Neiva, uma idosa de 68 anos, é detida pela polícia local apó...
Ela relata que, após sua prisão, foi levada para uma sala isolada, onde os policiais começaram a interrogá-la de maneira agressiva, utilizando força física para obter informações. Neiva menciona ter sido espancada, ameaçada de morte e submetida a choques elétricos.
Os policiais, por outro lado, negam as acusações de tortura, alegando que agiram de acordo com os procedimentos padrões para obter informações cruciais para a investigação. Eles afirmam que a força foi usada apenas quando necessário para garantir a segurança e a cooperação de Neiva na elucidação do crime.
No caso em tela, de acordo com a Lei Federal nº 9.455/1997, que define os crimes de tortura:
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Alternativa Correta: A - as condutas praticadas pelos policiais podem configurar o crime de tortura, na hipótese de comprovação dos fatos narrados por Neiva.
Tema Central: A questão aborda a aplicação da Lei nº 9.455/1997, conhecida como a Lei dos Crimes de Tortura. Para resolvê-la, é necessário compreender os elementos que caracterizam o crime de tortura, especialmente no contexto de agentes públicos durante a custódia de um suspeito.
Justificativa para a Alternativa Correta: Segundo a Lei nº 9.455/1997, são considerados crimes de tortura atos que causam sofrimento físico ou mental intenso, com o objetivo de obter informações, confissões ou induzir comportamentos. No relato de Neiva, ela menciona agressões físicas e psicológicas, como ameaças e choques elétricos, para obter informações, o que, se comprovado, configura claramente o crime de tortura conforme o Art. 1º, inciso I, da referida lei.
Análise das Alternativas Incorretas:
- B - Diminuição de pena para agentes públicos: A lei não prevê diminuição de pena por ser um agente público. Pelo contrário, a função de agente público pode agravar a pena, conforme descrito no parágrafo 4º do Art. 1º da Lei de Tortura.
- C - Presunção de veracidade das alegações dos policiais: A presunção de veracidade se aplica aos atos administrativos e não às ações penais. No processo judicial, as alegações precisam ser comprovadas, e a veracidade das ações deve ser analisada com base em provas.
- D - Excludente de ilicitude: A utilização de força com o propósito de obtenção de confissão não é justificável e não se enquadra como excludente de ilicitude, uma vez que o objetivo de tais atos contraria direitos fundamentais e normas de direitos humanos.
- E - Impossibilidade de perda do cargo: O Art. 1º, § 5º da Lei de Tortura prevê explicitamente que, além da pena de reclusão, o condenado perde o cargo, função ou emprego público, o que refuta a afirmação de que não podem perder seus cargos.
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a) as condutas praticadas pelos policiais podem configurar o crime de tortura, na hipótese de comprovação dos fatos narrados por Neiva.
Ela relata que, após sua prisão, foi levada para uma sala isolada, onde os policiais começaram a interrogá-la de maneira agressiva, utilizando força física para obter informações.
Lei Federal nº 9.455/1997.
Art. 1º Constitui crime de tortura:
I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:
a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;
FGV foi uma mãe.
examinador nessa questão tava de bem com a vida
LETRA A
A as condutas praticadas pelos policiais podem configurar o crime de tortura, na hipótese de comprovação dos fatos narrados por Neiva;
Art. 1º Constitui crime de tortura:
I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:
a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;
B os policiais poderão ter as penas diminuídas, uma vez que são agentes públicos, caso respondam pela prática do crime de tortura;
§ 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:
I - se o crime é cometido por agente público;
C os policiais não poderão ser acusados do suposto crime de tortura, em razão da presunção de veracidade de suas alegações;
2. O testemunho prestado em juízo pelo policial deve ser valorado, assim como acontece com a prova testemunhal em geral, conforme critérios de coerência interna, coerência externa e sintonia com as demais provas dos autos, não atendidos na hipótese. Inteligência dos arts. 155 e 202 do CPP. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 1.936.393 - RJ (2021/0232070-2) STJ - QUINTA TURMA - DJe 08/11//2022
D os policiais atuaram sob o manto de uma excludente de ilicitude, uma vez que o uso da força teve por finalidade a comprovação da prática de um crime;
o supracitado artigo condena a obtenção de confissão por meio de tortura.
E os policiais não poderão perder os seus cargos, sendo afastados das suas funções de patrulhamento para um trabalho burocrático, na hipótese de condenação pelo crime de tortura, de acordo com a lei.
§ 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.
Perda AUTOMÁTICA do cargo → Tortura e Orcrim (leis)
Perda de cargo FUNDAMENTADA → racismo, lavagem de capitais e abuso de autoridade (leis)
O "SORTUDO " AQUI MUITAS VEZES ESTAVA ESTUDANDO, ENQUANTO VOCÊ ESTAVA COM PREGUIÇA
#AVANTESOLDADOS#2024
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