Questões de Vestibular

Foram encontradas 69.760 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Ano: 2022 Banca: UEMA Órgão: UEMA Prova: UEMA - 2022 - UEMA - Vestibular 2023 |
Q2076550 Português

A questão toma como base o conto "Um Espinho de Marfim".


Leia o fragmento para responder à questão.

“Um dia, indo o rei de manhã cedo visitar a filha em seus aposentos, viu o unicórnio na moita de lírios. Quero esse animal para mim. E imediatamente ordenou a caçada.”.

COLASANTI, Marina. Uma ideia toda azul. São Paulo: Global, 2005.

Em relação às características do rei, recorrendo-se às leis da natureza que se conhecem, de imediato, é sugerida ideia de

Alternativas
Ano: 2022 Banca: UEMA Órgão: UEMA Prova: UEMA - 2022 - UEMA - Vestibular 2023 |
Q2076549 Português

O conto a seguir serve de base para responder à questão.

Entre as folhas do Verde O

    O príncipe acordou contente. Era dia de caçada. Os cachorros latiam no pátio do castelo. Vestiu o colete de couro, calçou as botas. Os cavalos batiam os cascos debaixo da janela. Apanhou as luvas e desceu.

     Lá embaixo parecia uma festa. Os arreios e os pelos dos animais brilhavam ao Sol. Brilhavam os dentes abertos em risadas, as armas, as trompas que deram o sinal de partida.

     Na floresta também ouviram a trompa e o alarido. Todos souberam que eles vinham. E cada um se escondeu como pode.

     Só a moça não se escondeu. Acordou com o som da tropa, e estava debruçada no regato quando os caçadores chegaram.

     Foi assim que o príncipe a viu. Metade mulher, metade corça, bebendo no regato. A mulher tão linda. A corça tão ágil. A mulher ele queria amar, a corça ele queria matar. Se chegasse perto será que ela fugia? Mexeu num galho, ela levantou a cabeça ouvindo. Então o príncipe botou a flecha no arco, retesou a corda, atirou bem na pata direita. E quando a corça-mulher dobrou os joelhos tentando arrancar a flecha, ele correu e a segurou, chamando homens e cães.

     Levaram a corça para o castelo. Veio o médico, trataram do ferimento. Puseram a corça num quarto de porta trancada. Todos os dias o príncipe ia visitá-la. Só ele tinha a chave. E cada vez se apaixonava mais. Mas a corça-mulher só falava a língua da floresta e o príncipe só sabia ouvir a língua do palácio. Então, ficavam horas se olhando calados, com tanta coisa para dizer.

     Ele queria dizer que a amava tanto, que queria casar com ela e tê-la para sempre no castelo, que a cobriria de roupas e joias, que chamaria o melhor feiticeiro do reino para fazê-la virar toda mulher.

     Ela queria dizer que o amava tanto, que queria se casar com ele e levá-lo para a floresta, que lhe ensinaria a gostar dos pássaros e das flores e que pediria à Rainha das Corças para dar-lhe quatro patas ágeis e um belo pelo castanho.

     Mas o príncipe tinha a chave da porta. E ela não tinha o segredo da palavra.

     Todos os dias se encontravam. Agora se seguravam as mãos. E no dia em que a primeira lágrima rolou nos olhos dela, o príncipe pensou ter entendido e mandou chamar o feiticeiro.

     Quando a corça acordou, já não era mais corça. Duas pernas só, e compridas, um corpo branco. Tentou levantar, não conseguiu. O príncipe lhe deu a mão. Vieram as costureiras e a cobriram de roupas. Vieram os joalheiros e a cobriram de joias. Vieram os mestres de dança para ensinar-lhe a andar. Só não tinha a palavra. E o desejo de ser mulher.

     Sete dias ela levou para aprender sete passos. E na manhã do oitavo dia, quando acordou e viu a porta aberta, juntou sete passos e mais sete, atravessou o corredor, desceu a escada, cruzou o pátio e correu para a floresta à procura de sua Rainha.

     O Sol ainda brilhava quando a corça saiu da floresta, só corça, não mais mulher. E se pôs a pastar sob as janelas do palácio.


COLASANTI, Marina. Uma ideia toda azul. São Paulo: Global, 2005

Esse conto nos ajuda a explicar a polaridade entre os gêneros que apontam dicotomias biológicas e psicológicas, ilustrando as diferenças entre macho-fêmea, homem-mulher, visto na vida cotidiana como bem-mal, certo-errado, temática central dos contos de fadas. Pode-se depreender, mais de que uma mera dicotomia, que o tema central do conto revela 
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UEMA Órgão: UEMA Prova: UEMA - 2022 - UEMA - Vestibular 2023 |
Q2076548 Português

O conto a seguir serve de base para responder à questão.

Entre as folhas do Verde O

    O príncipe acordou contente. Era dia de caçada. Os cachorros latiam no pátio do castelo. Vestiu o colete de couro, calçou as botas. Os cavalos batiam os cascos debaixo da janela. Apanhou as luvas e desceu.

     Lá embaixo parecia uma festa. Os arreios e os pelos dos animais brilhavam ao Sol. Brilhavam os dentes abertos em risadas, as armas, as trompas que deram o sinal de partida.

     Na floresta também ouviram a trompa e o alarido. Todos souberam que eles vinham. E cada um se escondeu como pode.

     Só a moça não se escondeu. Acordou com o som da tropa, e estava debruçada no regato quando os caçadores chegaram.

     Foi assim que o príncipe a viu. Metade mulher, metade corça, bebendo no regato. A mulher tão linda. A corça tão ágil. A mulher ele queria amar, a corça ele queria matar. Se chegasse perto será que ela fugia? Mexeu num galho, ela levantou a cabeça ouvindo. Então o príncipe botou a flecha no arco, retesou a corda, atirou bem na pata direita. E quando a corça-mulher dobrou os joelhos tentando arrancar a flecha, ele correu e a segurou, chamando homens e cães.

     Levaram a corça para o castelo. Veio o médico, trataram do ferimento. Puseram a corça num quarto de porta trancada. Todos os dias o príncipe ia visitá-la. Só ele tinha a chave. E cada vez se apaixonava mais. Mas a corça-mulher só falava a língua da floresta e o príncipe só sabia ouvir a língua do palácio. Então, ficavam horas se olhando calados, com tanta coisa para dizer.

     Ele queria dizer que a amava tanto, que queria casar com ela e tê-la para sempre no castelo, que a cobriria de roupas e joias, que chamaria o melhor feiticeiro do reino para fazê-la virar toda mulher.

     Ela queria dizer que o amava tanto, que queria se casar com ele e levá-lo para a floresta, que lhe ensinaria a gostar dos pássaros e das flores e que pediria à Rainha das Corças para dar-lhe quatro patas ágeis e um belo pelo castanho.

     Mas o príncipe tinha a chave da porta. E ela não tinha o segredo da palavra.

     Todos os dias se encontravam. Agora se seguravam as mãos. E no dia em que a primeira lágrima rolou nos olhos dela, o príncipe pensou ter entendido e mandou chamar o feiticeiro.

     Quando a corça acordou, já não era mais corça. Duas pernas só, e compridas, um corpo branco. Tentou levantar, não conseguiu. O príncipe lhe deu a mão. Vieram as costureiras e a cobriram de roupas. Vieram os joalheiros e a cobriram de joias. Vieram os mestres de dança para ensinar-lhe a andar. Só não tinha a palavra. E o desejo de ser mulher.

     Sete dias ela levou para aprender sete passos. E na manhã do oitavo dia, quando acordou e viu a porta aberta, juntou sete passos e mais sete, atravessou o corredor, desceu a escada, cruzou o pátio e correu para a floresta à procura de sua Rainha.

     O Sol ainda brilhava quando a corça saiu da floresta, só corça, não mais mulher. E se pôs a pastar sob as janelas do palácio.


COLASANTI, Marina. Uma ideia toda azul. São Paulo: Global, 2005

O trecho cujos verbos revelam simultaneidade de ações na cena relatada é  
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UEMA Órgão: UEMA Prova: UEMA - 2022 - UEMA - Vestibular 2023 |
Q2076547 Português

O conto a seguir serve de base para responder à questão.

Entre as folhas do Verde O

    O príncipe acordou contente. Era dia de caçada. Os cachorros latiam no pátio do castelo. Vestiu o colete de couro, calçou as botas. Os cavalos batiam os cascos debaixo da janela. Apanhou as luvas e desceu.

     Lá embaixo parecia uma festa. Os arreios e os pelos dos animais brilhavam ao Sol. Brilhavam os dentes abertos em risadas, as armas, as trompas que deram o sinal de partida.

     Na floresta também ouviram a trompa e o alarido. Todos souberam que eles vinham. E cada um se escondeu como pode.

     Só a moça não se escondeu. Acordou com o som da tropa, e estava debruçada no regato quando os caçadores chegaram.

     Foi assim que o príncipe a viu. Metade mulher, metade corça, bebendo no regato. A mulher tão linda. A corça tão ágil. A mulher ele queria amar, a corça ele queria matar. Se chegasse perto será que ela fugia? Mexeu num galho, ela levantou a cabeça ouvindo. Então o príncipe botou a flecha no arco, retesou a corda, atirou bem na pata direita. E quando a corça-mulher dobrou os joelhos tentando arrancar a flecha, ele correu e a segurou, chamando homens e cães.

     Levaram a corça para o castelo. Veio o médico, trataram do ferimento. Puseram a corça num quarto de porta trancada. Todos os dias o príncipe ia visitá-la. Só ele tinha a chave. E cada vez se apaixonava mais. Mas a corça-mulher só falava a língua da floresta e o príncipe só sabia ouvir a língua do palácio. Então, ficavam horas se olhando calados, com tanta coisa para dizer.

     Ele queria dizer que a amava tanto, que queria casar com ela e tê-la para sempre no castelo, que a cobriria de roupas e joias, que chamaria o melhor feiticeiro do reino para fazê-la virar toda mulher.

     Ela queria dizer que o amava tanto, que queria se casar com ele e levá-lo para a floresta, que lhe ensinaria a gostar dos pássaros e das flores e que pediria à Rainha das Corças para dar-lhe quatro patas ágeis e um belo pelo castanho.

     Mas o príncipe tinha a chave da porta. E ela não tinha o segredo da palavra.

     Todos os dias se encontravam. Agora se seguravam as mãos. E no dia em que a primeira lágrima rolou nos olhos dela, o príncipe pensou ter entendido e mandou chamar o feiticeiro.

     Quando a corça acordou, já não era mais corça. Duas pernas só, e compridas, um corpo branco. Tentou levantar, não conseguiu. O príncipe lhe deu a mão. Vieram as costureiras e a cobriram de roupas. Vieram os joalheiros e a cobriram de joias. Vieram os mestres de dança para ensinar-lhe a andar. Só não tinha a palavra. E o desejo de ser mulher.

     Sete dias ela levou para aprender sete passos. E na manhã do oitavo dia, quando acordou e viu a porta aberta, juntou sete passos e mais sete, atravessou o corredor, desceu a escada, cruzou o pátio e correu para a floresta à procura de sua Rainha.

     O Sol ainda brilhava quando a corça saiu da floresta, só corça, não mais mulher. E se pôs a pastar sob as janelas do palácio.


COLASANTI, Marina. Uma ideia toda azul. São Paulo: Global, 2005

O conto começa com o relato da felicidade do príncipe porque era um dia de caçada. Ao longo do conto, entretanto, percebe-se que os interesses e a linguagem dos dois personagens da narrativa eram diferentes. O trecho que confirma essa ideia é o seguinte
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UEMA Órgão: UEMA Prova: UEMA - 2022 - UEMA - Vestibular 2023 |
Q2076546 Português
Nas palavras da autora Marina Colasanti, "Uma ideia toda Azul" é um livro de contos de fadas. Antes que o estudante do Ensino Médio se espante com a temática, “num mundo de avançada tecnologia espacial”, a autora julga importante esclarecer que seu interesse e sua busca se voltam para aquela coisa intemporal chamada inconsciente.
O Último Rei
    Todos os dias Kublai-Khan, último rei da dinastia Mogul, subia no alto da muralha da sua fortaleza para encontrar-se com o vento.      O vento vinha de longe e tinha o mundo todo para contar.     Kublai-Khan nunca tinha saído da sua fortaleza, não conhecia o mundo. Ouvia as palavras do vento e aprendia.     — A Terra é redonda e fácil, disse o vento. Ando sempre em frente, e passo pelo mesmo lugar de onde saí. Dei tantas voltas na Terra que ela está enovelada no meu sopro.     Kublai-Khan achou bonito ir e voltar sem nunca se perder.     Um dia o vento chegou mais frio, vindo das montanhas.     — Fui pentear a neve, gelou o vento ao pé do ouvido do rei. A neve é pesada e macia. Debaixo do seu silêncio as sementes se aprontam para a primavera. Só flores brancas furam a neve. Só passos brancos marcam a neve. Na neve mora o Rei do Sono.     Kublai-Khan teve desejo de neve. Então prendeu fios de prata na Lua e a empinou contra o vento. Do alto, espelho do frio, a Lua trouxe a neve para Kublai-Khan. E um sono tranquilo.     Todos os dias o vento contava seus caminhos no alto da muralha.    Todos os dias os longos cabelos do rei deitavam-se no vento e recolhiam seus sons, como uma harpa. [...]
COLASANTI, Marina. Uma ideia toda azul. São Paulo: Global, 2005.
O rei Kublai-Khan, diariamente, no alto da muralha da sua fortaleza, encontrava-se com o vento.
Essa cena, metaforicamente, ilustra o poder de sua alteza.
O trecho em análise, contudo, permite ao leitor afirmar que, apesar desse poder, o soberano revela-se suplantado pelo vento. Na trama narrativa, o vento vivencia um
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UEMA Órgão: UEMA Prova: UEMA - 2022 - UEMA - Vestibular 2023 |
Q2076545 Português
Clarice Lispector nasceu em uma aldeia na Ucrânia (Antiga União Soviética). Ao chegar ao Brasil, desembarcou em Manaus, quando tinha dois meses de idade, depois se mudou para Recife. Viveu fora do Brasil, fez leituras de grandes brasileiros e de estrangeiros, trazendo inovações, produzindo um estilo que a tornou uma das grandes escritoras de Língua Portuguesa. Leia um fragmento de um dos capítulos de seu primeiro livro. 

ALEGRIAS DE JOANA

    A liberdade que às vezes sentia. Não vinha de reflexões nítidas, mas de um estado como feito de percepções por demais orgânicas para serem formuladas em pensamentos. Às vezes, no fundo da sensação tremulava uma ideia que lhe dava leve consciência de sua espécie e de sua cor.

    O estado para onde deslizava quando murmurava: eternidade. O próprio pensamento adquiria uma qualidade de eternidade. Aprofundava-se magicamente e alargava-se, sem propriamente um conteúdo e uma forma, mas sem dimensões também. A impressão de que se conseguisse manter-se na sensação por mais uns instantes teria uma revelação — facilmente, como enxergar o resto do mundo apenas inclinando-se da terra para o espaço. Eternidade não era só o tempo, mas algo como a certeza enraizadamente profunda de não poder contê-lo no corpo por causa da morte; a impossibilidade de ultrapassar a eternidade era eternidade; e também era eterno um sentimento em pureza absoluta, quase abstrato. Sobretudo dava ideia de eternidade a impossibilidade de saber quantos seres humanos se sucederiam após seu corpo, que um dia estaria distante do presente com a velocidade de um bólido. Definia eternidade e as explicações nasciam fatais como as pancadas do coração. Delas não mudaria um termo sequer, de tal modo eram sua verdade. Porém mal brotavam, tornavam-se vazias logicamente.

    Definir a eternidade como uma quantidade maior que o tempo e maior mesmo do que o tempo que a mente humana pode suportar em ideia também não permitiria, ainda assim, alcançar sua duração. Sua qualidade era exatamente não ter quantidade, não ser mensurável e divisível porque tudo o que se podia medir e dividir tinha um princípio e um fim. Eternidade não era a quantidade infinitamente grande que se desgastava, mas eternidade era a sucessão.

LISPECTOR, Clarice. Perto do Coração Selvagem: Rio de Janeiro: Rocco, 2019. 
A adjetivação no título da obra de Lispector, "Perto do Coração Selvagem", apresenta carga semântica que revela
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UEMA Órgão: UEMA Prova: UEMA - 2022 - UEMA - Vestibular 2023 |
Q2076544 Literatura
Clarice Lispector nasceu em uma aldeia na Ucrânia (Antiga União Soviética). Ao chegar ao Brasil, desembarcou em Manaus, quando tinha dois meses de idade, depois se mudou para Recife. Viveu fora do Brasil, fez leituras de grandes brasileiros e de estrangeiros, trazendo inovações, produzindo um estilo que a tornou uma das grandes escritoras de Língua Portuguesa. Leia um fragmento de um dos capítulos de seu primeiro livro. 

ALEGRIAS DE JOANA

    A liberdade que às vezes sentia. Não vinha de reflexões nítidas, mas de um estado como feito de percepções por demais orgânicas para serem formuladas em pensamentos. Às vezes, no fundo da sensação tremulava uma ideia que lhe dava leve consciência de sua espécie e de sua cor.

    O estado para onde deslizava quando murmurava: eternidade. O próprio pensamento adquiria uma qualidade de eternidade. Aprofundava-se magicamente e alargava-se, sem propriamente um conteúdo e uma forma, mas sem dimensões também. A impressão de que se conseguisse manter-se na sensação por mais uns instantes teria uma revelação — facilmente, como enxergar o resto do mundo apenas inclinando-se da terra para o espaço. Eternidade não era só o tempo, mas algo como a certeza enraizadamente profunda de não poder contê-lo no corpo por causa da morte; a impossibilidade de ultrapassar a eternidade era eternidade; e também era eterno um sentimento em pureza absoluta, quase abstrato. Sobretudo dava ideia de eternidade a impossibilidade de saber quantos seres humanos se sucederiam após seu corpo, que um dia estaria distante do presente com a velocidade de um bólido. Definia eternidade e as explicações nasciam fatais como as pancadas do coração. Delas não mudaria um termo sequer, de tal modo eram sua verdade. Porém mal brotavam, tornavam-se vazias logicamente.

    Definir a eternidade como uma quantidade maior que o tempo e maior mesmo do que o tempo que a mente humana pode suportar em ideia também não permitiria, ainda assim, alcançar sua duração. Sua qualidade era exatamente não ter quantidade, não ser mensurável e divisível porque tudo o que se podia medir e dividir tinha um princípio e um fim. Eternidade não era a quantidade infinitamente grande que se desgastava, mas eternidade era a sucessão.

LISPECTOR, Clarice. Perto do Coração Selvagem: Rio de Janeiro: Rocco, 2019. 
Analise os seguintes trechos para responder à questão.
“O estado para onde deslizava quando murmurava: eternidade.” / ”Aprofundava-se magicamente e alargava-se, sem propriamente um conteúdo e uma forma, mas sem dimensões também.”
Os trechos podem exemplificar a afirmação de críticos consagrados sobre uma das surpreendentes marcas estilísticas de Clarice Lispector. Essa característica se traduz como
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UEMA Órgão: UEMA Prova: UEMA - 2022 - UEMA - Vestibular 2023 |
Q2076543 Português
Clarice Lispector nasceu em uma aldeia na Ucrânia (Antiga União Soviética). Ao chegar ao Brasil, desembarcou em Manaus, quando tinha dois meses de idade, depois se mudou para Recife. Viveu fora do Brasil, fez leituras de grandes brasileiros e de estrangeiros, trazendo inovações, produzindo um estilo que a tornou uma das grandes escritoras de Língua Portuguesa. Leia um fragmento de um dos capítulos de seu primeiro livro. 

ALEGRIAS DE JOANA

    A liberdade que às vezes sentia. Não vinha de reflexões nítidas, mas de um estado como feito de percepções por demais orgânicas para serem formuladas em pensamentos. Às vezes, no fundo da sensação tremulava uma ideia que lhe dava leve consciência de sua espécie e de sua cor.

    O estado para onde deslizava quando murmurava: eternidade. O próprio pensamento adquiria uma qualidade de eternidade. Aprofundava-se magicamente e alargava-se, sem propriamente um conteúdo e uma forma, mas sem dimensões também. A impressão de que se conseguisse manter-se na sensação por mais uns instantes teria uma revelação — facilmente, como enxergar o resto do mundo apenas inclinando-se da terra para o espaço. Eternidade não era só o tempo, mas algo como a certeza enraizadamente profunda de não poder contê-lo no corpo por causa da morte; a impossibilidade de ultrapassar a eternidade era eternidade; e também era eterno um sentimento em pureza absoluta, quase abstrato. Sobretudo dava ideia de eternidade a impossibilidade de saber quantos seres humanos se sucederiam após seu corpo, que um dia estaria distante do presente com a velocidade de um bólido. Definia eternidade e as explicações nasciam fatais como as pancadas do coração. Delas não mudaria um termo sequer, de tal modo eram sua verdade. Porém mal brotavam, tornavam-se vazias logicamente.

    Definir a eternidade como uma quantidade maior que o tempo e maior mesmo do que o tempo que a mente humana pode suportar em ideia também não permitiria, ainda assim, alcançar sua duração. Sua qualidade era exatamente não ter quantidade, não ser mensurável e divisível porque tudo o que se podia medir e dividir tinha um princípio e um fim. Eternidade não era a quantidade infinitamente grande que se desgastava, mas eternidade era a sucessão.

LISPECTOR, Clarice. Perto do Coração Selvagem: Rio de Janeiro: Rocco, 2019. 

O trecho a seguir, retirado de Alegrias de Joana, serve de base para responder à questão.

"Definia eternidade e as explicações nasciam fatais como as pancadas do coração. Delas não mudaria um termo sequer, de tal modo eram sua verdade. Porém mal brotavam, tornavam-se vazias logicamente." 

Os efeitos semântico-discursivos conseguidos pelo narrador revelam que Joana deixa transparecer a sensação de


Alternativas
Ano: 2022 Banca: UEMA Órgão: UEMA Prova: UEMA - 2022 - UEMA - Vestibular 2023 |
Q2076542 Português
Clarice Lispector nasceu em uma aldeia na Ucrânia (Antiga União Soviética). Ao chegar ao Brasil, desembarcou em Manaus, quando tinha dois meses de idade, depois se mudou para Recife. Viveu fora do Brasil, fez leituras de grandes brasileiros e de estrangeiros, trazendo inovações, produzindo um estilo que a tornou uma das grandes escritoras de Língua Portuguesa. Leia um fragmento de um dos capítulos de seu primeiro livro. 

ALEGRIAS DE JOANA

    A liberdade que às vezes sentia. Não vinha de reflexões nítidas, mas de um estado como feito de percepções por demais orgânicas para serem formuladas em pensamentos. Às vezes, no fundo da sensação tremulava uma ideia que lhe dava leve consciência de sua espécie e de sua cor.

    O estado para onde deslizava quando murmurava: eternidade. O próprio pensamento adquiria uma qualidade de eternidade. Aprofundava-se magicamente e alargava-se, sem propriamente um conteúdo e uma forma, mas sem dimensões também. A impressão de que se conseguisse manter-se na sensação por mais uns instantes teria uma revelação — facilmente, como enxergar o resto do mundo apenas inclinando-se da terra para o espaço. Eternidade não era só o tempo, mas algo como a certeza enraizadamente profunda de não poder contê-lo no corpo por causa da morte; a impossibilidade de ultrapassar a eternidade era eternidade; e também era eterno um sentimento em pureza absoluta, quase abstrato. Sobretudo dava ideia de eternidade a impossibilidade de saber quantos seres humanos se sucederiam após seu corpo, que um dia estaria distante do presente com a velocidade de um bólido. Definia eternidade e as explicações nasciam fatais como as pancadas do coração. Delas não mudaria um termo sequer, de tal modo eram sua verdade. Porém mal brotavam, tornavam-se vazias logicamente.

    Definir a eternidade como uma quantidade maior que o tempo e maior mesmo do que o tempo que a mente humana pode suportar em ideia também não permitiria, ainda assim, alcançar sua duração. Sua qualidade era exatamente não ter quantidade, não ser mensurável e divisível porque tudo o que se podia medir e dividir tinha um princípio e um fim. Eternidade não era a quantidade infinitamente grande que se desgastava, mas eternidade era a sucessão.

LISPECTOR, Clarice. Perto do Coração Selvagem: Rio de Janeiro: Rocco, 2019. 
As três palavras ou expressões que permitem que o leitor reconheça as alegrias de Joana, conforme o fragmento, são as seguintes:
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UEMA Órgão: UEMA Prova: UEMA - 2022 - UEMA - Vestibular 2023 |
Q2076541 Português
Clarice Lispector nasceu em uma aldeia na Ucrânia (Antiga União Soviética). Ao chegar ao Brasil, desembarcou em Manaus, quando tinha dois meses de idade, depois se mudou para Recife. Viveu fora do Brasil, fez leituras de grandes brasileiros e de estrangeiros, trazendo inovações, produzindo um estilo que a tornou uma das grandes escritoras de Língua Portuguesa. Leia um fragmento de um dos capítulos de seu primeiro livro. 

ALEGRIAS DE JOANA

    A liberdade que às vezes sentia. Não vinha de reflexões nítidas, mas de um estado como feito de percepções por demais orgânicas para serem formuladas em pensamentos. Às vezes, no fundo da sensação tremulava uma ideia que lhe dava leve consciência de sua espécie e de sua cor.

    O estado para onde deslizava quando murmurava: eternidade. O próprio pensamento adquiria uma qualidade de eternidade. Aprofundava-se magicamente e alargava-se, sem propriamente um conteúdo e uma forma, mas sem dimensões também. A impressão de que se conseguisse manter-se na sensação por mais uns instantes teria uma revelação — facilmente, como enxergar o resto do mundo apenas inclinando-se da terra para o espaço. Eternidade não era só o tempo, mas algo como a certeza enraizadamente profunda de não poder contê-lo no corpo por causa da morte; a impossibilidade de ultrapassar a eternidade era eternidade; e também era eterno um sentimento em pureza absoluta, quase abstrato. Sobretudo dava ideia de eternidade a impossibilidade de saber quantos seres humanos se sucederiam após seu corpo, que um dia estaria distante do presente com a velocidade de um bólido. Definia eternidade e as explicações nasciam fatais como as pancadas do coração. Delas não mudaria um termo sequer, de tal modo eram sua verdade. Porém mal brotavam, tornavam-se vazias logicamente.

    Definir a eternidade como uma quantidade maior que o tempo e maior mesmo do que o tempo que a mente humana pode suportar em ideia também não permitiria, ainda assim, alcançar sua duração. Sua qualidade era exatamente não ter quantidade, não ser mensurável e divisível porque tudo o que se podia medir e dividir tinha um princípio e um fim. Eternidade não era a quantidade infinitamente grande que se desgastava, mas eternidade era a sucessão.

LISPECTOR, Clarice. Perto do Coração Selvagem: Rio de Janeiro: Rocco, 2019. 
Em Alegrias de Joana, deve-se compreender que o narrador inicia o texto e o desenvolve, em estilo, no qual predomina a forma  
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UEMA Órgão: UEMA Prova: UEMA - 2022 - UEMA - Vestibular |
Q2076490 Química
Alcenos são hidrocarbonetos de cadeia aberta, homogênea e insaturada, na qual temos a presença de uma ligação dupla entre dois átomos de carbono. O fato dos alcenos apresentarem a ligação pi favorece as reações de adição, pois ao ser rompida, faz com que seja formado um sítio de ligação em cada um dos carbonos que estavam envolvidos nessa ligação. Um exemplo das adições que os alcenos podem sofrer é a reação de hidratação. Nesse caso, o alceno sofrerá a adição dos componentes de uma molécula de água em sua estrutura. Vale ressaltar que os íons que formam uma molécula de água são o hidrônio (H+) e a hidroxila (OH- ). A necessidade de se conhecer as reações de adição dos alquenos está relacionada com o fato de se tratar de um método de obtenção de álcoois.
https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/hidratacao-alcenos.htm.
Para obtenção de um álcool primário, a partir da hidratação de um alceno, é necessário que se tenha um alceno, contendo, apenas, quanto(s) átomo(s) de carbono? 
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UEMA Órgão: UEMA Prova: UEMA - 2022 - UEMA - Vestibular |
Q2076489 Química
“A abolição da escravatura e a vinda dos imigrantes – sobretudo italianos -, trabalhando em regime de colonato, converteram-se em base tanto para a formação do mercado de trabalho, com fornecimento de mão-de-obra qualificada, quanto para a formação do mercado interno, dando origem às primeiras manufaturas. Ao fim do século XIX, foram instaladas fábricas de sabão, de pólvora, de vidros, de papel, de velas, de ácido sulfúrico, de ácido nítrico, de ácido clorídrico e de cloro. Mas ainda dependíamos da importação de técnicos, juntamente com equipamentos e com processos”.
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/outubro2011/quimica_artigos/olhar_hist_quim_brasil_art.pdf. Acessado em 07 de março de 2022. Adaptado.
Os produtos químicos, destacados no texto, são exemplos de ácidos inorgânicos. A reação de neutralização total de 2 mols de cada um dos ácidos com o hidróxido de sódio, respectivamente, produzirão uma certa quantidade de mols de óxido de hidrogênio.
Qual a quantidade total do óxido formada, considerando todas as neutralizações? 
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UEMA Órgão: UEMA Prova: UEMA - 2022 - UEMA - Vestibular |
Q2076488 Química
O africano foi o responsável pela introdução da fundição do ferro no Brasil na virada do século XVII para o XVIII. Os ferreiros africanos, além de dominarem técnicas de fundição (maleabilização) e forja do ferro, trouxeram consigo outros atributos de profundo significado cultural.
A maleabilização é, em princípio, um tratamento térmico ao qual se submetem ferros fundidos com carbono, e que consiste num aquecimento prolongado, em condições previamente estabelecidas de temperatura, de tempo e de meio. O princípio do processo consiste no aquecimento do ferro fundido, em caixas fechadas, num meio oxidante, constituído de minério de ferro. Nessas condições, o carbono do ferro fundido é eliminado sob forma de gás, conforme a reação:
Fe2O3 + 3 CO → 2 Fe + 3 CO2
Benite, A.N.C., da Silva, J.P., Alvino, A.C., Ferro, ferreiro e forja: O ensino de Química pela Lei n° 10.693/03. Educ. Foco, Juiz de Fora, V. 21, n° 03, 2016. Adaptado.
Quanto de ferro maleável, em gramas, pode ser obtido no tratamento de 0,5 Kg do minério de ferro?
Dados de massa atômica (g/mol): Fe = 56; O = 16; C = 12.
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UEMA Órgão: UEMA Prova: UEMA - 2022 - UEMA - Vestibular |
Q2076487 Química
Uma equipe multidisciplinar, formada por geólogos, por biólogos e por antropólogos, está revelando uma parte pouco conhecida da História do Brasil, no Rio de Janeiro. A análise dos restos de um cemitério de escravos mostra que os trabalhadores que vinham forçados para o Brasil não vieram todos de uma mesma região, mas de lugares muito diferentes dentro da África.
Os pesquisadores chegaram a essa conclusão por uma análise química. Eles pegaram o esmalte dos dentes para descobrir mais sobre a origem dos escravos. O esmalte é a camada externa do dente, formada quase exclusivamente por minerais, e essa composição permanece inalterada durante a vida desse dente. Por isso, ela diz muito sobre a infância de uma pessoa. Os pesquisadores escolheram o elemento químico estrôncio para fazer essa leitura. “O estrôncio é um elemento químico que tem grande afinidade com o cálcio”, explicou um dos pesquisadores. O cálcio é um mineral importante na composição dos ossos e dos dentes, logo o estrôncio também é abundante no corpo humano.
https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/03/analise-quimica-indica-que-escravos-vieram-de-varios-pontos-da-africa.html. Adaptado.
Considere a seguinte afirmativa: “O estrôncio é um elemento químico que tem grande afinidade com o cálcio”. Essa afinidade se justifica porque
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UEMA Órgão: UEMA Prova: UEMA - 2022 - UEMA - Vestibular |
Q2076486 Química
Durante aproximadamente 400 anos de colonização do continente americano, a produção de açúcar foi a principal e mais rentável atividade agroindustrial. Havia milhares de engenhos espalhados pelas colônias portuguesas, dentre as quais, o Brasil, visto com condições favoráveis para o cultivo da planta.
A cana produzida aqui era cultivada em monocultura, em grande escala, e tinha o escravismo como base das relações sociais de produção. Os escravos, primeiramente indígenas, e, posteriormente africanos, cultivavam, cortavam e levavam a cana ao engenho, onde ela era moída e o caldo era fervido, até formar uma garapa, para ser cristalizada e dar origem aos torrões de açúcar (sacarose), exportados para a Europa.
https://www.ecycle.com.br/cana-de-acucar/. Acessado em 15 de fevereiro de 2022. Adaptado.
A classificação da formação, a partir da condensação dos glicídios, dos torrões de açúcar, produzidos aqui, desde o Brasil Colônia, e a sua respectiva justificativa estão contempladas na seguinte opção: 

Alternativas
Ano: 2022 Banca: UEMA Órgão: UEMA Prova: UEMA - 2022 - UEMA - Vestibular |
Q2076485 Biologia
A tradicional Festa da Juçara que ocorre há mais de 50 anos no Parque da Juçara, localizado no Maracanã, na Ilha de São LuísMA, atrai maranhenses e turistas de várias partes do Brasil. Além da polpa da juçara, o evento conta com diversas atrações culturais, como Bumba-Meu-Boi e Tambor de Crioula, comidas típicas e artesanatos.
Imagem associada para resolução da questão
https://imirante.com/oestadoma/noticias/2019/10/06/tradicional-festa-da-jucara-comeca-hoje-no-maracana/
Quanto à natureza do pericarpo do fruto da juçara, esse é classificado por fruto
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UEMA Órgão: UEMA Prova: UEMA - 2022 - UEMA - Vestibular |
Q2076484 Biologia
Numa pessoa de visão normal, os raios de luz passam pela córnea, que é a primeira lente do olho, e quando chega à outra lente, a retina, eles se juntam, no mesmo ponto, para formar a imagem. No entanto, a pessoa míope tem o globo ocular mais “longo”, o que provoca a formação da imagem antes que a luz chegue até a retina, fazendo com que a pessoa tenha dificuldade de enxergar de longe. A miopia, bem como o albinismo, são exemplos clássicos de herança autossômica recessiva, enquadrando-se, assim, na Primeira Lei de Mendel, por se tratar de heranças com dominância completa, ou seja, o tipo de herança com que Mendel trabalhou e formulou sua primeira lei.
Ministério da saúde. https://bvsms.saude.gov.br/miopia/
Qual a probabilidade de um casal ter um filho míope e albino, sabendo que o marido é heterozigoto para miopia e albinismo e que sua esposa é albina e míope?
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UEMA Órgão: UEMA Prova: UEMA - 2022 - UEMA - Vestibular |
Q2076483 Biologia
A Baixada Maranhense é uma das sete regiões ecológicas do estado do Maranhão, a qual se caracteriza por abrigar um conjunto de inúmeros rios, lagos, estuários, agroecossistemas, além de campos naturais, tornandose assim um ambiente propício para a proliferação de um hospedeiro típico do ciclo de vida da esquistossomose, o caramujo (Biomphalaria sp). Por conta disso, no ano de 2014, o G1 Maranhão publicou um artigo, fazendo uma alerta para o crescente aumento de casos dessa doença nesse estado, especialmente, na Baixada Maranhense.
Sabe-se, portanto, que, no clico de vida do Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose, mais conhecida por barriga d’água, há dois hospedeiros, o caramujo e o ser humano, conforme evidencia a ilustração a seguir Imagem associada para resolução da questão

G1 Maranhão: “Negligenciada, esquistossomose tem transmissão descontrolada no Maranhão” . https://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2015/07/negligenciadaesquistossomose-tem-transmissao-descontrolada-no-ma.html.
O caramujo é o hospedeiro intermediário, por abrigar formas
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UEMA Órgão: UEMA Prova: UEMA - 2022 - UEMA - Vestibular |
Q2076482 Biologia

Entende-se por garimpo qualquer área onde a extração mineral, quase sempre ouro, ocorre com baixo volume e com baixo impacto ambiental, podendo ser praticado por pessoa, cooperação ou associação. Contudo, na prática, é comum vermos impactos de toda ordem provenientes dos garimpos pelo Brasil, principalmente nos corpos d’águas. Isto porque, no processo de purificação do ouro, comumente se usa o mercúrio para separar o ouro do barro, e, por conseguinte, contaminando águas superficiais. Como efeito direto da contaminação pelo mercúrio estão os organismos aquáticos os quais se distribuem na estrutura das Cadeias Alimentares, como evidenciado no esquema a seguir.

Imagem associada para resolução da questão

G1 Amazonas: “Mercúrio usado no rio Madeira cauda lesões nos órgãos de quem se alimenta todos os dias por peixes contaminados”. https://g1.globo.com/am/amazonas


Analisando o esquema que representa uma cadeia alimentar contaminada por mercúrio, o peixe, que, uma vez pescado, traria maior prejuízo para um ribeirinho que o pescou, com a finalidade de comê-lo para se alimentar, seria 

Alternativas
Ano: 2022 Banca: UEMA Órgão: UEMA Prova: UEMA - 2022 - UEMA - Vestibular |
Q2076481 Biologia

Você já sabe:

Ao final de 2019, o mundo foi surpreendido com o surgimento de uma nova doença, a chamada COVID-19, uma infecção respiratória aguda, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, potencialmente grave e com alta taxa de transmissão. Por isso, embora tenha surgido na China, na cidade de Wuhan, logo se espalhou pelos demais países e continentes, colocando o mundo num cenário pandêmico único e prolongado, jamais vivido em toda a história da humanidade.

A extensão da pandemia por mais de 2 anos se dá, em parte, pela alta taxa de transmissão e pelas novas variantes (Ômicron, Mu, Delta, Lambda, etc) que surgem, especialmente em países populosos, como por exemplo, o Brasil.

Apesar de a pandemia já ter infectado quase 30 milhões e ter levado mais de 600 mil a óbito, só, no Brasil, estudos apontam que 20% da população dos contaminados no mundo não manifestaram a doença, ou seja, tiveram-na de forma assintomática. Em outras palavras, tais pessoas não chegarão a desenvolver a doença.

Gov. Ministério da Saúde: O que é convid-19. https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/o-que-e-o-coronavirus


No contexto ora vivenciado, ser assintomático para COVID-19 pode ser algo vantajoso para evolução, uma vez que pessoas assintomáticas

Alternativas
Respostas
2681: E
2682: A
2683: C
2684: A
2685: C
2686: E
2687: B
2688: B
2689: A
2690: D
2691: C
2692: B
2693: D
2694: A
2695: D
2696: A
2697: C
2698: D
2699: E
2700: B