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Sobre período colonial: produção de riqueza e escravismo em história
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No período colonial brasileiro, o marquês de Pombal realizou importantes reformas no sistema sociopolítico da então colônia.
Sobre essas reformas, assinale a alternativa correta.
No ciclo do ouro, no século XVIII, os escravos não foram responsáveis apenas pela parte braçal, mas também pelo desenvolvimento de técnicas que nunca tinham sido aplicadas na região de Minas Gerais como, por exemplo, a técnica das canoas (que eram lavadouros, espécies de mesas) em que se depositava o cascalho retirado dos rios ou tabuleiros em pequenos montes para ser lavado e apurado.
(http://www.palmares.gov.br/2008/06/livro-valoriza-historia-afro-brasileira-do-ciclo-de-ouro/ Acesso em: 08.01.2014. Adaptado)
Considerando os elementos apresentados, é correto concluir que a mineração no período colonial
Assinale a alternativa que corresponde corretamente ao contexto apresentado no texto
Há exatos duzentos anos, em 1810, D. João VI, príncipe regente de Portugal, assinou com o governo inglês os tratados de Aliança e Amizade e os tratados de Comércio e navegação. De acordo com o segundo tratado, foram estabelecidas novas taxas alfandegárias para os produtos importados pelo Brasil: 15% ad valorem para os produtos ingleses, 16% ad valorem para os produtos portugueses, 24% ad valorem para os produtos dos demais países.
Considerando as relações entre Inglaterra, Portugal e Brasil, no período citado, assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE os motivos que levaram às alterações nas taxas alfandegárias da colônia portuguesa.
De acordo com o historiador Stuart B. Schwarcz, durante o período da colonização, havia um ditado popular que dizia: “Sem açúcar, não há Brasil; sem a escravidão, não há açúcar; sem Angola, não há escravos”.
(http://tinyurl.com/njyvll6 Acesso em: 30.06.2014.)
Esse ditado traz elementos que permitem concluir que a
organização colonial
Diante do texto, é correto afirmar:
I. O Brasil foi o último país independente do continente americano a abolir a escravidão, mantendo-a por praticamente todo o período imperial.
II. Milhões de pessoas foram trazidas de diferentes regiões africanas para o Brasil e escravizadas ao longo de mais de três séculos. Contudo, a mão de obra escrava, no Brasil, não foi exclusivamente africana.
III. A lei Eusébio de Queiróz, em 1850, cessou a compra e a venda de escravos no Brasil, e a pressão inglesa foi significativa para a promulgação desta lei.
IV. O fim da escravidão, no Brasil, se deu com a promulgação da Lei Áurea em 13 de maio de 1888, não tendo os escravos participado do processo de abolição.
V. Após a abolição, o estado brasileiro não ofereceu condições adequadas para que os ex-escravos se integrassem no mercado de trabalho assalariado, tendo a imigração europeia sido justificada, inclusive por teorias raciais.
Assinale a alternativa correta.
A grande marca deixada pelos paulistas na vida colonial do século XVII foram as bandeiras. , (FAUSTO, Boris. História concisa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial e Edusp, 2001. p. 51.)
A afirmação pode ser considerada correta, pois
I - Desde os primeiros contatos com os homens brancos, os povos indígenas foram vítimas de doenças trazidas pelos europeus, violência física, imposição cultural e opressão.
II - Os primitivos habitantes do Brasil se beneficiaram do processo colonizador, uma vez que tiveram sua cultura respeitada pelo português.
III-Na América Espanhola, as populações indígenas que inicialmente encantaram os europeus, passam a ser vistas com um misto de desprezo e curiosidade divertida. Um povo desprovido de bom senso e sem noção do valor das coisas.
IV-A chegada dos europeus no continente americano, no século XV, significou o início do processo de fusão de duas culturas distintas, que foram se harmonizando ao longo do tempo.
V - A implantação da escravidão africana obedeceu a interesses de ordem econômica. Além da lucratividade, a introdução desse modelo de escravidão foi fundamental para o controle das terras conquistadas.
Após análise dos itens acima, marque a alternativa verdadeira:
I. A explicação para a ampla difusão dessas práticas sincréticas está na precariedade do processo de catequização, o que resultou no fracasso de todas as tentativas de evangelização.
II. A grande diversidade dos africanos oriundos de diversas etnias que, propositadamente, eram separados ao desembarcar, contribuiu para as dificuldades do processo de evangelização.
III. Vários rituais e práticas religiosas originadas nas religiões africanas mesclaram-se aos ritos católicos e encontraram diferentes formas de expressão entre os africanos escravizados.
Está correto o que se afirma somente em
[...] Considerando-se que os povos das minas por não estarem suficientemente civilizados e estabelecidos em forma de republicas regulares, facilmente rompem em alterações e desobediências e se lhe devem aplicar todos os meios que os possa reduzir a melhor forma: me parecem engarregar-vos como por essa o faço procureis com toda diligência possível para que as pessoas principais e ainda quaisquer outras tomem o estado de casados e se estabeleçam com suas famílias reguladas na parte que elegeram para sua conveniência do sossego dela e consequentemente ficarão mais obedientes às minhas realis ordens e os filhos que tiverem do matrimônio o façam ainda mais obedientes [...]
(Carta de D. Lourenço de Almeida ao Rei. Vila Rica, 19 de abril de 1722, p. 111. Citada por LEWKOWICZ, Ida. Concubinato e casamento nas Minas Setencentistas. In.: RESENDE, Maria Efigênia Lage, VILLALTA, Luiz Carlos (orgs). História de Minas Gerais: As Minas Setecentistas (V.2). Belo Horizonte: Autentica, 2007. P. 532-533.)
O trecho acima demonstra a preocupação da administração colonial com os casamentos nas Minas Gerais.
Lewkowicz analisou os casamentos e a noção defendida pela Coroa de que os “mineiros aparentemente não
gostavam de casar”. Essa falta de gosto pelo casamento é percebida na grande quantidade das uniões ilegítimas
e no considerável número de famílias que vivia em domicílios chefiados por mulheres solteiras com seus filhos nas
Minas. Considerando-se o contexto colonial como um todo, é indicação da ilegitimidade das uniões em Minas:
(Caio Prado Júnior. Evolução política do Brasil e outros estudos, 1961. Adaptado.)
Segundo o argumento e os dados apresentados por Caio Prado Júnior, as companhias
Entre as alternativas acima estão INCORRETAS:
I. Eram redutos de negros fugidos, na maioria das vezes instalados em locais de difícil acesso, onde buscavam reproduzir a vida das sociedades tribais africanas. II. Eram comunidades isoladas de escravos alforriados que não admitiam a presença de não negros fugitivos e desenvolviam atividades de comércio no interior do Brasil. III. Eram refúgios de negros que acolhiam, também, brancos fugitivos da justiça e indígenas, entre os séculos XVI e XIX, na luta comum contra o dominador branco. IV. Desenvolveram-se nas regiões do nordeste e sudeste do país, exclusivamente, articulados aos interesses comerciais dos inimigos da Coroa Portuguesa. V. Resultaram da luta de escravos fugidos das regiões mineradoras a partir da Independência do Brasil, fundamentalmente, vinculados aos movimentos nativistas.
Marque a alternativa que contém as informações CORRETAS.