Questões de Concurso
Sobre falhas em engenharia mecânica
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A manutenibilidade, que pode ser usada como uma medida parcial do sucesso de um projeto industrial, é a probabilidade de um produto ou serviço operar adequadamente e sem falhas sob as condições de projeto, durante um tempo especificado.
Em manutenção, associa-se o período de mortalidade infantil a uma decrescente taxa de falhas atribuídas às deficiências iniciais do projeto e dos componentes, a uma constante taxa de falhas no período de maturidade do equipamento, e a uma crescente taxa de falhas no período de mortalidade senil. A essa tríade de taxas, dado o formato genérico da função ao longo do ciclo de vida, dá-se o nome de curva da banheira.
Se a função de confiabilidade com base na qual foi projetado um componente de máquina for dada por
em que t é dado em horas, a probabilidade de que esse componente tenha falhado até as 3.000 horas de operação é de 50%.
A figura representa a curva característica da vida de equipamentos, constituída de três períodos, a saber: Mortalidade Infantil, Vida Útil e Envelhecimento ou Degradação.
As justificativas para o seu formato são que
Uma dessas condições é a presença de um(a)
São modos de falhas elétricas a ruptura de ligação elétrica (causa extrínseca); colagem de contatos após a fusão dos contatos; destruição de um componente após esforços elétricos ou ionizações; rompimento de isolação por diversas causas.
Consideram-se modos de falhas mecânicos o choque; a sobrecarga; a fadiga por esforços alternados e repetitivos que levam os equipamentos à ruptura, mesmo quando estão longe do limite de elasticidade; abrasão por riscos de contato com um corpo de dureza superior; e fluência.
A diferença conceitual entre tempo médio para falhas (TMPF) e tempo médio entre falhas (TMEF) é que o primeiro tipo de cálculo é aplicado aos itens que são reparados após a ocorrência de falha, ao passo que o segundo se aplica aos itens que não são reparados após a ocorrência de falha.
Na terotecnologia, estuda-se, entre outros aspectos, a relação entre a falha de um equipamento e a probabilidade de ocorrência de algum perigo em consequência dessa falha.
Por meio da análise de árvore de falhas (AAF) - bottom-up -, é possível diagnosticar como os componentes de um equipamento podem falhar e determinar os efeitos dessas falhas, ao passo que, na análise de modos de falhas e eventos (AMFE) - top-down —, investiga-se um evento de falha qualquer, buscando-se as origens dessa falha.
A confiabilidade de um sistema formado por dois componentes em paralelo é maior que a confiabilidade desses componentes agindo isoladamente.
A alteração na capacidade de um bem de realizar a função requisitada ou a cessação dessa capacidade é denominada falha.
A falha cataléctica é repentina e completa; a falha por desgaste é progressiva e parcial; e a taxa de falha aleatória é constante.
Quando dois componentes de confiabilidades iguais a 0,9 operam em série, sem anomalias, o sistema por eles formado apresenta confiabilidade de 81%.
A análise das causas raízes de falha (RCFA), que consiste em investigar detalhadamente o sistema com foco em seus componentes, pode ser qualitativa ou quantitativa e permite que se identifiquem as maneiras pelas quais um equipamento ou sistema pode falhar bem como os efeitos decorrentes dessa falha para o ambiente e para o próprio componente.
O tempo médio para falha (TMPF), que corresponde à média da função densidade de probabilidade de falha, é um dos parâmetros indicadores de confiabilidade de sistemas reparáveis.