Questões de Vestibular de Português - Morfologia

Foram encontradas 745 questões

Ano: 2013 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: UFAL Prova: COPEVE-UFAL - 2013 - UFAL - Administração Pública - Bacharelado |
Q655305 Português

TV e geladeira

Os eletrodomésticos são os únicos cuja presença é tão frequente nas favelas quanto fora delas: estão em 95% das casas brasileiras, segundo o IBGE.

Revista Veja. Edição 2.347 – ano 46 – nº 46. 13 nov. 2013 (fragmento). 

Sobre os vocábulos grifados no texto, infere-se que

I. o vocábulo “eletrodoméstico” tem como elemento de sua composição o radical grego “eletro”, que significa “eletricidade”.

II. “brasileiras” é um adjetivo formado pelo processo de sufixação a partir do substantivo “Brasil”.

III. o substantivo “IBGE” é exemplo de processo de formação de palavras chamado Siglonimização.


Verifica-se que está(ão) correto(s)

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Ano: 2013 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: UFAL Prova: COPEVE-UFAL - 2013 - UFAL - Administração Pública - Bacharelado |
Q655303 Português
O romano da gravura parece estar em dúvida do valor do numeral romano MCDV cuja transcrição para o numeral cardinal é:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: PUC - RS Órgão: PUC - RS Prova: PUC - RS - 2016 - PUC - RS - Vestibular - Segundo Semestre - 1˚ Dia |
Q648862 Português
TEXTO 2


01– “Deboísta” é quem é adepto da filosofia do “ser de
02 boa” – explica Carlos Abelardo, 19 anos, estudante de
03 Ciências Biológicas na Universidade Federal de Goiás
04 e criador, ao lado da namorada, Laryssa de Freitas, da
05 página no Facebook “Deboísmo”.   – É aquela pessoa
06 que não se deixa levar por problemas bestas, que, mes-
07 mo discordando de alguém, não parte para a agressão.
08 É a pessoa calma, que escolhe o lutar em vez de brigar.
09 Segundo Abelardo, o movimento é apartidário, mas
10 político. E sobre a escolha do símbolo, que é uma pre-
11 guiça, ele diz que a calmaria natural do animal passa
12 uma sensação automática de “ficar de boas”.
13 – É o animal mais de boa – diz.
                                                                                              Adaptado de: http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/ conheca-deboismo-nova-filosofia-de-boas-da-internet-17392121. Acesso em 02 abr. 2016
A palavra “Deboísta” (linha 01) deriva de “Deboísmo” (linha 05), sendo que “–ista” forma vocábulos que se referem a quem é partidário de doutrinas ou sistemas cujo nome se forma com o sufixo “–ismo”. O mesmo sentido e o mesmo processo de derivação estão presentes nas três palavras contidas na alternativa
Alternativas
Ano: 2016 Banca: PUC - RS Órgão: PUC - RS Prova: PUC - RS - 2016 - PUC - RS - Vestibular - Segundo Semestre - 1˚ Dia |
Q648861 Português
TEXTO 2


01– “Deboísta” é quem é adepto da filosofia do “ser de
02 boa” – explica Carlos Abelardo, 19 anos, estudante de
03 Ciências Biológicas na Universidade Federal de Goiás
04 e criador, ao lado da namorada, Laryssa de Freitas, da
05 página no Facebook “Deboísmo”.   – É aquela pessoa
06 que não se deixa levar por problemas bestas, que, mes-
07 mo discordando de alguém, não parte para a agressão.
08 É a pessoa calma, que escolhe o lutar em vez de brigar.
09 Segundo Abelardo, o movimento é apartidário, mas
10 político. E sobre a escolha do símbolo, que é uma pre-
11 guiça, ele diz que a calmaria natural do animal passa
12 uma sensação automática de “ficar de boas”.
13 – É o animal mais de boa – diz.
                                                                                              Adaptado de: http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/ conheca-deboismo-nova-filosofia-de-boas-da-internet-17392121. Acesso em 02 abr. 2016
Para resolver a questão, analise as propostas de reescrita, numeradas de 1 a 4, para o trecho compreendido entre as linhas 10 e 13 do texto 2.
1. Sobre a escolha do símbolo do “Deboísmo”, ele alega que a calmaria natural da preguiça passa uma sensação automática de “ficar de boas”, sendo esta o animal mais “de boa”.
2. Ao justificar a escolha de uma preguiça como símbolo do “Deboísmo”, ele diz que, sendo ela o animal mais “de boa”, é natural que a calmaria passe, automaticamente uma sensação de “ficar de boas”.
3. Ele diz que a escolha do símbolo do “Deboísmo” se justifica pela calmaria natural da preguiça, que passa uma sensação automática de “ficar de boas”, sendo ela o animal mais “de boa”.
4. Sobre a escolha da preguiça que é símbolo do “Deboísmo”, ele diz que, como a calmaria natural da mesma passa uma sensação automática de “ficar de boas”, é o animal mais “de boa”.
As propostas de reescrita que mantêm a correção e o sentido original do trecho são
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Ano: 2016 Banca: PUC - RS Órgão: PUC - RS Prova: PUC - RS - 2016 - PUC - RS - Vestibular - Segundo Semestre - 1˚ Dia |
Q648860 Português
TEXTO 2


01– “Deboísta” é quem é adepto da filosofia do “ser de
02 boa” – explica Carlos Abelardo, 19 anos, estudante de
03 Ciências Biológicas na Universidade Federal de Goiás
04 e criador, ao lado da namorada, Laryssa de Freitas, da
05 página no Facebook “Deboísmo”.   – É aquela pessoa
06 que não se deixa levar por problemas bestas, que, mes-
07 mo discordando de alguém, não parte para a agressão.
08 É a pessoa calma, que escolhe o lutar em vez de brigar.
09 Segundo Abelardo, o movimento é apartidário, mas
10 político. E sobre a escolha do símbolo, que é uma pre-
11 guiça, ele diz que a calmaria natural do animal passa
12 uma sensação automática de “ficar de boas”.
13 – É o animal mais de boa – diz.
                                                                                              Adaptado de: http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/ conheca-deboismo-nova-filosofia-de-boas-da-internet-17392121. Acesso em 02 abr. 2016
Qual dos adjetivos a seguir NÃO poderia ser atribuído a um “deboísta”?
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Ano: 2016 Banca: PUC - RS Órgão: PUC - RS Prova: PUC - RS - 2016 - PUC - RS - Vestibular - Segundo Semestre - 1˚ Dia |
Q648855 Português
A prática de fazer nada

01    Há 10 anos, Marcelo Bohrer, 40 anos, criou um movimento

02 que, atualmente, é considerado absolutamente
03 inovador: o nadismo.
04 Em parques de Porto Alegre, convidava pessoas a
05 se juntar a ele para fazer absolutamente nada por um
06 período de cerca de uma hora. A proposta era trazer um
07 colchão e apreciar a vista, pensar, deixar o pensamento
08 livre, sem nenhuma técnica ou regra. É “freestyle”, como
09 ele define.
10 – Há um tempo, as pessoas achavam estranho,
11 não levavam a sério. Mas o dia a dia está sempre mais
12 intenso. As empresas já têm programas de prevenção
13 de estresse e estão vendo como a pausa é importante
14 para a saúde – diz.
15 No Brasil, há opções de turismo que já consideram o
16 valor dessa “parada”. Em São Paulo, na cidade de Serra
17 Negra, a pousada Shangri La reserva um espaço que se
18 destina aos que querem praticar o nadismo por alguns
19 dias. Zero agitação por lá. O local é perfeito para olhar
20 as montanhas e tem uma vista espetacular.
21 Sirlene Terenciani, 51 anos, é proprietária do lugar
22 há 19 anos e diz que o público que busca o ambiente
23 é composto principalmente por médicos, advogados e
24 profissionais que têm uma rotina corrida. A preocupação
25 com o bem-estar mental e emocional leva os clientes
26 até a pousada.
27 – Aqui a pessoa se dá o direito de fazer nada,
28 contemplar a montanha. O foco é descansar, praticar
29 nadismo mesmo. É isso que elas querem, tanto que me
30 dizem: não tire o nadismo daqui – relata, bem-humorada.
31 Depois de cumprir a agenda da manhã e da tarde, o
32 advogado Tarcisio Carneiro, 42 anos, coloca o celular no
33 silencioso, ignora ligações e e-mails e se acomoda em
34 um canto do escritório no bairro Petrópolis, na Capital.
35 Há cerca de 10 anos, ele leu sobre o nadismo e os
36 benefícios de tirar um tempinho para descansar a mente
37 durante a rotina frenética do dia a dia. Quando ouviu
38 falar, não deu muita atenção. Mas, em 2010, passou a
39 priorizar essa parada na rotina.
40 – É isso que mantém minha sanidade. Fico literalmente
41 contemplando a vista lá fora, o que está passando
42 pela rua, e deixo minha mente vagar, sem pensar em
43 nada próximo da minha realidade. É meu momento relax
44 que ajudou na minha ansiedade, insônia e que recarrega
45 as minhas energias – explica.

Adaptado de: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/.
Acesso em 02 abr. 2016
Para responder à questão, analise as afirmativas sobre os sentidos e os aspectos linguísticos e discursivos do texto 1.
I. A expressão “mais intenso” (linhas 11 e 12) está para “frenética” (linha 37), assim como “tirar um tempinho” (linha 36) está para “parada” (linha 39).
II. As duas ocorrências de “já” (linhas 12 e 15) estabelecem uma relação de causa e efeito entre a “prática do fazer nada” e a preocupação com o bem-estar das pessoas.
III. As palavras entre aspas (linhas 08 e 16) marcam a posição irônica do autor em relação ao discurso dos entrevistados.
Está/Estão correta(s) a(s) afirmativa(s)
Alternativas
Ano: 2016 Banca: CECIERJ Órgão: CEDERJ Prova: CECIERJ - 2016 - CEDERJ - Vestibular - Segundo Semestre |
Q648388 Português
                                                   Texto 2                                             
                                               Aparências
                                                                           Antonio Cícero             
 
A poeticidade de um texto depende, quase sempre, de um refinado aproveitamento de recursos linguísticos. No poema em tela, os vocábulos “desenganassem”; “desaparecessem”; “desvelassem”, formados, respetivamente, a partir de “enganassem”; aparecessem”; “velassem” exemplificam o processo de
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Ano: 2016 Banca: CECIERJ Órgão: CEDERJ Prova: CECIERJ - 2016 - CEDERJ - Vestibular - Segundo Semestre |
Q648387 Português
                                                         Texto 1                   
                               Línguas que não sabemos que sabíamos
                                                    (fragmento)1
                                                                                 Mia Couto 
1 Foi mantido o texto original. Mia Couto é um renomado escritor moçambicano, com obra literária extensa e diversificada, incluindo poesia, contos, romance e crônicas.
No enunciado: “Na primeira reunião com a população surgiram curiosos mal-entendidos que revelam a dificuldade de tradução não de palavras, mas de pensamento”. (linhas 28-30), a conjunção sublinhada dá ideia de
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Ano: 2016 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2016 - UERJ - Vestibular - Primeiro Exame |
Q646068 Português

Quase hiper-realisticamente vivenciei a primeira noite de minha vida. (l. 9)


Na palavra destacada, o acréscimo do prefixo hiper indica ideia de: 

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Q646061 Português

Como desertava, meu bisavô Antônio foi levado em um bote até o navio que já se afastava do porto de Gênova. (l. 6-7)


O trecho sublinhado estabelece com o restante da frase o sentido de: 

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Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: UNESP Prova: VUNESP - 2016 - UNESP - Vestibular - Segundo Semestre |
Q642812 Português

Leia o trecho inicial de um poema de Álvaro de Campos, heterônimo do escritor Fernando Pessoa (1888-1935), para responder à questão.

Esta velha angústia,

Esta angústia que trago há séculos em mim,

Transbordou da vasilha,

Em lágrimas, em grandes imaginações,

Em sonhos em estilo de pesadelo sem terror,

Em grandes emoções súbitas sem sentido nenhum.

Transbordou.

Mal sei como conduzir-me na vida

Com este mal-estar a fazer-me pregas na alma!

Se ao menos endoidecesse deveras!

Mas não: é este estar entre,

Este quase,

Este poder ser que...,

Isto.

Um internado num manicômio é, ao menos, alguém,

Eu sou um internado num manicômio sem manicômio.

Estou doido a frio,

Estou lúcido e louco,

Estou alheio a tudo e igual a todos:

Estou dormindo desperto com sonhos que são loucura

Porque não são sonhos.

Estou assim...

Pobre velha casa da minha infância perdida!

Quem te diria que eu me desacolhesse tanto!

Que é do teu menino? Está maluco.

Que é de quem dormia sossegado sob o teu teto provinciano?

Está maluco.

Quem de quem fui? Está maluco. Hoje é quem eu sou.

                                                                                           (Obra poética, 1965.)

No verso “Pobre velha casa da minha infância perdida!” (4ª estrofe), a anteposição dos adjetivos “pobre” e “velha” ao substantivo “casa”, em lugar da posposição,
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Ano: 2015 Banca: PUC - GO Órgão: PUC-GO Prova: PUC - GO - 2015 - PUC-GO - Vestibular |
Q640889 Português

TEXTO 1

                              Queimada

À fúria da rubra língua

do fogo

na queimada

envolve e lambe

o campinzal

estiolado em focos

enos

sinal.

É um correr desesperado

de animais silvestres

o que vai, ali, pelo mundo

incendiado e fundo,

talvez,


como o canto da araponga

nos vãos da brisa!


Tambores na tempestade


[...]

E os tambores

  e os tambores

    e os tambores

soando na tempestade,

ao efêmero de sua eterna idade.


[...]

          Onde?

Eu vos contemplo

     à inércia do que me leva

     ao movimento


de naufragar-me

     eternamente

na secura de suas águas

   mais à frente!


Ó tambores

   ruflai

sacudi suas dores!


Eu

que não me sei

não me venho

   por ser

busco apenas ser somenos

no viver,

nada mais que isso!

(VIEIRA, Delermando. Os tambores da tempestade. Goiânia: Poligráfica, 2010. p. 164, 544, 552.)

Sobre a palavra “somenos”, presente nos versos finais do fragmento do poema “Tambores na tempestade”, segunda parte do Texto 1, assinale a alternativa correta:
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Ano: 2015 Banca: PUC - SP Órgão: PUC - SP Prova: PUC - SP - 2015 - PUC - SP - Vestibular |
Q637402 Português
Ainda no primeiro parágrafo, ao justificar seu ponto de vista sobre as diferenças das visões de mundo, o autor estabelece uma relação de
Alternativas
Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: FGV Prova: FGV - 2015 - FGV - Administração |
Q636975 Português

                 À margem de Memórias de um sargento de milícias

      É difícil associar à impressão deixada por essa obra divertida e leve a ideia de um destino trágico. Foi, entretanto, o que coube a Manuel Antônio de Almeida, nascido em 1831 e morto em 1861. A simples justaposição dessas duas datas é bastante reveladora: mais alguns dados, os poucos de que dispomos, apenas servem para carregar nas cores, para tornar a atmosfera do quadro mais deprimente. Que é que cabe num prazo tão curto?

      Uma vida toda em movimento, uma série tumultuosa de lutas, malogros e reerguimentos, as reações de uma vontade forte contra os golpes da fatalidade, os heroicos esforços de ascensão de um self-made man esmagado pelas circunstâncias. Ignoramos quase totalmente seus começos de menino pobre, mas talvez seja possível reconstruí-los em parte pelas cenas tão vivas em que apresenta o garoto Leonardo lançado de chofre nas ruas pitorescas da indolente cidadezinha que era o Rio daquela época. Basta enumerar todas as profissões que o escritor exerceu em seguida para adivinhar o ambiente. Estudante na Escola de Belas-Artes e na Faculdade de Medicina, jornalista e tradutor, membro fundador da Sociedade das Belas-Artes, administrador da Tipografia Nacional, diretor da Academia Imperial da Ópera Nacional, Manuel Antônio provavelmente não se teria candidatado ainda a uma cadeira da Assembleia Provincial se suas ocupações sucessivas lhe garantissem uma renda proporcional ao brilho de seus títulos. Achava-se justamente a caminho da “sua” circunscrição, quando, depois de tantos naufrágios no sentido figurado, pereceu num naufrágio concreto, deixando saudades a um reduzido círculo de amigos, um medíocre libreto de ópera e algumas traduções, do francês, de romances de cordel, aos pesquisadores de curiosidade, e as Memórias de um sargento de milícias ao seu país.

                                     Paulo Rónai, Encontros com o Brasil. Rio de Janeiro:

                                                                                   Edições de Janeiro, 2014. 

Das seguintes propostas de substituição para o trecho sublinhado em “os poucos de que dispomos”, a única que requer o uso de preposição antes do pronome “que”, tal como ocorre no referido trecho, é:  
Alternativas
Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: FGV Prova: FGV - 2015 - FGV - Administração |
Q636974 Português

                 À margem de Memórias de um sargento de milícias

      É difícil associar à impressão deixada por essa obra divertida e leve a ideia de um destino trágico. Foi, entretanto, o que coube a Manuel Antônio de Almeida, nascido em 1831 e morto em 1861. A simples justaposição dessas duas datas é bastante reveladora: mais alguns dados, os poucos de que dispomos, apenas servem para carregar nas cores, para tornar a atmosfera do quadro mais deprimente. Que é que cabe num prazo tão curto?

      Uma vida toda em movimento, uma série tumultuosa de lutas, malogros e reerguimentos, as reações de uma vontade forte contra os golpes da fatalidade, os heroicos esforços de ascensão de um self-made man esmagado pelas circunstâncias. Ignoramos quase totalmente seus começos de menino pobre, mas talvez seja possível reconstruí-los em parte pelas cenas tão vivas em que apresenta o garoto Leonardo lançado de chofre nas ruas pitorescas da indolente cidadezinha que era o Rio daquela época. Basta enumerar todas as profissões que o escritor exerceu em seguida para adivinhar o ambiente. Estudante na Escola de Belas-Artes e na Faculdade de Medicina, jornalista e tradutor, membro fundador da Sociedade das Belas-Artes, administrador da Tipografia Nacional, diretor da Academia Imperial da Ópera Nacional, Manuel Antônio provavelmente não se teria candidatado ainda a uma cadeira da Assembleia Provincial se suas ocupações sucessivas lhe garantissem uma renda proporcional ao brilho de seus títulos. Achava-se justamente a caminho da “sua” circunscrição, quando, depois de tantos naufrágios no sentido figurado, pereceu num naufrágio concreto, deixando saudades a um reduzido círculo de amigos, um medíocre libreto de ópera e algumas traduções, do francês, de romances de cordel, aos pesquisadores de curiosidade, e as Memórias de um sargento de milícias ao seu país.

                                     Paulo Rónai, Encontros com o Brasil. Rio de Janeiro:

                                                                                   Edições de Janeiro, 2014. 

No primeiro parágrafo, o conectivo “entretanto” introduz uma oração que contém, em relação à associação feita no período anterior, ideia de
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Q590767 Português

                      

O processo pelo qual deriva a palavra “colaterais” e o sentido que ela expressa são, respectivamente:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: UCS Órgão: UCS Prova: UCS - 2015 - UCS - Vestibular - Língua Portuguesa |
Q588389 Português
Com base no texto, analise as proposições a seguir, quanto à sua veracidade (V) ou falsidade (F), em relação ao emprego de elementos linguísticos.

( ) O substantivo regimes (linha 10) pode ser substituído, sem comprometimento de sentido, por governos.

( ) O fragmento No romance (linha 14) refere-se ao livro 1984.

( ) O adjetivo dissidente (linha 15) pode ser substituído, sem comprometimento de sentido, por divergente.

Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente os parênteses, de cima para baixo.

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Q583774 Português

O termo megahipercorporações é formado por um processo que enfatiza o tamanho e o poder das corporações econômicas atuais.

Essa ênfase é produzida pelo emprego de:

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Q583420 Português

                                     Equilibre suas atitudes

     Para melhorar a expectativa de vida, atitudes como dietas balanceadas, prática de atividades físicas e relacionamentos interpessoais são de extrema importância. No entanto, um fator pouco lembrado pelas pessoas pode representar um papel ainda maior para uma vida mais longa e saudável: o estudo.

      Segundo o psiquiatra Daniel Barros, pessoas que estudam mais tendem a elevar a expectativa de vida. “Existem diversas pesquisas mostrando que cada ano investido em conhecimento se reverte em anos a mais na vida do indivíduo”, afirma.

      Os benefícios do estudo para a longevidade e qualidade de vida são resultados de um efeito global causado no indivíduo. “O impacto não é explícito no organismo; são as atitudes, os comportamentos da pessoa que vão mudando conforme ela ganha conhecimento”, explica o psiquiatra.

      De acordo com Barros, a principal habilidade adquirida por meio do estudo “é conseguir saber a hora de adiar as gratificações. Então, em detrimento de um prazer imediato, a pessoa consegue pensar no futuro e fazer um planejamento no longo prazo para aproveitar melhor sua vida”.

      Para uma maior qualidade de vida, a dica do especialista é equilibrar atitudes. “Claro que é importante malhar, praticar atividades físicas, comer saudavelmente, mas não somos feitos somente de ‘corpo’. Não podemos nos esquecer da mente”, observa.

                                                                                            O Estado de S.Paulo, 12/07/2015.  

Destoam da variedade linguística predominante no texto o substantivo “dica” e o verbo
Alternativas
Ano: 2015 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2015 - USP - Vestibular - Primeira Fase |
Q583198 Português
Confidência do Itabirano

Alguns anos vivi em Itabira.
Principalmente nasci em Itabira.
Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro.
Noventa por cento de ferro nas calçadas.
Oitenta por cento de ferro nas almas.
E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação.
A vontade de amar, que me paralisa o trabalho,
vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem
[horizontes.
E o hábito de sofrer, que tanto me diverte,
é doce herança itabirana.
De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço:
este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval;
esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil;
este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas;
este orgulho, esta cabeça baixa...
Tive ouro, tive gado, tive fazendas.
Hoje sou funcionário público.
Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói!

                               Carlos Drummond de Andrade, Sentimento do mundo
Na última estrofe, a expressão que justifica o uso da conjunção sublinhada no verso "Mas como dói!" é:
Alternativas
Respostas
621: E
622: A
623: D
624: B
625: D
626: A
627: D
628: D
629: A
630: A
631: C
632: A
633: B
634: A
635: C
636: A
637: B
638: B
639: A
640: C