Questões Militares de Português - Interpretação de Textos

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Q1005933 Português
Após a leitura atenta do texto, é correto afirmar que 
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Q1002736 Português

Observe as comunicações expressas abaixo:


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I. O retrato da família brasileira mudou significativamente nos últimos cinquenta anos. No geral, as famílias são menores, as pessoas alcançam idades mais avançadas, a proporção de mulheres sozinhas cuidando de filhos não é mais fato isolado, da mesma forma que aumenta o número de pessoas que optam por morar sozinhas e nem sempre são provenientes de segmentos com elevados níveis de renda.

II. As mudanças na configuração da população brasileira, destacando-se, as que se colocam no perfil das famílias e na longevidade das pessoas, acentua a centralidade da família e dos idosos nas políticas sociais, com a construção, ainda que tardia, de sistemas de proteção sólidos para as gerações futuras.


Com base nas Ilustrações e assertivas apresentadas e de acordo com Gelinski e Moser (2015), em Familismo, Direitos e Cidadania: contradições da Política Social”, marque a opção correta.

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Q1002728 Português
Behring (2008), utilizando-se das contribuições de François Chesnais (1996 e 1997, apud Behring, 2008) e de outros autores, retrata mudanças no capitalismo contemporâneo, afirmando que esse sistema passou a se constituir em um regime de acumulação mundial predominantemente financeiro. De acordo com a autora, é correto afirmar sobre esse assunto, que:
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Q1002727 Português

[... ]

Estou, estou na moda.

É doce andar na moda, ainda que a moda

Seja negar minha identidade,

Trocá-la por mil, açambarcando

Todas as marcas registradas,

Todos os logotipos do mercado.

Com que inocência demito-me de ser

Eu que antes era e me sabia

Tão diverso de outros, tão mim mesmo,

Ser pensante sentinte e solidário

Com outros seres diversos e conscientes

De sua humana, invencível condição.

Agora sou anúncio

Ora vulgar ora bizarro.

Em língua nacional ou em qualquer língua

(Qualquer principalmente.)

[...]

ANDRADE, Carlos Drummond de. Eu, Etiqueta. In: Corpo. São Paulo: Record, 1984 (adaptado).


O fragmento do poema de Carlos Drummond de Andrade acima retrata um tema analisado na obra “Vida para Consumo: a transformação das pessoas em mercadoria”, de Zygmund Bauman, o qual é definido como:

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Q998175 Português

Leia o texto.

Assim como a bonina, que cortada

Antes do tempo foi, cândida e bela,

Sendo das mãos lascivas maltratada

Da menina que a trouxe na capela,

O cheiro traz perdido e a cor murchada:

Tal está, morta, a pálida donzela,

Secas do rosto as rosas e perdida

A branca e viva cor, co’a doce vida.


As filhas do Mondego a morte escura

Longo tempo chorando memoraram,

E, por memória eterna, em fonte pura

As lágrimas choradas transformaram.

O nome lhe puseram, que inda dura,

Dos amores de Inês, que ali passaram.

Vede que fresca fonte rega as flores,

Que lágrimas são a água e o nome Amores!

(Camões. Os Lusíadas. Adaptado)

As estrofes finais do episódio de Inês de Castro expressam

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Q998173 Português

É tarde! e quando o peito estremecia

Sentir-me abandonado e moribundo!?...

É tarde! é tarde! ó ilusões da vida,

Morreu com ela da esperança o mundo!...


No leito virginal de minha noiva

Quero, nas sombras do verão da vida,

Prantear os meus únicos amores,

Das minhas noites a visão perdida...


Quero ali, ao luar, sentir passando

Por alta noite a viração marinha,

E ouvir, bem junto às flores do sepulcro,

Os sonhos de su’alma inocentinha.


E quando a mágoa devorar meu peito...

E quando eu morra de esperar por ela...

Deixai que eu durma ali e que descanse,

Na morte ao menos, sobre o seio dela!

(Álvares de Azevedo. Lira dos Vinte Anos)

Nos versos, o eu lírico fala sobre
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Q998170 Português

            No outro dia Macunaíma pulou cedo na ubá e deu uma chegada até a foz do rio Negro pra deixar a consciência na ilha de Marapatá. Deixou-a bem na ponta dum mandacaru de dez metros, pra não ser comida pelas saúvas. Voltou pro lugar onde os manos esperavam e no pino do dia os três rumaram pra margem esquerda da Sol.

            Muitos casos sucederam nessa viagem por caatingas rios corredeiras, gerais, corgos, corredores de tabatinga matos-virgens e milagres do sertão. Macunaíma vinha com os dois manos pra São Paulo. [...]

            Uma feita a Sol cobrira os três manos duma escaminha de suor e Macunaíma se lembrou de tomar banho. Porém no rio era impossível por causa das piranhas tão vorazes que de quando em quando na luta pra pegar um naco de irmã espedaçada, pulavam aos cachos pra fora d’água metro e mais. Então Macunaíma enxergou numa lapa bem no meio do rio uma cova cheia d’água. E a cova era que-nem a marca dum pé-gigante. Abicaram. O herói depois de muitos gritos por causa do frio da água entrou na cova e se lavou inteirinho. Mas a água era encantada porque aquele buraco na lapa era marca do pezão do Sumé, do tempo em que andava pregando o evangelho de Jesus pra indiada brasileira. Quando o herói saiu do banho estava branco loiro e de olhos azuizinhos, água lavara o pretume dele. E ninguém não seria capaz mais de indicar nele um filho da tribo retinta dos Tapanhumas.

            Nem bem Jiguê percebeu o milagre, se atirou na marca do pezão do Sumé. Porém, a água já estava muito suja da negrura do herói e por mais que Jiguê esfregasse feito maluco atirando água pra todos os lados só conseguiu ficar da cor do bronze novo. Macunaíma teve dó e consolou:

            – Olhe, mano Jiguê, branco você ficou não, porém pretume foi-se e antes fanhoso que sem nariz.

            Maanape então é que foi se lavar, mas Jiguê esborrifava toda a água encantada pra fora da cova. Tinha só um bocado lá no fundo e Maanape conseguiu molhar só a palma dos pés e das mãos. Por isso ficou negro bem filho da tribo dos Tapanhumas. Só que as palmas das mãos e dos pés dele são vermelhas por terem se limpado na água santa. Macunaíma teve dó e consolou:

            – Não se avexe, mano Maanape, não se avexe não, mais sofreu nosso tio Judas!” 

(Mario de Andrade. Macunaima. Adaptado)

No contexto da obra e de acordo com as informações textuais, é correto concluir que o trecho contempla
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Q998167 Português

O CARPINA FALA COM O RETIRANTE QUE ESTEVE DE FORA, SEM TOMAR PARTE EM NADA

– Severino retirante,

deixe agora que lhe diga:

eu não sei bem a resposta

da pergunta que fazia,

se não vale mais saltar

fora da ponte e da vida;

nem conheço essa resposta,

se quer mesmo que lhe diga;

é difícil defender,

só com palavras, a vida,

ainda mais quando ela é

esta que vê, severina;

mas se responder não pude

à pergunta que fazia,

ela, a vida, a respondeu

com sua presença viva.

E não há melhor resposta

que o espetáculo da vida:

vê-la desfiar seu fio,

que também se chama vida,

ver a fábrica que ela mesma,

teimosamente, se fabrica,

vê-la brotar como há pouco

em nova vida explodida;

mesmo quando é assim pequena

a explosão, como a ocorrida;

mesmo quando é uma explosão

como a de há pouco, franzina;

mesmo quando é a explosão

de uma vida severina.

(João Cabral de Melo Neto. Poesias Completas)

No contexto do poema de João Cabral, entende-se “vida severina” como
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Q998164 Português

            Sinha Vitória tinha amanhecido nos seus azeites. Fora de propósito, dissera ao marido umas inconveniências a respeito da cama de varas. Fabiano, que não esperava semelhante desatino, apenas grunhira: – “Hum! hum!” E amunhecara, porque realmente mulher é bicho difícil de entender, deitarase na rede e pegara no sono. Sinha Vitória andara para cima e para baixo, procurando em que desabafar. Como achasse tudo em ordem, queixara-se da vida. E agora vingava-se em Baleia, dando-lhe um pontapé.

            Avizinhou-se da janela baixa da cozinha, viu os meninos, entretidos no barreiro, sujos de lama, fabricando bois de barro, que secavam ao sol, sob o pé de turco, e não encontrou motivo para repreendê-los. Pensou de novo na cama de varas e mentalmente xingou Fabiano. Dormiam naquilo, tinham-se acostumado, mas seria mais agradável dormirem numa cama de lastro de couro, como outras pessoas.

            Fazia mais de um ano que falava nisso ao marido. Fabiano a princípio concordara com ela, mastigara cálculos, tudo errado. Tanto para o couro, tanto para a armação. Bem. Poderiam adquirir o móvel necessário economizando na roupa e no querosene. Sinha Vitória respondera que isso era impossível, porque eles vestiam mal, as crianças andavam nuas, e recolhiam-se todos ao anoitecer. Para bem dizer, não se acendiam candeeiros na casa. Tinham discutido, procurando cortar outras despesas. [...]

            Um mormaço levantava-se da terra queimada. Estremeceu lembrando-se da seca, o rosto moreno desbotou, os olhos pretos arregalaram-se. Diligenciou afastar a recordação, temendo que ela virasse realidade. Rezou baixinho uma avemaria, já tranquila, a atenção desviada para um buraco que havia na cerca do chiqueiro das cabras. Esfarelou a pele de fumo entre as palmas das mãos grossas, encheu o cachimbo de barro, foi consertar a cerca.

(Graciliano Ramos. Vidas Secas. Adaptado) 

Nas passagens “Fazia mais de um ano que falava nisso ao marido.” (3º parágrafo) e “Estremeceu lembrando-se da seca...” (4º parágrafo), os verbos em destaque diferenciam-se porque o primeiro expressa
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Q997219 Português
Leia:
“Você me desama E depois reclama Quando os seus desejos Já bem cansados Desagradam os meus Não posso mais alimentar A esse amor tão louco Que sufoco! Eu sei que tenho mil razões até para deixar De lhe amar”
Há, nos versos acima, uma hipérbole
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Q997204 Português
A questão refere-se ao texto acima.
Considerando a afirmação vistam-se como os campos, proferida pelo mestre aos seus discípulos, pode-se afirmar que

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Q997203 Português
A questão refere-se ao texto acima.
Qual das afirmações abaixo resume a ideia principal do texto, a moral da história?

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Q997202 Português
A questão refere-se ao texto acima.
Em qual alternativa há um trecho do texto que confirma que o jovem pequenino realmente vestiu-se como os campos, conforme aconselhou o velho sábio?

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Q997201 Português
A questão refere-se ao texto acima.
Por que o jovem pequenino foi o último discípulo a confeccionar sua roupa?
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Q990865 Português
No período “Ao dar um viva ao rei inglês, fizeram-lhe cara feia”, a oração sublinhada é uma reduzida de infinitivo.
A forma verbal dessa oração está desenvolvida corretamente em
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Q990864 Português
É correto afirmar que uma das estratégias utilizadas pelo autor para construir o seu texto está focada, fundamentalmente, no uso da/de
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Q990863 Português

Avalie as informações apresentadas sobre o texto.

I. Em “‘Ataque derruba defesa de PCs para minerar moeda virtual’. Boiei. Sei muito bem que minerar significa escavar, extrair – extrair de uma mina, por exemplo –, mas a frase continuou um mistério", identifica-se a presença da função metalinguística da linguagem.

II. Na frase "Na TV, um locutor disse que não sei quem iria fazer ‘meia culpa’ – o latim mea-culpa, imagino. Outra pronunciou o francês ‘Belle Époque’ como ‘béli-époki’”, identifica-se uma crítica ao emprego inadequado de uma expressão e à pronúncia equivocada de outra.

III. Nos períodos "Fulana 'é o crush' – a paquera – do Beltrano. Há semanas, li que alguém 'flopou' – fracassou", a expressão e a palavra em destaque podem ser consideradas manifestações da oralidade e, por conta disso, empobrecem o texto e ferem o estatuto da norma culta.

Está correto apenas o que se afirma em

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Q990862 Português

Todo texto tem uma finalidade, pois busca promover uma interação com o receptor.

Assim, é correto afirmar que “Tempos de sofrência” apresenta como objetivo fundamental

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Q990861 Português
A palavra “sofrência”, que integra o título do texto, é um neologismo da língua portuguesa, formado a partir da junção das palavras “sofrimento” e “carência”, e possui um significado similar ao da expressão popular “dor de cotovelo”.
Na crônica de Ruy Castro, é correto afirmar que a expressão “tempos de sofrência” à qual o autor alude, caracteriza um
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Q990859 Português
Leia o enunciado que visa sensibilizar a comunidade internauta para assumir uma atitude preventiva diante de situações de risco ao utilizar ferramentas informáticas.
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É correto afirmar que o modo verbal predominante no texto indica a presença da função da linguagem denominada
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Respostas
2981: D
2982: C
2983: C
2984: E
2985: A
2986: D
2987: D
2988: E
2989: B
2990: D
2991: B
2992: A
2993: A
2994: D
2995: B
2996: C
2997: C
2998: D
2999: A
3000: D