou mais das pessoas entrevistadas afirmou que o poder americano é uma grande ameaça ao seu país. Foi a maior mudança de sentimento entre as ameaças globais avaliadas. Na Alemanha, o crescimento foi de 30%; na França, de 29%; no Brasil e no México, de 26%.

      O estudo revelou um dado interessante a respeito da percepção sobre o risco envolvendo a situação da economia global. Embora seja citado em muitos lugares como uma ameaça significativa, tal perigo não é visto em nenhum país como a principal ameaça. O Pew Research Center destacou que isso ocorreu mesmo naqueles países em que as economias nacionais tiveram avaliações especialmente negativas, como a Grécia e o Brasil.

      Tem-se, assim, que a avaliação que a população de um país faz sobre as ameaças globais pode não ser muito objetiva. Às vezes, há perigos que as pessoas não querem ver. Tal fato mostra a importância de os governos atuarem de forma responsável, com base em dados empíricos e estudos consistentes. Nesta situação, ideologias não são um bom parâmetro para a análise de riscos.

                                                            (O Estado de S. Paulo. 17.02.2019. Adaptado)

Assinale a alternativa que preserva o sentido original do texto e está redigida em conformidade com a norma- -padrão da língua portuguesa.
Alternativas
Q1013512 Português

                                         [Pai e filho]


      No romance Paradiso o grande escritor cubano José Lezama Lima diz que um ser humano só começa a envelhecer depois da morte do pai. Freud atribui a essa morte um dos grandes traumas de um filho.

      A amizade e a cumplicidade quase sempre prevalecem sobre as discussões, discórdias e outras asperezas de uma relação às vezes complicada, mas sempre profunda. Às vezes você lamenta não ter conversado mais com o seu pai, não ter convivido mais tempo com ele. Mas há também pais terríveis, opressores e tirânicos.

      Exemplo desse caso está na literatura, na Carta ao pai, de Franz Kafka. É esse um dos exemplos notáveis do pai castrador, que interfere nas relações amorosas e na profissão do filho. Um pai que não se conforma com um grão de felicidade do jovem Franz. A Carta é o inventário de uma vida infernal. É difícil saber até que ponto o pai de Kafka na Carta é totalmente verdadeiro. Pode se tratar de uma construção ficcional ou um pai figurado, mais ou menos próximo do verdadeiro. Mas isso atenua o sofrimento do narrador? O leitor acredita na figuração desse pai. Em cada página, o que prevalece é uma alternância de sofrimento e humilhação, imposta por um homem prepotente e autoritário.

(Adaptado de: HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 204-205) 

É plenamente adequado o emprego de pronomes e do sinal indicativo de crase em:
Alternativas
Q1013462 Português

                                     A era das compras


      A economia capitalista moderna deve aumentar a produção constantemente, se quiser sobreviver, como um tubarão que deve nadar para não morrer por asfixia. Mas a maioria das pessoas, ao longo da história, viveu em condições de escassez. A fragilidade era, portanto, sua palavra de ordem. A ética austera dos puritanos e a dos espartanos são apenas dois exemplos famosos. Uma pessoa boa evitava luxos e nunca desperdiçava comida. Somente reis e nobres se permitiam renunciar publicamente a tais valores e ostentar suas riquezas.

      O consumismo vê o consumo de cada vez mais produtos e serviços como algo positivo. Encoraja as pessoas a cuidarem de si mesmas, a se mimarem e até a se matarem pouco a pouco por meio do consumo exagerado. A frugalidade é uma doença a ser curada. Não é preciso olhar muito longe para ver a ética do consumo em ação – basta ler a parte de trás de uma caixa de cereal: “Para uma refeição saborosa no meio do dia, perfeita para um estilo de vida saudável. Um verdadeiro deleite com o sabor maravilhoso do “quero mais!”.

      Durante a maior parte da história, as pessoas teriam sido repelidas, e não atraídas, por esse texto. Elas o teriam considerado egoísta, indecente e moralmente corrupto. O consumismo trabalhou duro, com a ajuda da psicologia e da vontade popular, para convencer as pessoas de que a indulgência com os excessos é algo bom, ao passo que a frugalidade significa auto-opressão.

(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens – uma breve história da humanidade. 38. ed. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 357-358) 

Ao analisar os hábitos de consumo, o autor do texto avalia esses hábitos de consumo contrapondo os mesmos aos hábitos de consumo que havia em épocas de maior frugalidade.


Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:

Alternativas
Respostas
5881: B
5882: C
5883: D
5884: A
5885: B
5886: B
5887: A
5888: B
5889: C
5890: C
5891: C
5892: A
5893: B
5894: A
5895: B
5896: E
5897: C
5898: D
5899: C
5900: A