Questões de Sociologia - Cultura e sociedade para Concurso
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AGIER, Michel. Distúrbios identitários em tempos de globalização. Mana, v. 7, n. 2, p. 7-33, 2001.
Ao estudar as identidades culturais em um mundo globalizado, o(a) Sociólogo(a) precisa considerar que
IANNI, Otávio. Octavio Ianni: o preconceito racial no Brasil. Estudos Avançados, vol.18 nº.50 São Paulo: Jan./Apr. 2004.
Considerando as reflexões de Otávio Ianni sobre o preconceito racial no Brasil, avalie as seguintes afirmações:
I. O preconceito está disseminado de forma velada na cultura brasileira. As pessoas não nascem preconceituosas, mas aprendem a sê-lo por meio do sistema de reprodução e incorporação de valores socialmente difundidos.
II. Por ser uma estrutura culturalmente internalizada, os preconceitos e as discriminações não são reconhecidos por quem os pratica, o que faz com que seus efeitos sejam minimizados por quem sofre essas discriminações.
III. Pelo fato de, no Brasil, o preconceito ser velado, as práticas discriminatórias nos vários espaços de convivência social são imperceptíveis e não se traduz, em última instância, em fatos verificáveis.
É correto o que se afirma em
Adaptado de Currículo da cidade: Ensino Médio: Área de conhecimento: Ciências Humanas e Sociais aplicadas. – São Paulo: SME / COPED, 2021, p. 173.
A partir do trecho, analise as afirmativas a seguir a respeito das potencialidades de um ensino de Sociologia que reflita sobre as linguagens artísticas e científicas.
I. O docente de sociologia pode se valer do ensaio de Ernst Fischer sobre “A necessidade da Arte”, para qualificar o que é uma obra de arte e reafirmar sua essência estética. II. O professor de sociologia pode partir da reflexão de Thomas Kuhn sobre “A Estrutura das Revoluções Científicas”, para propor uma visão de desenvolvimento não-cumulativa, na qual os paradigmas de ciência e de arte são historicizados. III. O docente de sociologia pode utilizar os estudos de Antônio Candido sobre “Literatura e Sociedade”, para perceber as relações dialéticas entre a arte e o meio social.
Está correto o que se afirma em
SCHWARCZ, Lilia. “Índio não, indígena: os sistemas classificatórios” apud https://www.nexojornal.com.br/, 06/06/2022.
No trecho, a autora critica o uso de formas de classificação de sociedades e culturas embasadas em uma perspectiva
Não adianta olhar pro céu com muita fé e pouca luta Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer e muita greve Você pode e você deve, pode crer Não adianta olhar pro chão, virar a cara pra não ver Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus sofreu Num quer dizer que você tenha que sofrer Até quando você vai ficar usando rédea Rindo da própria tragédia? Até quando você vai ficar usando rédea Pobre, rico ou classe média? Até quando você vai levar cascudo mudo? Muda, muda essa postura Até quando você vai ficando mudo? Muda que o medo é um modo de fazer censura
Após o debate inicial sobre a mensagem da canção, a turma é convidada a um exercício de interpretação sociológica e conclui que “Até quando?” pode exemplificar o conceito de
Com essa transformação de sentido, o termo começou a ser usado no sintagma “teoria queer” para indicar
“É provavelmente por um efeito de inércia cultural que continuamos tomando o sistema escolar como um fator de mobilidade social, segundo a ideologia da “escola libertadora”, quando, ao contrário, tudo tende a mostrar que ele é um dos fatores mais eficazes de conservação social, pois fornece a aparência de legitimidade às desigualdades sociais, e sanciona a herança cultural e o dom social tratado como dom natural.”
BOURDIEU, P. A escola conservadora: As desigualdades frente à escola e à cultura. In: BOURDIEU, P. Escritos de Educação. Petrópolis: Vozes, 2007, p. 41.
Com base no trecho, os alunos concluem que, para o autor, a educação escolar é um instrumento de
Adaptado de ZAMBONI, Marcio. Um modo de olhar para as diversas formas de diferença e desigualdade presentes na sociedade contemporânea, in Sociologia Especial, p. 16.
No trecho, utilizado em sala de aula para incentivar o debate sobre “Diferença e Desigualdade”, o docente mostra como, nas duas situações citadas, um marcador social de diferença (ser classificado como negro) torna-se fator de produção e reprodução de desigualdades. Em seguida, caracteriza com os alunos o conceito de “marcadores sociais de desigualdade e de diferença”.
As afirmativas a seguir descrevem corretamente o resultado dessa caracterização, com base no trecho, à exceção de uma.
Assinale-a.
Com base no entendimento do texto, assinale a alternativa correta.
( ) A Sociedade é um conjunto de Indivíduos que compartilham aspectos comuns; o Indivíduo é a unidade básica da Sociedade. ( ) São partes constituintes da sociedade, além dos indivíduos, a família, as instituições e o próprio Estado. ( ) O Indivíduo estabelece uma convivência com a Sociedade, de maneira que influencia e é influenciado pela realidade social. ( ) A Sociedade possui objetivos compartilhados; é um conjunto harmônico de Indivíduos que rumam, deliberadamente ou não, no sentido do progresso.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
“Ultimamente a coisa se tornou mais complexa porque as instituições tradicionais estão perdendo todo o seu poder de controle e de doutrina. A escola não ensina, a igreja não catequiza, os partidos não politizam. O que opera é um monstruoso sistema de comunicação de massa, impondo padrões de consumo inatingíveis e desejos inalcançáveis, aprofundando mais a marginalidade dessas populações.” (Darcy Ribeiro, 1995).
Diante do exposto, assinale a alternativa correta.
Em relação ao “homem cordial”, assinale a alternativa que melhor descreva suas características, conforme os autores citados acima.
“O livro ______, de Sérgio Buarque de Holanda, publicado em 1936, também nos fornece alguns indícios a respeito dos efeitos gerados pela ação do dispositivo de mestiçagem. Estudando a personalidade étnica brasileira, ele criou a expressão "homem cordial". Por "homem cordial" ele se refere à lhaneza no trato, à hospitalidade, à generosidade, que definem alguns dos principais traços do caráter do brasileiro. Mas ele faz uma correção logo em seguida: seria engano supor que essas virtudes possam significar "boas maneiras" ou civilidade. São antes de tudo, expressões legítimas de um fundo emotivo extremamente rico e transbordante. Nenhum povo está mais distante de uma vida ritualista, como acontece com os japoneses, do que os brasileiros. Temos um desejo de estabelecer intimidade. Nosso convívio social é regido por uma "ética emotiva". (TADEI, Emanuel, 2002).