Questões Militares de Português - Interpretação de Textos

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Q1353172 Português

Leia o texto IV para responder ao item.

TEXTO IV

ISSO SIM QUE E VIDA BOA

Eu queria ser de circo

Ai, que vida originai!

Trabalhar todas as noites,

Divertindo o pessoal.

Os aplausos da platéia,

Toda aquela vibração,

Sempre novas gargalhadas,

Sempre mais animação.


Eu queria ser do circo,

conhecer os bastidores,

que a platéia nunca vê,

ver de perto os domadores,

dar comida ao chimpanzé,

ver a cama do anão,

ver as focas amestradas,

ver a jaula do leão,

ver a cara do palhaço,

sem pintura e fantasia,

e ver se a mulher barbada

faz a barba todo dia.



Lá no circo, eu imagino,
mal termina a função,
os artistas vão comer,
sem pagar nenhum tostão,
a pipoca que quiserem,
quanto for que os contente,
um montão de algodão-doce,
guaraná e cachorro-quente.

Isso sim que é profissão,
não conheço outra melhor.
Pois é isso que eu vou ser,
logo quando eu for maior.

[...]
(BANDEIRA, Pedro. Isso sim que é vida boa. In: Cavalgando
o arco-íris. 3 ed, São Paulo: Moderna, 2002. Fragmento.)


Na comparação entre o texto I e o texto IV, é correto afirmar que
Alternativas
Q1353171 Português

Leia o texto IV para responder ao item.

TEXTO IV

ISSO SIM QUE E VIDA BOA

Eu queria ser de circo

Ai, que vida originai!

Trabalhar todas as noites,

Divertindo o pessoal.

Os aplausos da platéia,

Toda aquela vibração,

Sempre novas gargalhadas,

Sempre mais animação.


Eu queria ser do circo,

conhecer os bastidores,

que a platéia nunca vê,

ver de perto os domadores,

dar comida ao chimpanzé,

ver a cama do anão,

ver as focas amestradas,

ver a jaula do leão,

ver a cara do palhaço,

sem pintura e fantasia,

e ver se a mulher barbada

faz a barba todo dia.



Lá no circo, eu imagino,
mal termina a função,
os artistas vão comer,
sem pagar nenhum tostão,
a pipoca que quiserem,
quanto for que os contente,
um montão de algodão-doce,
guaraná e cachorro-quente.

Isso sim que é profissão,
não conheço outra melhor.
Pois é isso que eu vou ser,
logo quando eu for maior.

[...]
(BANDEIRA, Pedro. Isso sim que é vida boa. In: Cavalgando
o arco-íris. 3 ed, São Paulo: Moderna, 2002. Fragmento.)


A palavra em destaque no verso "Ai, que vida original!" (primeira estrofe) revela a ideia de que
Alternativas
Q1353169 Português

Leia o texto III para responder ao item.


Do trecho "Não viu Marialva." (linha 41), conclui-se que
Alternativas
Q1353167 Português

Leia o texto III para responder ao item.


O mágico não durou muito na profissão de carteiro, porque
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Q1353166 Português

Leia o texto III para responder ao item.


No texto III, o narrador
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Q1353165 Português

Leia o texto III para responder ao item.


O que deu origem aos fatos narrados nesse texto?
Alternativas
Q1353164 Português

Leia o texto II para responder ao item.


O ano de 1769 é muito importante para a história do circo no mundo, pois nesse ano
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Q1353163 Português

Leia o texto II para responder ao item.


A palavra em destaque no trecho "[...] o inglês Philip Astley organizou as apresentações circenses, destinando também uma tenda de lona para as apresentações. Essas seriam itinerantes." traduz a ideia de que
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Q1353162 Português

Leia o texto II para responder ao item.


A finalidade do texto II é
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Q1353161 Português

Leia o texto I para responder ao item. 

TEXTO I

O CIRCO CHEGOU

Respeitável público!

Lonas coloridas e uma gente divertida

É o circo que acaba de chegar.

Domador, malabarista

Elefante, trapezista

E palhaços que não param de brincar.

Foca amestrada e uma banda afinada

É o circo que acaba de chegar.

Venha logo, tá na hora, o show começa bem agora.

Venha bem depressa e tome seu lugar.


(TURMINHA DO PATATI PATATÁ. O circo chegou. São Pauio: Emi: 1984. LP vinil (33 min, 12 seg). Disponível em: . Acesso em: 12 ago. 2018.)

Considerando o emprego da expressão "Respeitável público!", deduz-se que o falante
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Q1353160 Português

Leia o texto I para responder ao item. 

TEXTO I

O CIRCO CHEGOU

Respeitável público!

Lonas coloridas e uma gente divertida

É o circo que acaba de chegar.

Domador, malabarista

Elefante, trapezista

E palhaços que não param de brincar.

Foca amestrada e uma banda afinada

É o circo que acaba de chegar.

Venha logo, tá na hora, o show começa bem agora.

Venha bem depressa e tome seu lugar.


(TURMINHA DO PATATI PATATÁ. O circo chegou. São Pauio: Emi: 1984. LP vinil (33 min, 12 seg). Disponível em: . Acesso em: 12 ago. 2018.)

 No texto I, a repetição do verso "É o circo que acaba de chegar".
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Q1353159 Português

Leia o texto I para responder ao item. 

TEXTO I

O CIRCO CHEGOU

Respeitável público!

Lonas coloridas e uma gente divertida

É o circo que acaba de chegar.

Domador, malabarista

Elefante, trapezista

E palhaços que não param de brincar.

Foca amestrada e uma banda afinada

É o circo que acaba de chegar.

Venha logo, tá na hora, o show começa bem agora.

Venha bem depressa e tome seu lugar.


(TURMINHA DO PATATI PATATÁ. O circo chegou. São Pauio: Emi: 1984. LP vinil (33 min, 12 seg). Disponível em: . Acesso em: 12 ago. 2018.)

De acordo com o texto I,
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Q1352076 Português
Quanto à ortografia e à adequação vocabular, assinale a opção em que a palavra sublinhada está empregada corretamente.
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Q1352073 Português
Assinale a opção que NÃO apresenta ambiguidade.
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Q1352064 Português
Na frase: “Saia para fora!” , tem-se um exemplo de:
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Q1352058 Português
Na frase “Sonhou que seu corpo saía de sua casa e voava para o céu”, a conjunção destacada tem a função de:
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Q1352057 Português

TEXTO 01 


Pastel de beira de estrada


     Nós estávamos indo de carro de Porto Alegre para Passo Fundo, onde se realizava mais uma Jornada de Literatura (um inacreditável evento em que milhares de pessoas se reúnem para ouvir escritores, tratá-los como artistas de cinema e mandá-los de volta em caravanas, porque seus egos têm que ir em carros separados). O Augusto Boal, a Lúcia e eu. Seria uma viagem de quatro horas e tínhamos combinado que na metade do caminho pararíamos para comer pastéis.

    Como se sabe, um dos 17 prazeres universais do homem é pastel de beira de estrada. Existe mesmo uma tese segundo a qual, quanto pior a aparência do restaurante rodoviário, melhor o pastel. Mas já estávamos no meio do caminho e nenhum dos lugares avistados nos parecera promissor, pastelmente falando. Foi quando o motorista reveiou que conhecia um bom pastel. Nós talvez só não aprovássemos o local... Destemidos, aceitamos sua sugestão, antecipando o grau de sordidez do lugar e a correspondente categoria do pastel. E o motorista parou num shopping center que tem na estrada, à altura da cidade de Lajeado.

    Não me lembro se a loja de pastéis tinha nome em inglês. Podia muito bem se chamar "PasteLs” , ou coisa parecida. A loja do lado provavelmente era da Benetton e o shopping center podia ser em qualquer lugar do mundo. Alguém que se materializasse ao nosso lado e olhasse em volta não saberia em que país estava, muito menos em que estado ou cidade. Nem a visão do Augusto Boal comendo um pastel o ajudaria. O Augusto Boal viaja muito.

    Estávamos, na verdade, no grande e prático Estados Unidos que se espalhou pelo mundo, e substituiu as ruas e as estradas dos nossos hábitos pela conveniência arcondicionada. E nada disto doeria tanto se não fosse por um fato terrível: o pastel estava ótimo. Estamos perdidos.

Veríssimo, L. A mesa voadora. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

Em “Destemidos, aceitamos sua sugestão (...)” (§2°), a palavra sublinhada podería ser substituída sem alteração de sentido por:
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Q1352056 Português

TEXTO 01 


Pastel de beira de estrada


     Nós estávamos indo de carro de Porto Alegre para Passo Fundo, onde se realizava mais uma Jornada de Literatura (um inacreditável evento em que milhares de pessoas se reúnem para ouvir escritores, tratá-los como artistas de cinema e mandá-los de volta em caravanas, porque seus egos têm que ir em carros separados). O Augusto Boal, a Lúcia e eu. Seria uma viagem de quatro horas e tínhamos combinado que na metade do caminho pararíamos para comer pastéis.

    Como se sabe, um dos 17 prazeres universais do homem é pastel de beira de estrada. Existe mesmo uma tese segundo a qual, quanto pior a aparência do restaurante rodoviário, melhor o pastel. Mas já estávamos no meio do caminho e nenhum dos lugares avistados nos parecera promissor, pastelmente falando. Foi quando o motorista reveiou que conhecia um bom pastel. Nós talvez só não aprovássemos o local... Destemidos, aceitamos sua sugestão, antecipando o grau de sordidez do lugar e a correspondente categoria do pastel. E o motorista parou num shopping center que tem na estrada, à altura da cidade de Lajeado.

    Não me lembro se a loja de pastéis tinha nome em inglês. Podia muito bem se chamar "PasteLs” , ou coisa parecida. A loja do lado provavelmente era da Benetton e o shopping center podia ser em qualquer lugar do mundo. Alguém que se materializasse ao nosso lado e olhasse em volta não saberia em que país estava, muito menos em que estado ou cidade. Nem a visão do Augusto Boal comendo um pastel o ajudaria. O Augusto Boal viaja muito.

    Estávamos, na verdade, no grande e prático Estados Unidos que se espalhou pelo mundo, e substituiu as ruas e as estradas dos nossos hábitos pela conveniência arcondicionada. E nada disto doeria tanto se não fosse por um fato terrível: o pastel estava ótimo. Estamos perdidos.

Veríssimo, L. A mesa voadora. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

Em “quanto pior a aparência do restaurante rodoviário, melhor o pastel.” (§2°), o sentido da frase é construído por meio de:
Alternativas
Q1352054 Português

TEXTO 01 


Pastel de beira de estrada


     Nós estávamos indo de carro de Porto Alegre para Passo Fundo, onde se realizava mais uma Jornada de Literatura (um inacreditável evento em que milhares de pessoas se reúnem para ouvir escritores, tratá-los como artistas de cinema e mandá-los de volta em caravanas, porque seus egos têm que ir em carros separados). O Augusto Boal, a Lúcia e eu. Seria uma viagem de quatro horas e tínhamos combinado que na metade do caminho pararíamos para comer pastéis.

    Como se sabe, um dos 17 prazeres universais do homem é pastel de beira de estrada. Existe mesmo uma tese segundo a qual, quanto pior a aparência do restaurante rodoviário, melhor o pastel. Mas já estávamos no meio do caminho e nenhum dos lugares avistados nos parecera promissor, pastelmente falando. Foi quando o motorista reveiou que conhecia um bom pastel. Nós talvez só não aprovássemos o local... Destemidos, aceitamos sua sugestão, antecipando o grau de sordidez do lugar e a correspondente categoria do pastel. E o motorista parou num shopping center que tem na estrada, à altura da cidade de Lajeado.

    Não me lembro se a loja de pastéis tinha nome em inglês. Podia muito bem se chamar "PasteLs” , ou coisa parecida. A loja do lado provavelmente era da Benetton e o shopping center podia ser em qualquer lugar do mundo. Alguém que se materializasse ao nosso lado e olhasse em volta não saberia em que país estava, muito menos em que estado ou cidade. Nem a visão do Augusto Boal comendo um pastel o ajudaria. O Augusto Boal viaja muito.

    Estávamos, na verdade, no grande e prático Estados Unidos que se espalhou pelo mundo, e substituiu as ruas e as estradas dos nossos hábitos pela conveniência arcondicionada. E nada disto doeria tanto se não fosse por um fato terrível: o pastel estava ótimo. Estamos perdidos.

Veríssimo, L. A mesa voadora. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

A que gênero textual pertence o texto?
Alternativas
Q1351718 Português
Assinale a única opção incorreta em relação às características do texto.
Alternativas
Respostas
1881: E
1882: C
1883: D
1884: C
1885: D
1886: E
1887: D
1888: E
1889: D
1890: D
1891: A
1892: C
1893: E
1894: B
1895: D
1896: E
1897: B
1898: B
1899: A
1900: E