Questões de Concurso
Sobre eficiência, eficácia e efetividade no serviço público em administração pública
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(1) Oferta de um novo serviço
(2) Ampliação da oferta de um serviço
(3) Maior agilidade na prestação de um serviço
(4) Maior qualidade na prestação de um serviço
(5) Redução de custos via redesenho de processos
( ) Número de cidadãos atendidos no período
( ) Número de acessos a um determinado sítio ou serviço
( ) Custo médio do atendimento
( ) Qualidade do atendimento via pesquisa de opinião
( ) Tempo médio de atendimento
A sequência numérica correta de preenchimento dos parênteses da segunda coluna, de cima para baixo, é
Acerca dos órgãos públicos, dos atos e dos processos administrativos bem como do dever de eficiência na administração pública, julgue o item a seguir.
O dever de eficiência dos agentes públicos, além de
preconizar atuação de forma econômica e célere, deve ser
considerado na interpretação das normas aplicáveis à
administração pública.
Com esse objetivo, o gestor pode propor o conjunto de medidas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.
BONS EXEMPLOS: SERVIDORES PÚBLICOS QUE INOVARAM NA ADMINISTRAÇÃO SERÃO PREMIADOS POR ONG
Existe funcionário que foge da mesmice e mostra como o serviço público pode ser criativo e eficiente. Mas quase ninguém sabia disso
Janaina Oliveira contribuiu para diminuir os índices de evasão escolar de toda uma cidade. Robinson Nemeth devolveu eficiência e agilidade a 1400 agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Francisco Lino recebe cumprimentos até de ex-presidiários por ter levado segurança a um presídio violento.
(Matheus Rocha. Revista Época, 10.08.2018)
Esse trecho da matéria destacou a prática inovadora e efetiva de alguns funcionários públicos numa repartição pública. Nesse contexto, a utilização de agenda, o uso e a manutenção preventiva de equipamentos e a economia de suprimentos são atividades relevantes em busca da eficiência e eficácia na gestão pública. Contudo, nem sempre o serviço público é considerado eficiente, eficaz e efetivo, pois uma parte significativa da população considera que as repartições públicas
Assinale a opção que apresenta exemplo de prática derivada dessas discussões.
O princípio constitucional da eficiência administrativa na administração pública desobriga a exigência de se alcançar a solução da finalidade pública, uma vez que esse princípio visa que a ação seja realizada da melhor forma possível, em atendimento ao interesse público.
Instrução: Leia o texto a seguir para responder à questão.
“Em suma, estamos absolutamente convictos quanto à qualificação do princípio da eficiência como um dos mais relevantes paradigmas do Estado pós-moderno. Mas ainda aqui cumpre escapar de armadilhas ilusórias: nenhuma eficiência é criada ou desenvolvida sem que os órgãos estatais e a sociedade estejam mobilizados para tal objetivo, inclusive à custa da substituição de alguns costumes antigos que integram as tradições de caráter negativo. Em outros termos, a só menção do princípio na Constituição não traduz nenhuma varinha de condão transformadora, como nos contos infantis. A retórica, pois, é insuficiente; cumpre agir – essa é a grande verdade.
(...)
Acentua-se, também, que os resultados têm diferente feição nos campos privado e público. Enquanto na gestão privada interesses se revelam dispositivos, no âmbito da gestão estatal, voltada a interesses públicos, são eles mandatórios. Com efeito, no campo privado os resultados admitem certa flexibilidade de acordo com as políticas traçadas pelos dirigentes da gestão. Todavia, no setor público, resultados devem ser incessantemente perseguidos, e isso porque, diversamente do que sucede no setor privado, seus destinatários são os membros da coletividade, ou seja, aqueles cujos interesses cabe ao Estado proteger (...).
(...)
Em tal cenário, ainda que não se possa descartar o resultado como paradigma do moderno Direito Administrativo, trata-se de consequência natural dos mecanismos de eficiência que o administrador público deve empregar. Afinal, se os resultados não são satisfatórios é porque não há eficiência ou, se há, não é ainda suficiente para adequar-se aos objetivos colimados.
Feitas essas sucintas considerações (...) e realçada a importância de que se revestem para soluções mais justas entre o Estado e os cidadãos, cabe fazer uma derradeira anotação, para acrescentar um paradigma que, nos tempos atuais, e considerando o padrão ético de nossa sociedade, não pode deixar de figurar entre as novas diretrizes da citada relação.
Cuida-se do paradigma da moralidade administrativa, incluído, aliás, no art. 37, caput, da Constituição vigente, como um dos princípios que devem reger a atuação da Administração Pública em geral.
(...)
No campo da Sociologia, é sempre atual o conceito do brasileiro como “homem cordial”, perfil herdado dos tempos coloniais e do sentimento dos colonizadores portugueses, em que quase sempre se gradua o patrimonialismo no topo da pirâmide dos anseios sociais, ainda que à custa de atropelamentos morais executados sobre terceiros, amigos ou não.
(...)
Diante desse perfil sociológico e antropológico, que contamina expressiva parte da sociedade, não se poderia mesmo esperar soluções fantasiosas quanto ao paradigma da moralidade na Administração (...).
(...)
Consideramos, pois, que o paradigma da moralidade retrata fator indispensável ao desenvolvimento econômico, social e político das instituições. E não adianta apenas fazer a pregação, é imperioso agir dentro da ética e mediante valores morais aceitáveis, que conduzam efetivamente aos interesses coletivos”.
(CARVALHO FILHO, José dos Santos. Paradigmas do Direito Administrativo Contemporâneo. In PEREIRA JUNIOR, Jessé Torres (coord.).
Mutações do direito administrativo: estudos em homenagem ao Professor Diogo de Figueiredo Moreira Neto. Rio de Janeiro: Ed. Lumen Juris,
2018).
Para (CASTRO, 2006) diz respeito a medida de resultados de uma ação que retorna em benéficos para a população. Ela é mais abrangente, pois indica se o objetivo foi atingido.
A alternativa correta que CASTRO definiu é: