Questões Militares
Sobre medicina intensiva em medicina
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Assinale a alternativa que melhor descreve a ausculta associada.
Analise os seguintes preditores de via aérea difícil que devem ser avaliados.
I. Avaliação subjetiva de potenciais dificuldades como alterações anatômicas, sangramento e obesidade.
II. Avaliação 3-3-2: Abertura oral (três dedos), distância mento-hioide (três dedos) e bio-tireóideo (dois dedos).
III. Relação abertura oral – tamanho da língua – tamanho da orofaringe.
IV. Massa corpórea > 26.
Fazem parte do mnemônico Lemon os itens
A respeito das indicações de intubação orotraqueal, analise os itens a seguir.
I. Fadiga da musculatura respiratória
II. Doença neuromuscular que cursa com insuficiência respiratória grave
III. Instabilidade hemodinâmica grave
IV. Drive ventilatório diminuído
São indicações de intubação orotraqueal
Analise os seguintes passos da sequência do suporte básico de vida em lactentes e crianças.
I. Frequência compressão: mínimo 100/minuto e máximo 120/minuto
II. Ventilação de via aérea avançada1 ventilação cada seis segundos (10 ventilações/minuto)
III. Profundidade compressão cerca de 4 cm IV. Posicionamento das mãos: dois dedos centro tórax logo abaixo da linha mamilar
No atendimento de PCR de uma criança de 27 meses de
idade, estão corretos os passos
Analise os critérios a seguir.
I. Reconhecimento de uma causa conhecida e irreversível do coma.
II. Demonstração de um coma aperceptivo com ausência de reflexos do tronco encefálico.
III. Evidência de falência do centro respiratório por meio de teste de apneia.
IV. Ausência de perfusão sanguínea e de atividade elétrica ou metabólica encefálica constatadas por exames complementares.
São princípios fundamentais de morte encefálica (definidas pela Resolução CFM nº 2.173/17)
Paciente do sexo masculino, 45 anos de idade, sem antecedentes patológicos relevantes, foi levado ao pronto-socorro após quadro de cefaleia holocraniana de forte intensidade e início súbito, associada a náuseas, vômitos e, posteriormente, síncope. Na admissão, o paciente já se encontrava acordado, eupneico, corado. Havia sinais meníngeos leves e os exames dos aparelhos cardiovascular e pulmonar, e de abdome estavam normais. Realizou tomografia computadorizada (TC) de crânio que evidenciou imagem hipoatenuante ocupando os sulcos e cisternas dos lobos frontal e parietal à direita.
Foi colocado na unidade de tratamento intensivo com monitorização hemodinâmica. Vinha evoluindo satisfatoriamente até o sexto dia de internação, quando começou a apresentar hemiparesia esquerda e rebaixamento progressivo do nível de consciência. No sétimo dia de internação, o nível de consciência piorou e foi observada hemiplegia completa à esquerda. Logo após, o paciente apresentou episódio de convulsão tônico-clônica generalizada, foi entubado e colocado em ventilação mecânica. Os reflexos do tronco cerebral estavam preservados e os sinais de Kernig e Brudzinski não estavam presentes. A pressão arterial estava em 160 x 100 mmHg. Os exames revelaram: hemoglobina: 12 g/dL; hematócrito: 36%; leucócitos: 12.500 mm³; plaquetas: 205.000 mm³ ; sódio: 135 mEq/L; potássio: 4,1 mEq/L; creatinina: 1,0 mg/dL. Foi repetida a TC de crânio que, dessa vez, evidenciou imagem hipoatenuante frontoparietal à direita com apagamento dos sulcos.
Com base nesse caso clínico, assinale a alternativa
correta.
I. Choque cardiogênico por arritmia cardíaca II. Choque cardiogênico por insuficiência de válvula mitral grave III. Choque obstrutivo por tamponamento pericárdico IV. Choque obstrutivo por tromboembolismo pulmonar
São diagnósticos diferenciais nesse caso
COLUNA I
1. Dopamina 2. Dobutamina 3. Nitroprussiato de sódio 4. Milrinona
COLUNA II
( ) Pode causar taquicardia, arritmias, hipertensão, necrose local (se houver infiltração) e vasoconstrição periférica. O seu uso prolongado pode inibir a liberação do TSH. ( ) Pode causar arritmias, náuseas, mielossupressão, isquemia local (se houver infiltração) e é inativada por soluções alcalinas. ( ) Monitorizar a saturação periférica e o ECG. A hipovolemia pode agravar os efeitos hipotensores da medicação. Nos casos de tratamentos prolongados (> 48h), doses > 2 mcg/kg/min ou em pacientes com disfunção hepática ou renal, os níveis de tiocianato e cianeto devem ser monitorados. Pode causar convulsões, agitação, hipotensão arterial, bradicardia e taquicardia, náuseas, vômitos, câimbras abdominais e hipotireoidismo. ( ) Monitorizar ECG, pressão arterial e plaquetas. A hipovolemia pode agravar os efeitos hipotensores da medicação. Pode causar plaquetopenia, hipopotassemia e se acumular em pacientes com insuficiência renal.
Assinale a sequência correta.
Paciente do sexo feminino, dois anos de idade, chega à emergência pálida, taquipneica e sonolenta. Apresenta história de febre há dois dias, vômitos cinco vezes ao dia e diarreia.
Ao exame, a paciente mostra-se em regular estado geral, com mal-estar geral, descorada acianótica, anictérica, afebril e taquidispneica. Também apresenta tórax com retração intercostal e FR = 40 rpm. Ao exame de aparelho respiratório, a paciente apresenta murmúrio vesicular simétrico sem ruídos adventícios.
Ao exame de aparelho cardiovascular, a paciente apresenta 2 BRNF (bulhas rítmicas normofonéticas) sem sopros, FC = 160 bpm, pulsos centrais, perfusão de 5 segundos, PA = 70/30 mmHg, abdome sem alterações. Sistema nervoso obnubilado e sem sinais meníngeos.
O problema clínico predominante nesse caso é: