Questões Militares
Para psiquiatria
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O Metilfenidato é um dos medicamentos mais comumente utilizados para o tratamento farmacológico do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
O mecanismo de ação conhecido do Metilfenidato é o antagonismo
Paciente de 25 anos, sexo feminino, solteira, sem filhos, com história de transtorno bipolar do humor do tipo I diagnosticado há 2 anos, sem comorbidades clínicas conhecidas, vem em uso regular de Olanzapina 15mg/dia, Ácido Valpróico 1.500mg/dia, Carbonato de Lítio 1.200mg/dia e Alprazolam 1mg/dia, mantendo estabilidade do quadro psiquiátrico. Comparece para consulta de controle e apresenta os seguintes resultados de seus exames laboratoriais:
De acordo com esse caso e com os resultados dos exames, é correto afirmar que o psicofármaco utilizado
pela paciente, mais provavelmente associado ao efeito adverso observado, é a/o
O psiquiatra alemão Kurt Schneider (1887-1967) estabeleceu uma hierarquia de sintomas de acordo com sua importância para o diagnóstico da esquizofrenia. Os chamados sintomas de primeira ordem eram considerados bastante sugestivos de esquizofrenia, desde que excluídas causas orgânicas. Os sintomas de segunda ordem teriam menor valor para o diagnóstico, mas a presença de sintomas de primeira ordem não era estritamente obrigatória para o diagnóstico do transtorno.
De acordo com Kurt Schneider qual é considerado um sintoma de primeira ordem?
Paciente de 23 anos, sexo masculino, comparece para atendimento psiquiátrico acompanhado por seu pai, preocupado com a “solidão” do filho. O paciente não apresenta queixas espontâneas. Relatam história de um padrão difuso de distanciamento das relações sociais e de expressão restrita de emoções em contextos interpessoais. Segundo o acompanhante, paciente sempre demonstrou pouco interesse em manter relações íntimas com outras pessoas, quase sempre opta por atividades solitárias e não tem amigos próximos ou confidentes que não sejam os familiares de primeiro grau. Paciente diz não ter interesse em experiências sexuais com outra pessoa, fala que tem prazer em poucas atividades, mostra-se indiferente ao elogio ou à crítica de outros e demonstra frieza emocional. Não há história de comorbidades clínicas ou de uso de substâncias psicoativas. O pai relata desenvolvimento neuropsicomotor dentro dos limites da normalidade e desempenho acadêmico regular. O paciente, atualmente, trabalha com seu pai em uma pequena empresa familiar. Negam alterações abruptas do comportamento de qualquer natureza.
Com base no caso descrito, é correto afirmar que o diagnóstico mais provável é o de transtorno da personalidade
“Uma das bases modernas da medicina personalizada é a área de pesquisa conhecida como farmacogenética. Ela se baseia na premissa de que é possível buscar, no genoma do indivíduo, pistas de quais drogas podem ou não funcionar para determinadas doenças.
Os cientistas hoje se esforçam para destrinchar o que alterações em genes do complexo citocromo P450 (presente em células hepáticas e importante para a metabolização e eliminação de uma grande variedade de drogas) querem dizer para os tratamentos medicamentosos”.
(ALVES, Gabriel. Teste genético ajuda médico a indicar o melhor antidepressivo. Folha de São Paulo. São Paulo, 26 jun 2017. Equilíbrio e Saúde, s/p)
Testes farmacogenéticos têm recebido cada vez mais divulgação pela mídia e, consequentemente, apresentam ao psiquiatra novas questões sobre as quais refletir na prática clínica.
Considerando a farmacocinética dos antidepressivos Bupropiona e Venlafaxina, é correto afirmar que a sequência que apresenta, respectivamente, as enzimas do citocromo P450 responsáveis por sua metabolização, é
P. H. D., 58 anos, casado, 2 filhas, engenheiro de minas. Há 20 anos trabalha em órgão público responsável pela fiscalização de barragens nas mineradoras de todo o país. Após grave acidente envolvendo o rompimento de uma destas barragens, ocorrido há 18 dias, o paciente desenvolveu importante sofrimento psíquico, passou a se isolar, parou de comer, perdeu mais de 10kg, não dorme, permanece o tempo todo na cama. Nos últimos 3 dias, além desses sintomas, passou a dizer também que havia câmeras que o vigiavam e escutas nos telefones. Acreditava que seria preso, perderia seus bens e que toda a família se envergonharia dele. Dizia ser o único culpado pela tragédia, pois teria estado no local do acidente três dias antes do ocorrido e dado o aval para a continuidade das atividades da mineradora. Sua mulher entrou em contato com os colegas de trabalho e verificou que o paciente esteve naquele local três anos antes do acidente e que, no último ano, o paciente esteve responsável apenas pelo trabalho burocrático no escritório. Mesmo confrontado com esta informação, P. H. D. insistia que esteve no local e que era o único responsável pelo acidente. Tentou se enforcar no banheiro de casa há dois dias, motivo pelo qual foi internado numa clínica psiquiátrica. A equipe de enfermagem o vigiava 24 horas por dia para evitar novas tentativas de autoextermínio, uma vez que o paciente reiterava a intenção de atentar contra a própria vida.
Antecedentes pessoais: sem história pregressa do uso de psicofármacos e de adoecimento psíquico. Como comorbidades clínicas, hipotireoidismo e acompanhamento nefrológico para investigação de redução aguda da função renal.
P. H. D., 58 anos, casado, 2 filhas, engenheiro de minas. Há 20 anos trabalha em órgão público responsável pela fiscalização de barragens nas mineradoras de todo o país. Após grave acidente envolvendo o rompimento de uma destas barragens, ocorrido há 18 dias, o paciente desenvolveu importante sofrimento psíquico, passou a se isolar, parou de comer, perdeu mais de 10kg, não dorme, permanece o tempo todo na cama. Nos últimos 3 dias, além desses sintomas, passou a dizer também que havia câmeras que o vigiavam e escutas nos telefones. Acreditava que seria preso, perderia seus bens e que toda a família se envergonharia dele. Dizia ser o único culpado pela tragédia, pois teria estado no local do acidente três dias antes do ocorrido e dado o aval para a continuidade das atividades da mineradora. Sua mulher entrou em contato com os colegas de trabalho e verificou que o paciente esteve naquele local três anos antes do acidente e que, no último ano, o paciente esteve responsável apenas pelo trabalho burocrático no escritório. Mesmo confrontado com esta informação, P. H. D. insistia que esteve no local e que era o único responsável pelo acidente. Tentou se enforcar no banheiro de casa há dois dias, motivo pelo qual foi internado numa clínica psiquiátrica. A equipe de enfermagem o vigiava 24 horas por dia para evitar novas tentativas de autoextermínio, uma vez que o paciente reiterava a intenção de atentar contra a própria vida.
Antecedentes pessoais: sem história pregressa do uso de psicofármacos e de adoecimento psíquico. Como comorbidades clínicas, hipotireoidismo e acompanhamento nefrológico para investigação de redução aguda da função renal.
Analise as afirmativas abaixo sobre o consumo de álcool e outras substâncias psicoativas.
I - Características individuais, tais como gênero, etnia e grau de instrução, influenciam no padrão de uso, bem como no desenvolvimento da dependência de álcool.
II - O consumo diário de mais de 5 doses de álcool para homens e 4 doses para mulheres já configura um padrão de dependência alcoólica (1 dose: 1 lata de cerveja ou 1 taça de vinho ou 1 dose de whisky).
III - Após um longo período de abstinência (mais de 10 anos), é possível ao dependente de álcool retomar um padrão social de uso.
IV -O delirium tremens é considerado um sintoma grave de abstinência alcoólica e pode ser letal.
V - De acordo com o DSM-IV-TR, os critérios diagnósticos para a dependência de substância podem ser aplicados para qualquer classe de substâncias.
Está correto apenas o que se afirma em
H. M., 48 anos, casado, 3 filhos, trabalhador da construção civil, previamente hígido. Há 2 semanas presenciou o assassinato de um colega de trabalho, dependente químico, que devia dinheiro ao traficante local. H. M. não foi visto pelos bandidos e se escondeu durante o ocorrido, porém pôde ver toda a ação e o sofrimento do colega, sem poder ajudá-lo. Desde então, não consegue retornar ao local de trabalho, “tomou pavor” daquela construção. A esposa relata que H. parece distante, tem pesadelos e acorda gritando quase todas as noites. Já perdeu peso, pois não consegue se alimentar. Chora, relembra diariamente a cena. Quando os filhos estão por perto, sobressalta-se com os movimentos e ruídos dos mesmos.
O diagnóstico mais provável para o caso é o transtorno
M. L. R., 29 anos, solteira, sem filhos, secretária-executiva de uma grande empresa. Desde a infância, demonstra incômodo com uma pequena mancha na região frontal próxima à implantação dos cabelos, de coloração bege-clara, hoje medindo cerca de 0,5cm de diâmetro. Já procurou diversos dermatologistas, que a tranquilizaram quanto à lesão, afirmando da sua benignidade. Apesar do pequeno tamanho e da coloração discreta, a paciente passou a tentar esconder a mancha, cobrindo-a com os cabelos e a maquiagem. A família insiste que a lesão não é chamativa, mas a paciente não concorda, diz que é a primeira coisa que todos reparam quando olham para seu rosto. Seu trabalho tem sido prejudicado, pois M. passa muito tempo se olhando no espelho para se certificar de que a mancha está bem escondida. Por vezes passa tanta maquiagem que a mesma se torna mais chamativa que a lesão. A paciente tem recusado convites para sair e não vai às festas da família para evitar que as pessoas percebam o “defeito” em seu rosto. M. reconhece o exagero de sua preocupação, mas não consegue evitar o pensamento de que deveria fazer uma cirurgia plástica para remover a lesão.
O diagnóstico mais provável para este caso é