Questões Militares de Pedagogia

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Q990877 Pedagogia
Ione Buyst, doutora em Teologia Dogmática, afirma que “está havendo uma estagnação, ou pior, na prática, uma negação de certos princípios básicos da reforma conciliar”. Ela exemplifica apontando a volta ao eclesiocentrismo, clericalismo, devocionismo, sacramentalismo, ritualismo. Além disso, detecta um fechamento da Igreja sobre si mesma, brecando o ecumenismo e a abertura para com o mundo. Segundo Buyst, “parece haver mais preocupação em construir templos (cada vez maiores) e atrair multidões para uma liturgia-espetáculo do que em formar um povo consciente e competente para agir na sociedade como fermento na massa, como pede o Concílio. Temos uma estrutura eclesiástica considerável, porém um laicato praticamente inexistente”.
(BUYST, Ione. O Concílio Vaticano II e a renovação litúrgica. 50 anos depois. Disponível em: http://www.ihuonline.unisinos.br/artigo/4522- ione-buyst-2. Acesso em: 14 fev. 2019.)
Há mais de 50 anos, o Concílio Ecumênico Vaticano II indicou que seriam necessárias sérias mudanças para a Igreja, dentre as quais os aspectos apontados acima pela doutora Ione Buyst.
A esse respeito, é correto afirmar que, em seu depoimento, aparecem referências aos seguintes documentos desse Concílio:
Alternativas
Q990876 Pedagogia
O cardeal Bergoglio, em discurso proferido a seus colegas cardeais, em 9 de março de 2013, poucos dias antes do conclave que o elegeria Papa, proclamava: “A igreja deve sair de si mesma rumo às periferias existenciais. Uma igreja autorreferencial prende Jesus Cristo dentro de si e não o deixa sair. É a igreja mundana, que vive para si mesma”.
A esse respeito, é correto afirmar que o Papa Francisco, ao propor na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium “Uma Igreja em Saída”, com as portas abertas, onde predomine a misericórdia, bebe das fontes dos seguintes documentos do Concílio Ecumênico Vaticano II:
Alternativas
Q990875 Pedagogia

Analise as asserções e a relação proposta entre elas.

I. Jesus foi completamente humano, mas não pecou

PORQUE

II. Deus é o bem, pura bondade; por ser Filho de Deus, Ele jamais seria capaz de pecar de, realizar o que é mal.

Sobre as asserções, é correto afirmar que

Alternativas
Q990874 Pedagogia

Analise as asserções e a relação proposta entre elas.

I. O Filho de Deus viveu as incertezas, as inseguranças e as dúvidas humanas e não tinha uma consciência clara em relação ao seu futuro

PORQUE

II. sua consciência foi se formando a partir da experiência da dura realidade da vida e da profunda intimidade com o Pai.

Sobre as asserções, é correto afirmar que

Alternativas
Q990873 Pedagogia

Leia o excerto “Brumadinho como ‘Lugar Teológico’: O Evangelho de um Deus enlameado aos insepultos”, adaptado do texto do Padre Gegê.

[...] Considerando, pois, o Cristo crucificado, podemos pensar e sentir Deus como um Deus soterrado em Brumadinho, Deus com lama dos pés à cabeça. Essa face de Deus captada a partir dos vitimizados da história não traz a notícia de um Deus super-homem ou sempre vitorioso (como nas “missas da vitória”), mas traz, sim, o Evangelho de um Deus enlameado que grita, exige justiça e, identificado, desde as entranhas, com os sofredores, dá sua vida para salvar outras vidas; e quando a lama encobre seu corpo, esse Deus solidário sequer tem boca livre para dar o grito derradeiro… Deus está enlameado, não há sequer um José de Arimateia para pedir seu corpo; não se vê corpo… só lama. O céu se abriu em intraduzíveis exéquias e Deus foi quem mais trabalhou. Fez-se a um só tempo: oficiante, corpo e sepulcro.

Deus ama tão engajadamente que está onde estão os soterrados, os desgraçados pela Vale da Lama, Vale do lamaçal, Vale do Capital – Lama suja do mal.

O Deus enlameado faz-Se, pois, protesto contra essa lama infernal. E do silêncio ensurdecedor desse Deus enlameado e “desaparecido”, desse Deus agarrado às centenas de corpos, igualmente submergidos, transparece a face de um Deus solidário. Desse modo, por debaixo das lamas de Brumadinho aparece um Deus, desconcertante e profundamente diferente do Deus anunciado pelo status quo. O Deus “desaparecido” redime assumindo, sem preocupação asséptica ou profilática, os enlameados da história. Esse rosto de Deus que se esvazia de si torna-Se não só um convite, mas, sobretudo, uma exigência à Igreja para que também ela, deixando uma possível compulsão à pureza, seja capaz de enlamear-se com os enlameados, chorar com os que choram, morrer com os que morrem e lutar esperançosa com os que lutam.

Desse modo, Brumadinho, à luz da fé cristã, converte-se em “lugar teológico”, isto é, lugar/situação a partir da qual podemos refletir em que Deus somos crentes e em que Deus somos ateus. Brumadinho teve sua sextafeira da paixão antecipada e nela está o Cristo, enlameado e agarrado aos soterrados: homens, mulheres, águas, plantas e animais. Do Cristo, também soterrado pela Vale da lama, sequer se pode avistar os cabelos de sua cabeça. Deus “desapareceu”; desceu com os seus à mansão dos mortos. O Verbo se fez carne e a carne fez-se lama… E essa descida de Deus (descensus ad inferos) é Evangelho!

(GEGÊ: Brumadinho como “Lugar Teológico”: O Evangelho de um Deus enlameado aos insepultos. Revista IHU-on-line. Adital:) . Acesso em: 11 fev. 2019)



 A esse respeito, analise as asserções e a relação proposta entre elas.

I. É incorreto o autor do texto afirmar que, com o desabamento da barragem da Vale, Brumadinho se converte em “Lugar Teológico” da paixão do Senhor,

                                                                              PORQUE

II. o evento da Paixão do Senhor ocorreu de uma vez por todas para a remissão dos pecados.


Sobre as asserções, é correto afirmar que

Alternativas
Respostas
1156: C
1157: D
1158: B
1159: D
1160: B