Questões Militares Para apmbb

Foram encontradas 440 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q559838 Português

Para responder à questão, leia as estrofes extraídas do episódio “O Velho do Rastelo”, de Os Lusíadas, de Luiz Vaz de Camões.

                           Mas um velho, de aspeito* venerando,

                           Que ficava nas praias, entre a gente,

                           Postos em nós os olhos, meneando

                           Três vezes a cabeça, descontente,

                           A voz pesada um pouco alevantando,

                           Que nós no mar ouvimos claramente,

                           C’um saber só de experiências feito,

                           Tais palavras tirou do experto peito:

                           “Ó glória de mandar, ó vã cobiça

                           Desta vaidade a quem chamamos Fama!

                           Ó fraudulento gosto, que se atiça

                           C’uma aura popular, que honra se chama!

                           Que castigo tamanho e que justiça

                           Fazes no peito vão que muito te ama!

                          Que mortes, que perigos, que tormentas,

                          Que crueldades neles experimentas!

                          Dura inquietação d’alma e da vida

                          Fonte de desamparos e adultérios,

                          Sagaz consumidora conhecida

                          De fazendas, de reinos e de impérios!

                           Chamam-te ilustre, chamam-te subida,

                           Sendo digna de infames vitupérios;

                           Chamam-te Fama e Glória soberana,

                           Nomes com quem se o povo néscio engana.”

                           *aspecto

As palavras do Velho do Rastelo mostram que ele
Alternativas
Q559837 Português
Analise a charge.

                                          Imagem associada para resolução da questão

                                         (www.arionaurocartuns.com.br)

A palavra , presente na fala do personagem, tem o mesmo sentido em:


Alternativas
Q559836 Português

                                     Cidades médias ricas e excludentes

      Nas últimas décadas, além da consolidação das áreas metropolitanas, a geografia brasileira testemunha o sólido avanço das cidades médias. A importância desses espaços – que reúnem entre 100 mil e meio milhão de habitantes – se revela em análises como uma pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) sobre crescimento da população e do PIB (Produto Interno Bruto) dos municípios na última década. O estudo mostrou que os centros de médio porte tiveram uma expansão de sua riqueza de 5% por ano, entre 2002 e 2005, ante 4,63% nas metrópoles e 4,29% nos pequenos municípios. De 2000 a 2007, seu incremento populacional médio foi de 2% anuais, enquanto as grandes concentrações urbanas cresciam 1,66%, e as menores, 0,61%.

      No entanto, embora sejam vistas como “ilhas de prosperidade”, essas cidades são marcadas por bolsões de exclusão social, repetindo e às vezes acentuando os contrastes típicos do país. Essa é a conclusão de dois grupos de pesquisa da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Unesp, câmpus de Presidente Prudente. Os especialistas apontam que, num centro economicamente significativo do interior paulista como São José do Rio Preto, por exemplo, mais de 20% da população não tem acesso a moradia, educação, saúde e lazer. A porcentagem se repete no município mineiro de Uberlândia, enquanto que em Presidente Prudente a taxa sobe para 22%.

                                                                                                            (Jornal Unesp, março de 2010)

No contexto, a conjunção que inicia o segundo parágrafo – No entanto – pode ser substituída por
Alternativas
Q559835 Português

                                     Cidades médias ricas e excludentes

      Nas últimas décadas, além da consolidação das áreas metropolitanas, a geografia brasileira testemunha o sólido avanço das cidades médias. A importância desses espaços – que reúnem entre 100 mil e meio milhão de habitantes – se revela em análises como uma pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) sobre crescimento da população e do PIB (Produto Interno Bruto) dos municípios na última década. O estudo mostrou que os centros de médio porte tiveram uma expansão de sua riqueza de 5% por ano, entre 2002 e 2005, ante 4,63% nas metrópoles e 4,29% nos pequenos municípios. De 2000 a 2007, seu incremento populacional médio foi de 2% anuais, enquanto as grandes concentrações urbanas cresciam 1,66%, e as menores, 0,61%.

      No entanto, embora sejam vistas como “ilhas de prosperidade”, essas cidades são marcadas por bolsões de exclusão social, repetindo e às vezes acentuando os contrastes típicos do país. Essa é a conclusão de dois grupos de pesquisa da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Unesp, câmpus de Presidente Prudente. Os especialistas apontam que, num centro economicamente significativo do interior paulista como São José do Rio Preto, por exemplo, mais de 20% da população não tem acesso a moradia, educação, saúde e lazer. A porcentagem se repete no município mineiro de Uberlândia, enquanto que em Presidente Prudente a taxa sobe para 22%.

                                                                                                            (Jornal Unesp, março de 2010)

De acordo com o texto, o desenvolvimento das cidades médias
Alternativas
Q559834 Português

      Fizeram alto. E Fabiano depôs no chão parte da carga, olhou o céu, as mãos em pala na testa. Arrastara-se até ali na incerteza de que aquilo fosse realmente mudança. Retardara-se e repreendera os meninos, que se adiantavam, aconselhara-os a poupar forças. A verdade é que não queria afastar-se da fazenda. A viagem parecia-lhe sem jeito, nem acreditava nela. Prepararaa lentamente, adiara-a, tornara a prepará-la, e só se resolvera a partir quando estava definitivamente perdido. Podia continuar a viver num cemitério? Nada o prendia àquela terra dura, acharia um lugar menos seco para enterrar-se. Era o que Fabiano dizia, pensando em coisas alheias: o chiqueiro e o curral, que precisavam conserto, o cavalo de fábrica, bom companheiro, a égua alazã, as catingueiras, as panelas de losna, as pedras da cozinha, a cama de varas. E os pés dele esmoreciam, as alpercatas calavam-se na escuridão. Seria necessário largar tudo? As alpercatas chiavam de novo no caminho coberto de seixos.

                                                                                                             (Graciliano Ramos, Vidas Secas)

Leia os versos de João Cabral de Melo Neto.

                                     Somos muitos Severinos

                                      iguais em tudo e na sina:

                                     a de abrandar estas pedras

                                     suando-se muito em cima,

                                     a de tentar despertar

                                     terra sempre mais extinta,

                                     a de querer arrancar

                                     algum roçado da cinza.

É correto afirmar que os versos do poeta pernambucano



Alternativas
Respostas
21: B
22: A
23: D
24: C
25: E