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Sobre história geral em história
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Este considerável aumento de produção que, devido à divisão do trabalho, o mesmo número de pessoas é capaz de realizar, é resultante de três circunstâncias diferentes: primeiro, ao aumento da destreza de cada trabalhador; segundo, à economia de tempo, que antes era perdido ao passar de uma operação para outra; terceiro, à invenção de um grande número de máquinas que facilitam o trabalho e reduzem o tempo indispensável para o realizar, permitindo a um só homem fazer o trabalho de muitos.
(Adam Smith. Investigação sobre a Natureza e as Causas da
Riqueza das Nações (1776), in Adam Smith/Ricardo.
Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1984.)
O texto, publicado originalmente em 1776, destaca três características da organização do trabalho no contexto da Revolução Industrial:
[Na Idade Média], chamava-se ‘lepra’ a muitas doenças. Toda erupção pustulenta, a escarlatina, por exemplo, qualquer afec- ção cutânea passava por lepra. Ora, havia, com relação à lepra, um terror sagrado: os homens daquele tempo estavam persuadidos de que no corpo reflete-se a podridão da alma. O leproso era, só por sua aparência corporal, um pecador. Desagradara a Deus e seu pecado purgava através dos poros.
(Georges Duby. Ano 1000 Ano 2000. Na pista de nossos medos.
São Paulo: Unesp, 1998.)
O texto mostra a associação entre doença e religião na Idade Média. Isso ocorre porque os homens do período
Com a ruralização, a tendência à autossuficiência de cada latifúndio e as crescentes dificuldades nas comunicações, os representantes do poder imperial foram perdendo capacidade de ação sobre vastos territórios. Mais do que isso, os próprios latifundiários foram ganhando atribuições anteriormente da alçada do Estado.
(Hilário Franco Jr. O feudalismo. São Paulo: Brasiliense, 1986. Adaptado.)
A característica do feudalismo mencionada no fragmento é
Descemos, fazem-nos entrar numa sala ampla, nua e fracamente aquecida. Que sede! O leve zumbido da água nos canos da calefação nos enlouquece: faz quatro dias que não bebemos nada. Há uma torneira e, acima, um cartaz: proibido beber, água poluída. Besteira: é óbvio que o aviso é um deboche. “Eles” sabem que estamos morrendo de sede [...]. Bebo, e convido os companheiros a beber também, mas logo cuspo fora a água: está morna, adocicada, com cheiro de pântano.
Isto é o inferno. Hoje, em nossos dias, o inferno deve ser assim: uma sala grande e vazia, e nós, cansados, de pé, diante de uma torneira gotejante, mas que não tem água potável, esperando algo certamente terrível acontecer, e nada acontece, e continua não acontecendo nada.
(Primo Levi. É isto um homem?, 1988.) A descrição, por Primo Levi, de sua chegada a Auschwitz em 1944 revela
(Wilton Carlos Lima da Silva. As terras inventadas, 2003. Adaptado.)
Segundo o texto, o relato de Colombo
Roma provou ser capaz de ampliar o seu próprio sistema político para incluir as cidades italianas durante sua expansão penisular. Desde o começo ela havia – diferentemente de Atenas – exigido de seus aliados tropas para seus exércitos, e não dinheiro para seu tesouro; desta maneira, diminuindo a carga de sua dominação na paz e unindo-os solidamente em tempo de guerra. Neste ponto, seguia o exemplo de Esparta, embora seu controle militar central das tropas aliadas fosse sempre muito maior.
(Perry Anderson. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo, 1987. Adaptado.)
A comparação que o texto estabelece entre Roma e Esparta é pertinente, uma vez que foi comum às duas cidades
Roma provou ser capaz de ampliar o seu próprio sistema político para incluir as cidades italianas durante sua expansão penisular. Desde o começo ela havia – diferentemente de Atenas – exigido de seus aliados tropas para seus exércitos, e não dinheiro para seu tesouro; desta maneira, diminuindo a carga de sua dominação na paz e unindo-os solidamente em tempo de guerra. Neste ponto, seguia o exemplo de Esparta, embora seu controle militar central das tropas aliadas fosse sempre muito maior.
( Perry Anderson. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo, 1987. Adaptado.)
O texto caracteriza uma das principais estratégias romanas de domínio sobre outros povos e outras cidades:
O outro
Ele me olhou como se estivesse descobrindo o mundo. Me olhou e reolhou em fração de segundo. Só vi isso porque estava olhando-o na mesma sintonia. A singularização do olhar. Tentei disfarçar virando o pescoço para a direita e para a esquerda, como se estivesse fazendo um exercício, e numa dessas viradas olhei rapidamente para ele no volante. Ele me olhava e volveu rapidamente os olhos, fingindo estar tirando um cisco da camisa. Era um ser de meia idade, os cabelos com alguns fios grisalhos, postura de gente séria, camisa branca, um cidadão comum que jamais flertaria com outra pessoa no trânsito. E assim, enquanto o semáforo estava no vermelho para nós, ficou esse jogo de olhares que não queriam se fixar, mas observar o outro espécime que nada tinha de diferente e ao mesmo tempo tinha tudo de diferente. Ele era o outro e isso era tudo. É como se, na igualdade de milhares de humanos, de repente, o ser se redescobrisse num outro espécime. Quando o semáforo ficou verde, nós nos olhamos e acionamos os motores.
(GONÇALVES, Aguinaldo. Das estampas. São Paulo: Nankin, 2013. p. 130.)
Antonio da Silveira Mendonça. “Introdução", in Caio Júlio César. A guerra civil.
São Paulo: Estação Liberdade, 1999, p. 18. Adaptado.
O grupo social mencionado no texto
Nas fotos, a construção do metrô de Moscou, em 1934 (à esquerda), e a cidade industrial de Magnitogorsk, na década de 1930, quando as condições de trabalho eram brutais.
(In: Leonel I. A. Mello e Luís C. A. Costa. História Moderna e Contemporânea.
São Paulo: Scipione, 1999. p. 306)
Os cenários retratados nas fotos e o conhecimento histórico sobre a Revolução Russa, permitem afirmar que:
(Norberto Bobbio et al. Dicionário de Política. Trad. Brasília, UnB, 1983)
A alternativa, cuja afirmação relaciona-se corretamente com as ideias do texto, é:
O texto permite afirmar que,
Adaptado de news.nationalgeographic.com.
A desocupação estrangeira na Europa Oriental, após a Segunda Guerra Mundial, está associada ao seguinte contexto geopolítico:
HOMENAGEM E PROTESTOS MARCAM DIA MARTIN LUTHER KING NOS E.U.A.
www.cnab.org.br, janeiro/2015.
No último mês de janeiro, nas comemorações do Dia de Martin Luther King, propagou-se, mais uma vez, a frase Black lives matter “Vidas negras importam", que surgiu nos protestos gerados pela morte de jovem negro, em agosto de 2014, na cidade norte-americana de Ferguson.
A utilização dessa frase nas comemorações de 2015 aponta para uma contradição existente entre uma característica da ordem política norte-americana e um impedimento ao pleno exercício dos direitos civis.
Essa característica e esse impedimento, respectivamente, são:
Retirada da última estátua equestre do General Francisco
Franco,na cidade de santander, na espanha,
em 18 de dezembro de 2008.
g1.globo.com
Em 2007, na Espanha, aprovou-se uma lei que possibilitou indenizar vítimas da Guerra Civil (1936-1939) e do governo de Francisco Franco (1939-1975). A ação retratada na fotografia também é decorrente dessa lei.
No contexto das denúncias e apurações acerca dos crimes cometidos pelo governo franquista,a retirada da estátua equestre está associada à seguinte proposta: