Questões de Sociologia - Estratificação e desigualdade social para Concurso
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A estrutura social e ocupacional do Brasil, ainda na atualidade, continua fortemente associada à herança escravagista do país.
O esforço individual é o que permite a superação das desigualdades de origem.
Depreende-se do texto apresentado a necessidade de considerar uma multiplicidade de elementos de ordem étnico-racial, educacional e geográfica para explicar a constituição do mercado de trabalho no Brasil.
Por uma perspectiva sociológica, embora tenha havido, no período em questão, uma mudança no mercado de trabalho brasileiro para diminuir a desigualdade, a lógica de hierarquização de status entre as ocupações pouco se modificou.
As credenciais educacionais são uma variável pouco relevante para se compreender a desigualdade de renda.
A violência estatal atinge, desigualmente, a população brasileira, havendo um viés racial na maneira por meio da qual ela é praticada cotidianamente.
Além do próprio gênero, há uma miríade de fatores responsáveis pela produção da violência de gênero.
A existência de assimetrias na realidade social tem como efeito imediato a produção da violência.
O fenômeno da violência deve ser explicado unicamente a partir da perspectiva de quem o sofre.
O feminicídio se apresenta como uma tipificação dessa forma específica de violência, qualificada a partir do gênero de quem a sofre.
A violência de gênero reflete, sobretudo, a fragilidade das mulheres na sociedade.
A noção de heterogeneidade da pobreza referida no texto indica que, diante das diferenças tão amplas da sociedade, nenhuma variável pode sobrepor-se a outra na compreensão das desigualdades.
Uma das contribuições mais relevantes da ampla literatura sociológica acerca das desigualdades sociais diz respeito à multidimensionalidade dessa questão.
Infere-se dos dados da PNAD apresentados no texto que, no período analisado, houve aprofundamento da proporção de pessoas negras entre o decil mais pobre da população brasileira.
Pierre Bourdieu buscou conciliar a teoria sociológica clássica (Marx, Weber, Simmel) ao propor uma forma de pensar a estratificação social baseada na posse individual de diferentes capitais em um jogo de disputas por posições de prestígio social.
Simmel propõe se pensar a estratificação social não apenas como decorrente da posição social dos indivíduos na estrutura de produção, mas, também, na adesão ou diferenciação dos indivíduos a estilos de vida.
Nos critérios de vacinação, a desigualdade e a estratificação social se tornam evidentes, pois, ao priorizar pessoas mais idosas, acaba-se atingindo a população branca, que tem maior expectativa de vida do que a negra no Brasil. Na segunda priorização, por comorbidade, acontece algo semelhante, pois a população negra tem menor acesso aos serviços de saúde e, portanto, menor acesso a estes diagnósticos de comorbidades.
Porteiros, seguranças, empregadas domésticas e outros trabalhadores com baixa qualificação tendem a morar em periferias urbanas, não conseguem trabalhar em casa e utilizam transportes públicos, estando, portanto, mais expostos às possíveis contaminações por covid-19.
As mulheres, por possuírem um status social inferior na organização social atual, estão mais suscetíveis a violências. Esse quadro foi agravado durante a pandemia, quando houve um aumento da violência doméstica sofrida pelas mulheres.
A pandemia do novo coronavírus atinge as pessoas de maneira igual, independentemente de sua classe, grupo de status e estilo de vida, já que o vírus é um agente biológico e não social.