Questões de Filosofia - O Sujeito Moderno para Concurso

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Q2113789 Filosofia
“Belo” – junto com “gracioso”, “bonito” ou “sublime”, “maravilhoso”, “soberbo” ou expressões similares – é um adjetivo que usamos frequentemente para indicar algo que nos agrada. Parece que, nesse sentido, aquilo que é belo é igual àquilo que é bom e, de fato, em diversas épocas históricas criou-se um laço entre o belo e o bom. Se, no entanto, jugarmos com base em nossa experiência cotidiana, tendemos a definir como bom aquilo que não somente nos agrada, mas também aquilo que gostaríamos de ter. Infinitas são as coisas que consideramos boas: um amor correspondido, uma honesta riqueza, um quitute refinado, e em todos esses casos desejaríamos ter tal bem.
(Umberto Eco, em “História da beleza” (Storria della bellezza). [tradução Eliana Aguiar]. São Paulo: Editora Record, 2004. Umberto Eco: da beleza e da feiura – Revista Prosa Verso e Arte.)
A estética é um ramo da filosofia que se ocupa das questões tradicionalmente ligadas à arte, como o belo, o feio, o gosto, os estilos e as teorias da criação e da percepção artísticas. Do ponto de vista estritamente filosófico, a estética estuda racionalmente o belo e o sentimento que este desperta nos homens. Para David Hume, filósofo, historiador, ensaísta e diplomata escocês, um dos mais importantes filósofos modernos do Iluminismo: 
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Q2113788 Filosofia
Conhecimento e verdade são dois conceitos diferentes. Mas também são solidários. Nenhum conhecimento é a verdade; mas um conhecimento que não fosse nada verdadeiro não seria um conhecimento (seria um delírio, um erro, uma ilusão...). Nenhum conhecimento é absoluto; mas só é um conhecimento – e não simplesmente uma crença ou uma opinião – pela parte de absoluto que comporta ou autoriza. Seja, por exemplo, o movimento da Terra em torno do Sol. Ninguém pode conhecê-lo absolutamente, totalmente, perfeitamente. Mas sabemos que esse movimento existe e que se trata de um movimento de translação. As teorias de Copérnico e de Newton, por mais relativas que sejam (já que são teorias), são mais verdadeiras e mais seguras – logo, mais absolutas – do que as de Hiparco ou de Ptolomeu. [Dizer que] todo conhecimento é relativo não significa que todos os conhecimentos se equivalem. O progresso de Newton e Einstein é tão inconteste quanto o que vai de Ptolomeu a Newton.
(COMTE – SPONVILLE, André. Apresentação da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes. 2002. P. 57-64.)
Não podemos confundir conhecimento com ciência, nem reduzir aquele a esta. Essa é uma das razões para estarmos sempre em busca do conhecer. Vários filósofos, ao longo do tempo, se debruçaram no problema do conhecimento e várias correntes, pensadores e tipos de conhecimentos são identificados, dentre os quais podemos apontar:
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Q2113784 Filosofia
Do ponto de vista lógico, não é nada óbvio que se justifique inferir assertivas universais a partir de assertivas singulares, por mais numerosas que sejam estas últimas. Com efeito, qualquer conclusão tirada desse modo sempre pode se revelar falsa: por mais numerosos que sejam os casos de cisnes brancos que possamos ter observado, isso não justifica a conclusão de que todos os cisnes são brancos.
(POPPER, K. Apud REALE e ANTISERI História da filosofia, p. 1022. Adaptado.)
O austríaco naturalizado britânico, Karl Popper, físico-matemático, filósofo da ciência, criticou o critério da verificabilidade em ciência e propôs como única possibilidade para o saber científico, o critério da refutabilidade ou falseabilidade. O método de Karl Popper
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Q2113782 Filosofia
O pensamento Kantiano é conhecido como “idealismo transcedental”. Para Kant, a expressão transcendental designa o que fornece a condição de possibilidade da experiência, ou seja, o conhecimento transcendental é o que trata dos conceitos a priori dos objetos, e não os objetos como tal.
(ARANHA, 2016.)
Atento à natureza do conhecimento, Immanuel Kant debruçou-se sobre o assunto e preconizou, dentre outras teorias, que:
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Q2113778 Filosofia
Em geral, quando ouve a palavra “cientista” você pode pensar de imediato em célebres exemplos masculinos, tais como Isaac Newton, Charles Darwin e Stephen Hawking, não é mesmo? Por que não nos vem à cabeça nenhum nome feminino? Será que a participação das mulheres na ciência é assim tão irrelevante? A resposta para essa pergunta é “não”. A despeito do pouco incentivo (cabe lembrar que nem sempre as representantes do gênero feminino tiveram acesso à educação formal) e pequena visibilidade, as mulheres ocuparam, ao longo da História, o campo científico e foram responsáveis por pesquisas e descobertas que revolucionaram o mundo. As criações de uma cientista acabaram se tornando um grande império de cosméticos. A cientista era formada em enfermagem, quando começou a criar fórmulas de cremes para o tratamento de queimaduras. Na década de 1910, mudou-se para Nova Iorque e abriu um salão onde começou a vender os produtos que ela mesmo desenvolvia. Em 1930, já possuía uma linha com mais de 600 cosméticos que existe até hoje.  
(10 grandes mulheres da ciência. Revista Galileu | Ciência. Adaptado.)
“Durante grande parte da história ocidental, as mulheres foram afastadas dos espaços de produção científica por questões culturais, ou até mesmo por leis que impediam o ingresso delas em instituições de ensino. Porém, diversas mulheres lutaram contra essas exclusões e marcaram presença nas ciências exatas, na medicina, na filosofia e nas ciências sociais, contradizendo teorias que pregavam dificuldades especificamente femininas para se dedicar aos estudos e às atividades intelectuais.” A seguinte cientista é um exemplo referente às informações anteriormente apresentadas. 
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Respostas
171: B
172: D
173: A
174: B
175: D