Questões de Vestibular
Sobre história da arte e educação em educação artística
Foram encontradas 141 questões
Observe as imagens a seguir.
Em relação ao que há em comum entre as duas obras, considere as afirmativas a seguir.
I. A disposição das figuras em diversos planos representa a crítica ao crescimento desordenado da população.
II. Crítica ao crescimento descontrolado da população em determinadas regiões, já detectado na década de 1930.
III. O caráter bidimensional ressaltado pela fatura da obra, que dispensa efeitos de claro-escuro e da perspectiva tradicional.
IV. Registro do movimento e do crescimento das cidades e presença de diferentes tipos humanos que habitam o mesmo espaço.
Assinale a alternativa correta.
Observe as imagens a seguir.
Com base nas imagens e nos conhecimentos sobre o Movimento Neoconcreto e sobre a Arte Contemporânea, considere as afirmativas a seguir.
I. Num mundo impregnado pela experiência virtual, tais trabalhos promovem a interatividade física, herdeiros dos ensinamentos de Lygia Clark e Hélio Oiticica.
II. A interação do sujeito com o objeto artístico é um dos princípios da Arte Contemporânea que se efetivou com os trabalhos de Tomie Ohtake.
III. A presença do sujeito a interagir com a obra altera sua percepção e relação com o mundo, conforme a tônica do Movimento Neoconcreto.
IV. A aridez dos materiais usados contribui para acentuar o aspecto industrial, umas das tônicas do Movimento Neoconcreto brasileiro.
Assinale a alternativa correta.
Observe as imagens a seguir.
Assinale a alternativa que apresenta conceitos da Arte Pop que se relacionam com as imagens.
Valentim se apropria da iconografia religiosa africana para construir um vocabulário visual próprio: poesia desvendada na geometria do sagrado. A composição agrupa signos religiosos com elementos desenhados em organização simétrica. [...] Faz do seu grafismo um dialeto pessoal, porém olha para as tendências internacionais da arte como o suprematismo de Malevitch, o abstracionismo geométrico de Kandinsky, ao mesmo tempo em que fortalece a sua arte com raízes nacionais. Apesar do forte apelo popular presente em sua obra, Valentim não é um artista ingênuo. Com consciência técnica, pesquisa os efeitos cromáticos, a composição geométrica, estuda materiais e, dessa forma, articula os elementos mágicos da cultura afro- -brasileira em suas criações.
(Rubem Valentim: geometria sagrada / Instituto Arte na Escola; autoria de Solange Utuari ; coordenação de Mirian Celeste Martins e Gisa Picosque. São Paulo: Instituto Arte na Escola, 2006.)(DVDteca Arte na Escola - Material educativo para professor-propositor; 37.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a Arte Contemporânea brasileira, é correto afirmar que correspondem aos trabalhos de Rubem Valentim somente as imagens:
Relacione as obras a seus autores, conforme a sequência em que são apresentadas.
Assinale a alternativa correta.
I. Os ready-mades de Marcel Duchamp, objetos retirados do cotidiano, foram importantes precedentes para a Arte Conceitual.
II. A Arte Conceitual se preocupava em materializar processos decorrentes de uma ideia e utilizava, muitas vezes, suportes transitórios e reprodutíveis.
III. Inicialmente os objetos tidos como Arte Conceitual tiveram como principal canal de distribuição grandes museus e galerias.
IV. Os artistas passaram a exigir maior interação e participação do público, que deixava de ser apenas um expectador para interagir com as obras.
Assinale a alternativa correta.
Observe os desenhos a seguir.
Com base nas imagens e nos conhecimentos sobre a Arte Moderna, considere as afirmativas a seguir.
I. A preocupação com a representação ideal do personagem condiz com os pressupostos clássicos da arte.
II. Nota-se a repetição de um mesmo tema em busca do aperfeiçoamento técnico do desenho de figura humana.
III. Apesar do mesmo motivo, cada desenho revela uma aparente liberdade no traço e na elaboração.
IV. Embora com diferentes elementos, cada desenho deixa evidente a descrição do mesmo homem.
Assinale a alternativa correta.
No momento, estou absorvido pela floração das árvores frutíferas, róseos pessegueiros, pereiras amarelo e branco. Minha pincelada não tem qualquer sistema. Eu ataco a tela com toques irregulares do pincel, que deixo como saem. Empastes, pontos da tela que ficam descobertos, aqui e ali pedaços absolutamente inacabados, repetições, brutalidades; em suma, estou inclinado a pensar que o resultado é demasiado intranquilizante e irritante para que isso não faça a felicidade dessas pessoas que têm ideias preconcebidas fixas sobre a técnica. [...] Trabalhando diretamente no local, procuro fixar no desenho o que é essencial – mais tarde, encho os espaços delimitados pelos contornos – expressos ou não, mas de qualquer modo, sentidos – com tons que também são simplificados, no sentido de que tudo o que vai ser solo terá o mesmo tom parecido com o violeta, que todo céu terá um tom de azul, que a vegetação verde será verde-azulada, ou verde-amarelada, exagerando deliberadamente os amarelos e azuis neste caso.
(CHIPP, H. B. Teorias da arte moderna. 2ª. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996. p. 28.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre pintura moderna, identifique a autoria da carta.
Observe a imagem a seguir.
Com base na pintura de Matisse e nos conhecimentos sobre as vanguardas europeias, considere as afirmativas a seguir.
I. Matisse utiliza o equilíbrio entre a cor e o traço; a aparente simplicidade reitera certo lirismo da pintura.
II. Os trabalhos de Matisse fazem parte de um contexto caracterizado por experimentações para transcender a natureza.
III. A pintura faz parte de um momento da pesquisa artística de Matisse em que buscava uma rígida estruturação formal em suas composições.
IV. Nessa imagem, Matisse expressou sentimentos dramáticos, tais como a solidão, a morte e o abandono, notados nos elementos compositivos.
Assinale a alternativa correta.

A partir dessas informações, julgue o item e faça o que se pede no item 150, que é do tipo B.

A partir dessas informações, julgue o item e faça o que se pede no item 150, que é do tipo B.


Considerando a figura e o texto, julgue o item.
perfeitamente vedada. Mais do que uma cela, tratava-se de um
laboratório. Um homem, jovem, estava sentado, preso em uma
cadeira. Uma grande abertura envidraçada permitia ver tudo. Ao
meio-dia e doze, pequenas bolas de cianeto de potássio (KCN)
caíram em um recipiente sob o assento, onde havia uma mistura
de ácido sulfúrico e água. Imediatamente, o gás envenenado
(HCN) começou a espalhar-se pelo ambiente. O homem começou
a tossir, a sufocar. Em poucos minutos, sua cabeça pendeu.
Tossiu, novamente, mais forte, ergueu a cabeça pela última vez
e desabou. Ao meio-dia e trinta, os médicos que supervisionavam
os instrumentos de controle declararam que o condenado Walter
LaGrands estava clinicamente morto. Ele tinha trinta e sete anos.
Nascera em Augsbourg, na Alemanha, como seu irmão Karl. A
mãe deles casara-se com um soldado americano, destacado para
servir na Alemanha, e depois partiu para os EUA com seus dois
filhos. Em 1982, em uma tentativa de roubo a mão armada a um
banco no Arizona, os irmãos LaGrands mataram um funcionário
e feriram outro. Eles tinham, à época, vinte e dezoito anos.
Ambos foram condenados à pena capital. Passaram dezesseis
anos no corredor da morte. Depois de ter o último recurso
negado, Karl solicitou ser executado com uma injeção letal.
Walter recusou. Era sua última cartada: já que a justiça americana
decidira que ele deveria morrer, que ela, então, matasse esse
cidadão alemão na câmara de gás. Talvez Walter pensasse que a
governadora do Arizona, Jane Hall, ante a dimensão simbólica
desse ato, pudesse recuar. Enganou-se. No dia 3 de março, Walter
foi levado à câmara de gás.
Robert Badinter. Contre la peine de mort. Écrits 1970-2006.
Paris: Fayard, 2006, p. 249-50 (tradução com adaptações).
A partir do texto, considerando os diferentes aspectos que ele
suscita e sabendo que as massas atômicas do hidrogênio, enxofre
e oxigênio são iguais, respectivamente, a 1, 32,1 e 16, julgue os
itens
Ao expor cadáveres sem pele, como na obra Mulher grávida com o feto, Gunther von Hagens provocou reações mistas de revolta e admiração. Em Londres, um visitante, indignado, chegou a usar um martelo para destruir um dos cadáveres, alegando que as peças expostas eram simplesmente esculturas de esqueletos, músculos e outros detalhes da anatomia de um corpo humano. Diante dessas informações, é correto afirmar que a polêmica trazida pela exposição de cadáveres decorre da transposição de limites estéticos tradicionais, entre os quais se inclui o entendimento de que a morte não pode ser percebida como agradável e bela.


É o fogo do mal dos ardentes que queima as populações
do ano 1000. Uma doença desconhecida que provoca um terror
imenso. Mas o pior está por vir: a peste negra devastará a Europa
e ceifará um terço de sua população durante o verão de 1348.
Como a AIDS, para alguns, essa epidemia é vivida como uma
punição do pecado. Então, procuram-se bodes expiatórios e
encontram-se os judeus e os leprosos, acusados de envenenar
poços. As cidades isolam-se, proibindo-se a entrada de estrangeiro
suspeito de trazer o mal. A morte está em toda a parte, na vida, na
arte, na literatura. Contudo, os homens desse tempo temem muito
mais outra doença, a lepra, considerada o sinal distintivo do
desvio sexual.
Georges Duby. Ano 1000, ano 2000: no rastro de nossos
medos. São Paulo: UNESP, 1998, p. 78-9 (com adaptações).
Julgue os itens a seguir com base no texto acima e considerando
a obra apresentada acima, de Jerônimo Bosch (séculos XV-XVI),
pintor famoso por suas aterradoras representações da vida e da
morte.


Com base no trecho de poema apresentado acima, julgue os
próximos itens.

A partir do texto e da figura acima, julgue os itens.